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Como arrasar só com um cafezinho

Para não errar: faça com que o café chegue a mesa rapidinho, logo depois de servida a sobremesa ou doce.

Deixe no jeito as xícaras na bandeja, e, se não for expresso, no momento da sobremesa já coloque a chaleira com água na quantidade certa e o coador no jeito e a mão.

Se escolher servir fora da mesa, com os convidados acomodados na sala, deixe perto cumbucas com chocolatinhos, sequilhos ou amêndoas confeitadas.

Dica: servir o café pessoalmente é um gesto de atenção inigualável.

Café no capricho: você também pode server o café acompanhado de licor. Alguns especialistas afirmam que um realça o sabor do outro – e recomendam goles alternados saboreando o contraste.

Timing: se a conversa estiver animada, sirva um segundo café – depois de 45 minutos. E desta vez, com uma bandeja com copos uma jarra com água e outra com um suco gelado e refrescantes: abacaxi com hortelã, morango com capim limão e por aí vai..

É o supremo gesto de atenção e, para facilitar você pode deixar as jarras prontas na geladeira antes do jantar

Copo baixo com sucos misturados: de goiaba vermelho e de kiwi verde formando efeito bicolor. Sobre a borda suco folhas de hortelã e um morango enfeitam e dão um toque de mais cor ao drinque




RHs e o Teste do Cafezinhos

Consiste em convidar o candidato para tomar um café, mas não para testar (como muitas vezes ocorre) o seu traquejo em momentos de lazer fora do escritório, e sim para observar – acredite – o que o candidato vai fazer com a xícara terminada a bebida.

As possibilidades são 3 – segundo o teste, o candidato pode simplesmente empurrar a xícara de lado e continuar a conversa.

A segunda alternativa é procurar um outro lugar para deixar a xícara usada e assim liberar a mesa – e continuar a conversa. E a terceira, é perguntar se tem algum local onde possa lavar a xícara.

Na Austrália isso já é realidade – sem piada! O teste tem sido muito comum na Austrália. Acredito mesmo que lá, exista uma enorme diferença entre os 3 gestos:

Empurrar a xícara – pode demonstrar interesse em focar na conversa ou simplesmente que a pessoa é meio distraída e “descarta” acessórios usados sem perceber onde…

Perguntar onde deixar – demonstra um certo gosto por ordem e organização e, claro, foco no assunto profissional. No meu caso, não faria isso, pois italiana que sou, quanto a mesa – me apego até o final a pratos, xícaras etc… e nunca se sabe quando posso querer mais um pão de queijo ou mais café…

Perguntar se tem onde lavar – em tese, esta seria a reposta mais valorizada, pois demonstra senso de organização e noção de sustentabilidade, além de atitude proativa que vai além de falar sobre…

Ajustando o teste ao Brasil – claro que temos que dar o hábitos diferentes, regionalidades, etc…. Masssss… aqui vai muito além: a pré-disposição geral das pessoas infelizmente é de descaso: com a organização, com a sustentabilidade e com o “outro” ou o coletivo.

 E um país onde ainda se largam badejas sobre as mesas de praças de alimentação, onde sequer limpam eventuais líquidos derramados com o guardanapo de papel, e – acreditem – onde as pessoas se envergonham de levar seu próprio copo em churrascos ou festas de fim de semana ou mesmo um simples canudinho de alumínio na bolsa…. esperar que perguntem onde lavar a xícara é utopia!

Sugestão ao RH – mantenha a alternativa 1 e 2  e seja rigoroso quanto a ela, mas a terceira… substitua por observar se ele/a  não amassa o guardanapo de papel (pouco traquejo) e se coloca a bolinha amassada no pires ou, (horror dos horrores) dentro da xícara… Se fizer isso, perde pontos.

Por outro lado, se ao final do encontro perguntar onde pode colocar a bandeja e der “uma geral” na mesa deixando-a pronta para o próximo usuário, pode contratar. Em termos de linguagem de gestos na cultura brasileira, isso equivale a lavar várias xícaras de café.

E a Sustentabilidade? Essa pode ser incorporada como filosofia através de programas da própria empresa – afinal, candidato que limpa a mesa, é muito mais propenso a se preocupar e agir de forma sustentável/responsável e empática, concordam?




Vai um cafezinho?

De todas as formas de tomar a bebida, para mim, a melhor delas é finalizando uma boa refeição. E se for acompanhando risadas e uma boa conversa – é imbatível!

Mas, para desfrutar o café em sua plenitude é preciso respeitá-lo – e entender que, de trivial ele não tem nada!

Timing para servir – depois de refeição é ideal não deixar passar mais de 15 minutos depois de terminada a sobremesa. Assim ele “sela” o sabor da última delícia do cardápio, combate eventuais efeitos do álcool ingerido em excesso e prepara o organismo para a digestão.

Ainda a mesa ou na sala? Depende. Se a conversa estiver boa, a mesa, sem interromper a vibe. Mas há quem defenda voltar para a sala para se movimentar e reagrupar as pessoas.

De máquina ou coado?  Depende. A máquina é super prática e atende a gostos diversificados: podemos oferecer vários tipos de sabores em cápsulas. Mas, se for para mais de 6 pessoas, é indicado colocar perto da mesa: a bebida esfria, enquanto se aguarda completar a bandeja e não dá para ficar um vai e vem servindo um a um.

Trazer a máquina perto da mesa, também pode causar o incomodo do barulho – algumas parecem ter motor turbo, reparou? Avalie e escolha.

Café coado – é mais saboroso quando feito da maneira certa. Os baristas entendidos, são unânimes em dizer que, há muito “grão queimado” nas cápsulas (e em alguns pós, daí a importância de escolher bem). Isso “amarga” o café e distorce o sabor.

Já, servir coado da maneira certa, sem pressa de passar pelo coador, em bule escaldado, é um privilégio para quem saboreia – pois é cada vez mais raros! Sem falar que é mais elegante: o anfitrião pode, aí sim, servir os convidados, individualmente – e de quebra ainda exibir um lindo bule!

Ok, você detesta ter que pensar em coar café, acha de que dá trabalho etc. Entendo. Então sugiro montar uma mesa auxiliar ou carrinho – e fazer uma “estação do café” com a máquina, o jogo de xícaras, açúcar, e alguns sabores de capsulas estrategicamente colocados – de modo a facilitar o serviço e de quebra decorar o canto.

Dessa forma as pessoas se servem como e quando querem – e você relaxa depois da refeição. Aliás, esse tipo de estação serve também para quando convidamos para um lanche da tarde ou quando há mais do que 3 ou 4 pessoas

Falei que não era cafezinho: para fazer um bom café é preciso paciência, uma certa experiência e sabedoria para apreciar!




Qual serviço de mesa usar agora?

Muitas pessoas já mudaram seu comportamento – e , na abertura de bares e restaurantes, que vai variando conforme o comportamento e a curva de contágio,  o tipo de serviço terá implicações  na hora das refeições, independente de reuniões sociais ou de negócios.

Não serão todos os tipo de serviços de mesa, que serão aceitos. Alguns podem até deixar de existir.

 Em restaurantes –  além do bufê onde apenas um profissional serve do outro lado ao cliente, há a alternativa de trazer o parto pronto da cozinha, no tradicional `a la carte. 

Em Casa – pelo menos por enquanto, temos uma outra opção: o serviço “a inglesa indireta”, que é aquele em que um só profissional serve os pratos a cada convidado com o  apoio de um carrinho (gueridon) com as travessas.  Esse serviço foi muito usado até algumas décadas atrás e restaurantes.

Serviço Franco americano – bufê com os convidados se servindo.  É aceitável, mas aqui seria interessante, novamente inverter uma regra: como os lugares estarão colocados a mesa, cada convidado serve-se a primeira vez com seu próprio talher (que estará sem uso) e para uma segunda vez, talheres extras estarão colocados para que ele se sirva e depois os deposite em um recipiente ao final do aparador especialmente para isso.

A alternativa segura – seriam luvas para se servir (mais uma vez oferecidas pelo anfitrião) – mas parece um tanto exagerado e sem o menor glamur, certo?

Cafezinho – tanto na empresa quanto em casa com cafeteira de expresso ou bule, o ideal é que apenas o anfitrião (ou copeiro) manuseie. E entregue com pires (mesmo copinhos descartáveis) para a pessoa evitando tocar em copos e xícaras que irão direto aos lábios do outro.

Saquinhos sim: o anfitrião pode dar esse toque e oferecer saquinhos plásticos na sequência para que todos tenham onde guardar e não aconteça um festival de máscaras largadas sobre sofás etc.

Dito isso, o momento aperitivo deve ser agilizado – no sentido de que as pessoas deveriam sentar a mesa na sequência para a refeição.

Distância correta: não tem jeito 1,5m é o mínimo do mínimo – sem máscara. Portanto mantenha o espaço pronto para mesas maiores ou duas mesas com mais espaço entre as pessoas.

No caso de reuniões de trabalho, optar por grupos menores, e reuniões híbridas – meio virtuais meio presenciais pode ajudar.

Será exagero? As opiniões aqui, são divididas, mas para mim não! Essas são as alternativas para se reunir sem “perigo”. Sim, em aspas, pois se nos sentirmos realmente seguros, baixamos a guarda.




Café chá ou os dois? Entenda melhor suas escolhas…

Segundo pesquisadores do estudo, publicado na revista  Scientific Reports, a escolha da bebida está ligada à forma como percebemos a amargura e a nossa predisposição genética para perceber a amargura de substâncias particulares nos empurram ou para o café ou para o chá.

Esse estudo usou dois conjunto de dados: O primeiro foi um grande estudo duplo que mostrou que, pelo menos nos ancestrais europeus, variantes genéticas particulares estão ligadas à força da percepção de diferentes sabores. Uma variante específica foi associada a avaliações um pouco mais altas de amargura por cafeína, outra maior por quinino e um terceiro maior amargura por uma droga conhecida como propiltiouracil (usada para tratar o hipertiroidismo).

O segundo dado usado foi a pesquisa da UK Biobank, onde milhares de participantes (entre 37 a 73 anos) foram entrevistados sobre quantas xícaras dessas duas bebidas consumiam por dia. Também foram coletados dados genéticos.

As pessoas no estudo que tinham uma maior predisposição genética para perceber a amargura da cafeína bebiam mais café.

Os padrões reversos foram vistos quando a equipe analisou as variantes genéticas e quanto os participantes do chá bebiam. Os pesquisadores disseram que as descobertas para o chá são mais difíceis de explicar, mas podem ser em parte pesadas para os bebedores de café que tendem a ser bebedores de chá muito leve.

Embora o estudo tenha limitações, incluindo o fato de depender do auto-relato do consumo de chá e café, a equipe diz que isso pode ajudar a esclarecer qual xícara preferimos. Particularmente acredito que é possível tomar e apreciar os dois, uma vez que cada um tem um ritual próprio e pode se adequar a momentos completamente diferentes mas, sempre associados a prazer: a pausa para o café da tarde o despertar para um novo dia com uma xícara de café, uma xícara de chá bem aromático para esquentar no inverno ou mesmo antes de dormir relaxando no sofá…

E você, qual dos dois prefere?