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Butão – onde se respira beleza e espiritualidade

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Como parte de seu mestrado, “Shima”, como é chamado pelos amigos, ficou várias semanas no Butão, e aqui, fizemos o resumo de seu minucioso relato ( em 10 partes) onde fala sobre a espiritualidade – apenas um dos aspectos do lugar – percebida na brisa, nas conversas e na paisagem desse país surpreendente.

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 A espiritualidade do Butão

Não há como separar espiritualidade e Butão. Seja nas florestas de pinheiros e ciprestes, nos rios que descem das mais altas montanhas dos Himalayas, seja vendo as estacas com bandeiras brancas no meio de florestas verdes, parece haver algo mais no ar.

É possível ver o Dragão Branco, avistado por um dos fundadores da Nação, ao sentir o vento que corta as florestas. E a cada penhasco por onde passamos, nossos guias assobiavam para chamar o Lungtha (o cavalo do vento) e recebiam em troca, uma leve brisa que refrescava a caminhada.

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Ao entrarmos no Tiger’s Nest nosso guia se prostra 3 vezes – segundo a tradição Budista. Ali, nada se pede, apenas se agradece. A seguir nos aponta um tapete no chão dentro de um dos locais mais sagrados do país, e nos convida a meditar ou apenas a agradecer. Nos sentamos, fechamos os olhos por alguns instantes e o leve cheiro de incenso nos leva para longe e, ao mesmo tempo, para perto.

Minha curta meditação me traz a mente palavras e sensações de imensa gratidão por tudo que pude experimentar e viver neste lindo país nas montanhas do Himalaya, que me fez pensar que talvez, de fato, outros modelos sejam possíveis.

Onde felicidade seja o principal indicador do seu povo e onde monarcas decidem abrir mão do poder em prol da democracia. Resta saber se a democracia será capaz de manter um equilíbrio entre modernidade e ancestralidade. O “desenvolvimento main stream” trouxe a lugares como Ladakh (India) ou Kathmandu (Nepal), a inequalidade, a criminalidade, a miséria, a fome e o lixo espalhado pelas cidades e rios.

E enquanto isto não acontece no Butão, é melhor você correr pra lá e sonhar um outro mundo possível.

Por : Eduardo Shimahara,  viajante apaixonado, hoje morando na cidade do Cabo com a família – http://www.nomadesdigitais.com

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Como não pegar filas na Disney nas férias

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Amo a Disney, e meus filhos, com 5 e 7 anos, estão naquela idade que considero uma das melhores para curtir o parque.

Tinhamos apenas 3 dias e dividimos em: Magic Kingdon, Universal Studios e Legoland.

Existem os guias oficiais da Disney, que são mais caros, e uma empresa autorizada que também presta o serviço – a que escolhemos, porque, em julho, mesmo pegando o fast pass, as filas são chatinhas.

Como Funciona: eles atendem um grupo de no máximo 7 pessoas e cobram por hora, por um mínimo de 6 horas.

É puro planejamento: mandamos um e-mail com as idades das crianças e os brinquedos que gostaríamos de ir. Eles fazem um roteiro para encaixar todas as atrações com menos fila possível.

No primeiro dia, fomos ao Magic Kingdon e marcamos com Chris, nossa guia, as 9 da manhã. Já vou avisando que é uma correria. Se for sua primeira vez, talvez seja frustante porque você mal terá tempo para tiras fotos, entrar nas lojas maravilhosas ou mesmo prestar atenção nos detalhes. Até porque você esta pagando por hora e em dólar. É tipo uma maratona.

Atravessamos o parque em todas as direções de acordo com os fast pass que Chis já tinha em mãos.

A média de brinquedos que se fazem nos parques por dia nessa época é de cinco. Nós fizemos catorze!

Fomos em todas as atrações escolhidas e até conseguimos repetir a Space Mountain, uma das maiores filas do Magic Kingdon.

Minhas considerações:

• Se for sua primeira vez, talvez seja frustante não curtir os detalhes mas nada impede que quando acabe as atrações, no nosso caso ,as 16hrs, você tenha tempo para passear, fotografar e esperar até às 20hrs, para curtir a parada

• Apesar da correria, as crianças não se cansaram: entrando em um brinquedo atrás do outro o calor não castiga tanto.

• Na Universal Studios também foi bem útil. Mesmo o ticket express (o “fura fila”da Universal) não dá direito às atrações mais concorridas, como as do Harry Potter. Os guias não garantem conseguir mas no fim fomos em todos. Sendo que um deles, tinha CINCO horas de fila.

• Legoland – Não é necessário. O Parque não é tão cheio e dá para aproveitar bastante.

Para mais informações, clique aqui

PS – Se você tem bastante tempo, não é necessário usar um guia. Vá com calma, tire fotos de cada pedacinho do parque, se perca nas lojas e aproveite as filas (com fast pass, please) que não deixam de ser uma atração à parte.