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Talheres – para cima ou para baixo?

 

Esse detalhe de etiqueta depende de quem é o anfitrião. Os talheres da foto, além de estarem virados para baixo, possuem iniciais – e alguns, além das iniciais, trazem o brasão que ficam mais a vista colocados dessa forma.

 Lugares colocados com os talheres virados para baixo dão o que falar: ninguém entende bem qual é o modo certo.

CM Blog Mesa Dior

Aí vai: os talheres virados para baixo eram usados por famílias que descendentes de nobres ou pela nobreza atuante que, vamos combinar, está cada vez mais em minoria no mundo.

Usá-los virados para baixo sem que se tenha um detalhe como esse para exibir, pode ser uma atitude considerada no mínimo pernóstica. De modo que, atenção gente: para cima, tá?

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Etiqueta Preventiva – o que é isso?

A Etiqueta Preventiva, se baseia, como na Etiqueta Tradicional, nos pilares do Bom Senso e Afetividade, mas acrescenta um fator essencial nesse momento de delicada transição: a Bio Segurança.

 

Isso significa que ela deve assegurar ao seu cliente, convidado, público ou interlocutor:

a) Conforto Físico e emocional como na etiqueta tradicional;

b) Segurança sanitária – imprescindível para que todas as ações e gestos reflitam uma preocupação pela sua Biossegurança ou Saúde.

Essa preocupação com o “não contágio” pode ser um fator decisivo em se criar um novo – e melhor – patamar de comportamento no que diz respeito a higiene e cuidados pessoais no dia a dia.

O Desafio – enquanto a Etiqueta tradicional sempre focou em aspectos como o trato agradável e um cenário que embelezasse e enriquecesse as relações pessoais, na Etiqueta Preventiva teremos que agregar os elementos de segurança de forma a manter um certo glamur – ou pelo menos não tornar os encontros presenciais demasiado áridos ou assépticos.

As atitudes para esse novo comportamento requer que as regras sejam embasadas em dados científicos. Daí ter consultado, ao contrário das referências na Etiqueta até agora,  médicos e cientistas – que nos fornecem a  base para agregar pitadas de sonho e requinte a segurança sanitária.

Até porque, já ficou  provado que ela é fundamental e não aceita “brechas de comportamento

Chato? Muito pior é constranger o interlocutor ou ficar doente. Não se trata de Novo Normal, e sim de um  Novo Momento. Este momento presente: e quanto antes a gente entender e incorporar novos hábitos melhor para todos! Não acham ?

 




Entenda a origem de gestos banais do nosso dia a dia

Algumas regras de etiqueta ou coisas que fazemos durante a rotina que fazemos durante nosso dia a dia, que nem pensamos muito que estamos fazendo, certo. Só que existe uma certa história por trás disso e vamos te contar…

foto de duas mãos se cumprimentando, com mãos dadas - as duas pessoas usam paletó

Apertar as mãos ao encontrar outra pessoa – esse “ritual” é mais antigo do que se pode imaginar. Existe em Atenas – no Novo Museu de Acrópole – uma estátua da Saudação entre Atena e Gera, do século V a.C. . Mas ainda não é possível definir exatamente quando o aperto de mão aconteceu e porquê. Os historiadores concordam que esse gesto pretende mostrar as intenções gentis das pessoas, já que (normalmente) ao usar mão direita usada, o interlocutor pode confirmar que ele não tem uma arma. (Lembrando que a arma antigamente era a espada, em geral manuseada com essa mão.

This photograph is (C) CARNIVAL FILMS

Não colocar os cotovelos sobre a mesa durante as refeições – neste caso temos duas explicações:

  • as “mesas” eram colocadas em cima de um tronco nos tempo antigos… quase nada considerado firme, certo? Então pense se alguém colocasse os cotovelos em cima…sim, cairia tudo no chão!
  • como as festas na Idade Média eram com muitos convidados, não havia como se sentar confortavelmente. Então, se colocasse os cotovelos na mesa – ocupando mais espaços – o convidado iria sentir a ira do anfitrião e dos outros.

Presidente Donald Trumpt e  Emmanuel Macron em  abril de 2018. (Nicholas Kamm/AFP/Getty Images)

Bater as taças ao fazer um brinde – todos fazemos isso e em qualquer situação! Só eu adoro fazer um bom brinde? Aqui também há duas teorias…

  • nos tempos antigos, os poderosos tinham medo de serem envenenados e ao fazer o brinde, a batida tinha que ser alta e forte, sendo assim, algumas gotas do liquido caia sobre o outro e vice-versa. Mostrando assim que não precisavam se preocupar com o tal veneno.
  • apareceu na Idade Média e mais mística… muitos acreditavam que um mau espírito viviam no álcool e batendo a taça (copo), o som do metal/vidro, pareceriam sinos e os maus iam embora. Achei fofa essa teoria…

Tapar a boca com a mão ao bocejar –  essa prática vem dos nossos ancestrais mais antigos. Eles acreditavam de verdade que se deixássemos a boca aberta, e a alma poderia ir embora. É sério. Depois, na época das peste, acreditavam que poderiam se contagiar se não cobrissem a boca. Nada, muito diferente de hoje…

 

Dizer “Saúde” quando alguém espirra – outra coisas que fazemos que começaram na época da peste… Em 590 d.C, o papa Gregório Magno ordenou abençoar qualquer um que espirrasse (God bless you), pois espirrar era o primeiro sinal de uma pessoa “infectada”.

Eu gostei de saber dessas histórias, afinal, são a nossa história. É claro que existem muuuuuitass outras.. Me digam o que acharam e podemos voltar com mais…




Como fazer para não invadir o espaço alheio

Se você tem intimidade com alguém não há problema em se aproximar – até porquê a pessoa pode se afastar, se quiser – e tem liberdade para isso. Mas, mesmo para amigos ou colegas mais íntimos, em situações normais, a distância recomendável é não mais perto do 60 centímetros. Experimente e verá que nem é tanto assim…

Já, em uma situação pessoal com colegas, conhecidos e gente com quem estamos mantendo uma conversa – seja ela formal ou informal, a distância de 1.20mts é reconhecida no mundo todo como confortável. Essas medidas foram pesquisadas em vários estudos internacionais, pelo cerimonialista Mario Ameni, assim como a ilustração para facilitar .

Finalmente, o espaço de 3 metros é aquela distância que, num mundo ideal, mantemos de pessoas que não conhecemos e nem precisamos e/ou desejamos manter qualquer tipo de contato. É claro que em grandes centros esse espaço, nas ruas movimentadas e em empresas, em locais mais apinhados nem sempre é mantido. Mas é o que se considera ideal sem que se invada o espaço “pessoal ” do outro. E também não vale para festas, baladas, etc. Mas repare como em restaurantes, quando há menos espaço do que isso, sentimos que estamos participando da refeição da mesa ao lado…

É importante lembrar disso justamente porque em uma era em que todos trabalhamos em espaços comuns e abertos, muitas vezes não fica fácil atentar para isso. E o resultado é a sensação de falta de privacidade e invasão do outro. Pense nisso. Afinal, para chegar perto, há sempre tempo e é mais simples do que desfazer uma sensação desagradável de imposição de presença. Ou não?




7 top gafes a mesa que derrubam qualquer um

E acredite: ainda é a mesa que vemos e reconhecemos as pessoas mais educadas e preparadas… Porque as barbaridades que se vê acontecendo ainda são muitas e variadas – como se, em casa ninguém jamais tivesse dito “não meu filho, isso é falta de educação”

1- Limpar os dentes com o dedo – horrível né? Mas tem gente que faz isso na mesa de trabalho. E outro dia vi, (juro) no Coco Bambu de Fortaleza uma senhora toda bonitona passar o fio dental a dois metros da minha mesa e deixar o mesmo sobre o tampo!!! Enquanto levantava e desfilava rumo a saída… que tal?..

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 2– Pentear o cabelo na mesa – tem quem faça. E já vi também gente coçar a cabeça com o garfo…Acredite…

3 – Colar chiclete embaixo do tampo da mesa – não vale colocar no cinzeiro ou no prato, à vista. Nojento. Arrume um papel para embrulhar ou levante e jogue no lixo do banheiro mais próximo

4 – Pegar comida prato alheio – sabe o sujeito que sem pedir licença enfia o garfo ou colher no prato do vizinho para “experimentar” – quem deu licença?

5- Pedir ou beber copo dos outros – nem peça. Muito mais gente do que você imagina se incomoda e muito…

 6 – Comer de boca aberta – incomoda mais do que se pensa: ver o alimento triturado na boca do outro misturado a saliva não tem a menor graça quanto a gente comer e degustar o mesmo…

7 – Palito pendurado nos dentes – pior do que palitar os dentes a mesa é seguir com o dito para a mesa de trabalho e deixá-lo lá pendurado chupando com ruídos por horas a fio…