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Segundos e terceiros casamentos: presentes além do PIX

Sim, senhores… A vida anda difícil para quem vai dar um presente de casamento, massss…. A boa notícia é que ninguém, nem você, nem padrinhos ou familiares tem que seguir esse tipo de determinação (ou pedido ou fantasia) tresloucada… Siga o seu bom senso e o que manda seu bolso – e, claro seu carinho pelo casal nubente…

Dito isso, passemos a segunda maior dúvida sobre esse assunto: segundas e terceiras núpcias. Muda muito? Um pouco, claro, mas vamos lá:

Tenho que dar presente? Sim – é um novo começo para esse casal E você foi convidado a celebrar com eles. De modo que, seja generoso e lembre que o presente independe de comparecer ou não a celebração.

O que dar – nessa fase o casal já tem casa montada – já saíram da casa dos pais, desfizeram a casa de um primeiro casamento e montaram outra sozinhos. Portanto, mesmo se tiverem  uma lista detalhada em algum lugar, se quiser impactar e deixar uma lembrança boa, será preciso ser mais criativo e dedicar algum tempo a essa escolha. Pense em alguns critérios:

Preferências  – são esportivos e loucos por determinado esporte? Ingressos para um  jogo importante, ou mesmo juntar amigos para pagar uma viagem com direito a assistir alguma final emocionante… Esse tipo de coisa pode ser mais marcante do que simplesmente mais um jogo disso ou aquilo…

Estilo de vida – amam viajar? Vaquinha para algum destino dos sonhos ou passeio diferente em determinada viagem que já tenham marcado também agrada muito!

Vales: sempre uma boa pedida – escolha uma loja além da de presentes tradicional: escolha uma de mobiliário e equipamentos de casa e parabenize com um vale – e com certeza eles vão amar poder escolher juntos presente que você (ou a turma de amigos/ colegas/ familiares) ofereceram.

Assinaturas e Inscrições  – para cursos que que ambos vão curtir ou que sempre quiseram fazer. Pode ser a matrícula mais 3 meses, ou dependendo do que é, o curso inteiro – ainda que precise chamar mais amigos para participar. Aqui vale tudo: aulas de culinária, de dança, paraquedismo, academia, música, assinaturas para concertos anuais….

Personalize – alguns itens são mais baratos, mas adquirem outro status e importância quando personalizados. Toalhas de banho, por exemplo: jogos brancos com as iniciais de ambos em marinho ou preto – elegante e mostra atenção para com ambos. O mesmo vale para jogos de facas de churrasco e outros itens…

Como se vê, existem muitas maneiras de presentear além do Pix. Mesmo que o presente envolva crédito e uma transação, é importante se envolver minimamente com o gesto, entender que se trata de afeto, lembrança, apoio e principalmente uma maneira de fortalecer o vínculo que já existe com o  novo casal!




Liberando os padrinhos e madrinhas!

Ou ainda, porque quis que o irmão fosse padrinho e convidou uma amiga para fazer par com ele deixando a namorada do irmão chateada. E tem também as amigas e amigos de infância que acabam convidados para fazer par juntos e os cônjuges, casados há menos tempo, não se conformam em ter que assistir ao casamento nas primeiras filas.

Então, vamos por partes, onde está escrito que padrinhos e madrinhas devem ser pares?

Quando falei em minhas redes sociais e choveram comentários do tipo “jamais deixaria meu marido subir ao altar junto de outra mulher”. Oi!??? Vai subir ao altar para apadrinhar, não para casar-se!!! Mas não entendem. Outros diziam “achar estranho” casais separados no altar. Estranho por que, cara pálida? Ok, Depois de 3 livros sobre cerimônia de casamento, sinto-me apta a dar alguns pitacos nesse quesito, prontos?

Cortejo de entrada – antes de mais nada, o cortejo de entrada é uma invenção dos anos 90 – jamais existiu. O que acontecia era que, na saída, atrás dos noivos, formava – se um cortejo com os padrinhos que, automaticamente se arranjavam aos pares… Pode conferir: em todos os casamentos europeus (inclusive nos da realeza, que testemunhamos recente), ninguém entrou em cortejo. É uma moda recente e muito brega, pois tira o foco da noiva e cria uma série de pequenos e grandes  problemas…

E os viúvos?  – voltando aos parzinhos: se temos alguém muito querido que queremos convidar para madrinha ou padrinho, e essa pessoa enviuvou. Deixa de ser querida? Não vale? Ou sobe ao altar com outro/a igualmente querido e importante no contexto da vida daquele que está  se casando?

E os solteiros? – solteiros que namoram poderiam ser padrinhos massssss… com a qualidade fluida dos namoros atualmente, não se garante que, entre o momento do convite e a data do casamento o namoro dure. A ideia do perfil dos padrinhos é de pessoas que tenham um significado muito especial na vida dos noivos, e que os mesmos desejem que desempenhem um papel importante vida afora e não apenas na celebração de ambos.

Ora, isso não acontece com pessoas que acabaram de conhecer ou com quem se relacionem há pouco tempo – daí  o disparate de convidar alguém para fazer “par” no altar apenas porque está acompanhando ou namorando temporariamente o padrinho ou madrinha “oficial”….

Desencanem noivos, liberem seus cônjuges padrinhos e madrinhas! E, cerimonialistas, aprendam a argumentar com base: quando alguém ficar em dúvida quanto a separar casais no altar, mandem a real: se o relacionamento desses padrinhos não resiste a ver o outro como padrinho/madrinha de alguém muito querido, está faltando base na relação e grandeza no coração desse “ofendido” de plantão. Simples assim.