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Como lidar com “valentões” no trabalho

Existem várias maneiras pelas quais um valentão pode tornar sua vida um inferno! Eles podem constituir uma ameaça aberta ou iniciar rumores maliciosos para prejudicar sua reputação. Seja qual for o caso, cada agressor precisa ser tratado individualmente, de acordo com o que fazem.

A maioria dos agressores é fraco, mas há quem possa realmente machucá-lo. Se você sentir que está em perigo físico, informe seu supervisor ou outra pessoa com autoridade. Nunca se coloque na posição de ficar sozinho com alguém que queira atormentá-lo ou causar danos.

Assim que você perceber que está lidando com um agressor no escritório, comece a documentar todos os encontros. Inclua a data, o que aconteceu, o que foi dito e quem pode ter sido testemunha. Isso o ajudará a montar seu caso, se você precisar procurar o supervisor ou os recursos humanos relatando o problema.

A maneira ideal de evitar ser intimidado é entrar no seu trabalho com uma dose saudável de assertividade. Fale em tom autoritário. Isso mostra aos agressores em potencial que você se sente confortável com suas habilidades no trabalho e  ajuda  para que não o percebam como uma pessoa fraca que podem atingir.

Fique firme – esteja preparado para defender sua posição quando um valentão tentar mexer com você. Se eles o humilharem na frente dos outros, reverta a situação com uma defesa honesta. Faça o que puder, mas não fique calado ou será percebido como fraco. E eles adoram pessoas assim.

Voluntário para liderar projetos – se puder, faça parte de qualquer iniciativa que o eleve a um nível diferente do agressor.

Se você cometer um erro, corrija-o logo não há necessidade de chamar atenção de seu erro para o agressor.

Não reclame da empresa, supervisor ou emprego nunca. Você não quer dar ao agressor algo para usar contra você mais tarde.

Sempre tenha cuidado com o e-mail do escritório – você nunca sabe se algo pode ser encaminhado a uma pessoa que possa usar sua comunicação contra você.

A principal chave para lidar com os agressores é entender que essa é uma forma de manipulação que funcionou para eles no passado. Eles obtiveram os resultados desejados quando atormentaram outros que consideraram (por algum motivo) mais fracos que eles. Seu objetivo é controlar e dominar qualquer situação.

Você não pode mudar um valentão, então não tente. No entanto, em alguns casos, você pode interromper o comportamento de bullying em relação a você e a outros colegas de trabalho. Mas vale a pena tentar, não acha?




Como manter seu emprego por mais tempo

Uma mulher sorrindo, usa cabelo curto , castanho claro, ela está sentada à esquerda, diante de uma mesa e cumprimenta uma outra mulher, que usa terninho creme e cabelos, presos, rabo-de-cavalo. Na mesa temos um notebook aberto , lapis e papeis.

É isso aí: de nada adianta um currículo invejável, ser amigo do chefe ou mesmo ter boas conexões no mercado. Se a atitude não estiver adequada a política da empresa, em pouco tempo esse funcionário que parecia tão promissor, acaba queimado – e a demissão é certa.

Não é terrorismo – pesquisas mostram que as empresas contratam pela competência – isso é certo. Porém, como disse, 70% das causas de demissão são por conta de posturas agressivas ou consideradas inadequadas.

Ora, em tempos de crise, não é caso de correr o risco…

Homem com semblante de bravo, de cabelos grisalhos, usando terno cinza escuro, camisa clara e gravata cinza escuro. Ao fundo temos um relógio de parede e ele aponta para a rua com braço esquerdo

E o que seria uma atitude inadequada?

Varia, claro, de empresa para empresa – algumas são mais formais, outras mais rigorosas quanto a certos aspectos e outros nem tanto. Daí a importância de ficar ligado em aspectos que, de forma geral, bem trabalhados, não desagradam nunca – ao contrário!

Visual – é o responsável por nada menos do que 60% do impacto da comunicação não verbal. Portanto, é importante sim, apresentar-se de forma que combine com o contexto geral de seu trabalho.

Tom de Voz – nesse mesmo estudo da comunicação não verbal – 30% do impacto negativo ou positivo vem do tom da voz – e não necessariamente do que você está falando (isso, em um primeiro momento, tem um impacto de apenas 10%).

De modo que maneire: não fale alto nem baixo demais, não seja sarcástico ou engraçadinho, não gargalhe sem motivo, ou sozinho – de alguma piada que só você entende, pois passa uma imagem de pouca seriedade. E mulheres, se liguem: nada de falar baixinho, sussurrando, roucas. Firmeza e voz clara passam muito mais credibilidade, tá?

Interação e presença – hoje, o virtual tem uma presença pra lá de marcante em nossa vida – daí a importância de sair um pouco de trás de telinhas e telonas.

Espante a preguiça e tire a bunda da cadeira. Vá até a lanchonete, circule pela sala, converse, ajude, pergunte… Mas principalmente seja uma pessoa presente e antenada.

Discretamente e com discernimento, é claro. Se notar que sua ajuda não é bem vinda ou que o ambiente não está para papo, recue com leveza e graça.

Sem Pressa – hoje ninguém mais tem tempo pra nada, certo? Por isso mesmo, você não pode ser mais um esbaforido, eternamente atrasado e atropelado por uma agenda insana.

Ainda que isso seja verdade, procure se controlar, respire fundo e adote uma postura calma, focada e no controle.

Faz todaaaaa a diferença do mundo – experimente!

Desenho de dois homens - um está sobre uma mesa chutando o trazeiro do outro. Ambos usam gravatas escuros e o um usa uma mala na mão esquerda.




Síndrome de Burnout – entenda esse mal que também nos assola

No início dos anos 1970, esse termo era usado para definir os efeitos colaterais de uso de drogas, mas quatro anos depois, o psicólogo alemão-americano Herbert Freudenberger, reconheceu o esgotamento profissional na cidade de Nova York e pegou “emprestado” o nome.

Segundo a OMS, esse tipo de esgotamento não é uma doença ou condição médica, mas um fator que influencia nossa saúde.

Embora alguns profissionais achem seus empregos gratificantes, eles estão deprimidos. Freudenberger definiu essa nova condição como um estado de exaustão causado pelo excesso de trabalho prolongado.

Então, como podemos saber se estamos quase – mas não completamente – com essa síndrome?

Exaustão – muitos dos sinais e sintomas do pré-burnout são muito semelhantes à depressão. Observe os maus hábitos, como o aumento do consumo de álcool, a dependência de açúcar ao longo do dia e um sentimento de cansaço que não desaparece. Mesmo que você durma bem a noite toda, às 10h da manhã, você já está ansioso para ir dormir novamente.

Stress/ansiedade – ok, tem um projeto e estou trabalhando duro nele. É normal uma pontada de adrenalina e sim, ele pode ter te mantido acordado a noite toda. Mas, depois de termina-lo, você não pode mais se sentir estressado e/ou ansioso. E sim gratificado…

Queda na qualidade – se você começa a dizer/pensar: este não sou eu, não sou assim ou ‘normalmente consigo fazer x, y e z..

Calma, não se desespere se isso bate com a sua vida… existe solução! E é atacar a origem do problema.

Perfeição não existe – se você é uma pessoa que sente a necessidade de ser perfeita esqueça: não precisa… ninguém é perfeito em tudo. Outro exemplo: sobrecarga de trabalho e uma falta de clareza sobre o papel que exercemos. Nesse caso, o melhor é conversar com o seu superior e expor o que está incomodando.

Passamos a pouco tempo por um momento que nos foi obrigado a frearmos a vida, então pense e faça um esforço e tente dar um passo para trás. Descubra o que está acontecendo de errado – e, principalmente,  seja menos duro consigo mesmo.




Mandar o currículo não basta …

Como está tudo muito difícil, não custa dar uma mãozinha ao destino e as pessoas que estão selecionando candidatos. E, nesse momento, além da sua formação e vontade, conta também a maneira como você escolhe e apresenta as palavras e fatos!


Conteúdo sim, mas aparência também importa – afinal, esse é o cartão de apresentação do profissional. Quem lida o dia todo com pilhas de fichas de candidatos pode eliminar vários só ao bater o olho…
Bem na foto – escolha uma foto corporativa, nada de imagens tomando sol, com roupa de balada, de óculos escuros, ou gargalhando.
Passado recente: não interessa mencionar um curso de datilografia feito aos 12 anos; reúna dados que façam sentido nas atuais circunstâncias (que mudaram demais nos ultimo ano, concorda)?

Businesswomen are meeting and human resources interviewing in the company office

Objetividade – mande apenas as informações mais importantes e adequadas ao cargo pretendido, de forma acessível e direta. Escola onde estudou, histórico escolar e cursos que não condizem com a vaga, são dispensáveis. Sim, dispensáveis exceto no caso de escolas muito especiais ou em outro país que definam o seu perfil por algum motivo…

Em tempo: estamos falando de escola e não de ensino superior que, esse sim deve ser especificado adequadamente

Dica – o que até recentemente era considerado simpático, como inserir dados pessoais, hobbies, estado civil, time e frases de efeito, hoje, não funciona e é perda de tempo.

Informe o que interessa – analistas de RH alertam que currículos muito sucintos também podem ser negativos, pois muitas vezes as informações necessárias acabam omitidas. Assim, sugerem citar as cinco principais responsabilidades exercidas em cada emprego mencionado.

Sem mentira – e sem enfeitar. O examinador pode descobrir facilmente quando o interessado não está sendo honesto quanto às experiências e antecedentes – e isso acaba queimando a imagem da pessoa. Muitas vezes o candidato mente sobre antigos empregos esquecendo que o entrevistador pode, de forma simples, conferir as informações…

Revise, revise, revise! – erros de português demonstram que a pessoa não revisou direito, o que, no mínimo passa a imagem de falta de compromisso, desorganização e/ou ansiedade; ou pior: que ela não domina mesmo a língua, o que pode até eliminar o candidato logo no início.

Foco, foco, foco – não mande seu CV de forma aleatória para pessoas que não estão relacionadas diretamente à vaga. Não funciona. Simples assim. Uma boa estratégia, segundo especialistas é enviar o material ao RH da empresa, explicando seu interesse e pergunte quais os melhores canais para entrar em contato com os responsáveis pela seleção. Mostra dedicação e perseverança de maneira organizada.

Templates coloridos – documentos enfeitados demais parecem trabalho de colégio. A ideia é mostrar profissionalismo: use um modelo limpo, de fácil leitura em preto.

Finalmente, se não obtiver nenhuma resposta depois de algumas semanas, pode sim, entrar em contato para saber se receberam ou se a vaga foi preenchida. Perguntar não ofende – e mostra interesse.




Me chamaram para um Feedback. E agora?

Para se sair bem, é importante saber o que NÃO deve ser dito. Dá uma conferida nessas dicas:

Não foi culpa minha – sempre queremos nos defender. Mas, pense duas vezes nessa situação. Se um erro seu vier à tona, use argumentos para mostrar seu ponto de vista e não culpe um colega. Agradeça e diga que vai pensar sobre o assunto.

Ok, ok – em vez de de concordar com tudo, mostre que você compreendeu e argumente alguns pontos. Chefes não gostam de pessoas que concordam com tudo.  Deixe seu chefe finalizar o que tem para dizer. Não fale antes dele terminar.

Você disse/você fez… – evite falar “você disse que eu teria um aumento” ou “você não deixa claro quais são suas expectativas”. Mostre a ele que você sabe se auto avaliar e foque no “eu compreendo, eu preciso entender melhor, eu gostaria de discutir.”

 Mas…– evite frases com “mas”. Essa palavra sugere conflito. Assim, dizer ao chefe “você disse X, mas eu penso Y” dá a entender que você está colocando sua opinião acima da dele, o que leva a uma situação conflituosa. Um caminho mais tranquilo, é trocar o MAS por E. Usando a frase anterior, a conversa fica “eu entendi que você disse X e eu estou pensando em Y. Podemos discutir mais a fundo?” Fica bem melhor dessa jeito!

Isso foi mesmo trabalho de equipe – no Feedback, é a chance de provar o seu valor. Sim, é importante dar crédito a equipe quando é devido, e igualmente importante não se desviar de suas conquistas. Se está sendo parabenizado por um trabalho bem feito, agradeça e mostre que, com a ajuda do time, conseguiu alcançar os objetivos propostos e está orgulhoso dessa conquista.

Isso não é justo – o que é justo ou não num ambiente empresarial é algo bem subjetivo! Então evite dizer isso para a chefia  – pois vai parecer  bem infantil…

Isso não estava na descrição da minha vaga” – pode até não estar especificado na descrição da sua função, mas se você quer ser visto como um funcionário de boa performance, deve ser pro ativo e pronto para administrar imprevistos – além de disposto a colaborar com o time.

Eu sei – saiba que o “eu sei” é considerado um “tá bom”. Vá preparado com um conjunto claro de ações que você planejou para corrigir um ponto a ser melhorado. Esteja preparado para explicar o porquê algumas coisas funcionam e outras nem tanto.

“Não sei se estou a altura” – frases como esta mostram falta de vontade de desenvolver. Mostre ao seu chefe que está disposto a assumir novas responsabilidades e está preparado para trabalhar e crescer de forma cada vez mais desafiadora na empresa.

Espero ter ajudado para o próximo Feedback  a que forem chamados. Me contem depois!