São vinte anos de desfiles com propostas, questionamentos e espetáculo. Novos rostos tirnam-se conhecidos, novas modelos literalmente catapultadas ao estrelato e novas gerações de criadores tem sua chance de mostrar os trabalhos – disputando cada centímetro de espaço e mídia.
Falta acreditar mais na força desse talento e conhecer melhor a imensa riaqueza do repertório têxtil do Brasil.
Sim pois, em termos de fios e texturas nossas costureiras, rendeiras, artesãs e artesãos de todo o território dão um verdadeiro show de pontos e tramas misturando delicadas técnicas trazidas pelas rendeiras européias a pontos da cultura indígena e criando um modo peculiar – e lindo – de tecer, bordar e costurar!
Os craques Dolce e Gabbana já mostram isso há algumas coleções com o uso das rendas artesanais misturadas a suas estão as igualmente criadas com desenho a mão livre.
Na última SPFW Ronaldo Fraga e Fernanda Yamamoto apresentaram coleções feitas em parceria com uma comunidade de 77 rendeiras do Cariri – no sertão nordestino. É admirável, e merecem crédito – mas é pouco. Muito pouco! quando se pensa que o Brasil é a quinta indústria têxtil do mundo e a segunda em fabricação de jeans!!!!
Acorda turma fashion! Temos potencial pra muito mais! Já vi gente pagar muitos Euros por uma roupa com acabamento em renda feita no Cariri vendida na Ilha de Capri. Aqui no Brasil, poucos tem a visão de Ronaldo Fraga. Justiça seja feita a raros talentos como a estilista Marci Vago de Colatina, que, no último Vitória Moda mostrou que também já entendeu que, trabalhar com belezas e talentos locais não tem preço.
3 Comentários
Maria Lucia
07/11/2015 as 11:33Prezada
Claudia.
Gostaria de saber como estar vestida para um batizado de um menino de 7 anos, o que dar de presente à ele,etc. Não tenho muita intimidade com os pais,nem com o menino, são gente simples. São conhecidos do meu marido.
Maria Lucia
07/11/2015 as 11:35Claudia, esquecí de falar que tenho 67 anos.
Obrigada.
Claudia Matarazzo
07/11/2015 as 14:56Maria Lucia,
Pode ser vestir com uma certa sobriedade mas não precisa ser muito formal. Algo como um vestido curto, uma pantalona com uma bonita camisa ou mesmo um terninho . Quanto ao presente – antigamente usava-se algo ligado ao batismo: uma medalhinha, um escapulário etc. Se ele tiver o nome de algum santo e achar a medalha com a imagem do mesmo é uma coisa bacana. Hoje, se souber de alguma preferência dele, pode ser também um presente mais mundano. Embora, uma medalha sempre traz boas energias e remete a ocasião. Um beijo