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Porque servir e valorizar a Caipirinha

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Notando meu espanto ela emendou: “Não sabia que tinha caipirinha, senão teria pedido uma. Agora já estou tomando vinho, mas detesto tomar vinho assim, em pé…”

A frase ficou na minha cabeça, pois nunca havia parado para pensar… Mas a verdade é que o vinho é uma bebida para ser servida com calma, conforto e em boa companhia. Jamais precariamente, em pé.

Nada contra os vinhos servidos em coquetéis e casamentos, mas esses são espumantes para brindar e degustar rapidamente. Já a caipirinha…

E no Brasil, as noites, durante seis meses do ano, são quentes e aceitam muitíssimo bem a refrescante caipirinha – que é um sucesso sempre: entre gringos e locais.

Sem falar que é muito versátil: pode ser feita com uma infinidade das nossas muitas e ricas frutas. As misturas são as mais variadas e seu colorido – seja em copos longos ou curtos – com muito gelo sempre enfeitam o bar e a bandeja.

É fato: um bar de caipirinhas pode ser um sucesso em sua festa, pois permite mais interação entre os convidados. Ainda mais se você tiver alguns rótulos de boas cachaças.

Se estiver dando uma festa ou reunião maior pense nisso: você até pode ter também um pouco de vinho passando, mas como servirá menos vinho, poderá investir mais e caprichar no rótulo…

Para montar o Bar em casa – é mais fácil do que parece: os copos podem ser altos ou baixos, e você deve ter pelo menos três conjuntos do kit básico: pilão e amassador, tábua para cortar, misturador e os ingredientes da bebida.

Sem falar no charme especial de se oferecer para fazer pessoalmente e ao gosto do seu convidado …

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Como montar um Bar em Casa

Uma prateleira branca embutida de alto abaixo na parede com vários nichos retangulares onde estão acomodadas garrafas de bebida de vários tamanhos e marcas . Um bar que não ocupa espaço e está visível sempre.

Aproveite que o clima está mais friozinho e reserve um canto da sua casa para receber seus amigos com mais animação e aconchego, preparando desde as caipirinhas mais básicas até mesmo drinques descolados…

Se você acha complicado, veja como as ferramentas são fáceis de encontrar e manejar. E, uma vez duram vários e vários anos. Olha só:

  • balde e pinça de gelo (também utilizada para as frutas de enfeite);
  • coqueteleira;
  • facas de bar (pequenas e muito afiadas, algumas serrilhadas para cascas mais duras);
  • tábua de bar – pode ser qualquer tábua de cortar;
  • abridor de garrafas;
  • saca-rolhas;
  • guardanapos de papel;
  • canudos (longos e curtos);
  • açucareiro;
  • colheres longas de bar;
  • copo misturador;
  • pratinhos pequenos para rodelas de limão ou frutas em pedaços;
  • cumbucas para salgadinhos;
  • coador pequeno ou médio;
  • tigela para crustar – deve ser em material resistente;
  • ralador pequeno de noz moscada – pois ralada na hora fica muito mais perfumada.

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 Copos : um item fundamental – cada bebida requer um formato ou textura de copo de acordo com o seu corpo, temperatura e finalidade. É claro que não é preciso ter todos os modelos, mas alguns são básicos:

  1. copos altos , para long drinks;
  2. copos baixos;
  • taças em formato triangular para coquetéis, como, dry martinis ou whisky sour;
  • taças de vinho;
  • taças de champanhe, longas;
  • tulipas de chope.

É uma boa lista, não é? Porém, com todos estes, você jamais será pego desprevenido.




Etiqueta de Boteco

Não estamos falando de um restaurante mais formal ou de refeições protocolares, mas daquela parada que a gente faz no nosso boteco preferido onde, a maior parte das pessoas se conhece – dali mesmo – e se reúne para petiscar, tomar um gole da cerveja preferida ou simplesmente respirar em uma bem-vinda pausa.

Justamente por esse caráter informal e familiar, a tendência é que as pessoas abusem de quem lá trabalha e até mesmo do direito de se achar em casa. Embora a gente se sinta assim, não estamos em casa.  É preciso lembrar que:

  1. para o dono aquilo é seu ganha pão (bastante prejudicado em tempos de pandemia).
  2. para o garçom, o que para você é um momento de diversão e lazer para ele é trabalho duro – que começou de madrugada pegando uma condução com quase zero de pausas durante o dia.
  3. ali você é cliente – por mais que se considere amigo. Portanto, um mínimo de atenção para manter a boa convivência em um espaço, em geral, reduzido, é necessário e faz diferença.

Detalhes, sempre fazendo diferença… Vamos a eles!

Chame o garçom pelo nome – não é “chefia”, nem “amigo.” Ouvir nosso nome, saber que somos reconhecidos é muito mais gratificante – e eficiente.

Olhe nos olhos – desligue qualquer chamada que esteja em curso e pare de teclar enquanto faz o pedido. Respeite quem está a sua frente e parou tudo para aguardar seus desejos. Em geral ele tem todos os outros para atender sozinho – e a sua atenção e clareza nesse momento ajudam e refrescam a rotina dele imensamente. Ponha-se no seu lugar. Em tempo: parece bobagem, mas muita gente faz isso e é pra lá de inconveniente: não segure ou puxe o garçom para a sua mesa para apressar o atendimento…

Sem batucada – sim, sabemos que é uma cultura nacional bater no balcão e começar ali mesmo uma roda de samba. Mas, convenhamos, dependendo do horário e do público presente, esse tipo de show particular é desnecessário e invasivo… só funciona com os verdadeiros talentos que, se estiverem presentes, merecem nossos ouvidos atentos e não um coro desafinado….

Não tem chapelaria – boteco, por definição não tem muito espaço e, atrás do balcão menos ainda. Assim, evite pedir para que guardem mochilas, maletas etc. enquanto você está lá. Atrapalha e muito!

Ainda o balcão – ou mesa se for o caso:  se estiver mascando chiclete, não cole debaixo do tampo!! Use o guardanapo de papel e jogue fora. Ou vai reciclar?! Ecaaaaa…

Por favor e obrigado –mesmo que você vá lá todos os dias, custa falar? E peça licença para tudo: inclusive para puxar a cadeira da mesa ao lado…

Saideira – hoje existe um horário com motivos concretos para o fechamento do lugar e pra servir, de modo que evite pedir qualquer coisa após dar o horário de encerramento.

A conta – conferir não em problema, mas discutir e alterar a voz é inadmissível – até porque, em botecos, dificilmente será o garçom quem exagerou na bebida…




Como fazer para valorizar garrafas no seu bar

Várias garrafas de bebidas, de diversas cores, todas usando um rolha em cristal diferente. semelhante ao brilhante.

Já falamos aqui  que o bar da casa pode ser montado em um carrinho, mesa auxiliar, aparador, e até mesmo em um baú grande. E pode ser fixo ou temporário dependendo do seu uso.

Mas o que insisto é que o bar pode ser, além de um elemento agregador para onde as pessoas convergem, um canto decorativo e diferente com um toque muito pessoal. Nas fotos abaixo é possível ver como as garrafas são valorizadas pelas tampas, que podem ser colecionadas ao longo da vida.

Não necessariamente apenas em materiais nobres como as que vemos aqui, mas elas podem também coloridas, divertidas, antigas ou modernas. E assim as tampas,  além de conservar a bebida podem dar personalidade ao seu cantinho.

 

Várias garrafas de bebidas, dentro de um balde de prata, com muito gêlo. Cada garrafa tem uma rolha diferente.

Acredite, depois que a gente começa,  acaba virando uma diversão garimpar tampas e até mesmo garrafas diferentes para acondicionar licores e outras bebidas  que resistem a troca de recipiente – o que não é  o caso de vinhos que devem ser mantidos em suas garrafas originais ou passados para um decanter no dia em que for beber.

Num balde de gelo, tres garrafas de vinhos estão gelando, todas sem rolha, e o balde de prata.

Ok,  falamos aqui das garrafas  que podem ser lindas e super bem acabadas, mas não podemos esquecer que a bebida – qualquer que seja ela tem que ser de boa qualidade. E aí, mais do que ser um conhecedor é preciso ter experimentado antes –  e ter convicção de apreciou esta ou aquela marca.

Senão a festa desanda e não há receita boa que dê conta tá?