1

Tendências Pós Pandemia: o mundo que escolhemos

Children Helping Parents With Household Chores In Kitchen

Com o advento da Pandemia aconteceu uma grande aceleração de tendências (desejos) que já estavam no radar há anos – e que agora, claramente, tonaram-se prementes.

Estilo de Vida – essa expressão tem muito mais a ver com questões históricas ou sociais do que com mercado e luxo, como muitos acreditam. Hoje, nossa vida, por algum tempo será mais restrita a ambientes menores – e com menos gente – e em muitos casos aos limites de nossa casa.

Sustentabilidade – o que parecia “moda de fanáticos” (e para alguns governantes “coisa de comunista”) tornou-se um modo de viver: da compostagem de lixo as hortas abrigadas em caixotes caseiros, inclusive em apartamentos. A palavra de ordem é reciclar e não poluir. No caso de marcas, sai na frente quem tiver ações e programas concretos para defender a natureza e/ou os selos que atestem isso.

Novas relações humanas – as famílias, que já vinham se modificando e que antes se baseavam em instituições engessadas como matrimônio até que a morte separasse, hoje estão abertas a diversidade e Inclusão social – e acolhem diferentes afetos e formas de amar e viver sem questionar, proibir ou excluir.

A Casa como Templo e Refúgio – literalmente. Finalmente entendemos que a “viajação” constante para trabalhar ou mesmo a lazer poderia ser muito menos intensa – e que, dentro de casa é possível ter mais a ganhar se soubermos viajar para dentro tratando a casa mais como porto familiar e templo e não como dormitório.  Até porque também entendemos que boa parte do nosso trabalho (não todo, mas boa parte) pode ser feita em home office – expressão que se tornou parte rotina real.

O que constrói determinada tendência é uma sequência de eventos que acabamos convergindo para uma direção criando uma espécie de trilha de comportamento e, principalmente do “desejo inconsciente” das pessoas. E cá em nós… podemos “criar” várias.




Entenda a origem de gestos banais do nosso dia a dia

Algumas regras de etiqueta ou coisas que fazemos durante a rotina que fazemos durante nosso dia a dia, que nem pensamos muito que estamos fazendo, certo. Só que existe uma certa história por trás disso e vamos te contar…

foto de duas mãos se cumprimentando, com mãos dadas - as duas pessoas usam paletó

Apertar as mãos ao encontrar outra pessoa – esse “ritual” é mais antigo do que se pode imaginar. Existe em Atenas – no Novo Museu de Acrópole – uma estátua da Saudação entre Atena e Gera, do século V a.C. . Mas ainda não é possível definir exatamente quando o aperto de mão aconteceu e porquê. Os historiadores concordam que esse gesto pretende mostrar as intenções gentis das pessoas, já que (normalmente) ao usar mão direita usada, o interlocutor pode confirmar que ele não tem uma arma. (Lembrando que a arma antigamente era a espada, em geral manuseada com essa mão.

This photograph is (C) CARNIVAL FILMS

Não colocar os cotovelos sobre a mesa durante as refeições – neste caso temos duas explicações:

  • as “mesas” eram colocadas em cima de um tronco nos tempo antigos… quase nada considerado firme, certo? Então pense se alguém colocasse os cotovelos em cima…sim, cairia tudo no chão!
  • como as festas na Idade Média eram com muitos convidados, não havia como se sentar confortavelmente. Então, se colocasse os cotovelos na mesa – ocupando mais espaços – o convidado iria sentir a ira do anfitrião e dos outros.

Presidente Donald Trumpt e  Emmanuel Macron em  abril de 2018. (Nicholas Kamm/AFP/Getty Images)

Bater as taças ao fazer um brinde – todos fazemos isso e em qualquer situação! Só eu adoro fazer um bom brinde? Aqui também há duas teorias…

  • nos tempos antigos, os poderosos tinham medo de serem envenenados e ao fazer o brinde, a batida tinha que ser alta e forte, sendo assim, algumas gotas do liquido caia sobre o outro e vice-versa. Mostrando assim que não precisavam se preocupar com o tal veneno.
  • apareceu na Idade Média e mais mística… muitos acreditavam que um mau espírito viviam no álcool e batendo a taça (copo), o som do metal/vidro, pareceriam sinos e os maus iam embora. Achei fofa essa teoria…

Tapar a boca com a mão ao bocejar –  essa prática vem dos nossos ancestrais mais antigos. Eles acreditavam de verdade que se deixássemos a boca aberta, e a alma poderia ir embora. É sério. Depois, na época das peste, acreditavam que poderiam se contagiar se não cobrissem a boca. Nada, muito diferente de hoje…

 

Dizer “Saúde” quando alguém espirra – outra coisas que fazemos que começaram na época da peste… Em 590 d.C, o papa Gregório Magno ordenou abençoar qualquer um que espirrasse (God bless you), pois espirrar era o primeiro sinal de uma pessoa “infectada”.

Eu gostei de saber dessas histórias, afinal, são a nossa história. É claro que existem muuuuuitass outras.. Me digam o que acharam e podemos voltar com mais…




Como fazer para ter um discurso positivo e contagiante

É possível melhorar a comunicação sempre!Tanto na vida profissional quanto na pessoal. Tente usar palavras positivas, e veja se (conforme alguns estudos) conseguirá mesmo as coisas com mais facilidade. Diante de qualquer obstáculo, não devemos desanimar e sim, conforme dizem os especialistas evitar expressões tóxicas como:

Isso é muito difícil – esqueça essa frase. Esse tipo de expressão bloqueia seu emocional. O que por si só não é legal, então tente (treine) usar “isso é um pouco mais trabalhoso”.

Não dá para fazer ou é impossível – dizendo isso, você já demonstra má vontade de fazer alguma coisa ou quando está em frente a uma dificuldade. O melhor é dizer: vai dar trabalho, mas vou fazer.

Não, claro que eu posso! – começar a frase com uma negação é um grande vício de linguagem dos brasileiros e muitas vezes é um tiro no pé. Se não quer que seu emocional fique abalado, não use esse tipo de expressão. ” Sim, claro que vou tentar” pode ser bem melhor

Veja bem ou Olha só – essas duas expressões, são muletas estranhas e, se usadas no começo das frases, soam irônicas. Ou pior ainda, para quem ouve, podem ser consideradas, agressivas. Bom, se alguém fala uma frase dessas, soa como se a pessoa estivesse dizendo que você não está vendo a situação de forma clara …

É a tal lei de atração: pensamentos e ações positivas geram coisas positivas. Eu acredito nisso, e estou aprendendo a ver o lado cheio do copo. E você, acredita?




Como fazer para deletar pessoas indesejáveis

vassoura manual em escovas amarelas sobre um assoalho de madeira, ao lado um controle remoto .

Ora, nunca havia pensado em pessoas como deletáveis. Mas adorei a ideia. Até porque, deletar é bem mais definitivo do que esquecer, afastar, romper.

Esquecer, implica que um dia podemos lembrar delas. Afastar que talvez elas se reaproximem e romper que – Deus nos livre – eventualmente haja uma volta.

Já deletar – que delícia – implica em não poder restaurar nada. Mandar para além da nuvem – literal e virtualmente falando!

Mas, justamente para não cometer injustiças com as multidões de gente bacana, refleti que talvez fosse necessário um critério para saber quem merecia de fato que apertássemos essa tecla tão salutar.

seres estranhos, androgenos, com o homem aranha com sua máscara características. Todos mascarados.

E fiz uma lista para facilitar a vida de quem acaso tenha gostado e queira aderir a prática! Pense na pessoa em questão e tente responder as seguintes perguntas:

1 Ela dá notícias ? – se nunca não dá notícias e é sempre você quem procura saber como está – não merece fazer parte do seu círculo – pode deletar.

2 Você gosta quando ela dá notícias? – ou manda mensagens ou mesmo liga? – se sim, maravilha. Se parou pra pensar, sinal amarelo: talvez valha a pena deletar.

 3 Você gosta quando ela vem te visitar? – essa é fundamental. E fácil de responder.

4 Você gosta de ir a casa dela? – se ultimamente ela não te convidou para ir a casa dela, pense se vale a pena continuar cultivar essa amizade. Talvez não seja o caso de deletar, mas, puxe o freio…

5 Ela sabe ouvir ? – ou você nem lembra da última vez que conversou algo realmente importante com ela e pediu sua opinião?

6 Ela agrega diversão a sua vida? – pode parecer bobagem, mas precisamos de amigos que nos façam rir e ver o lado engraçado das pequenas contrariedades do cotidiano…

 7 Ela te ensina ou já te ensinou algo que valeu a pena? – aqui vale tudo: desde jogar baralho, jardinagem, mexer no computador, dançar, cozinhar, interpretar notícias…

8 Ela agrega algum conforto material? – sabe aquela pessoa que sempre te traz um mimo, te dá uma boa ideia, te presenteia com uma bobagem que você nunca havia pensado em comprar mas que fez diferença na sua vida? Elas existem e se tiver ao menos uma assim em sua vida, não delete…

9 Ela agrega qualquer tipo de sensação ou sentimento bom? se sim, tá valendo – ainda que você veja raramente…

A lista é grande, e você pode fazer a sua com qualidades que sejam importantes para você.

Mas, se você respondeu que não a todas essas perguntas, há uma enorme chance de que a pessoa em quem você está pensando seja perfeitamente deletável.

Já, se respondeu que sim a pelo menos duas, segure a onda: pois ninguém tem todas as qualidades juntas e bastam apenas duas ou três respostas afirmativas para fazer dessa pessoa alguém que valha a pena.

Deletar_pessoas_claudia_matarazzo




Como fazer para administrar pessoas intrometidas

Ok, todos nós, alguma vez deslizamos e perguntamos o que não devíamos, mas, algumas pessoas parecem ter um talento especial para se intrometer…

Você sempre pode ser seco e responder passando para outro assunto, mas… há outras formas de lidar com um intrometido.

A resposta verdadeira – se você não se incomodar em falar, responda e não crie atrito.

A meia resposta – dê uma resposta rápida e mude de assunto.

Enquadrando a pessoa – essa é uma forma de informar que você considera grosseria fazer esse tipo de pergunta.. Por exemplo:


Quanto ganha? O mais simples é dizer que você nunca discute dinheiro com ninguém além de seu parceiro/a ou chefe direto. A maioria das pessoas aceita isso.
Você ainda está solteiro? Muitos homens e mulheres solteiros, com mais de 30 anos, ouvem isso o tempo todo. É uma pergunta feita por um parente bem- intencionado ou amigo íntimo. Mais fácil responder na lata: “sim e pretendo continuar” Ou, “acabei de encontrar alguém sensacional, mas não vou falar nada para não dar azar”. E parta para outro tema…
Você ganhou (ou perdeu) peso? Se a pessoa aparecer e perguntar sobre sua mudança de peso, é óbvio, ou provável que você tenha ganho (ou perdido) alguns quilos ou mais. Quando fizer essa observação pra lá de insensível, sorria e diga: “Estou me sentindo maravilhoso/a. E você?” Isso deve esclarecer que você não quer falar mais nada.
Para quando é o bebê? Se estiver grávida, ela provavelmente já anunciou para quando é o nascimento. Porém, há momentos em que as mulheres ganham peso ou usam certas roupas que as fazem parecer grávidas. Você pode dizer que não está grávida e deixar a pessoa se encolher de constrangimento e vergonha ou pode dar uma data daqui a alguns anos…

É verdadeira?  Mulheres tem muito essa mania. Perguntam referindo-se a jóias, bolsas e outros itens de grifes famosas. Dependendo de quem pergunta (amigas íntimas podem, claro) respondo sempre “verdadeiro e custou uma fortuna, mas estou amando”… Horrível, né? Mas quem mandou perguntar?

Você fez plástica? Essa não merece resposta, mas pode tascar um “nasci assim” .
Você está se sentindo bem? (quando estamos abatidas ou cansadas) Se não
for alguém muito fofo e bem intencionado (aí vale) arregale os olhos e diga: “agora que você falou piorei, acho que vou vomitar” . E encare a criatura impassível se ela não tiver já não tenho ver saído da frente…
Esses são só alguns exemplos… A coisa mais importante a lembrar é que responder à grosseria com grosseria raramente resolve alguma coisa. Por isso, suas repostas tem que ser diretas e ditas com um sorriso nos lábios. Sim, com um certo cinismo por quê não?
Se você tem filhos, comece cedo e ensine-lhes logo que há perguntas que não devemos não fazer. A maioria das crianças é naturalmente curiosa, mas basta ensinar que há tópicos de conversa mais apropriadas e outros nem tanto.