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Smoking Tuxedo e variações contemporâneas

Década de 70 – que anos foram esses? Anos de uma geração de jovens revolucionários, que olharam para o smoking tradicional e conservador e se perguntaram: por que não atualizar tudo e só mandar a silhueta?

E foi o que fizeram… estilo disco total!!! Gravatas-borboleta gigantes, jaquetas estampadas coloridas, lapelas imensas, camisas com babados e rendas e calças boca de sino. Não dava para continuar careta, né?

Nos anos 80 – para alívio dos mais conservadores, o smoking  com corte mais tradicional, nessa década volta com o estilo clássico.

Século XXI

Anos 2000 – foram anos malucos para a moda. Muitos trajes foram beeem mal interpretados –  e o formal quase desapareceu.

Era normal, em ambiente de trabalho, ver homens com seus ternos pretos brilhantes com a gravata combinando. Sim, as camisas coloridas começaram aqui.

Aqueles que queriam usar o traje tradicional, como o “pretinho básico” tornaram o mais simples possível.

2010 – a entrada da era de ouro do smoking. Mais e mais jovens voltaram a querer usar a gravata preta dos anos 30 e 40. E o azul meia noite, voltou absolutamente. Acho que os homens ficaram nostálgicos rsrs.

Hoje é bem fácil, com a volta do traje mais formal, encontrar um smoking que tenha o melhor caimento. É só saber procurar.




Smoking ou Tuxedo? Entenda a história e os detalhes!

Só poderia ser invenção de algum inglês: quem nos apresentou essa peça foi o príncipe Eduardo VII, da Inglaterra como uma alternativa ao casaco formal. A “Jaqueta de jantar”, como ficou conhecida na época, era algo que o príncipe podia usar na sala de jantar e nos ambientes informais.

A princípio, a “jaqueta” era preta, com gola xale (corte arredondado) e acompanhava acessórios brancos.

Século XX – provavelmente a jaqueta de jantar veio para a América através do Sr. James Brown Potter e sua esposa Cor: depois que estiveram na Grã Bretanha e foram apresentados ao príncipe Eduardo VII, ele o  usou no Autumn Ball (em um clube de campo privado em Tuxedo Park, Nova York). A forma como ele se espalhou pelo restante do país é um grande mistério e cheio de folclore. A jaqueta já tinha crescido e era aceitável em reuniões formais. Agora ele se mostrava com acessórios pretos e com lapela pontuda.

Durante a I Guerra Mundial, o smoking teve uma queda em seu uso, mas na década de 30, ele voltou com tudo. Era um importante traje de noite – inclusive com  gravata branca, usado sempre em eventos especiais.

A variante – depois de ir do preto para o azul meia noite, agora a jaqueta de smoking branca (com calça preta) tornou-se uma alternativa ok…

Anos 40 – o smoking se tornou uma raridade, como se fosse a exceção em vez da regra. Os homens usavam ternos em vez de smoking quando saíam à noite.

Anos 50 –  ele está de volta e com algumas mudanças. Tecidos de poliéster, padrões e designs de camisa mais complexos (incluindo os primeiros babados) e uma jaqueta mais curta e mais justa.

Sumiu o laço branco (John F. Kennedy foi o último presidente a usar gravata branca em um baile de inauguração) e o preto era moda nas estreias de filmes, eventos da alta sociedade e até casamentos.

Cores variadas começaram a aparecer no black-tie nessa época, porém pouquíssimas pessoas aderiram a “moda”.

Paramos por aqui neste post. Gostaram? Tem mais um pouco dessa história,  que continuamos em breve mostrando os contemporâneos!




Subindo no salto por decreto…

Essa afirmação é de ninguém menos que o ministro do trabalho do Japão.

Enquanto muitas mulheres usam saltos altos por diversão e auto expressão, outras os usam por causa dos padrões da indústria, por uma questão de dress codeda empresa e porque é o que seu chefe esperaria …

Submissão ou sabedoria?De verdade, não sei. Pode simplesmente ser um caso de estarmos culturalmente tão habituadas a esse incômodo que, sequer o percebemos.

Mas há quem se incomode, que não consiga usar e quem não goste e não se identifique com eles – e portanto, sofra com saltos altos e finos em sapatos de plataformas impossíveis com bicos finos e desconfortáveis…

Esse debate foi ressuscitado nesta semana, quando Yumi Ishikawa, escritora japonesa, enviou uma petição ao Ministério do Trabalho de seu país solicitando a proibição da exigência do uso de sapatos de salto alto pelos empregadores.

Seus esforços foram reforçados por uma hashtag inteligente: #KuToo, um trocadilho com as palavras japonesas para sapato (kutsu ) e dor (kutsuu). Na última contagem, a petição acumulava mais de 23.000 assinaturas.

Mas nada é tão fácil: o Ministro do Trabalho e da Saúde já respondeu defendendo os locais de trabalho que exigem que as mulheres usem salto alto, descrevendo a prática como “necessária e apropriada”. E ponto final.

ao fundo um sofá de cor creme, tem uma mulher sentada , ela usa saia, cor preta e está descalça. Em primeiro plano os dois sapatos com salto alto , cor preta, e fivela aberta.

Os saltos altos são vistos como o equivalente feminino à gravata do empresário. Ok, se os homens são frequentemente obrigados a usar paletó e gravata, o que há de errado com um equivalente feminino? Há que  nenhum item de roupas masculinas provoca tanto prejuízo aos movimentos ou dor física.

Ora, os saltos altos têm sido um componente-chave do poder feminino há décadas… O bestseller Dress for Success,dos anos 1970, alertou as mulheres americanas a nunca irem sem seus preciosos pisantes de salto alto se quisessem ser levadas a sério no local de trabalho.

Se usar saltos altos no local de trabalho fosse apenas aumentar a altura, mais pessoas usariam plataformas pois os homens, também se beneficiam profissionalmente por parecerem mais altos.

Se em pleno século XXI ainda temos que nos submeter a usar algo que nos tortura aos poucos para merecer respeito profissional, é porque o “empoderamento” das mulheres ainda tem muito a conquistar…Pensem nisso e #KuToo !!




Trajes reais: nem sempre a prova do clima.

Escolher uma roupa não é fácil, ainda mais mulher. Se for da família real, deve ser sempre  mais difícil, pois o número de fotógrafos e fãs é um pesadelo para quem gosta de uma certa privacidade. Sem falar que  a probabilidade de ter uma foto espalhar ao mundo em um momento de mico é fato.

Vocês ja devem ter notado que os modelos usados pela a Rainha Elizabeth II, sempre incluem um casaco pesado não é ? O primeiro motivo é o frio e o segundo, mais provável é que ele não irá voar pelos ares. Mas nossa eterna Rainha Elizabeth II jamais  foi pega em uma cena como as abaixo. De fato sua compostura em eventos públicos nunca deixa de me espantar. Já as princesas, ou melhor as mais moças, ainda inocentes nesse quesito, ainda erram.

 

 

O uso do chapéu na Inglaterra tem um charme todo especial. Daí que a escolha é super cuidadosa. Mas como prende-lo firmemente deveria fazer parte do pacote, pois ter um chapéu voando numa cerimônia de extrema importância, pode ser a foto do dia. E óbvio, será imediatamente colocado nas redes sociais e sites de notícias.

Não deve ser nada fácil ver essa imagem sendo divulgada nas mídias: chovia torrencialmente e a ilustre convidada do casamento real levantou as saias rapidamente no trajeto até a festa. Calculou mal e além de quebrar toda essa cena real de casamento, com pompa e circunstância – a imagem será lembrado para sempre, pelo menos entre os presentes.

Tudo tem uma primeira vez e o Rei Harald VI da Noruega, passou por esse mico: pisou na ponta do delicado vestido de  gala de sua esposa Rainha Sonja da Noruega. Difícil deve ter sido ela continuar com a cara boa, mas, princesas e rainhas tem um treino especial para driblar esse tipo de coisa….

Nesse caso não foi o vestido mas a falta de equilíbrio do Rei Juan Carlos numa cerimônia oficial, onde a Rainha Sofia tentou ajudá-lo e quase deixou cair a bolsa. Foi salva pelo sempre  atento o Príncipe Herdeiro Felipe (ainda não coroado na época), que socorreu a mãe prontamente.

Mas uma vez a Duquesa de Cambridge, Kate Middleton, passou apuro nesse evento, que seria lembrado, festejado por sua presença, mas o famoso ventinho soprou e novamente gerou uma imagem que viralizou nas mídias sociais, onde tudo é prontamente postado, gerando notícia.

 

Ok, não é fácil e aos poucos elas vão aprendendo que precisam ficar atentas aos milhares de olhos, pois hoje, todos são fotógrafos, carregam em suas mãos uma armadilha em potencial: um smartphone que registra tudo de bom ou ruim que possa acontecer…