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Cuidados com a pele no verão

A foto mostra quatro mulheres deitadas na areia. Duas são ruivas e duas loiras. Usam maiôs em cores vibrantes como verde e roxo. Estão olhando para o sol usando óculos divertidos em forma de flor e estrela. Tem um jeito de fotografia antiga, dos anos 50.

Pele grossa e ressecada: Isso acontece pela maior exposição ao sol e água do mar ou piscina que estimulam o aumento da camada de células mortas da pele. É um bom momento para usar cremes ou sabonetes esfoliantes sempre seguidos da aplicação de um hidratante potente. Mas não exagere! Para a maioria das pessoas esfoliar a pele 1 vez/ semana é suficiente. E nunca depois de tomar sol, certo?

Manchas no rosto: Não tem jeito. Por mais que usemos filtro solar as manchas teimam em aparecer um pouco mais no verão. Consulte o dermatologista para saber qual o tratamento mais adequado para o seu caso. Por exemplo, para quem tem melasma, cremes clareadores, peelings e lasers específicos ajudam bastante. No caso de sardas ou melanoses indicamos peelings mais agressivos, luz pulsada ou laser de ruby. Independente do tratamento, é fundamental reforçar a fotoproteção pois todos eles deixam a pele tratada mais sensível ao sol.

“Pintas” novas: O sol estimula a pigmentação e o surgimento de pintas. Na dúvida se uma lesão é benigna consulte o dermatologista para o exame de dermatoscopia das lesões. Com uma luz e lupa específicas é possível avaliar a estrutura da lesão diferenciando assim lesões com potencial de evolução para um câncer de pele que devem ser removidas cirurgicamente.

Micoses: O sol pode reduzir a capacidade da pele de defesa contra fungos e alguns tipos de micose são mais comuns nessa época. A mais comum delas é a pitiríase versicolor também chamada de “pano branco”. Manifesta- se como manchas claras, castanhas ou avermelhadas com descamação fina na região dos ombros, tórax superior e costas. O tratamento para casos leves é feito com xampu e cremes, mas, lesões extensas requerem medicação oral.

Espero ter ajudado,

Um abraço Dra Juliana Macéa

 




Vaidade interna – cuidar até do avesso

 Recorte em uma rocha formando um coração cheio de água

 

Bexiga, fígado, pâncreas, rins, pulmões, pele… Beleza. Você já pensou no cuidado que dedica a sua vaidade interna?

Sempre fui uma mulher preocupada com minha saúde e vaidosa, sem excessos. Ao sofrer uma lesão medular, nosso corpo passa por mudanças malucas e nossos órgãos internos, como a bexiga e o intestino, por exemplo, passam a se comunicar de maneira diferente. Entender esse novo mecanismo requer uma atenção quase flutuante, já que a comunicação com o corpo já não tão óbvia.

Esse autoconhecimento é o primeiro passo para resgatar a auto-estima e a beleza.

Com o tempo e por falta de exercícios e atividades, muitas pessoas com deficiência passam horas na mesma posição. Essa condição faz com que os membros enrijeçam e, não raro, seus donos percam a ambição do próprio corpo e acabem adoecendo.

Ser tetra e saudável dá um pouquinho de mais trabalho do que para quem se mexe. Agora, ser tetra e bonita é trabalho árduo! Exige disciplina e uma nova forma de encarar a vida.

Tudo que você come, bebe e os hábitos que adquire deflagram no seu exterior e reflete na forma como as pessoas e você mesmo se enxerga. Saudável, além de energia para produzir, sinto-me bonita por dentro para trabalhar pelo outro e inspirar mudanças.

Com ou sem deficiência – busque formas de cuidar de si mesmo porque o mundo sempre pode esperar um pouquinho enquanto você se prepara para retribuir o que de melhor pode oferecer ao outro.

Espelho de mesa oval com suporte trabalhado em metal prateado

 

 

 

 

 

 

 

 

Mara Gabrilli, deputada federal, com seus longos cabelos loiros, sorrindo, ela usa uma camisa brancaMara Gabrilli, 46 anos, é publicitária, psicóloga, foi secretária da Pessoa com Deficiência da capital paulista e vereadora também por São Paulo. Atualmente é Deputada Federal pelo PSDB.
Aos 26 anos, sofreu um acidente de carro que a deixou tetraplégica. Indignada com a falta de acessibilidade, fundou em 1997 a ONG Projeto Próximo Passo, hoje Instituto Mara Gabrilli, para promover acessibilidade, pesquisas e inclusão social em comunidades carentes e atletas com deficiência. Em Brasília, tornou-se a primeira deputada Federal tetraplégica do Brasil
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