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10 TOP Dicas para Co living – sem estressar

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Dividir o mesmo espaço e as despesas é mesmo uma boa ideia. E com planejamento e boa vontade é possível evitar atritos e ter uma convivência pelo menos harmoniosa…

Abaixo algumas dicas para facilitar a convivência em grupos:

 Divida as tarefas – por um período de tempo e por afinidades. Assim: quem detesta cozinhar, mas ama uma limpeza tem que ficar com a faxina e longe do fogão.

Comunicação sempre – use papel ou aplicativo – depende de como todo mundo se comunica, mas tem que ter um mural, painel, newsletter – o que for – para:

– Recados,

– listas do que falta,

– Reclamações

– convites de eventos na área comum…

imagem de tela transparente , com fundo branco, onde uma mão risca com caneta vermelha a palavra "PRIORIDADES" em letras grandes e logo abaixo ao lado esquerdo segue-se o número 1, na linha debaixo o número 2 e logo abaixo o número 3.

Áreas essenciais – quando se trata de manutenção há áreas cujas tarefas precisam ser distribuídas entre os moradores – que por sua vez precisam fazer o que podem para colaborar de fato!

Limpeza – deleguem para quem é mais afeito a organização e ordem. E, se ninguém for, sorteie para delegar por mês a cada um.

Compras – alguém se encarrega de tudo sempre? Ou é dividido? Nesse caso como se divide essa tarefa?

Cozinha – haverá alguém encarregado ou um rodízio? Todos comerão juntos ou cada um por si? Essas, em si já são questões fundamentais para organizar a cozinha e as compras.

uma xícara de cafezinho de ágata branca está em primeiro plano com um bule também em ágata branco vertendo café fumegante em um coador de pano individual por onde o café passa e cai na xícara. Ao fundo percebe-se um ambiente de cozinha rústico e acolhedor com paredes pintadas de laranja .

E por falar em compras e cozinha: organize e se puderem dividam as prateleiras da geladeira. Se tiver mais de uma geladeira fica mais fácil – e evita confusão.

Outra ideia é usar potes de cores diferentes para cada um ou cada grupo – tampa vermelha é do fulano brancas do sicrano e transparentes do Chiquinho…

E se a turma for de congelar comida, use sacos de freezer com fechos de vedação coloridos diferentes.

Lixo – alguém tem que levar para fora (ou para baixo) e não deixar faltar sacos etc…

Relacionamento – parece uma bobagem, mas sempre tem alguém com mais jeito e paciência para lidar pessoas e isso é fundamental para com eventuais diaristas. Conversem e elejam esse porta voz – pode fazer uma enorme diferença…

Pagamentos de contas comuns – ideal é um canto onde se guarde contas, pastas com gastos, garantias de eletrodomésticos etc. Para consultar e ter organizado independente do que tem arquivado no virtual

Escovinha feiticeira – lembra dela? aquela que cata migalhas. Use uma em cada cômodo – e sempre visível para ser usada sempre que necessário… parece loucura, mas é milagrosa e os homens se dão melhor com ela do que com vassoura, pano de chão etc…

homem de frente, encostado num balcão de cozinha, repleto de condimentos, enlatados, farináceos, ela veste camiseta branca, cueca listrada branca, meias cor mostarda com listras brancas e está preparando alguma comida, num boll de aluminio.




Dinheiro emprestado – quando e como dizer não à dívida

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Em um tempo de crise geral como o que vivemos, é preciso muita sabedoria par lidar com dinheiro.  Sem falar que, levar cano dói em qualquer bolso. Por isso, não custa ficar atento se alguém lhe pedir emprestado.

  1. Trate o dinheiro com naturalidade. E não se envergonhe de ter mais ou menos grana, afinal, dinheiro não é virtude, talento, beleza ou arte.
  2. Aprenda a não demonstrar que tem algum a mais ou que acabou de investir nisso ou naquilo. Esse tipo de atitude ajuda a afastar olhares cobiçosos e pedidos.
  3. Ensaie – com convicção – alguns argumentos para justificar a sua recusa. Se a negativa estiver na ponta da língua, recusar é mais fácil do que mostrar hesitação e abrir um flanco para que insistam e te convençam a emprestar quando não quer.
  4. De cara, pergunte qual a previsão para devolver – deixando claro que há um prazo sim, e que você conta com essa grana de volta.
  5. Se quantia for grande, especifique você o prazo e pergunte se o outro acha que será possível devolver. Firme e objetivo. Em qualquer banco, ele teria que assinar e pagar juros, certo?
  6. Garantias – não dá para pedir uma garantia mas se o prazo for relativamente longo e a quantia alta, estipule sem culpa um juro mais baixo que o de mercado – até explicando que, por serem amigos você não quer misturar as coisas, assim fica tudo mais simples para ambos: nem ele precisa ficar te devendo um favor e nem você se sentirá lesado.

Para quem vc não deve pedir : namorado/a, chefe, sogro/a… por motivos óbvios né? Só se oferecerem e insistirem muuuuuito.

Já, para vizinhos de longa data, amigos, colegas de trabalho próximos, não se acanhe – mas abra o jogo e se adiante quanto a prazos e procure cumprir.

Fiança: pior que empréstimo – é muito comum as pessoas pedirem para que você assine como fiador : de compra, aluguel, crediários etc. Ôpa!!! se não conhecer muuuito bem o sujeito e só se estiver super bem de vida, nem pense em assinar. Fria total pois, a frequência de calores nesse departamento é enorme e você acabará arcando – por lei – com tudo!

Quando dá para dizer sim :

1- Quando a quantia pedida não lhe faz muita diferença – aí, por que não ajudar?

2-Quando você realmente se importa – com a pessoa que pediu ou com o motivo do pedido. Nesse caso negar, vai te fazer sofrer muito mais do que se apertar por algum tempo.

3- Quando você conhece bem a pessoa e seu modo de agir – confiança é fundamental. Se não tiver, pule para a alternativa de negar com delicadeza. Entrar em fria pra quê?

Quando não emprestar:

1- Quando você não tem a menor intimidade e não conhece bem quem pediu. Aliás, a gente só pede coisas emprestadas (inclusive dinheiro) pra quem temos alguma intimidade.

2- Quando a quantia é significativa em seu orçamento – qualquer que seja ela. Se for para você se apertar, conte a ele uma história triste também – explicando exatamente porque vai lhe fazer falta. Ou simplesmente diga que não tem a quantia e pronto.

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3- Quando a razão do pedido não te convence – porque você também tem que acreditar naquilo, certo?

Como dizer não – há os que contam uma história longa e acabam emprestando para depois cobrar o tempo todo. E há os que emprestam e sofrem em silêncio.

O ideal é abrir o jogo e explicar que não tem – pois você já deu de entrada no curso do Zézinho, ou na casa de campo, ou na temporada no Spa que era seu sonho.

Você não é obrigado a explicar, mas, em geral quando a gente explica, o outro entende que não é má vontade.




Você não está sozinho

Não sou muito afeita a me afogar em crises ou momentos difíceis. Minha amiga Susie, usa a parábola dos sapinhos para ilustrar os 2 tipos de comportamento diante de uma crise – seja ela de que tamanho for:  o sapinho depressivo que, caindo em um balde de leite se lamenta alto dizendo que está cansado e vai se afogar. E se afoga. E o maníaco que, ao se ver dentro do leite começa a bater pernas frenético, sem pensar até que, o leite vira manteiga e ele, lépido, salta para fora.

Ela diz que eu sou o segundo – e concordo: crises tem que ser enfrentadas, administradas, contornadas, enfim: tudo menos nos afogar nelas. Tanto é assim que, de forma geral consegui passar pela vida (privilegiada, reconheço) sem me lamentar. Nem mesmo das crises que, alegadamente todas as mulheres enfrentam.

Crise dos 30 – nem soube o que era – estava ocupada demais, me apaixonando, entre outras coisas boas.

Crise dos 40 – não percebi – estava terminando o meu terceiro livro e minha filha acabava de nascer.

Menopausa – nem liguei: detesto frio e o calor permanente nunca me incomodou demais.

Crise dos 50 – se não houve dos 30 e 40 por que raios eu haveria de me atrapalhar mais madura etc.?

 

Crise dos 60 –  dei risada e achei que era com os outros.

 A Real Idade – em 2020, a pandemia me pegou aos 61. Dois anos se passaram e várias vezes percebo que acordo com …78 talvez? Sim, de repente me percebo com pensamentos soturnos, movimentos muito lerdos – alguns já dificílimos de fazer além de uma enorme dificuldade de ver algum sentido em desempenhar tarefas do dia a dia.

Percebo um sem-fim de mudanças – para muito pior – até mesmo nos espíritos mais otimistas e doces: nossa alma está alterada, nosso futuro incerto, o presente embaralhado, o dia a dia difícil e o passado… ah o passado!

Nosso passado está como que invalidado: não mais isso, não mais aquilo, isso não pode mais e não sabemos se voltará a poder. Diálogo, encontros, abraços cancelados e restritos por tempo indeterminado. Limitados as telas e a comunicação virtual, pouco a pouco estamos ficando mais inseguros em vez de maduros.

Ok, você não tem nada a ver com minhas pseudocrises e dificuldades motoras. Massss se está sentindo um não pertencimento estranho, medos e incertezas inéditos e sente-se confuso saiba que não está sozinho. Estamos passando por aqueles momentos históricos de depuração de valores, rupturas e novos rumos. A confusão, portanto, faz parte. Resta saber se quando a poeira baixar e conseguirmos emergir para a superfície (ou para fora do balde da parábola de minha amiga) ainda teremos fôlego para respirar aliviados. E finalmente sorrir.

 




Cozinha de Crise

Sobre uma mesa de madeira rústica se vê um prato em primeiro plano com tacos mexicanos; eles são como paqueras duras, recheadas e dobradas em dois com o recheio aparente. Ao fundo percebe-se 3 cumbucas de barro com molho vermelho , temperos verdes picados e arroz respectivamente.

Sempre fui assim – como gosto de cozinhar e morei sozinha muito tempo, acostumei a usar o que sobrava – porque sempre sobrava – afinal a maioria das receitas são para para 4 ou 6 pessoas.

Agora, com a crise – e a crise chegou para todo mundo – meu lado libanês exercita mais do que nunca a sobriedade, seja para comprar, servir e, claro, reaproveitar.

Acredite: a economia que fazemos ao prestar um pouquinho mais de atenção e ousar novas receitas é espantosa!

Talo de agrião: pique bem fino, misture com seu azeite preferido e um dente de alho picado. Se quiser acrescente um pouco de queijo ralado. Pronto! Você tem um delicioso pesto picante que pode ser usado na salada, como molho de macarrão ou mesmo como pasta aperitivo sobre uma torradinha ou pão.

Talo de salsinha – porque jogar fora? Sempre que posso jogo um punhado de talos picadinhos na sopa do dia ou misturo ao arroz: o sabor, aroma e a cor mudam – experimente!

Sobrou só um tomate – e meia cebola. E ainda tem meia abobrinha. Não deixe estragar na geladeira! Acrescente picados e refogados na farofa ou no arroz – dá outro visual, sem falar no sabor…

uma foto em close de travessa com arroz negro onde se vêem tomates picados com cebola e salsa picada dando colorido ao negro do arroz

Arroz com sobras: sucesso saboroso

Ovo cozido – é seu melhor amigo: não engorda tem proteínas e não é caro! Que tal picar e temperar com azeite, pimentas e sais diferentes? Dá para usar como pastinha sobre um pão ou para rechear tacos e panquecas. Ou mesmo tomates. Que, levados ao forninho fazem um bonito danado como acompanhamento leve para arroz ou carnes .

Sobrou de novo – só meia maçã e um restinho abacaxi. Fatie fininho e acrescente na folhas da salada com um pouco do queijo da sua preferência…

Falando em folhas – que tal sair do comum e investir nas mais baratas e duradouras? Chicória, acelga e repolho roxo por exemplo – são mais crocantes, duram mais tempo na sua geladeira e você pode usar para refogar e acompanhar pratos ou misturar picadinhas com um toque de uva passa (se quiser) em saladas.

Abóbora – outro grande curinga na cozinha! Pode ser assada com sal grosso e azeite em pedações, desfiada e temperada nas saladas, saboreada como purê ou com torradinhas e até mesmo pipoca na sopa… Mais versátil impossível!

Cascas – de abacaxi, de laranja, de limão – ferva com água, cravo, gengibre e canela e saboreie seu chá quente ou frio o dia inteiro . Ou, simplesmente jogue em uma jarra com água e gelo para saborizar a água – embelezando a mesa e o seu dia.

Ok, falei aqui das sobras da minha cozinha. Mas, cada um tem as suas preferências, cardápios e sabe o que sobra mais e, principalmente do que mais gosta. Um bom truque para se acostumar a guardar e aproveitar melhor alimentos é não ter o lixinho sobre a pia. Juro! Ajuda a gente pensar duas vezes antes de jogar fora o que quer que seja.

 




10 Top dicas para comprar em outlets

Numa grande liquidação, dezenas de mulheres de várias idades, saem correndo para fazer suas compras dentro da loja que está em liquidação. Todas estão desesperadas para pegar o seu produto preferido.

A boa notícia – hoje há outlets e centro de compras com descontos em praticamente todas as regiões do Brasil.

A não tão boa é que, iludidas pelo conceito de que nesses lugares tudo é mais barato, muitas vezes a gente acaba gastando mais do que pode.

Mas, para você se sentir a Ingrid Guimarães em Miami – mesmo estando no Brasil – basta ficar esperto e adotar alguns cuidados.

 

  1. Vá só. – resista a tentação de ir em grupo ou com família: você vai acabar cansado/a e sem tempo de escolher direito o que quer
  2. Chegue com uma lista – isso é essencial e mais sério que parece. Com ela em mãos você não vai se desviar do foco e cair em tentações de gastos supérfluos.
  3. Vá com tempo – é isso aí. Outlet é programa para pelo menos metade do seu dia. Só assim poderá analisar e compara preços e produtos. Deixar para comprar mais tarde, depois de tudo visto e experimentar com calma.
  4. Leve uma mochila – e não uma mala como muita gente faz. Assim você se atém apenas aos itens que precisa e que cabem na mochila . Com a mala você gasta muito mais – acredite!
  5. Estude o mapa do local – parece perda de tempo mas na verdade você ganha tempo e se cansa muito menos se tiver o roteiro das lojas previamente traçado.
  6. Confira peça por peça – é isso aí. Procure por defeitos. As vezes não tem. Mas muuuuuitas vezes tem sim: um risco no couro da bolsa, fios puxados, uma manchinha que quase não dá pra ver…. Aí você decide se quer levar ou não.
  7. Experimente sem preguiça – nem pense em levar sem experimentar tudo! Porque muitas vezes a numeração da etiqueta- que você sabe que corresponde a que você usa – pode não corresponder a da peça.
  8. Experimente os dois pés do par de sapatos – acredite, já levei um pé de cada número. E na hora de pagar confira o que foi colocado na caixa – muitas vezes pode haver confusão dado o movimento dessas lojas.
  9. Confira o funcionamento – no caso de bolsas e malas, é preciso conferir se funcionam zipers internos e externos, olhar os bolsos internos etc. Porque além de bonitas devem funcionar a contento.
  10. Pesquise e volte – não tenha preguiça de pesquisar nem vergonha de dizer que vai “dar uma volta e ver mais um pouco” e depois volte quando tiver certeza. Comprar por impulso nunca foi bom negócio.