Impossível andar no meio dos adolescentes e jovens adultos e não ver a maioria (para não falar, TODOS), com um Vape/Pod na mão. Para quem não sabe, isso é um cigarro eletrônico, que pode ou não conter nicotina e a pessoa coloca a essência que mais gosta.
Para não escrever sobre algo que não sei, resolvi ver qual é a real desse pen drive fumável (risos). E aí vai meu relato:
Nunca mais chego perto. Quase morri sufocada! Cheiro muito forte, gosto horrível (mesmo com uma essencial gostosa) e sensação desagradável. Não vi graça nenhuma! Fiquei tossindo por uns 10 minutos. Odiei!!!
Não sei se é moda ou o que é? Mas isso tem que parar pelo amor de Deus! E não sou eu que estou falando e olha que sou fumante do cigarro comum (não me julguem!), é toda uma sociedade médica.
O cigarro eletrônico contém pelo menos 80 substâncias químicas, entre elas, a nicotina, que causa dependência, além propilenoglicol e glicerina vegetal, que produzem acetaldeído, substância associada ao reforço do poder de dependência da nicotina.
O vapor que a pessoa inala quando fuma contém metais como: níquel, latão, cobre e cromo. Isso não pode ser normal!!!
O uso do Vape/Pod está ligado a outras síndromes como a EVALI, uma doença respiratória aguda que causa tosse, falta de ar e dor no peito, sendo comuns também dores na barriga, vômitos e diarreias, além de febre, calafrios e perda de peso, podendo facilmente ser confundida apenas com um quadro gripal. Alguns estudos ainda relatam piora de transtorno do humor, como ansiedade e depressão, pelo uso dos cigarros eletrônicos.
Ah, e eu ia quase esquecendo de um detalhe importante: a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos de fumar (RDC nº 46/2009) está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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