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Primeira impressão é a que fica. Será?

Antigamente as crianças tinham na escola, as Aulas de Etiqueta e com isso aprendiam a andar com uma pilha de livros sobre a cabeça para se certificar de que tinham uma boa postura. Um exagero, concordo, mas que funcionava para o que se propunha. Além disso, aprendiam como apresentar a si mesmos e aos outros e apertar as mãos adequadamente. Antes de se formarem, precisavam conhecer a maneira correta de servir chá  (e no Brasil o café) sem derramar e – acredite – no Japão, era exigido das gueixas até mesmo o “barulho correto” do chá caindo na xícara….

Isso, hoje, parece insignificante, mas pense : quando você vê alguém se curvando, oferecendo uma mão fraca para um aperto de mão, mascando chiclete de boca aberta e esquecendo de apresentar o estranho com quem está, você vai achá-lo, no mínimo, desajeitado quando não mal-educado mesmo.

Pouco tempo  – as pessoas têm de quatro a oito segundos para causar uma primeira impressão. Não é muito tempo, portanto é preciso fazer valer a pena. Sem esquecer que a maior parte do que comunicamos é não verbal!

Primeiras impressões – as pessoas notam e julgam você pelo visual: roupa,  movimentos e expressões faciais mais sutis.  Quando você entra pela primeira vez em uma sala ou se aproxima de um grupo de pessoas, certifique-se de que seus ombros estejam alinhados e sua cabeça, levantada. Independente de você ser alto ou baixo, ficar em pé com a cabeça erguida permite que os outros saibam que você está confiante e feliz por estar lá.

Decodificando – as pessoas vão determinar imediatamente que tipo de pessoa você é baseado em quantas vezes você sorri,  faz contato visual, acena durante a conversa, oferece um aperto de mão firme, ou tem uma postura aberta mostrando aceitação e engajamento.

Sentando – procure uma cadeira que ofereça apoio à sua coluna, mas se a única cadeira que você pode encontrar  for uma cadeira “desleixada”, sente-se na borda para quem possa apoiar os pés no chão e possa manter a coluna ereta. Para as mulheres, não há problema em cruzar as pernas, só cuidado para que a saia não suba demais.

Contato visual –  é importante, claro, mas, em uma conversa mais longalembre-se de piscar ocasionalmente, movimentar-se  e até  desvie o olhar as vezes para não parecer que está olhando fixamente.

Gesticulando – toda cultura tem uma lista de gestos aceitáveis e inaceitáveis, portanto, se você estiver em uma situação desconhecida, mantenha os movimentos das mãos ao mínimo mínimo. Você não vai correr o risco de ofender alguém sem querer. Pode repara: quando alguém gesticula, está dizendo mais do que as palavras que saem da sua boca.

Mantenha uma distância confortável – a menos que você seja casado ou conheça bem a pessoa, deixe um espaço confortável para o outro interagir. A maioria das pessoas fica muito desconfortável quando outra se aproxima muito. De 80 cm a 1 metro é um bom parâmetro… Se você ver seu interlocutor  dando um passo atrás ou se afastando,  saberá que invadiu seu espaço.

São dicas aceitáveis e fáceis de praticar, não acham?




Eliminar para Iluminar – Como fazer para resgatar a luz!

monge budista tibetano, vestindo seus mantos sagrados na cor marsala, está de pé com as mãos unidas junto ao peito junto a uma ampla janela do tempo por onde entra uma grande luz.

Ser saudável, ser solidário, ser feliz, ser produtivo, ser útil, ser acompanhado, ser apoiado, ser inteiro, ser independente… Não há limite para o “ser”.

Mas, por muito tempo, a humanidade pensou que, se conseguisse ter tudo o que achasse necessário para o seu bem estar, ficaria segura. Fomos lançados em um mar de consumo desenfreado para, de repente, perceber que, mesmo comum closet abarrotado de todos os possíveis desejos, estamos vulneráveis a um inimigo invisível

Bem vindos a “Era líquida” onde, ser torna-se essencial. Daí ser interessante o conceito de eliminar para ilumina: vivemos um momento de Trevas, portanto, quanto mais luz, mais rapidamente sairemos dessa. E repare como esse conceito pode ser aplicado a tudo:

Eliminar roupas para iluminar o estilo – quanto menos você tiver em seu guarda roupa, melhor enxergará o que realmente importa. E, como a tendência é guardar apenas aquilo que nos é caro ou de muita qualidade, se conseguir eliminar tudo o que não usou, o que é velho, e que ganhou, mas não gostou – já terá definido em parte seu estilo.

corpo de um homem desnudo, num ambiente escuro e sobre e rosto um luz clara ilumina a parte superior frontal. Ele gesticula como fôsse um salto frontal.

Eliminar rancores para iluminar afetos – sentir raiva consome uma enorme energia – ainda por cima ruim. Procurar digerir o motivo daquilo e guardar em um escaninho da alma sem chance de trazer à tona sem motivo ajuda muito mais que imagina. A Raiva contamina. Não estou dizendo para esquecer – apenas para eliminar da superfície do seu dia a dia, onde fatalmente o sentimento fará você tropeçar atrapalhando sua caminhada.

Eliminar excessos para iluminar a direção – excessos de tudo: de sentimentos, de objetos de agendas indesejáveis, de amigos tóxicos… Cada um tem a sua maneira d eliminar – mas identifique o que é o excesso: tudo (e todos) que não lhe serviu ou não lhe serve  e nem agrada pode ser um bom critério…

Uma foto de um espaço que tanto pode ser uma garagem quanto uma sala muito moderna. As paredes são totalmente brancas porém estão iluminadas com muita cor fazendo com que as frestas de espaço e sacas tenham efeitos de luz e sombra. Predominam os tons de rosa, lilás e amarelo. O espaço é grande e está vazio.

Eliminar a polêmica para iluminar a solução – chega de polemizar. Guarde sua opinião e vai ver que o fato de não se impor tanto não vai fazer tanta diferença. Aja em vez de falar. Siga na sua direção com foco e sem se abalar. Você chegará mais rápido onde quer chegar sem tanto ruído e gasto de energia.

A pandemia nos mostrou que juntos somos muito mais fortes. TODOS juntos então… Esse é um bom momento para identificar nossos preconceitos, nossas reservas quanto a isso ou aquilo – e dar uma chance para uma melhor e maior interação com pessoas e práticas diferentes. Não necessariamente aderindo a tudo, mas respeitando e compreendendo de verdade. Pode ser libertador – experimente!

Faça uma lista do que pode eliminar- e passe a ação. Nesse delicado momento, toda chama é necessáriaSobre uma mesa de madeira está uma garrafa de vinho envolta em uma capa de juta rústica com das velas bem baixinhas a sua frente e taças. Ao fundo luzes em forma de coração iluminam o ambiente.




10 dicas que podem salvar o seu dia!

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1- Lixa de unha não ocupa espaço – e pode fazer uma faaaalta! Por isso espalhe muitas: no carro, no escritório, no banheiro, na bolsa, na casa do namorado/a, na sala de TV e até na cozinha…

2 – Meia fina preta – é igual a lixa de unha: tenha uma extra no carro e no escritório. E também esquecida no bolso da mala que você usa pra viajar.

3 – Carregadores de celular e tablet – às vezes valem mais que dinheiro. Com o perdão do trocadilho, carregue sempre um ou mais extras com você. Além de deixar um para o carro, no trabalho etc.

4 – Sapatos neutros – baixos e confortáveis –se você trabalha de saltos, tem que ter um par sempre no carro ou, se não usa carro, em uma sacola compacta.

5 – Mini lanternas: sim, sei que seu celular tem uma. Mas, e se estiver falando com Deus e acabar a luz?!?

6 – Pilhas – nem tudo depende de sinal de telefonia e wi fi…

7 – Lâmpadas – tem coisa pior do que tatear no escuro? No banheiro então…

8 – Torta congelada – quebra o maior galho e faz bonito sem dar trabalho

9 – Band Aid, fio dental e lâminas –de barbear ou depilar…Pensando bem, coloque tudo em uma nécessaire na bolsa!

10 – Champanhe ou um bom espumante – porque sempre pode pintar um motivo pra comemorar.

Lembra que isso val vale para pós pandemia, hein!!! Fique em casa!!!

 

 

 




Como Improvisar e fazer bonito

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É isso aí. Mais importante do que dar um show de perfeição é aproveitar a companhia! De modo que, arregace as mangas, abra a geladeira, use o que tiver em casa – e seja feliz!

Não precisa servir uma refeição! Nada como brindar as pessoas com um lanche, um café reforçado ou um aperitivo inesperado.

Abra saquinhos e compense caprichando nas bebidas – uma caipirinha feita na hora, é sempre bem vinda. (E basta qualquer fruta com pinga, vodka ou saquê)…

Sucos coloridos servidos geladinhos no lugar de refrigerantes podem dar conta de matar a sede – e há até mesmo os super leves que não engordam…

Bolos prontos, pudins de caneca e outras delícias que os saudavelmente corretos abominam, uma vez só na vida não vão te matar e podem fazer um bonito danado! Ainda mais em boa companhia e servidos com doses extras de amor…

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Você diz tantos nãos quanto gostaria?

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Ainda bebês, ouvimos dos pais com cara meio fechada “Nãaao mexe nisso!” e tiramos a mão sabendo que aquilo não pode.

Mais tarde, queremos agradar a professora, o chefe, o novo amor… Ufa! E dizer sim sempre parece mais fácil. E é! Até que tanto sim começa a te sufocar e, quando vê, você não faz outra coisa a não ser correr atrás para honrar todos eles!

Eu heim? Descubra a delícia, o alívio, a sensação de transgressão mesmo que um simples “não” pode proporcionar. É mais fácil que parece olha só:

1. Não para você mesma – não se obrigue a tanta coisa chata! Delegue um pouco das chateações e faça uma lista de coisas que você tem que priorizar. O resto é lucro – ou coisas que não valem a a pena.

2. Não para tanto compromisso – deu preguiça? Aquilo não vai te acrescentar nada? Acredite: ainda que depois digam que você “perdeu” um evento incrível, nada supera o fato de ter conseguido fazer o que você queria e precisava naquele momento: ficar em casa. Aprenda a priorizar e sempre questione o que mesmo pode acontecer se você não for. Provavelmente nada e você ganha um respiro…

3. Não para as novidades : é o novo game para aprender, a nova série que preciso assistir, a nova versão do aplicativo que você nem usa… Pense que novo nem sempre é sinônimo de bom. Espero muuuuita gente experimentar e testar para aderir. E poupe muita energia e ansiedade.

4. Não para a vendedora – ela te olha quase com pena e diz “Mas dá para dividir em 10 vezes” e aquilo continua custando a metade de um carro popular. Tenho duas estratégias para isso:

a) pergunto a ela se ela acha que vale a pena e compraria com o que ganha;

b) já entro na loja dizendo que “hoje estou aqui só para olhar, quero ver tudo, mas volto amanhã com calma se me apaixonar muito e sonhar com alguma coisa”. Juro que funciona.

5. Não para filho – difiiiiiiicílimo eu sei!. Mas, acredite: eles esperam que alguém coloque esse limite. E para eles é muito mais fácil entender que a autoridade está mantendo a posição do que quando, com pena, voltamos atrás confundindo os papéis. Lembre disso – e diga não a eles sem medo – e mantenha até o fim tá?

6. Não para quem quebra as regras – o sujeito está fumando onde não pode, mandando mensagem dentro do avião, estacionando onde não deve, furando a fila? Nem pisque e não se exponha batendo boca: chame o gerente, o supervisor, o comissário de bordo – a autoridade enfim. E mostre que “Não” vale para todos… Adoro fazer isso!

7. Não para dinheiro emprestado: já tenha na ponta da língua as respostas. Tipo: Ah que pena! Tudo o que eu tinha guardado acabei de gastar no curso do Chiquinho” ou: “Só posso emprestar tanto – adianta?” (e estabeleça uma quantia que não vai te fazer falta). E finalmente: “Tenho tanto pra te emprestar mas preciso disso até dia tal – até lá dá pra devolver? Porque tenho um pagamento nessa data”…

Pois é: quem disse que a gente precisa agradar o mundo? Quando estiver muito, mas muito difícil mesmo falar esse não, respire fundo e lembre do provérbio de minha avó libanesa – que era  craque em nãos: é melhor ficar vermelho cinco minutos que amarelo a vida inteira…

 E viva o Não!