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Mesa não é bolsa de mulher

Que o digam, as meseiras do Brasil, que tanto capricham no visual de suas mesas para depois vê-las poluídas com todo tipo de apetrechos que não deveriam estar lá…

Não é chatice, não! O critério são todos os itens que não têm a ver com comida e/ou decoração.  E veja só quanta coisa acaba sobre o tampo e que não deveria ir  a mesa:

Chaves – as de casa ou do carro. Guarde ou tire da vista.

Óculos de sol  – até mesmo os de leitura devem ficar próximos ao corpo ou no rosto, mas não sobre a mesa.

Carteiras e/ou pequenas necessaires – você não vai precisar tão cedo – deixe na bolsa.

Livros e revistas – a não ser que esteja sozinho/a e vá ler…

Telefones e tablets – salvo uma mesa de refeição de negócios, os smartphones devem ficar rigorosamente fora da vista. Acredite: depois de um tempo isso ajuda a fazer a conversa fluir e baixa o nível de ansiedade geral da galera.

E se na sua casa alguém deixar esses elementos sobre a mesa, pergunte delicadamente se não gostaria de apoia-los em outro lugar – e ofereça um aparador ou mesinha de apoio para ver se seu convidado se toca.

E me diga qual mesa abre mais o apetite – a de cima em tons suaves ou a do casal abaixo…




Como definir seu espaço pessoal

Você já se sentiu desconfortável quando alguém está perto demais? Algumas pessoas parecem não entender que colocar o rosto a centímetros do seu durante uma conversa pode fazer você se contorcer – e procurar a saída mais próxima.

Mas lembre: o espaço confortável entre você e alguém que você conhece bem será muito menor do que seria se você mal conhecesse ou acabasse de ser apresentado a outra pessoa. E, claro, com um estranho, é ainda maior.

Regras Gerais do Espaço Pessoal:

  • Nunca toque em alguém que você não conhece. Como se sentiria se fizessem isso com você?
  • Quando alguém se inclina para longe de você, provavelmente sentiu espaço dessa e a deixou desconfortável. Dê um passo para trás;
  • Se você entrar em um auditório ou teatro que não esteja lotado,( sem lugares marcados), deixe um assento extra entre você e a próxima pessoa. No entanto, é aceitável sentar-se ao lado de alguém, se a sala estiver cheia;
  • Nunca se incline sobre o ombro de alguém para ler algo, a menos que seja convidado;
  • Não jogue o braço em volta do ombro de alguém nem bata nas costas a menos que você a conheça muito bem.

O que fazer se alguém invadir seu espaço

Quando alguém invadir seu espaço, há várias coisas que você pode fazer. Apenas lembre-se que, ser direto pode prejudicar os sentimentos da outra pessoa. De modo que:

  • Aceite isso sem sentir que é pessoal…;
  • Afaste-se da pessoa ou dê um passo para trás – ela vai perceber a dica;
  • Insinue que está desconfortável com o calor  e aproveite para se afastar um pouco;
  • Explique porquê você precisa de mais espaço – e vale qualquer explicação…

Ensine as crianças o conceito –  mostre a elas como proteger seus limites e respeitar o espaço pessoal dos outros. Explique como é importante seguir os desejos das pessoas que lhes dizem para recuar. Se for o caso, demonstre,  pois é mais efetivo e mais fácil de entenderem.

Alguns pais usam a analogia da bolha, explicando que todo mundo tem uma bolha invisível ao seu redor e, quando você se aproxima demais, ela pode estourar. E, claro, aproveite essa conversa e explique também a seus filhos que eles devem informar se alguém tentar tocá-los de forma inadequada.




Eficiência combina com elegância?

 

Começando pelo básico: no ambiente profissional, vale mais do que nunca o mais simples: educação. E além de educado/a, vale lembrar da discrição em primeiríssimo lugar.

reunião profissional – Claudia matarazzo

Lembra palavras “mágicas” ensinadas em casa?… Bom dia/boa, tarde/boa e noite, com licença, por favor, obrigada, desculpe…

Parece óbvio mas, infelizmente, cada vez mais pessoas demonstram desconhecê-las ou ignoram-nas solenemente. Mas elas continuam poderosas e podem fazer muita diferença em seu relacionamento/desempenho. Mais ainda se acompanhadas de um sorriso e olhar interessado.

Evolua na escala emocional –  é fato: quem sabe ser respeitoso já é uma pessoa elegante. Respeitoso com o ambiente de trabalho, com os superiores/colegas e quem está abaixo na hierarquia da empresa também, com as regras e com os deveres. Todos – sem exceção, apreciam uma atenção a mais, delicadeza, sorrisos e apoio.  

Empatia – a palavra que está na moda, mas é eficientíssima: profissionais empáticos ganham mais alguns pontos na “arte da elegância”. Conseguir se colocar no lugar do outro, com sensibilidade, respeito e compreensão, é o máximo da “humanidade”.

E arrisco afirmar que te torna um colaborador elegante e altamente desejável. Então, vamos treinar?

Comunique-se bem – pois é: a receita segue com um ingrediente necessário: o domínio da comunicação – e se for de maneira elegante, não tem erro! Sabe como? 
Falando menos e ouvindo mais. Evitando palavrões e gírias pesadas e sem criar ou repetir fofocas. Em tempo: fofoca demonstra pobreza intelectual, moral e, claro falta de profissionalismo.

O Corpo Fala – cuidado: muitas vezes sem perceber, passamos através das caretas e posturas corporais mensagens indesejáveis. Que podem nos entregar e prejudicar. Se ligue e aprenda a dosar a expressão facial ou corporal.

O grande desafio – se você trabalha em equipe, essa é a chance de praticar a elegância e inteligência emocional. Administrando conflitos, ouvindo ideias, participando das decisões, auxiliando quem tem dificuldades… ufa! Pois tudo isso é elegância, vocês não acham?

No quesito visual no trabalho: se a empresa tem uniformes, eles devem ser usados. Sem personalizar demais, e sem adaptar. E, sim, limpo: uniforme é roupa. A sua roupa. O fato de estar alterado, sujo ou danificado diz muito sobre quem o usa.

Quando o dress code é livre, mesmo respeitando os estilos de cada um, lembre-se que menos sempre é mais: evite decotes ousados, roupas justas ou muito curtas, transparências, cores muito chamativas e finalmente, chinelos ou rasteirinhas, calças justíssimas, paletós muito justos… Nada disso combina com elegância profissional.

Finalmente, vale ressaltar que essas dicas servem tanto para gestores quanto colaboradores e clientes. Não tem como errar… ser elegante no trabalho é uma possibilidade real e desejada. E as empresas e o ambiente profissional como um todo melhoram muito!




Confiança e Autoestima

autoestima-autoconfiança – claudia matarazzo

É muito comum que haja confusão sobre as particularidades de cada um desses termos, mas há algo em comum entre essas característias: a importância no nosso desenvolvimento. Tanto uma quanto a outra são cruciais para a aquisição de metas e objetivos pessoais.

A falta de autoestima e autoconfiança implica em dificuldades para realizar. Assim, quem sofre disso corre o risco de perder grandes oportunidades e não viver, em última análise, da forma como mais deseja.

E podemos ser essas pessoas também, por que não? Nesse sentido, existem algumas dicas para nos ajudar…

Invista no autoconhecimento – para se valorizar, é necessário, primeiro, conhecer-se. É um exercício nemsempre dimples e por vezes doloroso – mas vale apena, pois, a médio prazo, facilita processos e, a longo, evita uma série de sofrimentos.

autoconfiança-autoestima claudia matarazzo

Supere seus limites – como diz o psicólogo canadense Jordan Petersen, o ser humano adquire mais satisfação na vida quando ele mescla em seu dia a dia, o caos e a ordem.

Para melhorar vários pontos da vida como, por exemplo, o profissional é necessário cuidar da saúde mental, vencendo ansiedades ruins, fobias ou até mesmo falta de motivação.

Comparações tóxicas – cada pessoa é única. Ponto!!! Você tem seu modo de ser, pensar, agir e de se desenvolver. Comparações com outros é, portanto, algo a ser evitado para desenvolver sua melhor autoestima e autoconfiança.

Defina metas e objetivos – não se pode buscar aquilo que não existe, certo? Por isso, é muito mais importante do que parece criar metas cabíveis para conquistar.

Pequenas vitórias – TODAS são válidas!!! As grandes conquistas podem parecer muito distantes. Nesse sentido, dividi-las em várias “pequenas” vitórias e se recompensar por cada uma delas é uma estratégia interessante.

Autoestima e autoconfiança: duas palavras, muito significado. Ao desenvolver essas características você poderá ter grandes conquistas na vida. Comece por aí e vai devagarzinho. No entanto, se perceber que não consegue sozinho, não tenha vergonha em pedir ajuda a um especialista – e até mesmo trocar ideias com amigos mais próximos.




Me chamaram para um Feedback. E agora?

Para se sair bem, é importante saber o que NÃO deve ser dito. Dá uma conferida nessas dicas:

Não foi culpa minha – sempre queremos nos defender. Mas, pense duas vezes nessa situação. Se um erro seu vier à tona, use argumentos para mostrar seu ponto de vista e não culpe um colega. Agradeça e diga que vai pensar sobre o assunto.

Ok, ok – em vez de de concordar com tudo, mostre que você compreendeu e argumente alguns pontos. Chefes não gostam de pessoas que concordam com tudo.  Deixe seu chefe finalizar o que tem para dizer. Não fale antes dele terminar.

Você disse/você fez… – evite falar “você disse que eu teria um aumento” ou “você não deixa claro quais são suas expectativas”. Mostre a ele que você sabe se auto avaliar e foque no “eu compreendo, eu preciso entender melhor, eu gostaria de discutir.”

 Mas…– evite frases com “mas”. Essa palavra sugere conflito. Assim, dizer ao chefe “você disse X, mas eu penso Y” dá a entender que você está colocando sua opinião acima da dele, o que leva a uma situação conflituosa. Um caminho mais tranquilo, é trocar o MAS por E. Usando a frase anterior, a conversa fica “eu entendi que você disse X e eu estou pensando em Y. Podemos discutir mais a fundo?” Fica bem melhor dessa jeito!

Isso foi mesmo trabalho de equipe – no Feedback, é a chance de provar o seu valor. Sim, é importante dar crédito a equipe quando é devido, e igualmente importante não se desviar de suas conquistas. Se está sendo parabenizado por um trabalho bem feito, agradeça e mostre que, com a ajuda do time, conseguiu alcançar os objetivos propostos e está orgulhoso dessa conquista.

Isso não é justo – o que é justo ou não num ambiente empresarial é algo bem subjetivo! Então evite dizer isso para a chefia  – pois vai parecer  bem infantil…

Isso não estava na descrição da minha vaga” – pode até não estar especificado na descrição da sua função, mas se você quer ser visto como um funcionário de boa performance, deve ser pro ativo e pronto para administrar imprevistos – além de disposto a colaborar com o time.

Eu sei – saiba que o “eu sei” é considerado um “tá bom”. Vá preparado com um conjunto claro de ações que você planejou para corrigir um ponto a ser melhorado. Esteja preparado para explicar o porquê algumas coisas funcionam e outras nem tanto.

“Não sei se estou a altura” – frases como esta mostram falta de vontade de desenvolver. Mostre ao seu chefe que está disposto a assumir novas responsabilidades e está preparado para trabalhar e crescer de forma cada vez mais desafiadora na empresa.

Espero ter ajudado para o próximo Feedback  a que forem chamados. Me contem depois!