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Você é autêntico ou formal?

Com a crescente valorização da autenticidade nas relações pessoais e profissionais, surge a questão: como equilibrar a expressão genuína de quem somos com as normas de formalidade que ainda regem determinados contextos? Encontrar esse equilíbrio é fundamental para uma convivência saudável sem perder a essência individual.

Respeito como ponto de partida – a base de qualquer interação, seja formal ou informal, deve ser o respeito. Ser autêntico não significa desconsiderar as normas sociais. É possível expressar sua personalidade de maneira genuína sem ofender, interromper ou invadir o espaço do outro. O respeito às opiniões alheias e aos diferentes pontos de vista é um dos pilares da etiqueta moderna.

Adapte-se ao contexto – um dos segredos para o equilíbrio é entender o contexto em que você está inserido. Ambientes corporativos ou eventos sociais mais tradicionais exigem um comportamento mais formal, onde a maneira de falar, se vestir e se portar deve seguir padrões estabelecidos. Já em situações mais descontraídas, como encontros informais ou reuniões de equipe mais flexíveis, é possível ser mais autêntico – mas sempre dentro dos limites do bom senso.

Evite os extremos – a formalidade excessiva pode parecer fria e distante e a autenticidade exagerada, pode ser vista como falta de profissionalismo. O equilíbrio entre as duas abordagens é o que caracteriza a etiqueta moderna. Em interações profissionais, por exemplo, é possível ser transparente, compartilhar ideias e opiniões, sem abrir mão da cordialidade e do tom adequado à situação.

Seja autêntico sem ser inconveniente – autenticidade é um valor muito apreciado mas é preciso ter cuidado para não ser inconveniente ou invasivo. Compartilhar opiniões de maneira assertiva, sem impor suas verdades, e mostrar equilíbrio são formas de se destacar sem desrespeitar as convenções sociais. Em uma era onde a transparência é valorizada, ser autêntico é importante, mas a etiqueta continua sendo o filtro que garante que essa autenticidade seja bem-recebida.

Empatia e flexibilidade – manter uma postura flexível é essencial para transitar entre diferentes níveis de formalidade. Ser capaz de ajustar seu comportamento conforme o ambiente e a audiência demonstra sensibilidade e empatia. É possível ser autêntico respeitando as diferenças, adaptando o seu tom e linguagem sem perder a essência de quem você é. Entender as expectativas dos outros é crucial para evitar comportamentos inadequados e garantir que sua autenticidade não se transforme em desconforto para quem está ao seu redor.

A etiqueta moderna não exige que sigamos comportamentos idênticos, mas sim, que saibamos equilibrar nossa autenticidade com a formalidade necessária em determinados contextos. Por esse motivo, regras mais flexíveis trouxeram um cenário mais descontraído em diversos aspectos, especialmente no ambiente de trabalho e nas interações sociais. Mas isso não significa que as regras de etiqueta foram abolidas, mas que elas se adaptaram à realidade contemporânea.

Pense nisso e exercite seu equilíbrio conciliando um comportamento sóbrio a sua essência natural.




Como encarar o Silêncio nas conversas

Para muitos, é até considerado sinal de falta de assunto, especialmente em situações sociais ou profissionais, onde se espera uma comunicação contínua e fluida.

Mas as pausas nas conversas são importantes e saber lidar com elas é uma habilidade que pode tornar as interações mais autênticas, além de evitar constrangimento e manter o equilíbrio nas conversas. Aliás, quem disse que é você a pessoa escolhida para falar sem parar e entreter a todos?

Muita calma: momentos de pausa podem ocorrer por vários motivos: alguém pode estar refletindo sobre o que foi dito, pensando na próxima resposta, ou simplesmente desfrutando de uma companhia tranquila.

Aceite o silêncio como parte natural da conversa – a necessidade de preencher cada segundo de uma interação com palavras quase sempre  pode gera falas apressadas ou desnecessárias. Ao  permitir o silêncio todas as partes podem refletir  sobre o que foi discutido e elaborar melhor as respostas. Ao aceitar o silêncio, você demonstra paciência e maturidade.

Use o silêncio como uma ferramenta de reflexão – quando uma pausa ocorre, aproveite o momento para entender entender melhor o ponto de vista do outro e processar informações. Em vez de ver o silêncio como uma lacuna a ser preenchida, encare-o como um espaço para pensar, organizar ideias e construir uma resposta mais rica e significativa.

Esteja atento à linguagem corporal – o silêncio pode ser acompanhado por expressões faciais e gestos que comunicam muito mais do que as palavras. Preste atenção à linguagem corporal do seu interlocutor durante uma pausa. Um sorriso, um olhar de entendimento ou um gesto de empatia podem ajudar a quebrar o gelo e restabelecer o diálogo de forma natural.

Seja assertivo ao retomar a conversa – para retomar depois de  uma pausa muito está prolongada retome o diálogo de maneira natural, com perguntas abertas ou comentários que estimulem a continuação da conversa. “O que você acha disso?” ou “O que poderíamos concluir sobre esse assunto?” são formas gentis de incentivar o interlocutor a falar, sem pressioná-lo.

Evite falar apenas para preencher o espaço – um erro comum é falar qualquer coisa só para preencher o vazio. Isso pode levar a conversas superficiais ou a comentários irrelevantes, que não acrescentam nada. Permita que o silêncio seja produtivo, e só fale quando tiver algo significativo a contribuir. A qualidade da conversa é mais importante do que a quantidade de palavras ditas.

Em vez de temer as pausas, devemos aprender a acolhê-las como parte natural da comunicação. Saber lidar com os silêncios demonstra maturidade, empatia e respeito pelo ritmo do outro, promovendo interações mais equilibradas e agradáveis. Repito: ninguém  é responsável  por sustentar uma conversa sozinho. Isso é  papel de palestrante. Em uma reunião social ou profissional, ouvir é essencial para poder devolver ao grupo algo de valor. E mais importante: ao falar pouco suas falas serão mais notadas e valorizadas.




Soft Skills

As empresas estão cada vez mais focadas nas soft skills – competências comportamentais e interpessoais que impactam diretamente a performance e a colaboração dentro das equipes.

Elas dizem respeito à forma como os profissionais interagem, resolvem problemas, se adaptam a mudanças e trabalham em equipe. Essas habilidades são difíceis de quantificar, mas fazem toda a diferença no dia a dia corporativo.

Confira algumas dessas competências e porque são muito valorizadas no mercado:

Inteligência Emocional – a capacidade de reconhecer, entender e gerenciar as próprias emoções, além de lidar com as emoções dos outros, é essencial para a liderança e o trabalho em equipe, mas também para não sucumbir ao primeiros sinais de pressão .

Comunicação efetiva – transmitir ideias de forma clara, escutar ativamente e se adaptar ao público-alvo são aspectos fundamentais para o sucesso profissional qualquer que seja a sua área se atuação.

Trabalho em equipe – parece bobagem mas a colaboração eficiente entre colegas, respeitando diferentes perspectivas e contribuindo para um objetivo comum, fortalece o ambiente e cria um clima de camaradagem que faz com que a produtividade cresça – assim como a gratificação de trabalhar naquela empresa ou projeto

Adaptabilidade e resiliência – a capacidade de lidar com mudanças e superar desafios de forma positiva é altamente valorizada em um mundo corporativo dinâmico.

Gestão do tempo – saber priorizar tarefas, evitar procrastinação e otimizar a produtividade impacta diretamente os resultados profissionais.

Criatividade e inovação – pensar fora da caixa e propor soluções inovadoras é um grande diferencial para as empresas. Mesmo sem ser um Líder, a capacidade de inspirar e motivar é extremamente bem vista e bem vinda!

Desenvolver essas competências permite que os profissionais se destaquem e sejam mais adaptáveis em suas funções. Mas acredite, elas não  são apenas um complemento: são a base para que você se desenvolva melhor e se destaque em qualquer profissão que escolher seguir. E, claro, tem um imenso valor no âmbito social e afetivo…




Roupa para Trabalhar – e brilhar!

Brinco Turquesa

Cultive a cor: aquela que realça seus olhos, tom de pele e brilho nos cabelos. E, para entender quais são, nada como experimentar muito e analisar – sempre com tecidos lisos perto do rosto. Sem essa de se esconder atrás de “pretinhos básicos” e “marinhos clássicos”.

Curingas que funcionam sempre :

Pantalona escura – usada com sapatos altos e baixos e camisas clássicas e mais esportivas.

Camisa clara (branca ou creme, dependendo do tom de sua pele) – quebra o maior galho e enfeita sem exagero.

Vestido envelope (em jérsei seda, seda ou microfibra) – é um clássico que deixa qualquer mulher feminina com a vantagem de ser ajustável ao corpo resistindo a oscilações de peso.

Pode ser usado com sapatos mais delicados de salto ou confortáveis escarpins – dependendo do momento.

Blazer, tailleur ou terninho escuro (dependendo do seu estilo e preferência). Prefira um em tecido médio para usar tanto com sandália no verão quanto com meias de fio médio para grosso inverno. E vai te permitir muita variação entre camisas, camisetas em tecido fino e casaquinhos ou echarpes para usar com a saia ou calça avulsa.

Acessórios que fazem diferença: brincos, broches, echarpes e lenços, cintos descolados… vale tudo e depende de como você trabalha. Se você digita demais é claro que não vai usar pulseiras em profusão.

Broches: originais e enfeitam – na lapela, fechando a gola ou para segurar lenços e pashminas são fáceis de por e tirar: se precisar, pode tirar aquele super esportivo usado de dia por um mais sofisticado adequando o visual para a noite.

Brincos vistosos – em materiais que iluminam o rosto são sempre bem vindos: desde as clássicas pérolas, passando por aqueles confeccionados em pasta de turquesa (mais leves) e até mesmo os de de marfim ecológico em sua versátil tonalidade creme.

Estar elegante no trabalho não significa estar na última moda nem vestida de forma sensual. Mas sim, confortável, adequada e, claro, muito preparada e feminina .




Como agir em diferentes reuniões de trabalho

Numa reunião empresarial, homem com cabelos grisalhos, usando apenas camisa Social, está atento e outros pessoas participam dessa reunião.

Depois da etapa da contratação, a parte mais difícil para um profissional é manter-se bem na empresa. E  reuniões são momentos onde estamos mais expostos a concorrência direta. Mercado e ambientes corporativos, embora aparentemente amigáveis, são cruelmente competitivos.

É preciso reconhecer a que tipo de reunião estaremos atendendo para tirar o melhor proveito de cada uma delas.

Reunião de treinamento – podem até parecer repetitivas para os profissionais mais experientes, mas são importantes e necessárias para orientar e treinar os novos colaboradores no que diz respeito a produtos e funcionamento da empresa. Portanto participe e se for um veterano, contribua.

 Reunião Informativa – aqui a decisão já está tomada e estão todos ali para ouvir detalhes do novo posicionamento da empresa. Portanto, não é o momento de questionar ou resistir as novidades e sim, de já pensar (e se for o caso, falar) como poderá contribuir para agregar aos novos rumos propostos. Claro que vale tirar dúvidas e perguntar – mas sempre de forma positiva e não como se estivesse em dúvida quanto a decisão tomada.

Reunião formativa – em geral ministrada por especialistas, tem como foco aprimorar as habilidades dos colaboradores. Aproveite e participe ativamente – nunca é demais refrescar o que conhece ou acrescentar novas competências as que já possui.

Pense que é um privilégio participar: e se você tivesse que pagar e ainda arrumar tempo para ir? Por essas e outras também é importante agradecer ao diretor da área que organizou o encontro e ressaltar o quanto foi importante (se realmente sentir assim).

Giorgio Armani, estilista, está na sua mesa de trabalho, usa blusa preta, está com os cotovelos sobre a mesa e segura na mão direita um lápis, sobre a mesa muitos papéis. Ele mantém o seus cabelos grisalhos.Reunião Criativa – é onde os tímidos mais sofrem e os expansivos deitam e rolam. Se pertence ao primeiro grupo respire fundo e lembre que está ali por algum tipo de talento e competência já reconhecido. E não hesite em se colocar sempre que tiver convicção de que pode ajudar.

Já quem é super descolado e falante deve segurar a onda e lembrar que nem sempre a nossa verdade é absoluta.

Por mais entusiasmado que esteja, se perceber que a conversa pende mais para a sugestão de um colega – diferente da sua – procure entender melhor o que ele propõe e até contribuir com mais ideias nesse novo sentido, mostrando resiliência e espírito de equipe…

Reunião de avaliação – é focada em resultados e por isso é preciso ser objetivo nas críticas – que devem ser feitas de forma construtiva, discreta e firme.

São diferenças sutis, mas importantes. Em todas, se possível, mantenha o smartphone fora da vista de todos, no silencioso. Assim você pode focar apenas no que está acontecendo ali e consegue dar um show de interação.