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Como fazer para criar filhos com sentimentos positivos!

Em um mundo cada vez mais competitivo é importantíssimo que as crianças entendam e saibam lidar  com todo tipo de emoção.  E o desafio começa em casa, com o comprometimento dos pais/responsáveis.  Cabe a eles ensinar nossas crianças a administrar suas emoções- ruins e claro também as boas.  Não se pode delegar a tarefa às escolas nem acreditar que os professores resolverão esse assunto tão importante para  toda a vida!

Preste atenção nos assuntos que fala com mais frequência – que nossas conversas nos definem já sabemos de modo que, se estivermos sempre reclamando do trabalho ou da situação do país, criaremos um ambiente de tensão e de preocupação que as crianças terão dificuldade de superar. A interpretação do mundo que elas fazem depende de como nós a mostramos. Se precisamos falar sobre um problema, ou falamos sobre o que faremos para resolvemos ou a lição que aprendemos. Ficar ancorado na queixa nos esvazia… e esvazia aqueles que nos rodeiam.

Seja rápido em pedir perdão – ser pais ou ser responsável por uma criança é uma tarefa difícil que muitas vezes nos desperta um sentimento de culpa. Temos dias ruins e nos sentimos mal porque não chegamos a tempo de ajudar nossos pequenos na lição de casa ou simplesmente, para brincar. Nesses casos, vale a pena pedir desculpas. Se queremos que eles nos peçam desculpas quando estão errados, temos de dar exemplo e guardar nosso orgulho em uma gaveta. Dessa forma, fazemos com que eles vivam o erro de uma maneira mais tranquila. e com

Fale sobre as realizações e o esforço – é legal parabenizar as crianças com sinceridade, mesmo que seja pelo desenho que fizeram na escola, um “bolo” de massinha… O reconhecimento deve ser sobre os resultados e o esforço, pois nem sempre eles conseguirão fazer o que querem. Quando as coisas não saem bem para eles é recomendável ajudá-los a usar a palavra “ainda”. Dessa forma conseguimos que treinem a mentalidade de crescimento e as emoções positivas.

Os três agradecimentos do dia – ensine os pequenos a agradeceram, mesmo que do jeito deles, antes de dormir. Três coisas de bom que aconteceram durante aquele dia. E, três é o mínimo…. e com o tempo vai perceber que sempre pode ser mais – pode conferir!?  Pois é: se esse exercício funciona para nos deixar mais otimistas imagine para as crianças…

Meus pais usavam isso comigo e com meu irmão, durante um tempo, eu esqueci (acontece às vezes), mas logo voltei. O interessante também é ensiná-los a sempre ver o lado cheio do copo. Aconteceu uma coisa ruim? Ok… mas olha quanta coisa legal também aconteceu. Pelo menos é assim que eu faço com as crianças da família.

E você, como ensina sentimentos/reações positivas em casa?




Etiqueta para Crianças

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A esperteza de minha mãe em nos ensinar, ainda pequenos, as regras de etiqueta como se fosse brincadeira foi fundamental para que nos tornássemos adultos mais seguros e transitar com facilidade nos ambientes mais variados.

Quando me perguntam com que idade é bom ensinar as regras básicas de comportamento para as crianças respondo que quanto antes melhor. Desde pequenininhos mesmo!

Acredito nisso – pois vivi a experiência com minha mãe Teresa, criatura curiosa e sociável, que fez questão se nos apontar desde sempre as diferenças de costumes e modos de fazer nas mais variadas situações do dia a dia.

Fazia isso de forma divertida e aprendíamos meio que sem perceber – embora ela fosse rigorosa para nos mostrar e impor limites.

Agradeço a ela até hoje e insisto que é mais fácil e útil do que se imagina!

A criança fica mais segura: ela tem respostas e sabe como agir e porque deve ser daquela forma.

Elas aprendem a socializar com mais facilidade – cientes dos limites, fica muito mais fácil participarem de grupos, brincadeiras e fazer amizades criando vínculos de qualidade ao longo da vida.

Educação encanta igualmente pais e colegas – quer coisa melhor? Os pais dos amigos certamente vão reparar que seu filho é educado e descolado. E os amiguinhos respeitam esse conhecimento e atitude que, além de não ocupar espaço, facilita a vida – mesmo na infância.




Tecnologia x Crianças: não entregue essa luta

E falo isso por experiência própria, observo meus afilhados e filhos de amigos. É assustador…

Academia Americana de Pediatria, em 2014, recomendou limites para o uso de tecnologias de qualquer tipo. Até os 5 anos, as crianças só deveriam ficar no máximo 1 hora diante das telas, 2 horas para crianças de 6 a 12 anos e para 3 horas a partir dos 13 anos. Acho justo… crianças dessas idades precisam brincar na rua (quintal, playground dos condomínios…) e aprender a se socializar.

 

Vejo muitos pais que não se preocupam com isso, deixando as crianças livres para usar os equipamentos da forma como quiserem.

Conversar e fazer brincadeiras em que eles participem é uma das formas para que não se tornem dependentes dessas tecnologias todas. Sei que estaremos cansados, estressados, mas eles não têm a ver com isso, então vamos nos ater a isso, ok?

Os Perigos –  diagnósticos de TDAH, autismo, distúrbios de coordenação, atrasos no desenvolvimento e fala, dificuldades de aprendizagem, transtorno do processamento sensorial, ansiedade, depressão, sobrepeso, tendinite e distúrbios do sono estão cada vez mais, associados ao uso excessivo da tecnologia. Os pequenos também estão deixando de desenvolver a empatia, instrumento fundamental para a construção de amizades e confiança.

As crianças repetem os que os adultos fazem – isso é um fato… então – e eu sei o quanto é difícil – vamos pelo menos tentar não ficar grudados na tela do celular quando estamos perto deles.

Não nego a tecnologia – amo o que ela pode nos proporcionar (conhecimento, comunicação, entre tantos outros pontos positivos) mas, como adultos,  ainda conseguimos discernir o que  é certo e errado o que faz mal as crianças e o que pode desenvolver suas potencialidades…. Nossos pequenos não conhecem os perigos da internet, principalmente, que existem pessoas más, com intenções malévolas e que pode sim, fazer mal a eles.

Então, vamos incorporar uma atitude mais alerta, menos exausta e passiva e tomar mais cuidado, está bem?




Volta às aulas e novas lições

Mas desta vez não será da mesma forma como quando retornavam das férias. Temos agora uma nova lição a ser praticada e que, do contrário, poderá lhes custar a vida.

Em 2021, as crianças e jovens não eram alvos do coronavírus, mas hoje são considerados a população mais vulnerável. Mais uma vez temos um grande desafio: o que poderia ser uma oportunidade para diferentes debates e argumentos sobre a complexidade do tema, se torna uma intempestividade na decisão em retornar à escola presencialmente mesmo com a cobertura vacinal dos alunos incompleta. Essa volta, de acordo com os gestores, deve ser tão rápida quanto a velocidade de contaminação da Ômicron.

Cuidar do emocional é nossa grande prova – são os antivacinas que vão marcar de forma letal esse grupo de pessoas. O que temos é uma sociedade mergulhada no caos, uma pandemia interminável, individualismo e um momento em que a conversa entre as pessoas, valores, respeito e compaixão, parece, foram perdidos, esquecidos durante esse tempo.

A volta às aulas, sem a vacinação das crianças ou exigência de medidas para conter a contaminação, é uma violência e uma desintegração social, pois a escola não é somente a transmissão de conhecimento. Infelizmente, as ações pedagógicas educacionais não encontram espaço para investir positivamente nas potencialidades das crianças e jovens.

Precisamos falar das crianças com deficiência são tantos os enfrentamentos que a educação precisa fazer, que tarefas imprescindíveis são postas de lado. Por exemplo, estudantes com deficiência. Dar conta de tudo e todos é colocar na pauta que, se por um lado o isolamento e o distanciamento social marcam de forma incontestável a vida, os estudantes com deficiência continuam suas atividades reforçadas pela invisibilidade na educação inclusiva. Desta vez vai ser preciso driblar a Ômicron e a falta de prioridade no programa vacinal. Acolher o sentimento da exclusão em não poder estar na escola e vacinado parece ser tarefa que os gestores públicos querem manter isolada.

É urgente reaprender a ensinar  – mesmo em circunstâncias normais, as pessoas com deficiências têm, historicamente, menos acesso à educação, a assistência médica, a oportunidades de trabalho e à participação nas suas comunidades. Porém, a pandemia agravou as desigualdades e gera novas ameaças, uma vez que, as pessoas com deficiências estão entre as mais afetadas por esta crise.

Adequar o aprendizado, desenvolver habilidades afetivas, reorganizar as matérias, e reordenar os objetivos, todo esse planejamento deve ser pensado, incluindo e não escolhendo quem estará sentado na carteira.

Minha torcida é para que a volta às aulas traga sentimento de segurança, e que todos possam criar estratégias para a recuperação da vida e da aprendizagem. Que todas as crianças estejam vacinadas, que disponibilizem meios tecnológicos e continuem seguindo em direção ao encontro dos recursos que complementam esse processo sem esquecer que a convivência com a diversidade, com diálogo, trará muitas respostas.

A beleza da vida está na presença dos amigos, no reencontro, nas brincadeiras na hora do recreio. Encarar e frear o vírus que tantas vidas nos tirou são ações coletivas, ao passo que devemos compreender que negar a vacina para crianças é soprar contra a liberdade e o bom senso. Além de jogar pra longe os laços de amizade e saudade. Vacina no braço e mochila nas costas. Boa aula!




As crianças da Família Real

Quem nunca pensou em crescer como príncipes e princesas? Crescer podendo mandar nos outros? Pois  ninguém pode dizer à realeza o que fazer, certo? Errado! Na verdade,  o privilégio de ser considerado nobre traz junto uma série  de regras – algumas bem  malucas que eles precisam seguir…  Algumas são até interessantes e fazem sentidos, mas, outras, para quem é apenas uma criança, deve ser uma tortura…

Sem papinha de bebês – todas as refeições, desde o momento em que acabam de ser amamentados, são preparadas pelos Chefs Reais. Parece uma ótima ideia, desde que, não seja um Chef inglês, pois na Inglaterra a comida, até  em bons restaurantes, é sofrível. Imagine o que prepara os “menus infantis”… sei não…

Sem Banco Imobiliário no Palácio – por conta  da agressividade gerada pelo jogo, os monarcas acreditam que jogar, criaria muita competição direta e animosidade entre os seus próprios jogadores. Sim, nisso eles estão certos.  Afinal, é quase uma guerra quando nos reunimos para jogar e os pequenos terão que lidar com esse tipo de coisa na realidade – de modo que serão  devidamente instruídos mais tarde, como matéria escolar e não como lazer.

Vovó? – seus pais apesar de  príncipes e princesas, duques e duquesas, para eles, são mamãe e papai. No entanto, as crianças são orientadas a não chamar a avó de “Rainha”.  Pelo menos em público. Na privacidade do palácio, ela sempre será a vovó Lilibet. (No caso de Elizabeth II da Inglaterra)

Voar com outro herdeiro está fora de questão –  os pequenos reais,  como toda criança, devem amar andar de avião em férias de família. Mas, depois dos doze anos, voam separadamente, irmãos ou pai e mãe em um mesmo voo, está  fora de questão: se houver um acidente de qualquer tipo em um dos voos, sempre haverá um sucessor da coroa.

Sem Calças compridas – Não é para ter um melhor movimento para correr e brincar.  Na verdade, é porque a tradição inglesa exige que os meninos da classe alta nunca usem calças, apenas shorts. É considerado inferior à classe usar calças antes dos sete ou oito anos.

Acenos – cada pessoa tem o seu jeito pessoal de cumprimentar ou se despedir de alguém e isso vem desde criança. As crianças já sabem qual o jeito real desde pequenas também e nunca mudam, é lei. Afinal, é um ‘aceno’ da Família Real Britânica.

Código De Vestimenta Rigoroso –  hoje, as mães não  separam mais as roupas dos filhos e, no dia a dia é comum  vê-los desfilando com  fantasias ou roupas de filmes. Incluindo perucas, varinhas magicas etc.  Mas não haverá fantasias de Batman usadas em público por nenhuma dessas crianças, exceto no Halloween.

Pois é: sempre que achar  que a vida dos príncipes e princesas é como nos livros de contos de fadas, lembre-se disso, e agradeça por ter nascido normalzinho,  plebeu e… livre!