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Como fazer para conciliar Redes Sociais com Emprego

Recrutadores perceberam que o monitoramento das mídias sociais é uma das mais valiosas ferramentas de pesquisa para conhecer o perfil do profissional que querem contratar, ou mesmo dos atuais funcionários de sua empresa –  e o resultado do que encontram  ao navegar, pode mudar a opinião acerca de muitos deles, mesmo que possuam um ótimo currículo.

Abaixo um guia básico para te ajudar a não se dar mal por conta de seu Facebook e outras redes. Mas vou usar essa rede social específica pois engloba tudo – fotos, vídeo, opiniões, comentários…

  1. Coloque uma boa foto no perfil – é o seu cartão de visita. Selecione uma foto que transmita uma boa mensagem e que seja bem vista, trazendo boas impressões. É aquele ditado que minha mãe sempre usa, “a primeira impressão é a que fica!”
  2. Não seja radical – seja cuidadoso ao comentar e dar sua opinião sobre determinado tema. Nem pense em ser racista ou preconceituoso achando que isso é “se colocar”.
  3. Publique coisas interessantes e construtivas – isso ajuda o recrutador a entender seus interesses.
  4. Sem poluição visual – não compartilhe tudo o que aparece no feed. Lembre-se da dica acima.
  5. Seu dia-a-dia e vida pessoal – rede social não é como nosso diário (sim, eu ainda uso, vocês também?). Claro que não precisa deixar de postar uma ou outra coisa que goste e curta, mas há limites.
  6. Cuidado com a ortografia – imprescindível.
  7. Informações acadêmicas – aproveite o espaço para colocar dados sobre onde estudou , que projetos tem, e atividades que realiza que podem tornar seu perfil mais atraente.

 

Antes de postar qualquer coisa, pense duas vezes e pergunte a si mesmo o motivo e o benefício que aquela informação pode trazer. Os recrutadores pesquisam as redes sociais para ver se a forma como  você se descreveu na entrevista bate com a maneira que você se “comporta” na real – ainda que virtualmente…

Espero ter ajudado. Comentem ai…

 

 

 




Visual para o trabalho: afinal, com que roupa?

 

O que vale e o que não vale? Difícil dar um orientação super precisa uma vez que esse é um assunto muito pessoal. Mas, talvez valha a pena a gente parar para rever alguns ícones de vestuário.

Gravata– algumas instituições financeiras super tradicionais já aboliram a gravata de seu dress code– mesmo para quem ocupa  cargos mais altos. Estão, na verdade seguindo uma tendência mundial, que vem adotando uma informalidade cada vez maior mesmo no ambiente de trabalho.

Paletós e calças sociais–  continuam em alta,  pelo menos nas áreas financeira e jurídica mas hoje é possível ver executivos e funcionários com calças modelo skinny, mais modernas assim como os paletós mais acinturados, que ajudam a quebrar o tom de formalidade muito forte.

Não vale tudo– mesmo sem um dress code rigoroso ainda é preciso se vestir de modo a refletir os valores de sua empresa e a sua identidade – assim como a roupa deve estar de acordo com a sua ocupação.  E isso vale para homens e mulheres.

Se você trabalha com agronegócio ao ar livre, é natural adotar um visual mais despojado e esportivo. Se trabalha na área jurídica, o tom é um pouco mais formal. É o que já não acontece com quem trabalha em áreas artísticas ou criativas como comunicação, publicidade etc.



Sigo o cliente ou meu estilo? 
A ideia de se vestir de acordo com os clientes tem a ver com o desejo de estabelecer uma sintonia para facilitar a comunicação. Se o cliente se identifica no momento em que bate o olho em você, é mais fácil  envolve-lo e, literalmente conseguir uma cumplicidade que, sem essa empatia torna-se  muito mais difícil..

Eternos curingas– alguns itens como camisas brancas – tanto para homens quanto para mulheres – são clássicos do guarda-roupa corporativo. No caso de mulheres, saias-lápis,  vestidos envelope, pantalonas escuras e lisas e vestidos tubinho mais estruturados são alguns dos itens que nunca saem de moda e sempre podem ser usados com outras peças – variando do mais conservador ao mais descolado.

“Sou mais eu”– tem gente que se recusa a adotar um visual mais antenado com a empresa o os clientes pois acredita mais no seu estilo. Beleza. Mas isso pode tanto ajudar quanto  atrapalhar a comunicação entre clientes e fornecedores e muitas vezes até “empacar “ um negócio.

Moda é um mix de tendências, estilo,  estado de espírito e, naturalmente de adequar tudo isso a ocasião e ao biotipo.

Portanto é uma coisa dinâmica e que podemos perfeitamente adaptar sem adotar uma postura rigorosa – seja para um lado ou outro. E é para ser, principalmente uma coisa divertida – lembre disso!




“Está faltando etiqueta na vida online”, diz Claudia Matarazzo

“A maioria das companhias está de olho nas redes sociais. Isso não é mais exceção”, diz a especialista em etiqueta Claudia Matarazzo

Recentemente um garçom de um restaurante badalado de Curitiba foi demitido por postar no Facebook uma “brincadeira”, na qual sugeria que havia servido ração para o técnico de um time de futebol da capital. Mesmo após os pedidos de desculpas, o rapaz foi demitido por justa causa. A punição por esse (mau) comportamento nas redes socais parece óbvia e direta, mas a verdade é que hoje não há separação do sujeito virtual do sujeito na “vida real”. Por isso, as pessoas devem aprender a se comportar nas redes sociais.

Isso mesmo. Está faltando etiqueta na vida online. O cidadão só posta fotos com copos de bebida alcoólica na mão, briga com todo mundo por causa de política, publica detalhes íntimos da sua vida. Na hora de ser contratado, essa postura é analisada pela empresa. “A maioria das companhias está de olho nas redes sociais. Isso não é mais exceção.  O comportamento online dos candidatos é muito avaliado. Para o bem e para o mal”, explica Claudia Matarazzo, especialista em etiqueta e autora de 18 livros sobre o assunto.

Aquela brincadeira que pareceria inofensiva ao vivo, pode tomar proporções gigantes nas redes sociais. Ainda mais se tratando do universo corporativo, que envolve muitas vezes milhares de pessoas com histórias, culturas e hábitos diferentes. Ao contrário do que muita gente pensa, as redes sociais não são um mundo paralelo. “Da mesma forma que a pessoa se comporta no mundo real, tem que se comportar no mundo virtual. Porque ele existe e faz parte da nossa vida. O erro está em achar que são coisas diferentes”, avalia Claudia.

A especialista é taxativa. Se ficar em dúvida se publica ou não aquela foto mais sensual ou piada engraçadinha a recomendação é: não poste. Veja as dicas da Claudia para evitar complicações no trabalho ou até mesmo deixar de ser contratado para uma vaga que deseja por conta do mau comportamento nas redes sociais:

Seja discreto

A verdade é uma: as pessoas precisam aprender que não é necessário postar todos os detalhes da vida, o tempo todo, nas redes sociais. Discrição é uma qualidade esquecida em tempos de superexposição e precisa ser resgatada.

Não dê palpite sobre tudo

As redes sociais amplificaram as ditas “conversas de bar”. Hoje todo mundo acha que precisa comentar tudo, questionar tudo, palpitar sobre tudo. Evite conversas polêmicas demais, principalmente se há risco de ser mal interpretado. Guarde suas opiniões para você de vez em quando. Elas não são tão importantes assim.

Evite selfies em excesso

Postar uma foto bem arrumado, saindo para uma festa, todo mundo gosta. E deve, claro! Mas publicar fotos suas todos os dias – ou até mais vezes por dia – dá a impressão que você não se preocupa com outra coisa a não ser si mesmo. É um excesso.

Não exponha detalhes íntimos

Publicar assuntos muito pessoais, envolvendo filhos, relacionamento ou até questões biológicas sobre o próprio corpo não é visto com bons olhos por empregadores e empresas. Aqueles desabafos sentimentais podem gerar mais repercussão do que muita gente imagina. Preserve-se.

Xingar o chefe anterior nunca!

Tem gente que aproveita a saída de um trabalho para expor todo o descontentamento profissional que carregou por anos. Evite fazer comentários pesados sobre ex-colegas ou chefes e expor a empresa em posts nas redes sociais. Isso tudo pode ser analisado pelo futuro empregador e não contará pontos a seu favor.




Entrevista de emprego – 10 pecados quase mortais

a foto mostra dois homens de terno apertando as mãos.

Chegar atrasado – é um dos piores. Deixa clara a sua incompetência para administrar o tempo – que hoje, é uma comodity preciosa. E se não consegue nem mesmo isso, que dirá desempenhar tarefas mais complicadas! É simples assim.

jovem correndo , saindo da estação do metrô, usa calças na cor azul marinho, camisa social azul acinzentado e gravata escura, segura em sua mão direita um copo de café.

Visual Inadequado – não precisa estar na última moda muito menos irresistivelmente sensual. Mas é preciso coerência com o estilo da empresa em questão e/ou do cargo que está pleiteando.

Uma roupa sóbria, na qual você se sinta bem e com um toque pessoal simpático que mostre um pouco da sua personalidade. E só.

Corporativamente falando o “estilo próprio “ dá passagem a imagem de conjunto. É o “dress code” – que deve ser respeitado.

Falar demais – sim, é um momento tenso quando queremos mostrar serviço. Mas é ele ou ela quem deve fazer as perguntas e você pode até responder de modo simpático e efusivo. Mas seja objetivo e não exagere.

Assassinar a Língua – falar gírias de tribos não vai ajudar – a não ser que ele seja seu “bróder” de tribo, o que dificilmente será o caso. Usar gerundismos do tipo “ vou estar podendo mostrar” também tira muitos pontos.

E acredite: expressar-se com clareza e credibilidade é muito mais importante do que se imagina.

Atender o celular – em uma entrevista de emprego você desliga o celular assim que entra no recinto de espera. E concentra melhor no que irá fazer e dizer. Esquecer ligado é pecado. Atender é pedir para ser dispensado sem maiores explicações.

Chegar mal informado – é preciso estar informado ou minimamente preparado para responder a perguntas sobre o mercado ou o setor em questão. Demonstrar insegurança ou despreparo pode comprometer suas chances.

Chegar cheirando a bebida– ou alegrinho. É mais freqüente do que se imagina. E pega suuuuuper mal. Tão ruim quanto isso é chegar ultra perfumado/a e deixar o ambiente contaminado.

Imagem de um homem usando terno cinza e gravata com o laço solto, está sentado numa mesa de escritório, usando o seu notebook e a sua frente , sobre a mesa temos seis garrafas de cervejas vazias e ele segura mais uma garrafa em sua mão esquerda. Ele olha atentamente para a tela do notebook.

Office Lush

Pedir para fumar – ou fumar sem pedir licença. Nem pense. Ainda que seu entrevistador esteja fumando um charuto atrás da mesa. Se ele oferecer não aceite. Esse não é um momento de lazer e confraternização e sim de conhecimento e conversa profissional.

Falar demais sobre o concorrente – para elogiar não é recomendável, para criticar e mostrar que está por dentro das fofocas e nuances do mercado é, no mínimo, deselegante. Dá para comentar um ou outro aspecto profissional da empresa em questão, mas moderadamente e sem emitir juízos.

Fazer terapia – responder a perguntas pessoais é uma coisa. Outra, muito diferente é desabafar e contar seus traumas, sua vida e manias. Não caia nessa. Responda firmemente, mas lembre de colocar um limite de até que ponto você vai “se abrir”.

Mulher com cabelos presos, tipo rabo de cavalo, usando calça cumprida na cor preta e camisa de mangas cumpridas, na cor branca, está sentada sobre um tapete ao lado de notebook e no chão a sua frente muitos papéis jogados.