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Bares e Restaurantes pós pandemia – como fica o protocolo com os funcionários?

Nem todas as preocupações de segurança afetam diretamente o cliente; na verdade, há um número igual de preocupações que precisarão ser tratadas para que os funcionários se sintam seguros no retorno aos seus empregos.

Não poderemos ter preguiça de imaginar “como fazer” … Tudo: desde o atendimento a apresentação da comida e até mesmo o novo layout – com mais espaço e menos lugares disponíveis.

Quem diria que o perigo desse lugares agora serão as superfícies e a proximidade de colegas e fregueses e que causariam mais medo do que um piso molhado ou o fogão quente?

Pois é a nova realidade!

Embora muitos estabelecimentos já tenham a funcionalidade automatizada de checklist, será necessário retrabalhar as tarefas reais para garantir que novas normas de limpeza e monitoramento sejam refletidas na lista de itens a serem executados. E sim, ter máximo cuidado e atenção para incorporar tudo isso!

Coisas que não podem faltar – desinfetante para as mãos, luvas de látex, álcool, máscaras… itens essenciais, na verdade para todos!

Se puderem façam uma rápida verificação de saúde para seus funcionários à medida que retornam ao trabalho, assim, ficarão mais tranquilos sabendo que só está lá, quem realmente pode estar!

Muitos estabelecimentos já usam tecnologia para que os funcionários possam bater o ponto, smartphones para anotar o pedido dos clientes. Mas será preciso universalizar esses procedimentos. Em tempo: um treinamento (em grupos pequenos) para que possam  re aprender a limpar sempre essas superfícies seria de grande ajuda também, assim como, cardápios plastificados e limpos na frente do cliente..

Tudo é novo – mas essa é a nossa nova realidade e acredito que será assim por muito tempo – mas acima de tudo, o gestor tem que estar mais que atento a tudo que está acontecendo.

Vamos nos acostumar com isso mais rápido do que imaginam. Vamos novamente olhar o lado cheio do copo. Os comércios serão reabertos –  isso é excelente e, se todos colaborarem, é assim que vai continuar.




O desafio da Segurança com Glamur

May 13, 2020. REUTERS/Marko Djurica

Minha esperança e acredito de todos os que moram em São Paulo, é que consigamos entrar na fase 3 da flexibilização da quarentena, onde além dos serviços que já estão funcionando, entrará os bares e restaurantes.

E o que devemos esperar?

Segurança em primeiro lugar sempre:

  • Pagamento com cartão de débito ou crédito e a limpeza do mesmo, quando entregue a um funcionário e a limpeza dele no retorno;
  • A limpeza da estação de trabalho entre transações ou quando um funcionário diferente o usa;
  • A troca de luvas entre os clientes ou o uso regular de álcool para as mãos entre os clientes;
  • A higienização de uma bandeja antes de entregá-la ao cliente.

E os clientes terão que ter paciência, pois, por mais tranquilo que seja fazer tais coisas, vai sim, demorar mais um pouquinho o prazo de entrega do serviço.

E isso é algo para nos atentarmos. TENHAMOS PACIÊNCIA, algo que praticamos muito durante essa pandemia (eu, pelo menos).

Design diferente? Sim!

Os estabelecimentos precisarão atentar para maneiras de gerenciar as observações que provavelmente serão levantadas pelos clientes – e fazer o seu melhor para abordá-los imediatamente.

Mas há coisas que já estarão lá quando chegarmos (ou deveriam estar)…

  • Aumento do espaçamento entre as mesas e/ou a divisão de salas maiores em seções menores;
  • Maior acesso (e visibilidade) de produtos higiênicos, como lenços e álcool em mesas e em áreas públicas;
  • Talheres, copos à mesa (ou trazidos para a mesa embalados) para garantia do cliente;
  • Remoção de saleiro e pimenteiro, será fornecido em pacotes ou sob demanda;
  • Coberturas sobre pratos de refeição que são removidos à mesa;
  • Fazer pagamento a mesa para evitar passar o cartão para um servidor;
  • Oferecendo recibos eletrônicos em vez de papel;
  • Menu digital ou tablets com telas antimicrobianas em vez de menus de papel. Ou menús descartáveis no próprio lugar americano como faziam antigamente alguns restaurantes.

Ok, não será um bicho de sete cabeças, é até bem tranquilo, algumas dessas coisas já fazemos ou já tem nos estabelecimentos, só será obrigatório agora rsrs.

Vai ser tranquilo e só depende de nós mesmo!

 




O Desafio dos próximos Casamentos

ROME, ITALY – FEBRUARY 22: Earl Vittorio Palazzi Trivelli And Isabelle Adriani on February 22, 2020 in Rome, Italy. (Photo by Daniele Venturelli/Getty Images)

Já temos muitos casais que não quisera esperar e casaram em meio a quarentena comemorando de forma virtual.

Os casamentos englobam uma gama imensa de profissionais: são vestidos de noivas, acessórios, decoração, bandas, bufês, DJs, salões de beleza…

Teremos que aprender a pensar diferente. Pensar menor! O famoso menos é mais se aplica a praticamente tudo: menos convidados, ao ar livre de preferência, menos horas de festa e menos profissionais envolvidos.

Com as medidas de segurança e sanitização, quanto menor, mais seguro, melhor o controle e, claro, mais em conta – se pensar em uniformes especiais para os profissionais, máscaras, protetores de pé, túneis de descontágio…

Casamentos ao ar livre durante o dia – agora ganha mais espaço. Os casamentos noturnos vão, aos poucos, sendo substituídos pela luz natural e vem acompanhada de objetos de decoração mais leves que só agrega ao clima romântico.

Se antes o cerimonial e os espaços aderiram a ideai de misturar móveis redondos, quadrados… agora a prioridade será um mobiliário leve, que possa ser deslocado para permitir maior distância entre as pessoas. Distância essa que deve ser respeitada sem grandes agrupamentos.

Mini weddings… quase micro! – apenas com os familiares e amigos realmente (menos de 40 pessoas e até 60 é o recomendável). Mas isso não significa necessariamente que serão mais simplesinhos afinal, o luxo pode estar nos detalhes.

Bufê e Menus – as pessoas não vão a um casamento para comer. Ou não deveriam. Daí que, o formato europeu pela manhã ou fim da tarde quando se oferece um bom espumante e o bolo da noiva pode ser uma ideia mais segura do que agrupar pessoas em cima de um bufê com muitos pratos e talheres manuseados por todos…

Emily Clarke, dona de uma empresa de eventos, sugere, por exemplo, pacotes personalizados de lenços e álcool em gel com o nome dos convidados. Ao longo da festa eles poderão higienizar as mãos mais vezes e sempre que acharem necessário.

É essencial comunicar quais medidas estão sendo tomadas – e que todas são no sentido de atenção com os convidados. Porém, para cada item descartável, é preciso pensar em recipientes e pontos de coleta segura.

Simplificar o serviço torna-o mais seguro – mas nem por isso menos bonito ou apetitoso. Esse é o maior desafio: combinar emoção, glamur e segurança!