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Será que mudou tanto assim?

Em geral, não muda tanto assim – apenas passamos a usar outras ferramentas. E embora pareça estranho as novas tecnologias e possibilidades, em vez de extinguir tradições milenares acaba ajudando a reforçar.

Abaixo uma pequena lista de itens que mudaram, surgira ou se modernizaram, mas que permanecem a serviço da mesma circunstância – ou regra de Etiqueta.

 

Sino para chamar o mordomo – antigamente era usado um sino de prata ou cristal para chamar o mordomo ou copeiro. Hoje não temos esse serviço no dia a dia (salvo exceções) mas, temos a campainha de fio que cumpre o mesmo papel quando recebemos de maneira mais formal. E o que me dizem do fato de organizar um evento inteiro usando mensagens instantâneas? São eventos maiores, elaborados e com um requinte de detalhes tão ou mais detalhado do que os dos tempos do sininho a mesa.

Apagador de velas – é um instrumento que parece um sino com um cabo longo na ponta. Serviam para apagar velas (abafando o pavio) quando as havia as centenas pelas casas e salões. Mas ainda vemos e usamos velas – e o apagador apenas mudou de formato: antes em prata ou latão hoje é fabricado também em argila e outros materiais e alguns tem formato de alicate para apertar o pavio. Inútil? Menos do que se imagina, pois a indústria de velas decorativas só cresce em um claro sinal do quanto as velas ainda são usadas e apreciadas.

Staff e serviço – mordomos e governantas como os de filme inglês estão em extinção, mas hoje temos um exército de diaristas, equipes de limpeza, organizadores e toda sorte se profissionais que cumprem separadamente as mesmas tarefas que, antigamente eram feitas por um só, morando na casa em tempo integral. mas não quer dizer que as pessoas dispensem um guarda-roupa organizado, uma cozinha capaz de atender a uma reunião e/ou comemoração etc.

Pinça de pão – é um apetrecho usado pelos copeiros para “espetar” as fatias de pão na hora de servir no prato dos convidados. Hoje, vemos nos bufês de café da manhã as pessoas lutarem para fazer isso com um pegador de espaguete inadequado e, perdendo a paciência, pegam (e fatiam) com a mão, sem nem usar o guardanapo para segurar… Pois em tempos de pandemia sou pela volta da pinça de pão!

Guardanapos do Batom – existia um mini quadrado de linho vermelho para as mulheres usarem sem manchar o guardanapo do “jogo”. Hoje temos guardanapos em papel lindos e coloridos, em dimensões iguais aos de pano – e que, descartáveis, resolvem esse problema.

Passamos a viver uma vida mais prática, sem dúvida, mas não precisamos eliminar a beleza do nosso dia a dia nem esquecer as tradições – que falam direto ao nosso coração e que nos identificam de forma tão afetiva e emblemática. Pense nisso.




SALADA COLESLAW ORGÂNICA

 

Ingredientes:

• 1 colher de sopa de mostarda Dijon
• 1 colher de sopa de vinagre de maçã orgânico
• 1 colher de sopa de suco de limão orgânico
• 1 colher de sopa de açúcar orgânico
• 1 colher de chá de sal pimenta do reino a gosto
• ½ xícara de maionese
• ¼ de xícara de creme azedo
• ½ repolho liso orgânico cortado finamente (chifonade)
• 2 cenouras orgânicas cortadas raladas
• 1 colher de chá de sementes de kümmel

Modo de preparo:

Em uma tigela coloque a mostarda, o vinagre, o suco de limão, o açúcar, o sal, a pimenta, a maionese e o creme azedo. Misture bem até formar um vinagrete cremoso e homogêneo. Adicione os repolhos e a cenoura e misture bem até que todos os legumes estejam bem cobertos pelo vinagrete. Cubra com filme plástico e refrigere por 2 horas ou até servir. Para servir polvilhe as sementes de kümmel.
Essa receita é uma parceria da Raízs (plataforma pioneira em conectar o consumidor interessado em alimentos orgânicos ao pequeno produtor de todo o Brasil), com as chefs Izabela Dolabela e Carla Pernambuco.
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Você sabe ler um cardápio?

 

Psicologia do cardápio existe e é baseada em muitas e detalhadas pesquisas de mercado. Há muitas maneiras de persuadir os clientes a pedir refeições de alto lucro…

Uma pesquisa da Universidade de Bournemouth mostra que a maioria dos menus tem muito mais pratos do que as pessoas gostariam. E, claro, o marketing e pequenos truques acabam influenciando quando não, nos confundindo, entre o que parece ser o ideal naquele momento e o que queremos de fato…

Em uma pesquisa do Nescafé: perguntados sobre como gostam de tomar seu café, a maioria dos americanos diz: “um escuro, rico e saudável, torrado”. Mas na verdade, preferem café fraco e leitoso.

Charles Spence, psicólogo de Oxford tem um artigo sobre o efeito que o nome de um prato tem sobre os clientes. “Dê a ele uma etiqueta étnica, com um nome italiano, e as pessoas classificarão a comida como mais autêntica”. 

Isso vem sendo usado com um certo exagero e, claro, causando uma certa rejeição pois são clichês que acabam por cansar o cliente. Alguns restaurantes mais alinhados com a nova e mais minimalista gastronomia, deixam que os ingredientes dos pratos falem por si e, dessa forma preferem valorizar os mesmos em seus cardápios.

Outro truque, é, sem o exagero de nomes em italiano (ou outra língua evocativa) usar uma palavra apenas em outra língua no cardápio para que os clientes digam ‘o que é isso?’ Como no caso dos suppli– bolinhos de arroz – para começar uma conversa entre o cliente e garçom.

Som e atmosfera – influem e muito! Música clássica aumenta as vendas de vinhos caros e os gastos gerais em restaurantes mais sofisticados.

Aromas – música lenta e cheiro de lavanda fazem com que as pessoas passem mais tempo em restaurantes e a música pop tocada mais alta aumenta o consumo de refrigerantes.

Finalmente, fique esperto com os valores: ao colocar itens de alto lucro ao lado de outros extremamente caros, eles parecem baratos em comparação. É a forma que alguns donos de restaurantes encontraram para que você acabe por escolher um item nem tão barato assim, mas que, a seu ver, comparando com o outro muito mais caro, parece uma boa pedida…

O mesmo acontece o vinho. Nós vamos invariavelmente ir para o segundo mais barato. Que nem sempre é uma pechincha…

Ok, tudo isso são peculiaridades de um mercado altamente competitivo e estou começando a te irritar com tanto spoiler – desse jeito vou acabar por estragar seu prazer em comer fora…

Parei. Só que, de verdade, acho que sempre é bom termos mais informação, afinal, sabendo desse bastidor culinário fica mais fácil compreender nossos desejos e preferências de fato…

 

 




Soneca depois do almoço

De acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, aproximadamente um terço dos adultos no país não dorme as oito horas de sono recomendadas por noite, causando um mega prejuízo para as empresas.

Os próprios médicos confirmam que aquela nossa vontade irresistível de tirar uma soneca depois do almoço faz super bem só  30 minutos de soninho, ajudam a enfrentar o resto do dia. E  proporciona um melhor desempenho, tanto intelectual como profissional. Acreditem melhora  até a saúde do funcionário!

Em países mais desenvolvidos, e algumas empresas essa prática já acontece há algum tempo:  a empresa Google, já reserva um espaço da “soneca” para seus funcionários. Na China, por exemplo, os trabalhadores reservam uma hora após o almoço para tirar um cochilo antes de voltarem a trabalhar (será esse o segredo de eles produzirem tanto?).

Na Silence Business Solutions, empresa francesa, há nada menos que doze ambientes de luz e som programados para guiar o funcionário durante uma soneca de 15 minutos ! E inclui também em sua estrutura uma cama pequena e confortável (olha que sonho!!!).

No Brasil,  moda ainda não” pegou”. O cochilo após o almoço, nas dependências da empresa é visto como não produtivo nas cidades grandes, como São Paulo e Rio de Janeiro. Mas  em cidades do Norte do país – como Belém, no Pará onde o calor impera – acontece, e com consentimento do patrão.

No centro de São Paulo você até encontra lugares que cobram de R$ 12 e R$ 25, para que seus cliente durmam de 15 minutos à 1 hora. Mas pensa… olha o trabalho que dá sair da onde você está só para dormir??? Aff, cansei só de imaginar.

Acho que nem as empresas mais ‘moderninhas’ aceitam que seus funcionários durmam no serviço. E isso é muito ruim, funcionários descansados, trabalham mais felizes, de bom humor e produzem mais. E falo por experiência própria. Há uns quatro anos atrás, na empresa em que trabalhava, tinha duas horas de almoço, usava pelo menos uma delas para dormir. Eu entrava muito cedo e saia muito tarde – era hora extra demais – e conseguia levar numa boa. Meus chefes nunca falaram nada –  até me deram um travesseiro!

E vocês, gostariam de poder tirar uma sonequinha depois do almoço? Me contam…

PS – Por falar em sono, no post de sexta feira, vamos dar dicas para quem vai na balada e tem que trabalhar no dia seguinte – praticamente um guia pra mim…




Como comer na marmita sem perder a classe

 

Se sua empresa disponibiliza uma cozinha, você está com sorte: pode compartilhar esse espaço e fazer dele um lugar de relaxamento – mas sem invadir o tempo e espaço dos colegas tá? Veja algumas dicas.

 Onde se leva – procure potes que fecham bem e leve tudo em uma só bolsa térmica – evite entrar carregando várias sacolas que podem ser mais difíceis de acomodar no local.

Onde se armazena – também é importante: se não tiver uma geladeira, não seja folgado: determine um lugar no seu espaço de trabalho – de preferência fora da vista dos outros – para guardar seus potinhos até o momento de almoçar.

Copa comum e geladeira – lembre que a cozinha não é (só) sua. Por isso, não fique de papo nas mesas após almoçar: outras pessoas estão esperando para comer. Coloque etiquetas com o seu nome nos potes para não dar problema e facilitar geral.

 

3 potes retangulares em vidro turquesa empilhados com a tampa de vidro transparente canelada.

Micro-ondas – lembre-se de proteger ou mesmo tampar seu pote para que o conteúdo não espirre ou transborde. Se acontecer, limpe – simples assim.

 Odores fortes – ninguém esquece quando alguém esquenta marmita com peixe ou pimentão… Evite.

Posso oferecer ao colega? – se oferecer alguma coisa especial que você trouxe, não insista. Cada um tem o seu hábito…

E não vale o contrario: nada de pedir ou comentar “está com uma cara ótima” – o colega pode ficar sem jeito e oferecer, mesmo sem a menor vontade. E aí, se ele oferecer você vai ter que experimentar – e gemer dizendo que está uma delicia…

Sem catequese – não insista que essa ou aquela de dieta é melhor. Uma coisa é trocar informações, outra, muito diferente é insistir em interferir no prazer – e único momento de lazer do dia – do outro…

 Mesa de trabalho – evite comer na sua mesa. Tente separar os dois espaços – afinal são atividades diferentes.

Se usar a mesa para comer– prepare o espaço: tire papéis, afaste o teclado e o PC, enfim, tome cuidados para que depois seu material não fique contaminado com restos de comida ou eventuais manchas de café – a imagem de desmazelo nesse caso é gritante…

Lixo é na copa – você comeu na mesa mas vai levantar e jogar os restos – inclusive os pratos descartáveis no lixo copa. Porque sim, os odores permanecem e pioram, acentuando-se ao longo do dia…

Almoço comunitário – sempre que tem alguém com uma receita delicia e um bolo especial. Como não dá para fazer isso todo o dia, que tal combinar – tipo toda segunda ou sexta feira do mês, um almoço compartilhado onde todos trazem a sua especialidade? Pode ser divertido e estreitam-se vínculos – além da gostosura de variar ao cardápio…

sanduiche de pão com morango com chantilly em cima e fios de chocolate