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Presentes de casamento: da lista ou não?

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Não vejo o menor problema em presentear os noivos  com algo que não esteja propriamente na lista de presentes do casal .

Hoje, com a cultura do tudo descartável, as peças podem não se transformar em raridades da noite para o dia, porém passam a ser “vintage” – um estágio intermediário muito simpático.

Além do mais você estará dando um presente único, exclusivo. Mas para descolar um item diferente e de bom gosto é preciso entender sobre o assunto e frequentar as feiras de antiguidades, leilões e antiquários.

E quando falo em feiras, valem também os mercados de pulgas mais alternativos pois, é neles que muitas vezes encontramos verdadeiras preciosidades por uma pechincha.

Mas é preciso saber a diferença entre antiguidade, arte e artesanato.

Artesanato pode ser lindo e muito artístico, mas não se enquadra nas outras duas categorias.

antigo-cadeira-claudiamatarazzoComo presente de casamento, só presenteie com artesanato, tendo certeza absoluta que o casal em questão coleciona e aprecia esse tipo de coisa.

Sempre é importante combinar com o perfil dos noivos. Senão o inusitado pode não agradar ou pior, não ser compreendido se mal interpretado.

Peças de família – são cada vez mais raras- até porque as famílias se fragmentam e as peças se perdem muito rapidamente.

Mas isso não quer dizer que não seja um gesto de muito carinho presentear alguém da sua família ou mesmo um amigo muito próximo com algum objeto que pertence a família há tempos.

Demonstra afetividade, e a valorização do vínculo –  de sangue ou amizade. E confere um prestígio especial pelos noivos. Dependendo da intimidade que com os noivos, presentear com peças de família pode ser uma grande pedida.

No entanto, se houver dúvidas quanto a maneira de comprar arte e/ou antiguidade para os noivos, não hesite em recorrer a lista de presentes – que afinal de contas é feita para isso mesmo.




O Desafio dos próximos Casamentos

ROME, ITALY – FEBRUARY 22: Earl Vittorio Palazzi Trivelli And Isabelle Adriani on February 22, 2020 in Rome, Italy. (Photo by Daniele Venturelli/Getty Images)

Já temos muitos casais que não quisera esperar e casaram em meio a quarentena comemorando de forma virtual.

Os casamentos englobam uma gama imensa de profissionais: são vestidos de noivas, acessórios, decoração, bandas, bufês, DJs, salões de beleza…

Teremos que aprender a pensar diferente. Pensar menor! O famoso menos é mais se aplica a praticamente tudo: menos convidados, ao ar livre de preferência, menos horas de festa e menos profissionais envolvidos.

Com as medidas de segurança e sanitização, quanto menor, mais seguro, melhor o controle e, claro, mais em conta – se pensar em uniformes especiais para os profissionais, máscaras, protetores de pé, túneis de descontágio…

Casamentos ao ar livre durante o dia – agora ganha mais espaço. Os casamentos noturnos vão, aos poucos, sendo substituídos pela luz natural e vem acompanhada de objetos de decoração mais leves que só agrega ao clima romântico.

Se antes o cerimonial e os espaços aderiram a ideai de misturar móveis redondos, quadrados… agora a prioridade será um mobiliário leve, que possa ser deslocado para permitir maior distância entre as pessoas. Distância essa que deve ser respeitada sem grandes agrupamentos.

Mini weddings… quase micro! – apenas com os familiares e amigos realmente (menos de 40 pessoas e até 60 é o recomendável). Mas isso não significa necessariamente que serão mais simplesinhos afinal, o luxo pode estar nos detalhes.

Bufê e Menus – as pessoas não vão a um casamento para comer. Ou não deveriam. Daí que, o formato europeu pela manhã ou fim da tarde quando se oferece um bom espumante e o bolo da noiva pode ser uma ideia mais segura do que agrupar pessoas em cima de um bufê com muitos pratos e talheres manuseados por todos…

Emily Clarke, dona de uma empresa de eventos, sugere, por exemplo, pacotes personalizados de lenços e álcool em gel com o nome dos convidados. Ao longo da festa eles poderão higienizar as mãos mais vezes e sempre que acharem necessário.

É essencial comunicar quais medidas estão sendo tomadas – e que todas são no sentido de atenção com os convidados. Porém, para cada item descartável, é preciso pensar em recipientes e pontos de coleta segura.

Simplificar o serviço torna-o mais seguro – mas nem por isso menos bonito ou apetitoso. Esse é o maior desafio: combinar emoção, glamur e segurança!




Não é amor, gente!

Sobre a deserção do casal Harry e Meghan da Corte Inglesa – e da Inglaterra – perpetrando seu próprio Brexit, há quem ache que isso é coisa de gente mimada.

Amor – os mais românticos acreditam que é por amor. E comparam o casamento do Príncipe Harry com a americana Meghan com o do tio bisavó dele, Eduardo VIII, tio da Rainha Elizabeth II que, se casou com a americana Wallis Simpson sendo obrigado a renunciar a coroa.

Ora, o casamento do Rei Eduardo foi por amor, sua renúncia nem tanto: ele foi convidado a se afastar do trono por conta de suas perigosas relações com o nazismo que assombrava o mundo.

Harry com seu sexto lugar na linha de sucessão, não precisaria renunciar a nada – pode viver na corte onde nasceu até o fim dos seus dias.

Liberdade – jovens, dinâmicos e sem o compromisso do sucessor, eles tem mais o que fazer do que obedecer ao protocolo como William e sua mulher Kate.

Siga o dinheiro – sem o compromisso de Herdeiro de seu irmão, William, e com uma bela herança já em sua conta, o jovem ainda tem a vantagem de que sua mulher é muito rica – já que por vaaaarios anos ganhou salário de estrela de TV americana (e não europeia). Eles são completamente independentes financeiramente

Juntos, não precisarão trabalhar para se sustentar “abrindo mão do salário pago aos membros atuantes da família” real como declararam. Estão com a vida ganha por pelo menos duas gerações – se tiverem juízo. E isso parece que eles tem.

Mais a Meghan… que, na hora em que começou a lhe doer o calo, ela preferiu cortar o mal pela raiz: fez a cabeça do amado e se mandou.

Enquanto todo mundo se espanta com o príncipe que casou com a plebeia, ninguém ainda se deu conta que, plebeia ou não, é ela, a Mulher da casa que está salvando o Príncipe de seu destino chatíssimo.

E que, a outra Mulher da casa, Elizabeth II, com mais de 90 anos, é quem deu o “ok Real”, sem o qual ele não poderia se afastar de fato. (Pelo menos não de forma elegante para todos).

Não é a Coroa Britânica que evoluiu, mas o mundo: em meio a tantas opressões do dia a dia mundo afora, as mulheres resistem e de repente, aparece uma, nascida na contra mão de toda essa realeza e emerge com um exemplo de vida e resiliência que dá gosto assistir!  E isso não é amor, é força mesmo.




Casar com fogos – fria ou moda boa?

Um casal de noivos a beira de um lago se beija e ao fundo ve-se um castelo, e, em primeiro plano, a palavra "Love"escrita com fogos de artifício e em letra cursiva e rococó.

Aí, junto com o arroz da prosperidade, assim que a noiva sai da igreja, está armada uma explosão multicolorida nas alturas com fogos de artifício, em um espetáculo pra ninguém botar defeito.

Hoje, esse é um dos momentos preferidos do pai da noiva, que não mede esforços para pagar esse momento – que, aliás não custa pouco.

Hello!!! Fujam meninas, nem pensem em aderir a esse mico. Fria total, sabe por quê? Imagine a cena: a noiva linda, depois de meses de planejamento e produção, caminha lentamente pela nave da Igreja saboreando o momento.

Já fora do templo, em vez de ser admirada por todos que lá estarão, ela simplesmente para e faz carinha de ovo – enquanto a multidão de amigos passa vááaaaaarios minutos olhando para cima apreciando o espetáculo luminoso e colorido.

Quando acaba, a pobre noiva já era. Foco totalmente perdido. E em nome de que mesmo?

Noivas,  sejam espertas: economizem essa e, se alguém insistir, digam que esse tipo de espetáculo é mais adequado para Reveillon ou, no limite, para programar para o final da festa – jamais, no começo dela tá?




Mini Weddings – e se o casamento for só no cartório?

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Para o Cartório: não é necessário convite e comparecem apenas os padrinhos e familiares diretos: pais e irmãos.

Para o almoço ou jantar íntimo – se quiser fazer um convite impresso certamente os convidados – ainda que poucos e íntimos – vão se sentir prestigiados. Não é obrigatório, mas marcar um momento importante com um convite físico faz diferença. Como são poucos dá pra fazer um convite bonito em nem precisa ser em gráfica – essas de Shoppings fazem coisas lindas em pouca quantidade!
Presente para padrinhos  – isso é invenção da indústria do casamento. Os padrinhos é que devem presentear e não o contrário.
Cartão de Participação – precisa? Sim. Mande um cartão de participação para todos os amigos que não foram convidados, mais ou menos assim:
 Fulano e Fulana participam  o seu casamento o ocorrido em
 (cidade ) no dia tal de tal( data )
e oferecem a sua nova residência a rua ( endereço)
 
Um cartão  bonito que pode ser confeccionado na mesma ocasião do convite.
Lembrancinha sim não? –  como são poucos pode ser um toque legal: mas nada complicado: uma caixinha de quatro bem casados ou bolo de rolo quadradinho ou mesmo os docinhos do almoço. Nada mais que isso…