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Spaghetti History – ou a e evolução do espaguete

Ah, os italianos! Sabem, como ninguém agradar ao paladar e as mulheres – nessa ordem. Em solo italiano a massa chinesa virou paixão mundial!

Brancos e vermelhos – até hoje, na Italia, as massas são divididas em duas categorias distintas: as brancas, preparadas mais simplesmente – apenas “ao azeite,” na manteiga, com molho branco, refogadas com azeite, cebola, alho e/ou pimentas e ervas. Já as vermelhas “ao pomodoro”, cuja base do molho são os tomates ou “pomodori” em italiano.

Spaghetti al olio – ou “in bianco” é  provavelmente uma das mais antigas receitas, também preparado com manteiga, que garantia uma certa energia ao corpo dos que trabalhavam na terra, potencializada pelo trigo da massa. Em algum momento, alguém acrescentou o alho a receita e eis que surgia o “aglio e olio” com sabor picante, totalmente diferente!

Spaghetti al Pepperoncino – no sul da Italia, onde é imenso o cultivo das pimentas (calabresas e similares como o super popular pepperoncino) acrescentaram-se as pimentas – de todas as espécies e em quantidades variadas – ao espaguete . Nascia um dos campeões nacionais: além da picância do alho, o ardor das pimentas vermelhas faz o contraponto perfeito ao sabor neutro da massa tenra…

Caccio e peppe – o caccio é um dos muitos e saborosos queijos produzidos na Itália. De modo que, para quem gosta de um pouco mais de sabor e uma certa “crocância” na textura, acrescentar caccio ralado e pimenta no momento em que se tira amassa da água acaba derretendo o queijo, e incorporando a pimenta (preta) a massa, tornando-a mais espessa e deliciosamente encorpada!

Spaghetti al pesto – feito com manjericão picado, queijo ralado, alho e azeite, apesar de verde, essa receita pertence a categoria dos brancos. E é deliciosa e perfumada…

Spaghetti al Pomodoro – até agora falamos da linhagem  dos brancos, mas o molho de tomate feito em casa, refogado com azeite e cebola, mexido e apurado por horas até adquirir o sabor e textura perfeitos, acabou se tornando outra paixão  – e base para outras tantas receitas de  espaguetes vermelhos.

A medida que a população começou a ter mais acesso a ingredientes mais “caros” acrescentaram-se outros sabores, tanto nos brancos quanto nos vermelhos.

Spaghetti a Carbonara – é uma das receitas brancas mais trabalhadas: leva ovos, bacon (ou panceta), além da manteiga e pimenta preta.

Matriciana e Puttanesca – o primeiro, vermelho, com base de molho de tomates, além da cebola refogada, leva bacon. E, finalmente, o super trabalhado e muito saboroso, alla Puttanesca- com tomates cereja, refogados com cebola, azeitonas pretas e pedaços de aliche e|ou anchovas.  Pedaçudo, esse molho acompanha também peixes brancos e complementa com deliciosas bruschetas!

Sem falar que hoje existem massas para vegetarianos, com e sem glúten, e com uma infinidade de formatos e recheios…




A Origem do que comemos

Cozinhar e falar de comidas e iguarias ficou chique. Nada contra – até porque sou uma pessoa que ama comer e cozinhar. Mas, se gostamos mesmo do assunto, é possível dar um show em uma roda mostrando que conhecemos os alimentos em sua origem – e não apenas porque viraram “moda.”

Compartilho aqui a origem de alguns alimentos super populares, que achei superinteressante e acredito, possa te surpreender:

Croissants – praticamente um símbolo da França, foram criados na Áustria e trazidos por Maria Antonieta quando se casou com o Rei Luis XVI – a mesma que ficou famosa por uma frase que jamais proferiu: “o povo não tem pão? Que comam brioches…”. Hoje sabemos que ela teria, no mínimo mencionado seus amados croissants…

Fish and Chips – do Reino Unido surgiu em 1400 em Portugal, quando judeus sefarditas lá se estabeleceram fugindo da perseguição religiosa.

As sextas-feiras, dia de shabat, eles compravam um prato pronto português, o “Peshkado frito”: peixe branco empanado em farinha de trigo. Por volta de 1800, as batatas tornaram-se populares e foram agregadas ao peixe das sextas-feiras

Em 1662 a infanta Catarina de Bragança, casou-se com o Rei da Inglaterra, Carlos II e levou, além do chá que os ingleses amaram, o prato que depois ficou conhecido como Fish and Chips

Sorvete ou Gelatto – hoje achamos que os melhores do mundo estão na Itália. Mas receita…. é originária da Mongólia.

Os soldados mongóis cavalgavam com leite de búfalo ou iaque em recipientes, entre suas provisões. O líquido congelava depois de batido durante longas cavalgadas em temperaturas baixíssimas.

À medida que império Mongol se expandiu, a iguaria acabou sendo levada para a Itália por Marco Polo e, lá chegando, os italianos se apoderaram da técnica e aperfeiçoaram bastante…

Macarrão ou Massa – o Mesmo Marco Polo, diz a lenda corroborada por várias crônicas, trouxe da China o macarrão. Mas a verdade é que viajantes mouros já haviam levado para a Ásia e China o macarrão – e preparavam a massa com ovo e sem o trigo.  

Os italianos amaram, acrescentaram trigo duro ao preparo e inventaram a “massa seca” muito mais durável do que a fresca usada no oriente.

“Pasta” acabou ganhando todos os formatos, tamanhos, texturas e sabores possíveis – a tal ponto que hoje, poucos se lembram da delicadeza do macarrão chinês que faz parte da dieta dessa povo desde o século 1 a.C!

Churros – achamos que é espanhol, afinal, vemos barraquinhas de churros na rua por toda a Espanha. Mas essa delicada massa tem origem …. na China onde a massa era ligeiramente salgada e sem recheio. Levada pelos portugueses para a Espanha, ganhou o acabamento açucarado e recheios deliciosos.

Pois é: o mundo já era globalizado há muitos séculos atrás e a comida sempre desempenhou esse papel agregador (além de comercial) entre os povos. Sem internet ou comunicação a jato, as coisas demoravam um pouco mais para ser conhecidas e aperfeiçoadas, mas nesses casos até que valeu a pena esperar, não acham?




Carnaval: o que comer e beber para sobreviver bem!

Prato fundo de porcelana branca tamanho médio em relação ao outro mostrado acima. Dentro, folhas de salada com frutas vermelhas e ao lado uma molheira pequena de louça branca com molho de azeite e mostarda

Carnaval está logo ai e o Pré Carnaval já chegou… Sei que quem gosta da folia se acaba e pronto. Beleza – até porque, é um acabar-se feliz. Mas, há os que demoram muito mais para se recuperar e também os que ficam literalmente semanas prejudicados…

Nutricionistas concordam que, se ingerirmos alguns ingredientes certos e na quantidade indicada, os efeitos nocivos são radicalmente atenuados.

Além disso, basta incorporar alguns hábitos corretos para manter o corpo mais saudável e aumentar o bem estar na temporada de folia não custa nada, né?

Confira as dicas sobre alimentos e cuidados para antes e depois de curtir as festas.

Para fortalecer o sistema imunológico: beba sucos de cenoura, laranja, limão, acerola, melão e tangerina. Mas não adianta um copo e depois esquecer, mergulhando nos alcoólicos tá? Pelo menos três ou quarto por dia…

Comida de verdade – é isso aí.  Carnes, vegetais, iogurte e ovos…

Mantenha o corpo hidratado! Além dos sucos, consuma bastante água para evitar desidratação; E por bastante, entenda pelo menos 2 litros por dia – para mais!!!

Mangueira verde jorrando bastante água

Antes de beber – não tem jeito: todo mundo bebe mais alcoólicos nesse período. Se quiser proteger seu fígado – e funciona – consuma (novamente em quantidade) alimentos como alho, azeite de oliva, açafrão, chá de boldo e folhas verde escuras;

Marmita para a folia – castanhas podem ser levadas no bolso. Ricas em lipídios, fornecem muita energia, além de saciedade;

Depois das festas – o isotônico pode ajudar a repor os sais minerais e água – deixe um estoque deles em casa ou onde estiver…

Day after – o dia seguinte pode ser mais leve se depois de gastar energia você ingerir alimentos fontes de proteína – fundamentais para recuperação do corpo: ovo, frango, carne bovina ou peixe, por exemplo, são indicados nesta fase.

Durma com o barulho! – pois é: não se esqueça de colocar o sono em dia. Além disso, agitação pode causar estresse orgânico e neste caso os alimentos antioxidantes são uma excelente pedida.

Eles incluem alimentos ricos em vitamina C, como laranja, limão, acerola e tangerina; ou frutas vermelhas amora, morango, mirtilo, framboesa.

frutas berries, frutas vermelhas amontoadas, vários tons de vermelho




TOP DICAS PARA COMER NO ÔNIBUS

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Ok, hoje, o todo mundo pode ser visto comendo tem praças de alimentação de shoppings, mesinhas na calçada e áreas comuns nas empresas.

Até aí é fácil, uma vez que todos esses locais possuem equipamentos para receber comensais: mesas, lixos, copos e talheres e guardanapos de papel.

Em um mundo ideal, todo mundo poderia desfrutar de uma hora inteira de almoço com comida barata – ou de graça – para degustar com conforto.

Mas, na real, há um batalhão de pessoas que conta apenas com o intervalo da viagem de ônibus ou metrô para abocanhar uma refeição rápida antes de encarar aula,trabalho ou mesmo segundos turnos de um dos anteriores….

Nesses casos, ser elegante é a última das preocupações certo? Nem tanto. Não se trata de belezura e sim de preservar a roupa para a missão que vem a seguir – e também de não pagar mico, simples assim.

Regras básicas:

1– Traga guardanapos – de pano e de papel – estes últimos sempre mais práticos…;

2- Traga seu próprio lixinho – sacolinhas, marmitas plásticas: vale tudo, desde que você não deixe restos e migalhas pelos bancos e corredores do coletivo;

3 – cuidado com cheiro forte – dependendo do tempero, o; mais inocente dos frangos pode se transformar num vilão: evite olhares de desagrado estragando seu momento…

4 – Pouco molho – se usar molho do que quer que seja em seu sanduíche ou wrap, use pouco: assim não escorre e evita manchas e desastres. E muito cuidado para abrir molhos em sachê: armadilhas também para vizinhos de banco…;

5 – Sem migalhas: leve e coma feliz sua batata frita, biscoitos e tudo o que possa gerar migalhas – mas com atenção a cada mordida para não desembarcar com resídios presos a roupa…;

6 – Desafios do chef: é praticamente impossível comer burritos, tacos, cheesburguer, farofas, temakis, empadas e tudo possa ser desmontado conforme se morde. Prefira tudo o que pode ser envolto (wraps e sanduíches) ou dobrado (como pizzas e esfihas abertas) ou peça logo na versão “fechada”.

Talvez pareça complicado, mas, compensa: afinal, você vai conseguir comer sem se atrapalhar, degustando sua refeição durante um trajeto que poderia ser de puro tempo perdido – e com fome!




Como comer Frango com classe

mulher segura uma parte de frango frito e está mordendo e puxando da boca.

Pode comer o frango com a mão?  A não ser que você seja o Asterix ou Obelix, evite a todo custo! É perfeitamente possível comer frango com garfo e faca.

Já, o frango à passarinho, aquele pequenininho que a gente adora chupar a asa e a coxinha – esse não deve ser servido em um jantar ou almoço com outros convidados…

Decore a rima: frango à passarinho a gente come sozinho. Ok, ou em muito boa companhia no escurinho bem escuro, para que ninguém veja a gente chupando os ossinhos.

Voltando ao frango comum: use o garfo e faca retire sem pressa a carne e coma com calma. A partir do momento que não conseguir mais separar a carne do osso deixe-o delicadamente em um canto do prato.

Em tempo: nada de separar um pratinho só para os ossos… Esse prato cheio de ossos no centro da mesa é uma visão deplorável!Finalmente, não adianta comer frango com garfo e faca e ter atitude de troglodita na vida… É o caso de Donald Trump que nem com talheres de ouro consegue convencer ninguém…

Donald Trump, comendo frango frito , durante uma viagem em seu avião. Está de paletó escuro, camisa branca e ele sorri.

Presidente Donald Trump