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Espumante é pra Comemorar!

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Você merece – se não puder beber os de boa qualidade, é melhor não faze-lo. Parece uma enorme frescura, mas não é. Quem experimentou os bons champanhes (e devemos chamar de o apenas aqueles fabricados na região de Champagne, na França) sabe que não é a mesma coisa.

Em tempo: todos os outros vinhos espumantes não devem ser chamados de champanhe – uma vez que tem outra denominação de origem.

Em ambiente aberto, um homem vestindo camisa branca e blaser azul, oferece champanhe Veuve Clicquot, onde aparece mãos de pessoas segurança a taça "flute" com champanhe. Alguns critérios – se você é o dono da casa e quer pedir aos amigos que tragam uma garrafa para brindar, não há o menor problema. Apenas, especifique qual estará usando para que não haja mistura de sabores. Há os secos, meio secos, os doces etc…

E – importante – peça para trazer a garrafa já gelada, pois ainda que você o gele no freezer, dificilmente seu refrigerador poderá acomodar a todas em dia de grande festa.

Ao tirar do freezer – coloque direto em uma champanheira – recipiente alto e fundo com espaço para acomodar uma ou mais garrafas. Serve seu balde gelo, se for o caso. Mas é importante colocar gelo até a metade e pelo menos dois copos de água para formar uma manta bem gelada sobre as garrafas que lhes mantenha a temperatura por algum tempo,

Para abrir – socialmente é infinitamente mais charmoso abrir a garrafa discretamente.

Uma dica: para que não estoure, basta incliná-la e girar a garrafa, não a rolha. E lembre-se: se a espuma transbordar é porque provavelmente a bebida não estava suficientemente gelada.

As taças – devem ser de vidro ou cristal. Plástico não é a mesma coisa e só se justifica em eventos mais comerciais… Podem até ser bonitinhas e “parecer cristal”. O tato é quase tão importante quanto o paladar, portanto, peso importa, assim como a textura e a sensação de frescor do cristal ou vidro junto a boca.

Um truque – se sobrou um pouco na garrafa e você quiser guardar o precioso líquido para o dia seguinte, deixe a garrafa na geladeira com o cabo de uma colher ou qualquer acessório de prata enfiado no gargalo – ajuda a manter a efervescência, por pelo menos 24 horas.

Mas, quer saber? Por que não continuar a tomar e aproveitar até a última gota naquele momento?

Uma pessoa vestindo avental laranja amarelado serve uma taça de champanhe, na mão direita ele segura a taça e na mão esquerda ele tem a garrafa de champanha Veuve Clicquot,




Como fazer um bom drinque – e dar um show em sua própria casa

Para aprender a fazer bons drinques é preciso antes conhecer os ingredientes e suas combinações – assim como na química que podem resultar.

Segundo Derivam Ferreira de Souza, várias vezes campeão internacional de coquetelaria, os drinques podem ser:

estimulantes de apetite – aperitivos para antes da refeição;

digestivos – para serem degustados depois;

– nutritivos – os ricos em calorias;

refrescantes – com muito gelo, bebidas gaseificadas ou sucos;

estimulantes físicos – que aquecem o corpo e levam água – quente, destilados e condimentos.

Outros ingredientes – além das bebidas, outros elementos são essenciais para a boa coquetelaria. Procure manter-se sempre bem fornecido de:

  • sal;
  • pimenta do reino;
  • canela em pó;
  • azeitonas verdes;
  • cebolinha em conserva;
  • cerejas em calda ou ao marrasquino;
  • hortelã fresca;
  • molho inglês;
  • molho de pimenta vermelha;
  • frutas (abacaxi, laranja, maçã, limão);
  • noz moscada;
  • sucos ( laranja, limão, tomate, maracujá, caju);
  • salgadinhos para acompanhar.

Ok, até aqui falei muito dos elementos necessários e menos de como preparar e servir as bebidas. Mas, com o perdão do trocadilho, este foi só o aperitivo. Veja em um próximo post, as receitas dos drinques mais consumidos.

 

 

 

 




Tem hora que só bebendo…

Na impossibilidade de beber juntos por conta do Covid19 compartilho aqui uma parte da pesquisa que fiz preparando um novo projeto sobre o que se bebia no Brasil colonial e Imperial…

Água – nas casas mais ricas era apresentada com pompa em um grande copo comunitário sobre uma salva de prata. Em residências de “classe média” havia uma imensa talha colocada em um canto da sala com um preso ao cabo. Os moradores e/ou hóspedes serviam-se ali, conforme a necessidade. Entre o calor, os temperos apimentados e a doçaria mais carregada no açúcar, era natural que a preferência fosse por água – mais refrescante, saudável e acessível a todos.

Refresco Tropical – há relatos de um refresco feito com “água colhida das folhas de bromélias” técnica dominada pelos indígenas, que, acrescida de suco de limão, aguardente e açúcar resultava em um delicioso refresco. Sim, provavelmente esse foi o precursor da nossa Caipirinha…

Cachaça – usada apenas em dia de festas quando a ingestão em quantidades enormes, resultava em bebedeiras homéricas, gente “fora de si” etc. Os nativos a batizaram-na de “Bebida de fogo. Ou “Cauim tatá.”  Acrescida de mel, era usada como remédio contra tremedeiras e febre.

 

Caldo de cana – era mais consumido pelos escravos. Extraída da cana, a garapa, doce e refrescante proporcionava energia extra, assim como o mel.

Vinho africano – os escravos tomavam essa bebida produzida a partir da palmeira de dendê assim como uma infusão de sementes, sorgo e milhetos.

Cerveja Brasileira – a adesão do milho brasileiro permitiu a criação das primeiras cervejas artesanais ainda no Brasil colonial – e o sucesso foi tamanho que seu consumo chegou do Senegal ao Índico, segundo Câmara Cascudo.

Red wine glasses and wine bottles on a counter of a wine cellar

Vinho Português – nas mesas ricas e nos conventos ele reinava absoluto. Chegava da terrinha em pipas e era mais servido em recepções. Vinham do Porto e da Madeira e eram muito degustados em festas como Natal, Páscoa e outras recepções oficiais.

Limonada – além do efeito refrescante tinha a vantagem de facilitar a digestão de comidas mais gordurosas.

Água de Coco – foi incorporada ao cardápio principalmente por seu sabor delicado e também por ser bebida “desalterante” rebatendo os efeitos de vinho e aguardente. Além de alimentar e hidratar consideravelmente.

Five O’Clock Tea, by the American painter Mary Cassatt: Pinkies down, ladies!

Chá – a partir do século XIX, era tomado regularmente a noite, sempre servido em xícaras entre 20 e 22 horas.

 

Café – surgiu por volta do século XIX e foi incorporado ao café da manhã justamente para rebater eventuais goles de cachaça da véspera.

Taí! Nosso rico país, nosso Brasil inzoneiro com todas as suas formas de compartilhar um bom copo! Escolha a sua e vamos em frente!

Fonte _ “Essa Gente Brasileira” Mary del Priore




Flairs – Coquetelaria O mercado de festas e eventos cresceu e inovou!

E muita gente confunde as novidades em acessórios de mesa e bar e, em festas maiores ou casamentos se acha no direito de levar para casa “ de lembrança “Como assim cara pálida?!
Ao levar por exemplo esse lindo copinho em metal tratado, você está dando um prejuízo de nada menos que 15 reais! Acha pouco? Então imagine uma turma de 10 amigos todos meio de pileque achando uma ótima ideia e embolsando também o copinho…
Multiplique por 10 festas em um mês e a empresa tem um prejuízo de nada menos que R$ 1.200,00 por mês só em pseudo lembrancinhas surrupiadas.
Pior: muitas vezes é o seu anfitrião quem paga o prejuízo …
De modo que, se está amando seu coquetel personalizado, ( e nisso a Flairs coquetelaria é imbatível, só pra falar de uma das muitas ótimas empresas do ramo) elogie muito, peça e beba outro, mas deixe o copinho no balcão tá?
Porque lembrancinha mesmo, é entregue por alguém do cerimonial, devidamente acondicionada em caixa ou sacolinha na saída!
E é só uma por pessoa ta?



Vinhos: “Eu bebo sim, mas hoje não”.

Por isso nem se acanhe se por algum motivo não for beber em uma reunião; para recusar vinho : não explique muito e nem se desculpe porque você não bebe.

Basta colocar as pontas dos dedos na borda do copo e dizer “Não hoje, obrigado.” Isso não implica julgamento daqueles que desejam beber

Aí sempre tem um chato que pergunta porque não bebe. Não preciso explicar. Aliás, nem responder – o erro é de quem pergunta…

Se insistirem muito diga que está tomando um remédio fortíssimo e não quer misturar – mas sem relatórios médicos, bem curto e grosso – porque novamente, não deveriam insistir, certo?

No entanto, se for um almoço de negócios e você sabe que seu cliente aprecia a bebida deixe que encham seu copo e erga para fazer um brinde e não beba. Se alguém notar diga que já bebeu o suficiente – simples assim.