Ilhas de sabor: o fim na fila nos bufês
Na verdade é super simples, quase um Ovo de Colombo – como tantas soluções que só nos parecem simples depois que alguém nos apontou o caminho.
Colin Cowie, um craque em casamentos e mega festas confirmou isso há algum tempo em um evento para profissionais de eventos na Inesquecível Casamento no Rio de Janeiro.
Ouvindo suas dicas – baseadas em experiências de festas e eventos para gente tão bem sucedida e variada como Oprah Winfrey, Tom Cruise e Kim Kardashian cheguei a uma conclusão prá lá de reconfortante: a de que nós brasileiros não devemos nada a ninguém e matéria de festa e sofisticação de cardápios e decoração. Meeeesmo!
O que talvez precisemos, é de um pouco mais de segurança para inovar – e perceber que nem sempre é o caso de fazer sempre igual ao que vemos dar certo. E ousar mudar o que não funciona!
Como fila em bufê de festa! Tem coisa mais deprê? Isso agora praticamente acabou e as festas são quase todas organizadas com ilhas que devem ser usadas substituindo totalmente os bufês longos e retangulares.
Elas diluem o trânsito no salão, pois espalhadas por todo o espaço e, redondas permitem que as pessoas as circulem, ao contrário do bufê que fica apenas nas extremidades. São também mais decorativas e permitem uma escolha mais elegante e racional do que se vai comer.
E use e abuse das Ilhas temáticas com a bebida cuidadosamente escolhida para harmonizar. Dessa forma poderíamos ter:
Ilha de queijos com cesta de pães especiais e vinho condizente. Ilha de frios com pães, mix de frutas secas e grissinis e torradas, Ilha de saladas ( já reparou que quem quer comer só uma salada tem que esperar as pessoas se servirem de tudo no bufê até chegar as folhas)?.
A lista de Ilhas é para todos os gostos: Ilha de massas e risottos, Ilha de peixes com sushi e sashini, ( e vinho branco caprichado), Ilha de tortas e quiches e até mesmo uma Ilha de ovos, invenção de meu amigo e Party Planner Wander Ferreira Junior – que dá direito, além de muitas variações de ovos, a carne seca desfiada e farofas incríveis!
Taí a dica: além de facilitar o fluxo de convidados evitando as filas, seu salão ficará mais charmoso e naturalmente decorado com a variação de texturas e cores de suas Ilhas.
Casamento colaborativo – vale a pena entrar nessa?
Nessa modalidade de casamento, inventada pela geração millennium, que resolve tudo em rede, os convidados se envolvem mais com o planejamento e decisões que dizem respeito ao grande dia.
Vale tudo – surgem nas redes sociais suas opiniões, palpites, ajuda na pesquisa e até na escolha de que pratos servir, qual banda é a melhor, qual deve ser a primeira música para os noivos dançarem…
Sempre em rede – feito isso, as sugestões são levadas a votação em sites montados pelos noivos para que os preparativos do grande dia sejam acompanhados passo a passo por uma comunidade de amigos, familiares e,claro, todos os interessados e bisbilhoteiros de plantão.
As vantagens: com a comunicação mais fácil, podemos tomar decisões muito mais rápido.
A grande desvantagem: se por um lado é muito bom compartilhar minuto a minuto todas as decisões importantes, por outro cria-se uma dependência real: a maior parte dos jovens sente-se como que aleijada se não puder conhecer instantaneamente a reação dos amigos quanto a esse ou aquele acontecimento.
E ficam na maior ansiedade,(que já não é pouca nesses casos) se não conseguirem se comunicar online e imediatamente…
Vantagens de se preservar – acredite, nessa era de super exposição, privacidade nesse momento pode ser a diferença entre chegar estressada e quase louca ao dia do casamento ou equilibrada e segura…
Porque não ousar? – que tal experimentar idéias, ousar realizar seus desejos reais – sem ter que dividir tudo com a galera online…
Lembre que as decisões sobre orçamento, estilo de festa e de vida dizem respeito apenas aos dois principais interessados – os noivos.
Resista sem medo – e descubra outro tipo de independência: questione e experimente o modo antigo de resolver as coisas e tomar decisões. Aquele baseado no que desejamos.
Ou no que criamos de novo – não apenas copiando o que já existe e jogando na rede para medir a quantidade de votos.
Se Leonardo da Vinci ou Santos Dumont tivessem feito uma votação em rede de suas idéias para as geniais invenções que acabaram por mudar os rumos da história, provavelmente teriam desistido – ante a opinião da maioria medíocre de que aquilo era uma loucura – que jamais daria certo.