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Mesa com arte, cor e alegria!

 

 

Nem toalha nem jogo americano: a proposta da artista plástica Silvia Granatto é simplificar e embelezar com telas de mesa: ou seja, com um caminho gigante como esse é possível vestir a mesa usando-o com a dupla função de apoio de travessa e decoração.

O resultado é essa alegria que vemos nas fotos acima; originalidade aliada as cores fortes que combinam com nosso clima tropical e com ambientes mais despojados podendo ser usado apenas para decorar, como vemos aí ou harmonizando com porcelanas de mesa.

Pintados em lona grossa e tinta acrílica, não desbotam e tem manutenção fácil: limpeza deve ser feita com uma esponjinha levemente úmida, delicada, um pouquinho de sabão de coco ou detergente neutro.
Evite alvejantes e depois de passar a esponja basta secar com pano limpo ligeiramente úmido retirando o excesso do sabão e deixar na sombra.

Pode passar pelo avesso com ferro quente e para guardar melhor enrolados.

Podem ser usadas no dia a dia como peça decorativa ou como caminho de mesa nos cafés, almoços e jantares e decoração rústica.

Nessa foto acima as almofadas com o mesmo tipo de trabalho integram a varanda ao jardim em um efeito que agrega frescor e a elegância eterna do verde. Mas o meu preferido mesmo é a folha de antúrio gigante, como essa abaixo, também encontrada em versão individual e menor de jogos americanos tradicionais pois transmite paz e exibindo a exuberância da nossa flora com traços simples cheios de vitalidade.

 

O preço varia de acordo com o tamanho e design da peça, mas uma peça mais simples, tipo folhas, de aproximadamente 1,50m sai a partir de R$190,00.

Serviço: @silviaribeiro_granatto

whatsapp 22 999277098




Guardanapos : quando menos é muito mais!!

 

Ultimamente tenho visto verdadeiras esculturas nas mesas a guisa de fazer bonito: guardanapos imensos e duplos ( temos duas bocas)? E dobraduras complicadíssimas de gosto duvidoso. Será preciso tudo isso mesmo?

Alem das dobraduras vejo também muito exagero nos porta guardanapos: outro dia vi um  todo em cerâmica cuja argola terminava com uma mini xícara de café acoplada de modo a pseudo decorar em composição de cores com a porcelana do café da manhã ali colocado. Um exagero, redundante concordam?

Sem falar que depois de tirar o guardanapo da dita argola aquele apetrecho ficava rolando desequilibrado pela mesa pois não parava em pé…

Tenho para mim que não e insisto nisso porque as jovens meseiras,  – cujo movimento amo e apoio muito – muitas vezes, empolgadas com as novidades do mercado, não param para pensar que essas dobraduras complicadas inferem em um manuseio indesejável (por ser  anti higiênico) que tiram o foco do principal objetivo da mesa que é o conjunto de sensações e não apenas a decoração.

Vejam a delicadeza desses bordados – e a originalidade tanto das formiguinhas quanto da araucária  estilizada. Se estivessem presos em complicadas dobraduras ou mesmo enrolados em porta guardanapos decorados como os flores,  a beleza dos bordado e da textura do tecido certamente se perderia. Esse tipo de trabalho nos guardanapos merece destaque em uma mesa – imagine multiplicado por 8 ou 10, expostos ao longo da mesa…

 

E vejam como na foto acima o porta guardanapos esconde o lindo bordado…De modo que pensem nisso: muitas vezes é muito melhor trabalhar a decoração através de estampas, cores e texturas do que acrescentar muitos outros elementos que quase sempre mais atrapalhar do que agregam beleza.

Na duvida, opte por algo mais simples como esse da foto abaixo: pense que além de bonita a mesa, tem que ser funcional – ou pelo menos haver um equilíbrio entre essas qualidades.

 




Luxo na simetria e simplicidade

Nada de cadeiras forradas nem passarelas de espelho. Madeira natural e fosca. E, como cenário, apenas as árvores centenárias do pátio de uma antiga indústria em Portugal transformado em local de eventos.

No centro da mesa, pequenos e levíssimos arranjos de flores complementavam o cenário majestoso do verde predominante…

E a estrela da festa sem dúvida foi a perfeita simetria entre os elementos colocados da forma mais simples possível, de modo a um valorizar ao máximo o outro – sem ofuscar, brigar ou atropelar.

Reparem  na ordem simétrica de cadeiras, centros e velas já acesas na vista aérea  ao entardecer. A luz rosada só fazia iluminar de forma mais poética tanto convidados quanto os noivos.

Nos cantos em que foi possível, lâmpadas – sem nenhum adereço, forração ou cordão – pendiam para iluminar um pouco mais. À mesa alguns luxos muito rústicos: repare como os talheres em tom acobreado (nada de dourado brilhante) estavam em perfeita sintonia os elementos da natureza e os tons da madeira e arranjos florais.

Quando a noite caiu as lâmpadas, tornaram-se companheiras de milhares de vagalumes que dançavam em uma louca e majestosa sinfonia de luz. Foi espetacular. E simples sem ser pobre, pois estavam ali todos os elementos necessários para fazer daquele um momento inesquecível!




Como acertar o tom em diferentes tipos de mesa

mesa de banquete, completa com porcelanas e prataria, ainda com vasos altos de flores e inúmeros castiçais complementam a decoração

 

Afinal, com mesas caprichadas em casa estamos resgatando não apenas a prática de boas refeições, mas também do convívio ao vivo e de qualidade com familiares e amigos!

No entanto, detalhes e colorido à parte, é preciso deixar claro que o ritual de todas as refeições é muito similar, se não igual mesmo.

O que pode variar é o tom da recepção e da refeição, ou seja: elementos decorativos e gastronômicos podem dar um clima diferente a cada acolhimento.

Uma refeição em casa pode ser diferente de uma refeição na empresa que, por sua vez também difere de uma mesa em casamentos e mesmo daquelas em um restaurante.

Vamos entender essa diferença sutil !

Mesa em casa – pode ter o tom no qual você se inspirar ou quiser definir: você pode fazer uma refeição divertida, esportiva, formal , temática, solene…

A azul, da foto acima, com o prato da linha  cebolinha da Porcelanas Schmidt remete a praia. Já na foto abaixo a linha de Palmeiras, também da Schmidt, lembra o campo e, combinada com o arranjo da Linoca Flores pode se prestar também para uma refeição na varanda ou ao ar livre.

Você decide e com isso basta acrescentar elementos que ajudem a criar esse clima.

Refeições em um restaurante: nesse caso você seguirá a orientação e o estilo daquela casa. Ou seja, eles já tem um tipo de serviço e utensílios – e é mais difícil mudar isso. De modo que será uma mesa mais comercial mas, ainda assim muito correta.

Mesa na empresa – a refeição na empresa tem as mesmas características de uma mesa em um restaurante, porém como é uma empresa e principalmente no caso de empresas privadas, é possível dar o tom, a partir da ocasião dentro do contexto geral. Como essa acima, mais rústica e informal…

Naturalmente, a referência também pode ser as pessoas que estamos recebendo – e partir daí decidir cardápio, serviço etc.

Mesa de comemorações ou festa – uma mesa de casamento, batizado ou outras festas muito familiares – é uma mesa declaradamente mais festiva que permite que se sonhe mais. Mais flores, mais cores, mais velas…. Mas sem extrapolar ou perder o sentido da ocasião tá??

Mesa de 15 anos, de noivos, de bodas de prata, mesa de aniversário infantil…aí o céu é o limite – mas sempre dentro de um padrão de bom senso.

Dica final: meseiras de todo o Brasil, sei que é uma delícia caprichar nisso ou naquilo, acrescentar peças e cores novas a uma produção! E como! Mas, não podemos perder de vista que o mais importante, seja qual for o tipo de refeição ou mesa é que elas sejam funcionais e que, as pessoas sentadas ao seu redor em reunião, divirtam-se e desfrutem o prazer de uma boa refeição!

 




Coco Chanel – Uma casa da moda

A estilista Coco Chanel - na sala de sua casa-atelier- sentada no sofá - Ela usa chapéu e um conjunto claro. Ao fundo uma prateleira com diversos livros

Dentro dos quatro cômodos do segundo andar do numero 31 da rua Cambon, em Paris, tudo está como sua dona deixou antes de morrer a poucas quadras dali, em uma suíte do hotel Ritz.

Gabrielle Bonheur Chanel (1883-1971) não visitara seu apartamento diurno naquele último domingo – uma vez que ninguém trabalhava no edifício de três andares onde ficavam seu ateliê, sua loja, sua moradia e seu escritório.

Detalhe do artesanato com a imagem de um leão, dourado, sobre uma mesa de centro com base de vidro.

 

Um dos  objetos “Símbolo” que está também em todos os ambiente é o Leão, signo astrológico da estilista, com versões posicionadas em mesas, aparadores e estantes. Há sapos , símbolos de sorte, macacos representante da sabedoria e Budas.

Seu apartamento foi financiado pelo e empresário inglês Arthur ‘Boy” Capel (1881-1919)  na foto abaixo – onde em 1910 – Chanel abriu a primeira grande butique. Ele foi seu grande amor e, depois de morto prematuramente em um acidente de automóvel ela nunca mais se envolveu seriamente com ninguém.

Imagem de namorado de Coco Chanel - Senhor Arthur Capel - usando terno claro junto a um móvel com livros.

As escadas para os outros pavimentos da casa, são com paredes espelhadas.  O espelho é presente em toda a decoração de Mademoiselle Chanel e era através de jogos de espelhos,  estrategicamente colocados que  ela assistia a reação da platéia aos seus desfiles – sem se revelar ao grande público

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Desses degraus , a estilista assistia escondida, sentada e fumando, aos desfiles de sua marca que segue encantando o mundo.

Chanel tinha fascinação pelas coisas da Ásia,  mas isso, nunca influenciou sua moda. Por influência do “Boy”, toda as belezas da cultura chinesa faziam parte dessa decoração – como esse requintado biombo delicadamente trabalhado em laca e marfim.

A tour of Gabrielle Coco Chanel’s Apartment at 31 Rue Cambone Paris

Uma bola de cristal posicionada em sua mesa de centro é outro objeto que revela sua personalidade mística,  assim como um jogo de tarô. As bolas  de cristal são presente de Hugh Grosvenor , Duque de Westminster  amigo e admirador da estilista

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Reparem a paridade das coisas – tudo lá é colocado em pares.  Há várias peças em pares, animais, dispostos nos ambientes.

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E, dominando a sala de estar, o lustre de quartzo e ametista construído com uma estrutura de ferro que forma vários numerais “5” , outra mania da estilista – não por acaso, nome de seu perfume mais famoso – o Chanel 5 – usado por ninguém menos que Marilyn Monroe. 

Ok, você talvez deve estar pensando que não há lugar na vida prática de pessoas comuns para esse tipo de requinte ainda mais no século 21. Concordo. Mas, que nos sirva de inspiração pra que usemos sempre a leveza dos espelhos, e o misticismo para trazer paz e luz ao local onde moramos.

E, claro sempre acreditando que a beleza – independente  de luzo – pode sim nos fazer muito bem.