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Vinhos – dicas para facilitar na hora de servir

Com um fundo cinza bem claro vemos uma taça de cristal sendo enchida por um decanter de cristal em formato de um gracioso pescoço de cisne suspenso por uma mão feminina.

Quem me deu essas dicas foi um amigo que, apesar de não ser enólogo, sempre soube escolher bons vinhos e, da turma,  é em quem mais confiamos quando se trata de vinho.

Escolha antes a uva – e usando como primeiro critério o nome da uva, e não do fabricante. Assim, você não precisa ser conhecedor da safra, ano de fabricação etc, Basta saber as características das uvas que mais lhe agradam e pedir  pelo nome genérico: merlot, chardonnay etc…

Desta forma estará escolhendo pela qualidade e sabor do vinho e não pelo modismo ou marketing das marcas.
Não misture o vinho – essa é uma bebida única: portanto não misture com refrigerante ou sucos (aliás, um suco equivale a uma sobremesa, imagine servir um pudim durante a feijoada)…

Use vinho e vinho, ou vinho e água com gás ou sem gás, e só, não invente!

Respeite a ordem:
acredite, há uma ordem pra se saborear os vinhos. Assim como num jantar, não se começa pela sobremesa, por uma questão de equilíbrio e paladar, prefere-se em geral beber vinho branco antes do tinto, e o seco antes do doce.
Muita água! Uma jarra bonita e transparente com água gelada sobre a mesa, além de acompanhar bem qualquer vinho, é agradável (todos sentem sede!) e faz render mais seu vinho.
Renove as taças – se seu convidado sujou a taça, com gordura ou batom, troque discretamente, ele vai adorar!

5 taças de cristal estão enfileiradas de frente para a foto - que está em close. Vazias, o desenho de seus diferentes formatos se sobrepoem.

 




Meu filho repetiu de ano. E agora?

E foram tantas reuniões com a coordenação, planos e técnicas de aprendizado… E agora?

Depois do primeiro impacto, depois de perder o chão, depois de chorar e achar que tudo está perdido e que o mundo vai acabar, é hora de colocar a cabeça no lugar, aceitar a realidade e – principalmente –  tentar entender o que aconteceu.

Garanto que apesar de parecer, não é o fim do mundo. A “reprovação” está, na maioria das vezes, ligada à dificuldades que o aluno foi acumulando ao longo do processo de aprendizado e que dificultam a passagem para o ano seguinte.

Não é um fator isolado e precisa ser encarado como a necessidade do aluno parar e refazer o seu percurso escolar – para seguir em frente de maneira mais segura e confiante.

Pulo do gato – a forma como a reprovação é conduzida tanto pela escola quanto por nós, pais, é fundamental para que a criança (ou adolescente) compreenda a importância da decisão e, apesar de frustrada, sinta-se apoiada.

Uma conversa franca para que todos entendam o que aconteceu, sem brigas,, acusações, gritos ou busca de culpados é o ponto de partida.   E acredite: ele sabe e reconhece mais do que você imagina onde falhou por dificuldade e onde foi pura vagabundagem.

Sei que é difícil manter a calma nesse momento. Mas seja firme, carinhosa e tenha certeza de que algumas perdas trazem ganhos importantes na formação do caráter de nossos filhos.
Até porque o mundo não acaba É apenas uma fase. E passa. Eu sei que passa, pois enfrentei essa experiência, levantei, sacudi a poeira e dei a volta por cima.

4 crianças sentadas no chão, usando camisetas cor amarela. eles usam chuteiras e diversas cores de shorts. Eles conversam entre si.

Por: Maura Marzocchi, pedagoga, mestre em educação pela PUC -Rio e professora há 30 anos com foco em inovação pedagógica