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Buquês Primorose: para casar na cor da moda

 

Roberto Cohen, o Mestre dos Cerimonialistas  de Casamentos inesquecíveis, sempre afirma que se uma noiva quer que olhem para ela, deve usar um buquê de cores muito claras – de preferências com branco predominando.

Sábio, ele diz que, se colocarmos um buquê de flores vibrantes no centro de um vestido branco os olhares, automaticamente se fixarão nele e não na linda noiva que o carrega. E tem toda razão…

 

Mas acho que até mesmo ele faria uma exceção a esses buquês delicadíssimos onde o amarelo solar – batizado de Primrose – é realçado por algumas flores brancas  e um verde delicado.  Nada de cores fortes: apenas as de boas energias  que remetam a  tranquilidade – e vejam que combinação fantástica!

Não importa se você está usando rosas ou flores silvestres como essas acima – o importante é a delicadeza dos tons e, claro que seja um buquê leve e fácil de carregar, para não pesar e muito menos ofuscar a noiva. Essa é mais uma das ocasiões em que menos é mais e só pode ajudar…




Noivas e Terços: o resgate da fé nos casamentos

 

Minha ligação com minha avó era muito forte e entrar com o seu terço e missal, sempre tão presentes em sua vida, era uma forma de me sentir perto dela naquele momento tão especial.

Na época, houve quem dissesse que o gesto estava meio “fora de moda” – e lembro de ter ficado furiosa, retrucando para a fofa em questão que, fé e afeto são eternos – e independem de moda.

Pois é com muita alegria que acompanho o sucesso da grife curitibana Guto Köech que, depois de bombar com terços masculinos, agora lança modelos exclusivos para noivas

Concebidos pelo empresário Augusto Köech e pela designer Mari Branco, os terços estão se tornando referência no Brasil . E não é para menos: ao escolher um símbolo como esse em um dos momentos mais importantes e significativos de nossas vidas, não há como não sermos contagiados por uma sensação de proteção e positividade.

A linha de terços para noivas, traz 10 modelos exclusivos, desenvolvidos com pérolas de vidro ou resina. “Preparamos uma linha para noivas que querem fugir do tradicional buquê. Os terços conseguem complementar o visual de maneira elegante e natural ” – diz Guto, o pai da ideia.

Taí: nada tenho contra os buquês, mas acredito de verdade que, nesse momento, flores, por mais lindas e delicadas que sejam, tornam-se apenas mais um enfeite em uma produção que deve dispensar detalhes gratuitos.

Já um terço, além do significado e fé implícitos em sua simbologia, agrega uma delicada elegância a qualquer noiva.

Salve Guto! Que apostou no resgate dos terços, sempre presentes na sociedade brasileira, e que, agora se tornaram um item de desejo. Sem falar que para todas as noivas, sem exceção, um pouco de proteção, salpicada de fé no momento de começar uma vida a dois, só pode fazer bem!

Sobre um fundo de galhos secos marrons está pendurado um terço com contas de pérolas brancas e pequenas com uma pedra sobre o crucifixo em outro delicadamente trabalhado. O material delicado do terço contrasta com o fundo escuro e rústico dos galhos secos.

Terço em pérolas de Guto Koech

 




Como montar a mesa de acordo com seu evento

Mesa de jantar montada , com todos os utensilios e acessórios. Flores ao centro na cor branca e laranja. Algumas taças estão em detalhe - a taça de água em tom verde e a taça de vinho branco, em cristal transparente.

O que pode variar é o tom da recepção e da refeição, ou seja: elementos decorativos e gastronômicos podem dar um clima diferente a cada acolhimento.

Uma refeição em casa pode ser diferente de uma refeição na empresa que, por sua vez também difere de uma mesa em casamentos e mesmo daquelas em um restaurante.

Vamos entender essa diferença sutil !

Mesa em casa – pode ter o tom no qual você se inspirar ou quiser definir: você pode fazer uma refeição divertida, esportiva, formal , temática, solene…

Você decide e com isso basta acrescentar elementos que ajudem a criar esse clima.

sobre um souplat de madeira um prato raso estampado com uma palmeira brasileira e o corcovado ao fundo em cor sépia. A borda do prato é toda listrada em marrom e branco criando um efeito moderno emoldurando a paisagem antiga.

 

Vale misturar jogos, cores e acrescentar elementos divertidos…

 

 

Refeições em um restaurante: nesse caso você seguirá a orientação e o estilo daquela casa. Ou seja eles já tem um tipo de serviço e utensílios – e é mais difícil mudar isso. De modo que será uma mesa mais comercial mas, ainda assim muito correta.

Na empresa – a refeição na empresa tem as mesmas características de uma mesa em um restaurante porém como é uma empresa e principalmente no caso de empresas privadas, é possível dar o tom, a partir da ocasião dentro do contexto geral.

Mesa de refeição, com todos os utensílios, prato principal, prato de pãozinho, taças de vinho tinto, branco e água, com tres facas e duas colheres à direita e tres garfos a esquerda do prato, Sobre o pratinho de pão uma pequena faca. e acima do prato principal, uma colher pequena e um garfo pequeno, para comer a sobremesa.

Naturalmente, a referência também pode ser as pessoas que estamos recebendo – e partir daí decidir cardápio, serviço etc.

 

Mesa de jantar com muitos objetos de decoração, tudo em tons claros, alguns em branco. muitas velas na base ao centro e outras velas em castiçal em vidro com água .

Mesa de comemorações ou festa – uma mesa de casamento batizado ou outras festas muito familiares – é uma mesa declaradamente mais festiva que permite que se sonhe mais.

Mesa de 15 anos, de noivos, de bodas de prata, mesa de aniversário infantil…aí o céu é o limite – mas sempre dentro de um padrão de bom senso.

Dica final: o mais importante, seja qual for o tipo de refeição ou mesa é que elas sejam funcionais e que, as pessoas sentadas ao seu redor em reunião, divirtam-se e desfrutem o prazer de uma boa refeição!




Ilhas de sabor: o fim na fila nos bufês

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Na verdade é super simples, quase um Ovo de Colombo – como tantas soluções que só nos parecem simples depois que alguém nos apontou o caminho.

Colin Cowie, um craque em casamentos e mega festas confirmou isso há algum tempo em um evento para profissionais de eventos na  Inesquecível Casamento no Rio de Janeiro.Ilha-de-frios-casar

Ouvindo suas dicas – baseadas em experiências de festas e eventos para gente tão bem sucedida e variada como Oprah Winfrey, Tom Cruise e Kim Kardashian cheguei a uma conclusão prá lá de reconfortante: a de que nós brasileiros não devemos nada a ninguém e matéria de festa e sofisticação de cardápios e decoração. Meeeesmo!

O que talvez precisemos, é de um pouco mais de segurança para inovar –  e perceber que nem sempre é o caso  de fazer sempre igual ao que vemos dar certo. E ousar mudar o que não funciona!

Como fila em bufê de festa! Tem coisa mais deprê? Isso agora praticamente acabou e as festas são quase todas organizadas com ilhas que devem ser usadas substituindo totalmente os bufês longos e retangulares.

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Elas diluem o trânsito no salão, pois espalhadas por todo o espaço e, redondas permitem que as pessoas as circulem, ao contrário do bufê que fica apenas nas extremidades. São também mais decorativas e permitem uma escolha mais elegante e racional do que se vai comer.

E use e abuse das Ilhas temáticas com a bebida cuidadosamente escolhida para harmonizar. Dessa forma poderíamos ter:

Ilha de queijos com cesta de pães especiais e vinho condizente. Ilha de frios com pães, mix de frutas secas e grissinis e torradas, Ilha de saladas ( já reparou que quem quer comer só uma salada tem que esperar as pessoas se servirem de tudo no bufê até chegar as folhas)?.

A lista de Ilhas é para todos os gostos: Ilha de massas e risottos, Ilha de peixes com sushi e sashini, ( e vinho branco caprichado), Ilha de tortas e quiches e até mesmo uma Ilha de ovos,  invenção de meu amigo e Party Planner Wander Ferreira Junior – que dá direito, além de muitas variações de ovos, a carne seca desfiada e farofas incríveis!

Taí a dica: além de facilitar o fluxo de convidados evitando as filas, seu salão ficará mais charmoso e naturalmente decorado com a variação de texturas e cores de suas Ilhas.

Roberto Cohen a esquerda, na sacada de um prédio, ao fundo a Lagoa Rodrigo de Freitas. Ele usa camisa social, cor cinza escura. Ao seu lado, Colin Cowie, Party Planner, usando calça de couro, cor preta e camisa social, cor branca. A direita, a cerimonialista Izis Dorileo, de Cuiabá, usando um vestido na cor preta.

Colin Cowie, Party Planner, entre Roberto Cohen e a cerimonialsita Izis Dorileo




Casamentos e Weddings: o que mudou e o que ficou

Girlanda de noiva com flores aparentemente de seda em tons de rosa claro e pêssego, com um véu de noiva está pendurada em um poste contra um muro de pedra.

Vamos combinar: mudar é preciso. E algumas coisas mudaram para melhor nas comemorações dos casamentos. Já outras, resvalam no ridículo. E, num dia importante como esse, não custa usar uma dose extra de cuidado.

Veja a lista de como foram sendo modificados alguns dos rituais da cerimônia e festa de casamentos no Brasil.

Hoje é chique ser brasileiro – uma das principais mudanças no mercado de casamentos foi conceitual: aos poucos perdemos nosso complexo colonial que nos fazia imitar tudo o que era de fora e, pior: achar que era melhor do que o daqui.

Os cardápios contam com nossos riquíssimos e exóticos ingredientes que agregam sabores e aromas preciosos a qualquer receita.

Elementos brasileiros de arte e artesanato são usados sem medo na decoração criando ambientes mais autênticos e com a nossa cara quando antes abusava-se do dourado fake em madeiras trabalhadas rococó imitando molduras antigas européias…

Hoje as festas são mais exclusivas – houve um momento, nas décadas de 70 até 90 em que media-se o prestígio dos pais dos noivos pelo número de convidados da festa. Eram sempre mais de 500 e chegavam até 2 mil pessoas. Um mico, uma vez que dificilmente a qualidade do serviço conseguia ficar a altura.

Aos poucos, vemos implantado o conceito de que menos é mais e os mini weddings ganharam espaço.

Hoje valoriza-se mais a música e bebida – antigamente era a vedete de qualquer festa de casamento. Não mais. Os noivos chegam a gastar 3 horas falando da música e escolhendo o repertório com o DJ além de exigirem bebida em abundância. Até demais…

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Wedding Karaokê – se antigamente a valsa era um momento marcante, hoje, em boa parte das festas ela foi substituída por uma música romântica escolhida pelo casal para interpretarem juntos.

Hello! Cantar para a pessoa amada é lindo mas, só atrevam-se a fazer isso se tiverem muita confiança no gogó e expertise de apresentação em público. Não é “The Voice” pombinhos tá?

O verdadeiro  sucesso de qualquer festa está em envolver os convidados em momentos onde percebe-se – mais do que se vê – o capricho, afeto de quem está lá e interação verdadeira.  Em uma festa de casamento lembre-se que, mais do que a apresentação desta ou daquela novidade(ou do impacto de novas tecnologias)  a prioridade é a emoção.