Seja com clientes, fornecedores, funcionários ou mesmo se você for o chefe: o importante é transitar com desenvoltura e não se perder em pequenos detalhes que podem sim fazer diferença!

Veja algumas dicas que podem tornar mais leve qualquer refeição – e eventualmente, mais eficiente uma relação profissional.

SE VOCÊ É O CHEFE:

Sem essa de ostentar poder e dinheiro – seu objetivo é discutir negócios com um de seus empregados. Portanto, escolha um restaurante de boa qualidade que não seja nem luxo nem família.

• Você convidou . Então você paga discretamente.
• Pergunte ao seu convidado se ele come carne, antes de fazer reserva na melhor churrascaria .
• Não marque jantar de negócios em restaurantes exóticos. Seu convidado pode se sentir constrangido a comer iguarias estranhas só para não fazer feio.
• Chegue alguns minutos antes do convidado. Não deixe plantado no bar, à sua espera. É uma delicadeza ímpar justamente por estar em vantagem na hierarquia.
• Se for usar uma roupa informal, avise seu convidado antes para que ele saiba o tom do compromisso.
• Adequação é a palavra – chave para acerta na escolha do prato. Restaurante típico, comida típica. Se o clima for quente, bebida frugal. Já em clima frio , comida quente. E, qualquer que seja o prato, pouca bebida.

Se você é o convidado

• Se quiser levar acompanhante, o melhor é perguntar e/ou avisar antes. O ideal é combinar.
• Se o convite for na casa do chefe, retribua levando artigo especiais como um uísque 12 anos, uma boa cachaça especial, um azeite diferente ou uma caixa de bombons .
• Não se atrase. Afinal, o convite foi feito com antecedência.
• O chefe paga, mais isso não significa que seja a senha para você pedir o prato mais caro do cardápio.
• Não coma ou beba demais.
• Compre cigarros antes, Não ponha na conta do chefe.
• Caso a comida não lhe agrade, não faça cara feia e prove só um pouquinho para não depreciar a escolha do chefe. Caso alguém pergunte se gostou, diga: “Isto é bem diferente e eu nunca tinha experimentado antes”.
• Não se acanhe em pedir ao maitre explicações sobre pratos escritos em francês. Evita surpresas horrorosas.
• Espere que o anfitrião coloque o assunto do almoço.
• Manifeste-se com moderação. Nada de grandes expansões, pois não é uma festa de confraternização.
• Apenas o anfitrião dá ordens ao garçom sobre o andamento do jantar: hora de servir o café , de encerrar etc. Você se dirige a ele somente para pedir uma água , um pãozinho extra….

Nunca reclame do serviço nem da qualidade da comida. A não ser que seja gritantemente sofrível.

Isso quer dizer que todos os elementos devem ter algum tipo de utilidade além dos copos, talheres e porcelana até cardápios, guardanapos e porta guardanapos.

Porcelanas Schmidt – coleção Audrey

O Centro de mesa talvez seja o único elemento essencialmente decorativo – composto por flores ou mesmo fruteiras que também tem a sua utilidade…

Assim, evite todo tipo de frescura como presentinhos e enfeites com fitinhas ou barbantes que depois ficam jogados sobre a mesa poluindo o visual…

Se não tem utilidade imediata naquela refeição procure não usar.

Existe uma grande diferença entre prismas de mesa decorados e porta guardanapos combinando com a porcelana – com uma função clara – e uma bugiganga como na foto ao lado,  colocada apenas para enfeitar mas que ocupa espaço e nem sempre enfeita…

Os apoios para talheres podem ser usados quando se usa o serviço franco americano – pois facilitam na hora de se servir no aparador ou bufê. Com os apoios, ao levanter, o convidado pode deixar o talher apoiado sem sujar a toalha ou a mesa.

Já no serviço francesa não se usa os apoios de talheres pois eles são retirados com o prato pelo garçom.

O material varia: podem ser em vidro, metal, resina, porcelana…Podem ser decorados ou não.É uma questão de gosto estilo e de como você vai combinar tudo isso

Em tempo: usamos os apoios apenas no momento em que saímos da mesa para nos servir.

Durante a refeição, enquanto estamos conversando os talheres continuam apoiados no prato com o cabo sobre a mesa conforme já demonstrado

Ela é a equivalente a ‘Miss Manners‘ a papisa da etiqueta ocidental : na China Sara Jane Ho, esposa de um ex-banqueiro, ensina mulheres ricas chineses como se comportarem como damas .

Ela ensina meninas a flertar com homens e como caminhar com graça e equilíbrio, praticando com um livro na cabeça e aprendem também a importância da colocação do guardanapo.

Sara Jane ensinou como pronunciar nomes de marcas de luxo e a se preparar para eventos glamourosos, como shows de Christian Dior.

O curso de 10 dias sob a asa Miss Manners ‘na escola Instituto Sarita em Pequim custa cerca de R$60.000 por aluno – não é para qualquer um portanto…

Eles viajaram de toda a China para participar Instituto Sarita – uma escola boutique de comportamento em Pequim.

“Muitos dos nossos alunos cresceram na década de 1970”, diz a senhorita Ho, que é conhecido como “da China senhorita Manners ‘nos meios de comunicação e também tem uma filial em Xangai.

“As famílias passaram de lutar para chegar à frente da linha de ração a uma situação onde podem ter tudo. Agora eles vão para escolas estrangeiras e são convidados para shows de desfiles de Christian Dior. Há muito para aprender sobre a cultura ocidental”.

Enquanto fala a senhorita Ho corrige a postura e forma de andar e sentar dos alunos sem descuidar de detalhes como sentar sempre com os joelhos juntos e costas eretas.

A senhorita Ho é de Hong Kong e participou de uma escola de elite nos Estados Unidos, antes de estudar na Universidade de Georgetown e Harvard Business School.

Um de seus temas preferidos  é o uso de jóias e acessórios,  como brincos de brilhantes e pérolas que, ensina devem estar  perfeitamente presos aos cabelos como na foto abaixo.

‘Maus modos são um problema na China “, disse ela.  E acredito que, seja cultural – daqui para frente, se eu ensino minha etiqueta filha, ela irá influenciar seus colegas, e quando viajamos nós vamos  poder dar exemplo e ter bom comportamento.”

No Instituto  Sarita há homens e mulheres aprendendo a se comportar. Eles aprendem sobre a linguagem do corpo, como se vestir para eventos, além de como tomar o chá da tarde e planejar recepções privadas.

“Eu viajo muito e participar de jantares formais”, disse uma aluna. “E descobri que eu não sabia sobre todos os garfos e colheres ou que tipo de roupa deveria vestir.

Outra,  Miss Chen, uma ex-advogada  participa de uma classe para as mulheres casadas.

Ela costumava trabalhar como um banqueira de investimento, fala cinco línguas e está trabalhando em um livro de etiqueta destinada a meninas chinesas.

‘Etiqueta não é sobre mostrar, é sobre ser confortável e fazer as pessoas ao seu redor confortável. Essa é a essência: respeitar os outros .

 Bravo! Não é que mesmo em um país tão distante e com uma cultura tão diferente elas conseguiram captar a mesma essência que nós do ocidente sobre o bom comportamento?  Talvez agora falte a gente fazer a nossa parte com mais capricho…