Óleo de Coco: boas e más notícias…
A Dra Mariana Imbelloni, nutricionista, relatou um caso que mostra como é perigoso ir atrás de informações pela metade. Veja só:
Um dia ela recebeu a ligação de uma moça aflitíssima solicitando uma entrevista em casa com urgência. E não, ela não podia comparecer ao consultório – pois estavam ela e o noivo impossibilitados de sair. Assim, foi atender o casal.
A moça, depois de ler um Post sobre as maravilhas do óleo de coco, havia comprado um frasco – e sua auxiliar doméstica preparava todas as refeições do dia substituindo com ele o óleo de cozinha!
Ok, sabemos que o óleo de coco proporciona benefícios à saúde quando utilizado no lugar de gorduras que demoram ser metabolizadas pelo organismo (gorduras de cadeia longa).
Mas o post não informava que existe uma porção diária indicada para o consumo – que varia conforme com o gasto calórico diário. Nem que pode trazer riscos cardiovasculares, com o aumento do colesterol. Finalmente, por ajudar na digestão, se consumido em alta quantidade, pode causar diarréia!!
O problema do casal era um quadro de diarréia que se prolongava há 3 dias – sem cessar! A ponto de não conseguirem sair para atender a compromissos de rotina.
Eles nem imaginavam que o problema era o óleo de coco. Provavelmente, a comida era preparada com carinho mas, com quantidades do óleo que ultrapassaram muito a ingestão diária recomendada.
Dra. Mariana suspendeu imediatamente o óleo de coco e indicou um cardápio com alimentos constipantes. A melhora foi gradativa e a experiência valeu para que entendessem a necessidade de, antes de aderir a qualquer dieta ou ingrediente, se informarem melhor – indo além de um Post incompleto.