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Posso pedir para repetir o prato?

Ou mesmo em dúvida quanto ao que dizer para sinalizar a dona da casa que gostaria de comer mais um pouco de determinado prato.

Há várias casos, mas uma coisa é certa: repetir é sempre sinal de sucesso e a dona da casa e os chefs adoram, tá?

Na casa de amigos – tanto no caso do serviço americano quanto no franco americano (em que a comida está disposta em bufês) no momento de repetir, leva-se o prato com os talheres até o bufê. Só deixe os talheres sobre a mesa se tiver apoios de talher, senão leve junto – para não sujar toalhas ou superfícies.

Em  casamentos – ou outros eventos maiores, com serviço de bufê sirva-se quantas vezes quiser. É sempre melhor do que encher demais o prato e voltar para a mesa com uma montanha de comida difícil de administrar e de comer.

Nesse caso, quando não há um momento definido para se comer o doce, se quiser comer a sobremesa, pode deixar seu prato sobre a mesa – que algum garçom deveria retirar até você voltar do bufê.

Em geral, passa-se a segunda vez apenas o prato principal e não a entrada. Mas não é regra e nada impede que se passe todos os pratos duas vezes.

Outro expediente é, a própria dona da casa perguntar antes que se passe a próxima etapa se “alguém” deseja mais um pouco do “ravioli.” – ou o que estiver sendo servido.

Mas, quer saber? Tudo o que falamos aqui está correto, mas de verdade, exceto em banquetes oficiais de Estado, você sempre – repito: sempre – pode pedir para repetir o que achar gostoso! E mais de uma vez… Pois para qualquer anfitrião, esse é um dos maiores prazeres de se receber a mesa! E bom apetite!!!




Smorgasbord: o precursor dos bufês …

Era apenas uma reunião de amigos ou parentes, antes de iniciar um jantar numa casa Sueca, mas isso se tornou a solução de muitos problemas no mundo gastronômico.

O ápice da gula americana – o bufê à vontade – originou-se de fato como um evento muito mais classista e muito mais europeu. Enquanto enormes quantidades de comida eram comuns durante as festas medievais, os suecos foram os primeiros a formalizar e dar nome a uma refeição tão interminável.

No século XVI, tornou-se uma prática sueca comum, antes de uma festa mais substancial, para acolher os hóspedes que chegavam com um brännvinsbord, ou seja, uma “mesa de espíritos“. Embora consistia em comidas como pão, manteiga, queijo, carnes curadas e defumados peixe; a estrela do brännvinsbord era a tradicional vodka temperada – conhecida como Brännvin, que mais tarde seria juntado na mesa por cerveja, schnapps ou aquavit.

No início do século XVIII, os suecos transformaram o brännvinsbord antes do jantar, na refeição em si. Chamando-o de “smörgåsbord“, costumava ser usado para alimentar convidados famintos vindos de longas distâncias. Os cardápio geralmente continham uma mistura de pratos frios e quentes, especializados em iguarias suecas: peixe salgado, ovos, frutas e legumes.