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Como superei os 7 dias tomando conta do Papa Bento XVI

Enfrentá-los com precisão é essencial. Projetos complexos, prazos apertados, mudanças inesperadas ou conflitos interpessoais podem testar nossa resiliência e capacidade de adaptação. No entanto, cada obstáculo superado se torna uma oportunidade de aprendizado e crescimento profissional. Pode parecer clichê mas é real.

Já me deparei com situações desafiadoras que exigiram mais do que apenas conhecimento técnico. Uma das experiências mais marcantes foi quando precisei coordenar a visita de 7 dias no Brasil do Papa Bento XVI –  um projeto que envolvia múltiplas equipes e stakeholders com interesses divergentes. O alinhamento de expectativas parecia impossível, e os prazos eram extremamente apertados.

Para superar esse tipo de desafio, algumas estratégias fundamentais ajudaram muito:

Comunicação transparente – manter um canal de diálogo aberto com todos os envolvidos é essencial para evitar ruídos e garantir que cada pessoa compreenda seu papel e impacto no projeto.

Flexibilidade e adaptabilidade – ajustes no planejamento são necessários à medida que surgem novas informações. Manter uma mentalidade aberta às mudanças faz toda a diferença.

Gestão do tempo e Prioridades – organizar tarefas com base na urgência e importância sempre me ajudou a manter o foco no que realmente precisava ser feito.

Trabalho em Equipe – contar com o apoio e expertise dos colegas tornou o processo mais colaborativo e eficaz.

No final, o projeto foi entregue com sucesso, e essa experiência me ensinou que desafios são oportunidades disfarçadas. O crescimento ocorre quando enfrentamos dificuldades e encontramos soluções criativas para superá-las.

Hoje, relembrando o processo sempre me surpreendo que tenha dado tão certo. Objetivamente  falando, acredito que ajudou a vontade coletiva de acertar da equipe . Mas na real, acredito que uma dose de inconsciência do tamanho da empreitada ajudou… Porque sou super adepta do enfrentar um dia de cada vez – e com uma certa persistência  e foco. De modo que, para nós foi um trabalho exaustivo, mas o resultado foi praticamente impecável. Se você está passando por um desafio profissional, lembre-se: resiliência, comunicação e aprendizado contínuo são ferramentas poderosas para transformar obstáculos em trampolins para o sucesso.




Como acertar no conceito ao planejar seu evento

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Uma coisa é certa: as pessoas conservadoras que transitavam em um pequeno círculo social, hoje são muito mais numerosas, variadas e excêntricas – às vezes até sem noção.

E o Mercado do Luxo que não para de crescer com produtos que custam valores astronômicos e para quem a crise parece passar longe.

Meu amigo e party planner Wander Ferreira Jr, que conhece muito bem esse público, afirma que essas pessoas podem ser divididas três categorias:

1- Tradicional e mais conservador – pessoas que valorizam conforto e qualidade, com referências baseadas na identidade da sua própria família ou negócio e sabem exatamente o que querem. Preferem espaços mais reservados e eventos exclusivos.

Não necessariamente dão preferência a quitutes raros ou caros – porém escolhem poucos itens, embora sejam exigentíssimos quanto a forma como a receita é executada e apresentada.

2 – Burguês emergente – é um grupo de pessoas que sabe o valor do dinheiro e se importa muito com grifes e a imagem. Em suas festas escolhem sempre itens que sejam facilmente identificados com o mercado do luxo, ícones que remetam a prestígio – e não necessariamente a qualidade.

O reconhecimento e/ou a cobertura da mídia em seus eventos é importante e a comida é escolhida mais pelo impacto visual e pela novidade.

3- Emergente Rebelde – é um grupo que se sensibiliza com quantidade e impacto visual. São capazes de mandar construir uma réplica do Castelo da Cinderela apenas porque curtem a personagem sem se importar se vai parecer fora de contexto.

Não fazem muita questão de seguir regras e nem se importam com o que os outros pensam – desde que vivam experiências que eles identifiquem com o prazer e que remetam ao seu repertório pessoal e afetivo.

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Os cardápios são sempre abundantes e repletos de conhecidos clássicos da gastronomia internacional: do salpicão ao molho madeira passando do por uma grande quantidade de massas e risoles: o importante é a fartura.

É importante para cerimonialistas e todos os profissionais que organizam eventos saber interpretar e entender os desejos de seus clientes.

Afinal, hoje , muito mais do que certo e errado, as pessoas querem uma “experiência nova”. Quem sou eu para criticar?

Quando me perguntam se isso ou aquilo “se usa” respondo sempre que, dentro do bom senso e do contexto, de  repente é perfeitamente possível usar (ou fazer, ou comer) algo completamente inusitado…




TOP 7 pecados capitais de madrinhas de casamento

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As madrinhas surgiram como acompanhantes das noivas na época em que elas se casavam ainda crianças – e precisavam de alguém para ajudá-las a vestir os trajes da cerimonia de casamento – além de ficar ao seu lado durante todo o tempo ajudando a alimentá-las a mantê-las confortáveis.

Hoje, as madrinhas mudaram tanto que, as vezes, chego a pensar que elas estão jogando contra…

Sério! Aqui estão apenas alguns dos casos que presencio e outros relatados por famosos organizadores de casamentos inconformados com o que se passa:

1 – A madrinha no pedestal – ela não se envolve em absolutamente nada dos preparativos do grande dia da amiga – afinal, com as cerimonialistas de casamento em alta, acham que estão liberadas para curtir a festa – e pronto.

Não é bem assim. Nada substitui o conhecimento e jeitinho de alguém que nos conhece bem desde sempre e em quem confiamos, certo?

2- As madrinhas da onça – são aquelas que só pilham com palpites negativos e comparam o seu casamento com o de outra amiga ou pior, de alguma celebridade, sempre lembrando que no delas tinha o show do fulaninho sensacional ou uma novidade x que se você não tiver é capaz que “as pessoas vão dizer que…”

Eu, hein? Se alguma começar com essa pilha, como não dá pra desconvidar, comece a ver e falar com ela o mínimo possível…

3 – Rainhas da festa – concorrem com a noiva em tudo – inclusive na roupa e maquiagem. E pior: muitas vezes fazem surpresa e chegam ao altar com um visual exagerado, muitas delas, chegando a usar branco ou creme igual a noiva sem avisar. Incrível, né? Mas acontece mais do que se imagina. Sem comentários porque nem Freud explicaria.

4- As encrenqueiras – criam clima com as outras madrinhas antes e durante a festa. Fazem um leva e traz, competem pela atenção da noiva que acaba estressada sem necessidade…

5- Madrinhas atrasadas – sim, você leu direito! Acontece o tempo todo de a noiva ter que esperar pelas fofas – que se atrasaram no salão sem a menor consideração ou atenção com horário. E é claro que quando acontece a cerimônia já começa com outra energia- certo?

6- Selfie no altar – você pode achar natural fotografar e usar celular no altar. Não é. Estraga a foto de conjunto – pra dizer o mínimo. E não só tiram selfie, como postam fotos antes de acabar a cerimônia – precisa!?

7- Madrinhas com síndrome de vaca – são as que passam todo o tempo mascando chiclete na igreja com a boca aberta!

Um colega meu colega cerimonialista faz questão de deixar e nem avisa para jogar fora. Porque, segundo ele, quem faz isso merece sair na foto como uma vaquinha pastando no altar…




O desafio de encontrar um bom Cerimonialista

Hoje, os cerimonialistas, conseguem uma harmonia entre o sonho dos noivos, as últimas tendências e o orçamento disponível. Porém, profissionais preparados, são cada vez mais raros, porém existem, como a própria Cris Mesquita – que nos orienta com algumas dicas para escolher um profissional preparado:

Preparo e seriedade – para saber se está contratando um profissional preparado ou alguém que apenas “gosta de festa” é preciso tomar precauções:  além fotos em redes sociais e ficar atento ao que dizem no boca, é importante ir pessoalmente a algum evento organizado por ele/a para “sentir”: se fluiu bem, se o conceito bate com o seu, etc.

Orçamento e rapidez nas respostas é fundamental: demonstra conhecimento de mercado e seriedade. Finalmente, é preciso que o Santo bata e que haja um mínimo de sintonia: ele precisa ouvir de verdade o que querem os noivos e vice-versa. Será um relacionamento próximo e duradouro – do inicio do planejamento ate a data – portanto diálogo e transparência são essenciais!

Estrelas e estrelinhas – há uma diferença de comportamento entre os craques consagrados e os que ainda não chegaram lá: os primeiros não tem tempo a perder, e em geral se envolvem mais no dia mas, no planejamento são mais concisos.  Os outros fazem muito estardalhaço, grudam na noiva até ter o aval para o trabalho. Depois comportam-se como os donos da festa, sem ouvir as outras equipes. Podem até resolver – mas criam um estresse danado. Fuja desses. E não hesite em demitir mesmo que no meio do caminho…




Casar sem estresse

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Antigamente, o bolo preparado pela confeiteira da família, as flores encomendadas na floricultura do bairro, as lembrancinhas confeccionadas por avós, tias e madrinhas….

Era esse o retrato dos momentos que antecediam qualquer casamento. Não importava o “porte” ou o estilo da ocasião, todos colocavam a “mão na massa”, quando essa palavra-chave era mencionada.

No entanto, tais cenas tornam-se mais raras e, em seu lugar, são encontrados eventos coordenados, ou melhor, orquestrados por cerimonialistas, profissionais que ficam responsáveis por garimpar e reunir as opções de todos os detalhes que envolvem a cerimônia e a festa para apresentá-las ao casal.

Eles são contratados justamente para que os noivos possam aproveitar com mais tranquilidade cada momento que envolve o período –  que vai do planejamento até o grande dia e, além disso, por serem  especialistas, conseguem melhores preços com bons fornecedores.

Hoje a a vida das mulheres mudou:  são muito ocupadas, gostam de ser livres e independentes e as famílias também não são numerosas como antigamente, portanto, não contam com tantas ‘voluntárias’ para preparar os quitutes que eram facilmente ‘estocados’ nas casas – muito mais espaçosas – espaçosas de tempos atrás.

Os cerimonialistas estão aptos a auxiliar na escolha do local, convite, trajes e inclusive no menu que será oferecido durante a recepção. Também ajudam na seleção de equipe de foto, vídeo e dos músicos – entre outras providências necessárias para que o casal não se estresse ou sinta-se inseguro em um dia tão significativo.

Há outro detalhe importante que deve ser considerado: como estes são verdadeiros “anjos” têm uma visão global do evento, eles conseguem traduzir anseios do casal e produzir uma cerimônia na qual haja harmonia entre o sonho dos noivos e as últimas tendências do mercado.

Contudo, para que a parceria entre casal e cerimonialista seja bem-sucedida, é necessário que as partes se entendam muito bem. Por isso, antes de dar início aos preparativos, os noivos se reúnem com o profissional para que ele conheça a personalidade e os desejos de cada um e, então, defina com eles o estilo da cerimônia e ajuste-o ao orçamento disponível. Nessa etapa, é importante não omitir qualquer tipo de informação, por mais irrelevante que pareça, como quais são as flores preferidas, cores e estilo. Só com base nesses dados, a assessoria indica os fornecedores. Dessa maneira, o casal consegue otimizar o seu tempo com a certeza de que tudo ocorrerá bem no grande dia.