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Noiva Grávida – planeje bem seu vestido

Moça grávida de aproximadamente 9 meses, com vestido de noiva simples, com cor creme, modelo tomara que caia, com tecido fluido que cai em camadas envolvendo seu corpo levemente de forma a deixar os movimentos livres e a barriga confortável.

Hoje é super frequente a noiva se casar grávida. E também é normal não ter vergonha do próprio corpo, ter orgulho da barriga, tirar fotos sensuais grávida etc. Beleza! Mas, dependendo do o estágio da gravidez é muito melhor assumir um modelo mais folgado, declaradamente pensado para esse estado, do que tentar adaptar ou alargar uma criação que não nasceu para isso.

Caimento é importante: lembre que para ser uma noiva com aparência fluida, o tecido tem que passear ao seu redor conforme você se movimenta – e não colar constrangedoramente em cada dobra aumentada de seu corpo.

Faça as contas direito – e analise como e quanto você tem ganhado em peso para calcular bem, na medida do possível, o quanto vai estar maior no dia. Dessa forma é possível pensar em um vestido que atenda a tudo isso e mais: além de radiante, deixar você confortável, que ninguém é de ferro! Finalmente, esqueça a ideia fixa da maioria das noivas de que tem que estar ultra sexy na igreja e na festa.

Noiva tem de ser bonita, etérea, brilhante, sensual e elegante. Mas super sexy – é para outro momento, tá? 




Vai casar ou causar!?

Obrigação de retribuir  – quando sou convidada. Sou obrigada a retribuir, no caso de casamento em família?

Não. Principalmente se não forem amigos. Explico: um casamento grande pressupõe que é possível ampliar a roda de amigos presentes. E se você  vai organizar uma comemoração mais íntima, não vai conseguir retribuir a quem te convidou para uma festa grande. Portanto, depende do tamanho da festa (de quem convidou e de quem retribui) e, claro, do grau de intimidade. Em tempo: Amigos e familiares mais chegados é sim, obrigatório retribuir!

Critério de corte – esse é um dos dramas das famílias dos noivos: acham que são obrigados a convidar todo mundo e, quando percebem que o espaço e nem o bolso comportam tanta gente, não conseguem cortar ninguém. E morrem de medo que as pessoas se ofendam.  Em primeiro lugar, quem convida é que escolhe quem vai convidar e não é obrigado convidar a cidade inteira. Colegas de trabalho, de academia e outros que não fazem parte do seu círculo familiar ou de amigos íntimos não precisam participar desse momento…

Na dúvida faça a pergunta “essa pessoa já me convidou para tomar um café na casa dela?”. Caso a resposta seja NÃO, você não é obrigado a compartilhar uma ocasião tão intima e importante com alguém de quem você sequer conhece a casa… Simples, né?

Presente de casamento Civilos noivos vão receber um grupo menor para para o casamento Civil, que será antes. E, o mesmo grupo está convidado para a festa no dia do religioso. Não precisa comprar presente para o Civil – mesmo que haja um pequena comemoração. O do religioso, no capricho, vale para ambos…

Mandar presente depois não há o menor problema em mandar seu presente depois da festa. Nem que demore: até 1 mês depois, é um tempo aceitável, no entanto, é melhor mandar 2 ou 3 meses depois do que não mandar nunca. E o fato de não ir a festa não isenta o convidado de mandar presente, pois não tem nada a ver uma coisa com outra, tá?

Longo ou curto?  – nunca entendi porque no Brasil as pessoas acham que o vestido longo é obrigatório em casamentos. Em toda a Europa, a maioria das vezes é usado o curto formal. Inclusive a noite. De modo que, se você  vai como convidada, pode usar um vestido Midi ou na altura dos joelhos – caprichado e lindo e até mesmo Pantalonas fluidas. Madrinhas em geral, usam longo à noite mas, durante o dia, é desnecessário …

Convite para Madrinhas/padrinho – muitas vezes apenas um membro da dupla é mais próximo de um dos noivos e é convidado para fazer par na igreja com outro familiar ou amigo com quem esses também tenham uma longa história de amizade. Sem essa de se ofender porque o casal não  estará junto no altar. Poupe-se de confusão: junte-se ao seu parceiro/a de vida assim que saírem da igreja e aproveite a festa.




Elegância na diversidade

Hoje o assunto é para esclarecer (várias) dúvidas de leitores relacionadas a pessoas LGBTQIAPN+. 

E antes de reclamar da sigla, deixe a preguiça de lado: é natural que uma sigla que se refere a diversidade tenha muitas letras – e entender o que significam, sem reclamar é o mínimo que se espera de uma pessoa esclarecida. 
Deu preguiça? Pule o assunto. E continue no limbo no que se refere elegância. 

Explico: entender o básico dos tratamentos e pronomes, é o primeiro passo para se relacionar melhor com um vasto universo de pessoas. E errar nesse caso é como trocar o nome de alguém durante uma transa. 

Então vamos lá: uma forte candidata a campeã de perguntas sobre isso é: “tenho dois amigos gays que moram juntos. Eles são um casal. Como devo enviar o convite?

Alternativa 1 – se são um casal e moram juntos, o convite deve ser um só e com os nomes dos dois. E a ordem pode ser a alfabética ou colocando antes aquele que os noivos conhecem há mais tempo ou são mais próximos (acontece, certo?)

Alternativa 2 – se eles tiverem feito a união estável com alteração de sobrenomes, vale a pena perguntar como ficaram os nomes. 

Alternativa 3 – se são um casal e não moram juntos, envie os convites separadamente. E sempre com pronomes e formas de tratamento conforme o gênero do casal (neste caso, masculino… se fosse um casal lésbico, no feminino).

Pronomes de tratamento – outro leitor, fez a seguinte indagação: “tenho uma colega de trabalho que é travesti, mas não se parece muito com uma mulher. Como vou chamar?

Hellooooo!!!  Ela se identifica com o feminino – mesmo que sua aparência não corresponda ao imaginário social de feminilidade, os pronomes e tratamentos devem ser sempre no feminino. Ela, dela, uma colega…

Couple looking at mobile phone at home.

Nunca mesmo – use adjetivos como trava, traveco, transex. São pejorativos, cruéis e cafonas. Aliás, o mesmo raciocínio dos pronomes e tratamentos, é aplicável também para pessoas trans (homens e mulheres). 

Quantas vezes já não ouvimos, se referirem desrespeitosamente ao Thammy como “a Thammy?

E aqueles “colegas” políticos que se referem a deputada federal Erika Hilton com pronomes e adjetivos no masculino? Além de muito feio é deselegante e criminoso – afinal, a transfobia foi equiparada ao crime de racismo…

Desenhando para deixar mais claro: precisamos apenas usar de afeto, empatia e respeito. Não cabe a nenhum de nós definir como o outro deve ser tratado ou “adjetivado”. Precisamos ouvir (e perceber e respeitar) o que o outro nos diz. 

Se o Thammy se reconhece como um homem, eu vou tratá-lo no masculino.

Não é difícil – e dizer que isso te confunde é passar recibo de preguiça, atraso e pouca informação. Se cada um de nós realmente se colocar no lugar do outro, não tem como errar. E você passa para outro patamar na escala das pessoas realmente apreciadas.

Ah, e sobre a sigla: LGBTQIAPN+ representa as iniciais de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, interssexuais, assexuais, pansexuais, não-binarie – e “mais”. E prometo explicar cada uma delas em outra coluna, tá? 




O desafio de encontrar um bom Cerimonialista

Hoje, os cerimonialistas, conseguem uma harmonia entre o sonho dos noivos, as últimas tendências e o orçamento disponível. Porém, profissionais preparados, são cada vez mais raros, porém existem, como a própria Cris Mesquita – que nos orienta com algumas dicas para escolher um profissional preparado:

Preparo e seriedade – para saber se está contratando um profissional preparado ou alguém que apenas “gosta de festa” é preciso tomar precauções:  além fotos em redes sociais e ficar atento ao que dizem no boca, é importante ir pessoalmente a algum evento organizado por ele/a para “sentir”: se fluiu bem, se o conceito bate com o seu, etc.

Orçamento e rapidez nas respostas é fundamental: demonstra conhecimento de mercado e seriedade. Finalmente, é preciso que o Santo bata e que haja um mínimo de sintonia: ele precisa ouvir de verdade o que querem os noivos e vice-versa. Será um relacionamento próximo e duradouro – do inicio do planejamento ate a data – portanto diálogo e transparência são essenciais!

Estrelas e estrelinhas – há uma diferença de comportamento entre os craques consagrados e os que ainda não chegaram lá: os primeiros não tem tempo a perder, e em geral se envolvem mais no dia mas, no planejamento são mais concisos.  Os outros fazem muito estardalhaço, grudam na noiva até ter o aval para o trabalho. Depois comportam-se como os donos da festa, sem ouvir as outras equipes. Podem até resolver – mas criam um estresse danado. Fuja desses. E não hesite em demitir mesmo que no meio do caminho…




Casar sem estresse

Bride

Antigamente, o bolo preparado pela confeiteira da família, as flores encomendadas na floricultura do bairro, as lembrancinhas confeccionadas por avós, tias e madrinhas….

Era esse o retrato dos momentos que antecediam qualquer casamento. Não importava o “porte” ou o estilo da ocasião, todos colocavam a “mão na massa”, quando essa palavra-chave era mencionada.

No entanto, tais cenas tornam-se mais raras e, em seu lugar, são encontrados eventos coordenados, ou melhor, orquestrados por cerimonialistas, profissionais que ficam responsáveis por garimpar e reunir as opções de todos os detalhes que envolvem a cerimônia e a festa para apresentá-las ao casal.

Eles são contratados justamente para que os noivos possam aproveitar com mais tranquilidade cada momento que envolve o período –  que vai do planejamento até o grande dia e, além disso, por serem  especialistas, conseguem melhores preços com bons fornecedores.

Hoje a a vida das mulheres mudou:  são muito ocupadas, gostam de ser livres e independentes e as famílias também não são numerosas como antigamente, portanto, não contam com tantas ‘voluntárias’ para preparar os quitutes que eram facilmente ‘estocados’ nas casas – muito mais espaçosas – espaçosas de tempos atrás.

Os cerimonialistas estão aptos a auxiliar na escolha do local, convite, trajes e inclusive no menu que será oferecido durante a recepção. Também ajudam na seleção de equipe de foto, vídeo e dos músicos – entre outras providências necessárias para que o casal não se estresse ou sinta-se inseguro em um dia tão significativo.

Há outro detalhe importante que deve ser considerado: como estes são verdadeiros “anjos” têm uma visão global do evento, eles conseguem traduzir anseios do casal e produzir uma cerimônia na qual haja harmonia entre o sonho dos noivos e as últimas tendências do mercado.

Contudo, para que a parceria entre casal e cerimonialista seja bem-sucedida, é necessário que as partes se entendam muito bem. Por isso, antes de dar início aos preparativos, os noivos se reúnem com o profissional para que ele conheça a personalidade e os desejos de cada um e, então, defina com eles o estilo da cerimônia e ajuste-o ao orçamento disponível. Nessa etapa, é importante não omitir qualquer tipo de informação, por mais irrelevante que pareça, como quais são as flores preferidas, cores e estilo. Só com base nesses dados, a assessoria indica os fornecedores. Dessa maneira, o casal consegue otimizar o seu tempo com a certeza de que tudo ocorrerá bem no grande dia.