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O Bom convidado – será que você é um desses?

Convidado para um jantar entre amigos, será que tudo o que você tem a fazer é aparecer e comer? Não mesmo….

Ora, preparar um jantar é um trabalho árduo. Seu anfitrião pode ter tirado todo o dia de folga para preparar o cenário, ou passou boa parte da acordado virando a carne assada lentamente…

Portanto, acredite, ele espera algo – além da sua presença – em retorno. O bom convidado sempre vai além do óbvio, mas vamos tratar das coisas óbvias primeiro:

Responda prontamente – se estiver livre diga logo, se tiver que responder depois, faça-o sempre alguns dias antes da data em questão – o mais rapidamente possível…

Alergias e preferências – se tiver alguma, informe sem nenhum problema – mas não deixe seu anfitrião/ã constrangido no dia!

E se decidir trazer um amigo? – nem pense. A não ser que a pessoa esteja hospedada com você.  Mas ela também pode ter uma noite livre e você evita transtornos no jantar …

Pontualidade – chegar com 15 minutos de atraso (e não mais por favor) é aceitável. Mas, nunca, nunca mesmo chegue antes, naquela hora frenética em que estamos acabando de nos vestir ou preparar a mesa.

Bebidas, bombons ou flores… – o bom convidado sempre pergunta com bastante antecedência se eles podem trazer algo específico, como um pudim, e sempre ouve “oh não, apenas vocês”. Mas este é o código para “traga alguma coisa para complementar o cardápio “.

Participe! – se Elvis e Jesus não fossem tão complicados para aparecer, você provavelmente não seria convidado. Seu dever é interagir tanto quanto possível. Isso, no entanto, não significa transformar a noite em um show pessoal ou deliberadamente iniciar discussões com outros convidados. E sim, é grosseria pura excluir alguém de uma conversa, por mais maçante que você pense que seja.

Ajude sim – veja se é preciso limpar algum cinzeiro (sim, eles podem estar sujos), ou retirar pratos, ou ainda ajudar a organizar as coisas na cozinha. E ajude no que der e deixarem. Sem insistir demais e sem se omitir completamente

Saia na hora certa – um bom convidado nunca excede as boas-vindas. Não importa o quão bem você conhece os anfitriões, não há desculpa para relaxar bebendo quando eles estão lutando para manter os olhos abertos. Ofereça-se para ajudar com a limpeza por todos os meios, mas faça as suas desculpas ao primeiro sinal de um bocejo.

Agradecer depois – precisa? Não é obrigatório, mas faz a maior diferença. E sempre, sempre mesmo, é apreciado e lembrado. Pode ser com um cartão de agradecimento, mensagem de texto ou e-mail. Mas, de verdade, ligar ou deixar um áudio ainda é a melhor pedida.

Mas no dia seguinte ou alguns dias depois tá? Infinitamente melhore do que um elogio bêbado às duas da manhã.




Como não pedir desculpas

No entanto, com o passar do tempo, e uma vez baixada a poeira, percebe-se que um pedido de desculpas é essencial e pode ser eficiente para retomar, seja a amizade ou mesmo o relacionamento profissional.

É nesse momento, a forma, faz diferença. Um pedido de desculpas sincero e feito no momento certo funciona realmente. Mas há maneiras de se fazer isso que, em vez de melhorar, pioram muito a situação. Veja só como não cair nessa armadilha.

Desculpe “mas” … –  esquece o “mas”. Fica claro que você não está convencido de suas desculpas. O “mas”, em geral, anula o efeito de tudo o que vem antes.

Eu sinto muito se você se sente (ou pensa) assim –  é como colocar a “culpa” do que está errado no outro. Como se ele é que estivesse errado e você certo. Acredite, isso só piora, pois faz você parecer convencido e condescendente.

Ok, desculpe! Vamos seguir em frente agora – além de grosseiro, a pressa em seguir em frente mostra claramente que você não está nem aí e só quer formalizar as desculpas. E que não dá a mínima com o sentimento da outra pessoa.

Fulano disse que era para eu pedir desculpas então… –  esse é o fim da mundo! Em geral, é um pedido muito pouco convincente, além de deixar claro que você não pediria desculpas se não fosse o amigo em questão ter praticamente obrigado você a isso.

Quando pedir desculpas –  de maneira geral, sempre que achar que errou ou ofendeu alguém. Se for algo leve, uma gafe por exemplo, faça isso discretamente no mesmo momento. E pronto. Já situações mais delicadas exigem que se escolha um momento propício.

E se esse momento não se apresentar naturalmente, procure a pessoa. Vale até áudio de voz, tá?

Em público – se estiver em uma roda de pessoas faça isso de forma clara, para que além da pessoa, todos entendam que você se desculpou. Isso faz diferença para quem foi ofendido – e demonstra a sua capacidade de reconhecer erros, o que não é pouco.

Em particular – muitas vezes é mais fácil puxar a pessoa de lado e pedir desculpas. Beleza. Já, em outras ocasiões, é preciso procurar a pessoa especialmente para isso. O quanto antes melhor, claro. Mas, ainda assim, o fato de ter passado um tempo da eventual ofensa, não justifica que ela se perpetue. Procure sim, marque um encontro (de preferência em um local confortável para a outra pessoa) e explique o motivo do encontro de coração aberto.

Em geral, desculpas são bem recebidas. E, se forem sinceras e o outro não se sensibilizar paciência. Você terá feito a sua parte.




SEBRAE Pimenta Bueno – Rondônia