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A diferença entre Chefe e Líder

Venerável Dalai Lama, líder religioso do Tibet, num ambiente escuro, usa as túnicas marsala, símbolos dos monges tibetanos, as mãos unidas em mantra de oração. Ele tem o sorriso da compaixão. Ele é careca e usa óculos.

Ser um bom gestor não significa ser o grande amigo da turma ou o linha dura da equipe, mas aquele que consegue manter seus comandados sempre motivados e trazendo os resultados necessários.

Há vários fatores que desanimam funcionários e minam o trabalho da equipe. Veja os principais motivos para os pedidos de demissão…

Liderança sem referência – um exemplo de líder é aquele que costuma participar de atividades fundamentais e decisões estratégicas. É aquele que inspira e traz bons exemplos ao seu time. A ausência de liderança é sentida pela maior parte do time. Ele é a figura a quem todos recorrem em ocasiões mais delicadas. Se isso não acontece, ele perde conexão com as pessoas e pode se tornar dispensável em atividades futuras.

Falta de feedback-  cada um quer se sentir parte integrante do sucesso. E para isso acontecer é mais do que necessário que o líder da equipe converse frequentemente com seus subordinados.

Não treinar – um dos aspectos mais importantes para o seu sucesso é a integração profissional que um funcionário deve ser submetido ao ser contratado. E parte fundamental é o treinamento.

Delargar X Delegar – quando você delega algo é necessário orientar, acompanhar, cobrar se necessário e receber feedback. Se isso não acontece, é porque o gestor passou uma tarefa e a eliminou de seu radar. Quem age assim, acaba perdendo o comando do time.

Excesso de reuniões – o chefe que gosta de fazer muitos encontros não percebe que essa prática pode comprometer o resultado do time.

Quem disse que era fácil? Mas acredito que ajude muito cultivar pelo menos a metade das seguintes qualidades: inteligência emocional, bom senso de organização, empatia, carisma e, acima de tudo, respeito pelas pessoas que o cercam. Vale tentar,23 não acha?




Coisas não óbvias que podem refletir em sua entrevista de emprego

Se você souber quais são, será mais fácil deixar uma impressão melhor e, assim, aumentar suas chances de conseguir a vaga.

O clima no dia da sua entrevista – lembre-se que isso influencia tanto a nós mesmos quanto os entrevistadores. Há pessoas cujo estado emocional é mais afetado pelo tempo. Então, se não foi possível agendar a conversa em um dia de tempo bom, é preciso estar atento e se vestir com cores mais leves e alegres… Não é garantia de bons resultados, mas ajuda.

E qual cor ideal? – é sempre aconselhável ir a entrevista vestindo roupas com cores mais sóbrias e neutras, como o preto, o azul marinho ou marrom.  Mas, branco, off white e beges em peças como camisas e blusas deixam o visual mais leve. Evite peças cor de laranja, vermelhas, rosa choque ou tons muito chamativos. Deixe a criatividade para depois de ser contratado.

 

A hora que você chega para a entrevista – chegar cedo é sempre bom. Mas chegar cedo demais pode ter o efeito contrário pois o entrevistador pode entender que você está muito nervoso ou, pior, se estiver em um dia mais ocupado pode sentir a pressão e descontar em você… O ideal é chegar de 10 a 15 minutos antes da entrevista.

A sua posição na “espera” – Se houver uma fila de espera, procure não ser o primeiro. Por outro lado, não é bom ser o último da fila. O ideal é estar do meio para o início da lista.

Aceite se te oferecem alguma bebida – se a empresa possui um serviço de copeiro ou de garçons, pega bem aceitar. Agora, no caso de o próprio entrevistador ter de fazer o chá ou o café, pode tomar minutos preciosos da entrevista. Aceite água e mantenha o foco dele/a em você.

Postura durante a conversa – as palmas das mãos abertas demonstra que você é uma pessoa sincera. Não esconda as mãos do entrevistador mas também não cruze os braços na região do peito, pois transmite a mensagem de que está em posição defensiva e pega mal.

São pequenos detalhes mas que, no conjunto podem transmitir uma sensação diferente para quem está te conhecendo naquele momento. Isso, aliado a um sorriso simpático, tranquilidade e transparência certamente agregam muito ao preparo técnico – esse sim, indispensável.

 




Segurança Psicológica no trabalho: entenda o que é isso

Penssando nisso, por que não promover a chamada Segurança Psicológica? Onde os funcionários possam propor ideias e se arriscar. Sem medo de julgamentos, punições e com reconhecimento. Fazer com que eles realmente se sintam parte de uma equipe.

Isso facilita e traz rapidez na realização de atividades, pois assim, os chefes sabem exatamente em que cada membro da equipe é melhor para tal tarefa – e quem precisa de mais desenvolvimento. Aumentando assim a produtividade.

As empresas de tecnologia são as que mais aderiram a essa ideia, pois precisam inovar constantemente e para inovar, precisam correr o risco de errar e aprender com os erros, seus e dos outros. Ok, muitas vezes uma ideia parece “estúpida”, “sem noção”, mas se não fosse assim, não teríamos muito do que temos hoje.

 

É isso que as empresas precisam entender. Funcionários precisam ser ouvidos sem medo de serem ridicularizados.

Muitas pessoas são inseguras dentro do ambiente de trabalho e isso as impedem de serem sucedidas do que fazem. Porque não tem uma segurança nos valores, não sabem onde podem chegar ou como agir – portanto, os líderes tem que direcionar essas questões.

E para finalizar, algumas dicas para ajudar a promover a Segurança Psicológica…

  • Mostre-se aberto ao feedback
  • Ofereça feedback e ouça.
  • Seja mais tolerante aos erros e às diferenças
  • Entenda o impacto do ambiente nas pessoas
  • Não se puna por seus erros
  • Pratique a segurança psicológica com si mesmo
  • Não replique comportamentos hostis
  • Incentive os outros a se arriscarem

O erro faz parte da nossa natureza. E da nossa própria evolução, como seres humanos.Pense nisso!

 




Como lidar com um Chefe Insatisfeito

Você começa a vê-lo/a menos – se o seu chefe começar a interromper as conversas e cancelar as reuniões com você, pode ser um sinal de que está perdendo interesse (e até mesmo a paciência) com você ou seu trabalho. É o que diz Tasha Liniger, executiva de recursos humanos.

Uma das maneiras mais comuns de um gerente expressar infelicidade é justamente parar de investir tempo em você – completa ela.

O que fazer? “Entre na ofensiva”, diz Liniger. “Programe uma reunião individual e venha preparado: mostre o que foi realizado, qual progresso está sendo feito e onde você precisa de apoio… pergunte se há outras coisas que você deve priorizar.”

A partir daí, envie ao seu supervisor um resumo semanal do seu trabalho e solicite pontuações regulares em troca.

Ele/a para de convidar você para reuniões – há quem não perceba essa mudança de ritmo. Mas, se perceber que não está participando de reuniões com a mesma frequência de antes, fique atento!

Andy Thiede, da KardasLarson, uma empresa de consultoria de recursos humanos – com sede em Connecticut – pondera que, se você deixar de ser necessário para a empresa e seu chefe, está na hora de começar a pesquisar soluções e oferecer informações importantes e relevantes para tópicos específicos que vem sendo tratados na empresa. Thiede afirma que, ao demonstrar que você tem informações importantes, você mostra que pode agregar valor à equipe e para à empresa de modo geral.

Seu chefe não dá retorno – se ele/a nunca tiver tempo para oferecer feedback detalhado, isso pode significar que é hora de encarar…

Pergunte o que você precisa fazer para obter um aumento ou promoção. Se ele não pundere dar uma resposta direta ou parecer desinteressado comece a pensar em alternativas e mudanças de fato.

Ok, não existe fórmula infalível e as pessoas podem mudar de humor conforme as circunstâncias. Mas uma atitude antenada pode fazer diferença para o início de uma melhora geral no clima de seu ambiente de trabalho e na sua relação com colegas e chefia.




A importante missão dos líderes nessa retomada

Os recursos humanos das empresas e seus líderes, agora com a retomada gradual das atividades, terão um papel super importante.

Cada setor abrirá após um determinado tempo, e os gestores terão que lidar com cenários variáveis.

Reflexão – o que deu certo e o que ficou faltando??? Chegar a essa conclusão leva um bom tempo, não se pode ter pressa. Para que essa conversa dê certo, o RH precisa incluir vozes múltiplas – e não ficar restrito às opiniões dos “grandes”.

O compromisso continua – se você está na chefia, comece reiterando qual é o compromisso da empresa, com foco nas preocupações físicas, financeiras e mentais de seus colaboradores. Os funcionários mais do que nunca precisam de  líderes que os apoiem. E lógico, não podemos esquecer as preocupações com o bem estar dos familiares destes. As pessoas precisam se conectar fortemente com as companhias, sejam como consumidoras ou como profissionais…

Engajamento – é necessário fortalecer esse aspecto. Crie oportunidades para que os profissionais apliquem suas competências nos negócios. Quem soube aproveitar as oportunidades de fazer novos cursos e se aprimorar, sai na frente nessa volta. Quando falamos em líderes, é importante equilibrar as questões individuais dos membros da equipe com as necessidades estratégicas da companhia.

No ambiente de trabalho do futuro, um  líder capacitado pode se tornar a voz que toma decisões corajosas em frente à incerteza, pense nisso!