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Natal mágico e envolvente

Foto noturna, de uma casa de vários andares na neve. Telhados e tudo que a rodeia está branco com a neve. Ao fundo o céu escuro é iluminado por um impressionante clarão verde e violeta de intensidade fulgurante - a famosa aurora boreal.

Aurora Boreal na Finlândia –

O Natal é uma das datas mais esperadas do calendário. Dedicada para celebrar a união familiar é também um ideal para quem quer viajar – e aproveitar festas e cenários incríveis!

Alguns países capricham especialmente na decoração e nas tradições, conquistando turistas, encantando crianças e fazendo adultos voltarem à infância. Conheçam destinos cheios de magia e prepare- se para uma noite de Natal inesquecível!

A Áustria  – é um país lindo sempre é o Natal só serve para deixá-la ainda mais irresistível. Basta um olhar para as noites iluminadas e decoradas de Viena, capital do país.

Toque interativo – seus bairros são decorados com velas que brilham nas janelas das casas, enquanto no centro, o próprio turista pode controlar as luzes!! Com uma mensagem de texto enviada pelo celular, as luzes dos flocos de neve dançantes se acendem e se apagam, respeitando as ordens do visitante.

A brincadeira, além de divertida, é beneficente – cada SMS enviado se transforma em doação para uma importante ONG do país.

Alemanha e seus Mercados de Natal – eles são imperdíveis com barracas gastronômicas, doces e as principais guloseimas típicas do Natal, lojas recheadas de brinquedos, muitas luzes e decoração carinhosamente elaborada para transmitir o espírito natalino.

Em Berlim, 60 Weihnachtsmarkt (mercado de natal em português) arrancam suspiros e despertam diferentes emoções nos visitantes.

A menos de 500 km da capital alemã, a cidade de Nuremberg abriga o maior Mercado de Natal da Alemanha. O Christkindlesmarkt surgiu na Idade Média e hoje, transporta o turista ao passado enfeitado com luzes e cores.

Estados Unidos – o Natal norte americano é um dos mais conhecidos do mundo, graças aos filmes que tomam conta das telinhas durante o final de ano.

Em Nova Iorque a cena natalina mais conhecida no mundo é a iluminação da árvore do Rockefeller Center. Milhares de pessoas se reúnem para ver de perto as luzes se acendendo. Durante o mês de dezembro, o lugar é um palco a céu aberto, onde inúmeras atrações animam ainda mais o Natal.

O clima de festa toma conta de outros lugares como o Central Park, Empire State e Bryant Park.

Suíça – o Natal nesse pequeno país tem um gostinho especial: os famosos chocolates e doces suíços que, nesta época do ano, ganham cores e formatos diferenciados. Não bastassem as guloseimas, a paisagem de inverno emoldurada pelos Alpes é encantadora – mesmo durante o dia.

Os principais destinos do país, durante as festividades natalinas, são Zurique, Basileia e Genebra. Para quem quer visitar um dos Mercados de Natal mais bonitos e charmosos do mundo, a dica é visitar Montreux, onde fica o Marché de Noël. Lá, o cenário lembra um mundo de brinquedos e a vontade de levar tudo para casa é inevitável.

Finlândia, esse país, no círculo Ártico, é o lugar original da casa do bom velhinho. Na Lapônia, fica a Vila de Santa Claus, onde o Papai Noel vive com sua esposa e renas. Os parques temáticos da cidade recriam fielmente os cenários natalinos que mexem com o imaginário de crianças e adultos, encantando a todos. E, claro, a grande atração da visita é conversar pessoalmente com o Papai Noel.

Ok, sei que Natal já está quase aí – mas quis falar um pouco desses destinos para animar os que gostam de viajar em férias – afinal, um Natal com neve, Papai Noel e aroma boreal, é um destino atraente para todos as idades. E com um ano para se planejar, torna-se até possível. Senão, vale também sonhar  com tanta beleza.




Informação não é Conhecimento

Ora, informação – inclusive as falsas, é coisa fácil e barata. Já, o conhecimento requer anos de estudos, questionamentos, pesquisa, vivência e experiências…

Informe-se, mas pesquise – e estude o que achar interessante. O verdadeiro conhecimento não se origina no grupo de “zap”, mas na experiência (ou estudo, ou pesquisa) repetida, compartilhada, questionada e colocada a prova – até ser finalmente comprovada.

 

O conhecimento maravilha-se com os detalhes, os percalços – que podem ser superados (ainda que muitas vezes com dificuldade). Não se detém diante da dúvida, insiste até encontrar uma resposta satisfatória.  Ou várias respostas. Que podem levar a mais estudo, mais pesquisa, mais conhecimento.

É diferente da atual ignorância arrogante que acredita saber algo por decorar um par de fórmulas, dados ou fatos. Essa moda preguiçosa e perigosa que nos “encaminha” incontáveis pesquisas, vídeos com declarações, frases prontas e textos atribuídos a esse ou aquele filósofo, ou celebridade. E já te cobra uma “posição” apenas pelo fato de existir o tal vídeo, texto ou frase…

E eu com a frase? Existem outras! Ou com a declaração da fofa da hora ou do craque? Por que se contentar com apenas 2 “lados” ou opiniões se podemos ter inúmeros?

Nunca entendi essa mania de querer obrigar o mundo (ou a turma) a pensar igualzinho. Isso emburrece – para dizer o mínimo – além de estreitar horizontes. E torna a vida infinitamente monótona por previsível.

Já a diversidade, tudo o que é multi me encanta: é como viver em um caleidoscópio onde, dependendo do momento, da posição ou da conveniência podemos olhar mais para cá ou mais para lá e nos surpreender com os desenhos coloridos, sempre perfeitos e harmônicos.  Sim, me encanta tudo que é multi. Tudo o que oferece mais do que 1 ou 2.

É preciso ser generoso conosco vida afora.  O tempo passa e a vida pode mudar em um segundo. Por que devemos vive-la dentro de caixas criadas por um aplicativo?  Ou com crenças e crendices sem comprovação, na base do “ouvir dizer?”

Isso funciona para histórias e lendas folclóricas, mas, para a nossa vida – e alma, que se alimenta de sentimentos e valores – há que não ter preguiça. Devemos não apenas procurar, mas processar e acrescentar outras informações, ideias, opiniões. Que mal há?

Mas aí é que a coisa pega. Vivemos a onda da preguiça e da informação rápida, rasa e não checada. Aí não dá. O multi, o poli, o rico e o generoso não aceitam preguiça.  Fortalece-se com o movimento e não com mentes paralisadas ou binárias.

“Só sei que nada sei” – não à toa, essa frase foi dita por um dos grandes sábios da humanidade. (Alguém se anima a pesquisar quem foi?). Pois é: quanto mais conhecimento temos, mais percebemos o quanto falta.

Aprofunde o olhar, provoque e sugira novos horizontes, novos destinos, novas questões. Aí sim, teremos a informação que se equipara a poder e influência – e que, verdadeiramente agrega e transforma.




CIEE Sorocaba – A História do Conhecimento