1

Posso pedir para repetir o prato?

Ou mesmo em dúvida quanto ao que dizer para sinalizar a dona da casa que gostaria de comer mais um pouco de determinado prato.

Há várias casos, mas uma coisa é certa: repetir é sempre sinal de sucesso e a dona da casa e os chefs adoram, tá?

Na casa de amigos – tanto no caso do serviço americano quanto no franco americano (em que a comida está disposta em bufês) no momento de repetir, leva-se o prato com os talheres até o bufê. Só deixe os talheres sobre a mesa se tiver apoios de talher, senão leve junto – para não sujar toalhas ou superfícies.

Em  casamentos – ou outros eventos maiores, com serviço de bufê sirva-se quantas vezes quiser. É sempre melhor do que encher demais o prato e voltar para a mesa com uma montanha de comida difícil de administrar e de comer.

Nesse caso, quando não há um momento definido para se comer o doce, se quiser comer a sobremesa, pode deixar seu prato sobre a mesa – que algum garçom deveria retirar até você voltar do bufê.

Em geral, passa-se a segunda vez apenas o prato principal e não a entrada. Mas não é regra e nada impede que se passe todos os pratos duas vezes.

Outro expediente é, a própria dona da casa perguntar antes que se passe a próxima etapa se “alguém” deseja mais um pouco do “ravioli.” – ou o que estiver sendo servido.

Mas, quer saber? Tudo o que falamos aqui está correto, mas de verdade, exceto em banquetes oficiais de Estado, você sempre – repito: sempre – pode pedir para repetir o que achar gostoso! E mais de uma vez… Pois para qualquer anfitrião, esse é um dos maiores prazeres de se receber a mesa! E bom apetite!!!




Almoço de negócios: arrase com simplicidade

Uma mesa de jantar com toalha cor branca, com prato raso , cor branca, com prato de entrada, com bordas bordô, copos e talheres e copos postados. Uma mão segura um garfo de peixe e uma faca.

Alguns mandamentos fundamentais além de talheres e copos:

Quem convida, chega rigorosamente no horário – e até antes, para providenciar mesa e receber os convidados. E já que chegou antes, é delicado esperar por seu convidado(a) para pedir o primeiro drinque.

Jamais escolha restaurantes badalados, onde além da falta de privacidade, haverá espera. O ideal é um local onde você já é conhecido fazendo a reserva antecipadamente para evitar transtornos.

Quem determina quem senta onde é o superior da empresa anfitriã.

Em grupos com mais de três pessoas, senta-se à direita da pessoa hierarquicamente superior da empresa que convida, a pessoa mais próxima ao seu cargo da empresa convidada. À esquerda, a segunda mais importante, independente de ser homem ou mulher.

Cumprimente de longe – Uma vez à mesa, não se levante para cumprimentar quem quer que seja! Um aceno de cabeça, mesmo que de longe, dá conta do recado.

Na hora de fazer o pedido – deixe o seu convidado a vontade e no máximo sugira a especialidade do restaurante. E nem ouse falar em dieta ou problemas do colesterol!

Sugira o vinho com a ajuda do maitre ou sommelier, mas se perceber que ninguém está propenso a beber, não insista.

Hora para acabar/Conta – almoços ou jantares de negócios tem hora para acabar. Você pode oferecer mais um café ou simplesmente colocar o guardanapo sobre a mesa indicando que o encontro está no fim. E peça a conta, muito discretamente.

Como os príncipes – se você convidou e é a primeira vez, mesmo sendo mulher, é natural que pague a conta. Quando as duas partes já se conhecem de relacionamentos profissionais anteriores é perfeitamente aceitável dividir. E, claro, se você quiser ser realmente elegante, acerte a conta antes, sem que ninguém perceba e depois, diga tranquilo e eficiente “Podemos ir!”




Como escolher o vinho certo para um almoço de negócios

Num balde de gelo, tres garrafas de vinhos estão gelando, todas sem rolha, e o balde de prata.

Se você é um  perito, escolher o vinho certo para harmonizar com essa refeição é mole. Mas a maioria de nós não tem toda essa  experiência. E quando abrir o menu, fica muito difícil saber por onde começar.

Pois essa dicas e conselhos podem ajudá-lo a escolher o vinho no seu próximo almoço de negócios.

Não  tente adivinhar – primeira regra. Não a nada de mal em  ser honesto e dizer: “Eu adoraria escolher, mas vinho não é meu ponto forte”.  Devolva a bola para seu anfitrião – que não vai querer deixá-lo desconfortável. Simples assim.

Harmonizando com o peixe – se a maioria das pessoas escolher peixe como prato principal, a opção mais segura é escolher um vinho branco ou um rosé seco. Também deve-se levar em conta o molho servido com os peixes, mas em geral não serão fortíssimos a ponto de “matar o sabor do vinho.

Carne de Cordeiro ou outras carnes fortes –  vinho tinto é a melhor opção. Os Europeus costumam harmonizar com  Côte du Rhône, mas um Cabernet Sauvignon, Merlot, Bordeaux ou mesmo Pinot Noir vai emparelhar bem em seu lugar. E, naturalmente nossos nacionais mais encorpados como o Paralelo 8 da Rio Sol caem muito bem também.

Frango –  com branco ou vinho tinto? – nesse caso pergunte aos seus companheiros o que preferem, uma vez que pode ser um ou outro, dependendo do acompanhamento e do clima. As uvas  Riesling, Chardonnay ou Pinot Blanc, harmonizam bem com frango. Se preferirem vinho tinto, um Pinot Noir, Shiraz, ou Beaujolais vão funcionar também.

Critério mais simples – em um primeiro momento, não precisa decorar rótulos ou os  nomes de todas as uvas, mas atente apenas para uma regra que normalmente funciona: carnes vermelhas, massas, risotos e pratos condimentados podem ser acompanhadas por vinhos tintos. Já as carnes brancas e pratos mais leves como peixes e frangos e ainda se for um dia mais quente, são mais apreciadas se acompanhadas por um vinho branco ou rosé seco.

Como último recurso, não tenha medo de pedir ao manter ou garçom que lhe aconselhe, sempre orientando-o de acordo com o pedido. Afinal, ninguém nasce sabendo  e perguntar não ofende certo?

 

 




Como ser elegante ao Dividir a Conta

cinco moedas douradas em cima de uma conta de restaurante.

Ora, enquanto algumas mulheres não se sentem à vontade com o fato de o homem fazer questão de pagar, outras ainda acham que ser paparicadas ainda é um direito divino.

Então, como fica? Fica que há casos e casos.

Entre empresas – na primeira vez, paga a empresa anfitriã – ou seja, a que convidou. Independente de seu representante ser homem, mulher, ou mesmo mais jovem do que os da empresa convidada.

A partir daí, vai depender da intimidade e da frequência com que os representantes dessas empresas se encontram. E vale dividir igualmente ou mesmo um convidado uma vez e, na próxima o outro pagar.

Entre amigas e amigos solteiros – cada um paga o seu. Beleza. Mas cada grupo tem um jeito: há os que dividem a conta em partes iguais e os que pedem que o garçom discrimine os pedidos para facilitar o cálculo na hora de pagar.

Muito mais elegante dividir igualmente – Mas – e isso vale para todos – sempre tem alguém que toma 5 caipirinhas enquanto os outros ficaram na água ou refrigerante.

Nesse caso, se for um grupo amigo de longa data, não há problema em apresentar ao amigo que bebeu mais a conta já feita:

Fulano a sua parte é tanto $$$, por conta dos seus drinques” …

Entre namorados recentes – achamos lindo que ele pague nas primeiras vezes (pelo menos nas primeiras). E, claro, ela pode se oferecer para dividir.

Mas atenção meninos, não se iludam: a gente oferece, mas, no começo, simplesmente detestamos quando vocês aceitam rachar, ta?

Entre casais amigos – entre casais casados, há um código de dividir pelo numero de casais e não de pessoas – e até funciona, desde que estejam todos de acordo. E vale a mesma regra dos amigos para os que consomem mais.

Entre casais e uma amiga separada ou viúva – se a situação financeira permitir e/ou essa for uma circunstância singular, é muito mais simpático e elegante que todos dividam a parte dessa senhora. Que pode não querer de jeito nenhum. Nesse caso, não discutam e deixem- na pagar a parte dela.

Entre colegas de trabalho – divide- se escrupulosamente a conta e, nesse caso, como vocês irão fazer isso mais vezes, vale até fazer um pouco de conta a mais para não prejudicar ninguém.

É claro que tudo isso depende sempre de sensibilidade para perceber com quem estamos lidando e em que circunstâncias, mas por ser um assunto considerado delicado, esse lance de divisão de contas deve ser tratado sempre com o máximo de transparência possível, mas também com leveza e naturalidade – afinal, dinheiro é matéria, pura e simples. E não sentimento.

 

 

 

 

 




Cardápio ou Menú – Qual a diferença?

O cardápio  é o que nos oferecem no restaurante com a lista de tudo o que é possível de ser servido  e de onde escolhemos alguns ítens.
Já o Menú é o que é apresentado nas refeições sociais ou comerciais mais formais com a lista do que  será servido de fato: aquele em que explica a ocasião que esta sendo celebrada e coloca – se por ordem de entrada o que será servido.
 Embora muita gente ache que é a mesma coisa, há uma diferença entre menu e cardápio. E a forma como são usados pode parecer um detalhe mas faz diferença no curso de uma refeição – seja ela de negócios ou não, informal ou oficial.

O cardápio –  é o que nos oferecem no restaurante com a lista de tudo o que é possível de ser servido  e de onde escolhemos alguns ítens.

Muitos restaurantes hoje apresentam cardápios em tablets – a ideia é facilitar a escolha do cliente e seja na versão impressa ou eletrônica o importante é saber que podemos contar com o maitre ou garçom para tirar eventuais dúvidas.

Mas tirar a dúvida é uma coisa, já, pedir que eles desfiem toda lista de alternativas de pratos com os respectivos acompanhamentos é de uma falta de sensibilidsde atroz! Ninguem merece isso e acredite: não ajuda em nada a agilizar o serviço a seu favor.

Cliente inconveniente: é aquele que não entende que nem sempre é possível fazer muitos ajustes aos pratos para adequa-los ao seu paladar. Uma coisa é pedir para substituir os legumes por uma salada . Outra muito diferente é pedir que o molho putanesca (que provavelmente já está pronto) venha sem as azeitonas picadas…

Simplifique: aprenda a consultar o cardápio assim que o tiver em mãos –  e decida logo o que vai pedir  ou quais dúvidas vai dirimir ) e só então chame o maitre. Esse expediente economiza o tempo de todos. E aí, escolhas feitas, todos podem relaxar e conversar até chegarem os pratos.

O Menú – é o que é apresentado nas refeições sociais ou comerciais mais formais com a lista do que  será servido de fato: aquele em que explica a ocasião que esta sendo celebrada e coloca – se por ordem de entrada tudo o que será servido, inclusive os vinhos.

Pode ser em papel cartão mais grosso ou cartolina, em geral é impresso e colocado em cada lugar de modo que cada convidado possa consultar  ou mesmo intercalado a cada dois ou três lugares. Quando é individual, frequentemente é em tamanho menor e tem apenas uma face que pode ser disposta sobre o guardanapo ou sobre a mesa.

Já, quando há mais espaço, em mesas mais formais e maiores, ele pode ser duplo e colocado em pé de modo a se integrar a decoração. Muitas vezes, em jantares com convidados estrangeiros encontramos um menú bilingue – e não é frescura mas uma grande gentileza para com os convidados de outra nacionalidade que não falam nossa língua…

Quase a la carte – o Menú serve justamente para preparar os convidados para o que será servido e, muitas vezes vem com uma ou mais opções para cada uma das etapas da refeição – da entrada a sobremesa.

Nesse caso, o garçom de cada mesa anotará quais as escolhas de cada um antes de chegar com os pratos já servidos. No caso de o serviço ser a francesa, a comida chegará em travessas para que cada um se sirva do que preferir. E, mais uma vez o Menú ajuda pois basta esperar o momento em que será servida a nossa escolha.

Ok, todo esse papo pode parecer o detalhe do detalhe mas, pessoalmente, de-tes-to passar quase uma hora comendo pães e pastas do couvert porque a galera  não se organiza para pedir logo o cardapio ao garçom e fazer o pedido sem demora…