Receber com ritmo – o truque dos bons anfitriões
Antes de mais nada, é preciso estar pronto para receber as pessoas – e não dar um ar de que foi pego no meio da confusão.
Por exemplo: os aperitivos tem que estar prontos para ser servidos rigorosamente 10 minutos depois do primeiro convidado chegar. Ou seja: é bom estar pronto assim que ele tocar a campainha – pois depois disso você vai ter que dar atenção a ele.
Vale servir desde cumbucas prontas com mix de nozes até canapés mais elaborados, mas é preciso ter algo a oferecer…
O jantar (no caso de jantar) não pode atrasar – se você convidou para as 9 da noite, as 10 horas tem que servir. No máximo! A idéia é que a noite se prolongue também depois do jantar e não que fiquem todos famintos até as 11 e meia e saiam correndo assim que for servido…
Cafézinho – acredite: ser você servir logo depois da sobremesa, todos despertam e ficam muito mais animados. Afinal, ele não deve marcar o final da refeição, mas o início dos melhores momentos da reunião.
Como fazer para dar os Pêsames
Quando não temos intimidade com quem sofreu a perda, é mais difícil achar o tom certo para se manifestar sem invadir.
Se for ao vivo não precisa se preocupar com palavras: basta sua presença e um abraço apertado para reconfortar.
Mas, muitas vezes, a missa de sétimo dia já passou, não temos intimidade para telefonar ou ir visitar e é preciso se manifestar. Super saia justa, certo?
Nesse caso, uma coisa é certa: só não vale mandar mensagem de texto ou áudio por Whatsapp…
De verdade? Use o bom e velho cartão pessoal ou uma carta curta, com os dizeres mais ou menos assim: “Fulano estou pensando muito em você nesse momento tão difícil. Conte comigo sempre e receba o meu abraço com muito carinho’.
Um cartão ou carta físicos tem uma presença muito mais reconfortante (e elegante) do que uma mensagem que chega com musiquinha ou campainha invadindo a dor da pessoa com sinais sonoros indesejáveis…
Já a carta curta ou cartão será aberta quanto ele/a assim desejar e será uma lembrança palpável da sua delicadeza e atenção.
E se estiver pensando que dá pra mandar um email que é mais prático etc, pense melhor: será que em um momento como esse alguém tem cabeça para abrir e responder emails?
Dedique um pouquinho mais de tempo e envie o cartão – pense que, se fosse com você provavelmente apreciaria muito mais esse gesto: que pode até ser antigo, mas com muito mais peso e significado!
Mesa com arte, cor e alegria!
Nem toalha nem jogo americano: a proposta da artista plástica Silvia Granatto é simplificar e embelezar com telas de mesa: ou seja, com um caminho gigante como esse é possível vestir a mesa usando-o com a dupla função de apoio de travessa e decoração.
O resultado é essa alegria que vemos nas fotos acima; originalidade aliada as cores fortes que combinam com nosso clima tropical e com ambientes mais despojados podendo ser usado apenas para decorar, como vemos aí ou harmonizando com porcelanas de mesa.
Pintados em lona grossa e tinta acrílica, não desbotam e tem manutenção fácil: limpeza deve ser feita com uma esponjinha levemente úmida, delicada, um pouquinho de sabão de coco ou detergente neutro.
Evite alvejantes e depois de passar a esponja basta secar com pano limpo ligeiramente úmido retirando o excesso do sabão e deixar na sombra.
Pode passar pelo avesso com ferro quente e para guardar melhor enrolados.
Podem ser usadas no dia a dia como peça decorativa ou como caminho de mesa nos cafés, almoços e jantares e decoração rústica.
Nessa foto acima as almofadas com o mesmo tipo de trabalho integram a varanda ao jardim em um efeito que agrega frescor e a elegância eterna do verde. Mas o meu preferido mesmo é a folha de antúrio gigante, como essa abaixo, também encontrada em versão individual e menor de jogos americanos tradicionais pois transmite paz e exibindo a exuberância da nossa flora com traços simples cheios de vitalidade.
O preço varia de acordo com o tamanho e design da peça, mas uma peça mais simples, tipo folhas, de aproximadamente 1,50m sai a partir de R$190,00.
Serviço: @silviaribeiro_granatto
whatsapp 22 999277098
Guardanapos : quando menos é muito mais!!
Ultimamente tenho visto verdadeiras esculturas nas mesas a guisa de fazer bonito: guardanapos imensos e duplos ( temos duas bocas)? E dobraduras complicadíssimas de gosto duvidoso. Será preciso tudo isso mesmo?
Alem das dobraduras vejo também muito exagero nos porta guardanapos: outro dia vi um todo em cerâmica cuja argola terminava com uma mini xícara de café acoplada de modo a pseudo decorar em composição de cores com a porcelana do café da manhã ali colocado. Um exagero, redundante concordam?
Sem falar que depois de tirar o guardanapo da dita argola aquele apetrecho ficava rolando desequilibrado pela mesa pois não parava em pé…
Tenho para mim que não e insisto nisso porque as jovens meseiras, – cujo movimento amo e apoio muito – muitas vezes, empolgadas com as novidades do mercado, não param para pensar que essas dobraduras complicadas inferem em um manuseio indesejável (por ser anti higiênico) que tiram o foco do principal objetivo da mesa que é o conjunto de sensações e não apenas a decoração.
Vejam a delicadeza desses bordados – e a originalidade tanto das formiguinhas quanto da araucária estilizada. Se estivessem presos em complicadas dobraduras ou mesmo enrolados em porta guardanapos decorados como os flores, a beleza dos bordado e da textura do tecido certamente se perderia. Esse tipo de trabalho nos guardanapos merece destaque em uma mesa – imagine multiplicado por 8 ou 10, expostos ao longo da mesa…
E vejam como na foto acima o porta guardanapos esconde o lindo bordado…De modo que pensem nisso: muitas vezes é muito melhor trabalhar a decoração através de estampas, cores e texturas do que acrescentar muitos outros elementos que quase sempre mais atrapalhar do que agregam beleza.
Na duvida, opte por algo mais simples como esse da foto abaixo: pense que além de bonita a mesa, tem que ser funcional – ou pelo menos haver um equilíbrio entre essas qualidades.