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Como usar mules e tamancos – e ainda parecer elegante

a foto mostra em close um par de pernas apenas das canelas para baixo vestindo uma calça comprida preta com franjas pretas na bainha e abaixo aparecem os pés vestindo um par de mules de salto baixo: são sapatos fechados na frente se o calcanhar abertos como tamancos. esse modelo da foto é preto e tem uma tira que passa sobre o pé e o bico bem fino.

Mas, apesar disso, as mules são muuuito confortáveis! Principalmente no verão, abertas e arejadas para usar sem meias.

Apenas é bom observar alguns detalhes que podem acrescentar elegância ao seu visual – apesar do tom despojado de quase todas elas.

Elas podem ser usadas com saias, mas nesse caso, um saltinho é aconselhável para não dar um ar de chinelinho... Mas com calças são imbatíveis no quesito conforto…

Mule não é tamanco – existe uma diferença entre a mule – cuja parte da frente é fechada como o modelo preto da abertura acima e os tamancos que, apesar do calcanhar a mostra, sem tiras, tem uma abertura na frente, como esses das fotos acima.

Em tempo: apesar de estarem na moda e funcionarem bem em fotos, para trabalhar não são aconselháveis. É que, dependendo da empresa esse modelos que fazem “plec- plec” a cada passo podem passar uma impressão errada de desmazelo, tá?

uma moça loira de óculos escuros e rabo de cavalo está vestindo uma jeans preta, camiseta branca e um mantô café com leite. Nos pés sapatos baixos tipo mules com a fivela dourada característica da grife Gucci sobre o peito do pé. A parte de trás dos sapatos é totalmente aberta deixando os calcanhares a mostra.

Veja esse modelo da Gucci: apesar da grife e do achamento impecável, parece – e é – um chinelo de inverno. Perfeito para passear em férias, mas não para o escritório.

fotoa mostra apenas as pernas de uma mulher vestindo calças jeans azul claro com os pés cruzados calçando sapatos do tipo males em camurça marrom. Tiras finas prendem e enlaçam as pernas na altura do tornozelo os sapatos que são abertos na calcanhar

Por isso, se quiser estar elegante e usando um modelo atual – além de confortável – prefira algo como esse acima: arejado e aberto atrás mas seguro por delicadas tiras para conferir mais elegância ao andar.

 




Cores, humores e moda em 2021

Vamos desafiar a lógica e falar de visual e cores – pelo menos para começar o ano e tentar virar a página…   De verdade, acho que teremos que virar ainda várias páginas até chegar na história que queremos ler e viver, mas não custa tentar um respiro enquanto folheamos o presente, para nos distrair das misérias humanas e mundanas.

Sustentável mais do que nunca – a indústria da moda já vinha dando sinais de que era preciso acompanhar o sentimento de urgência e preservação do mundo e há algum tempo praticava o upcycling” em seus produtos.

Ostentação e excessos – tanto em materiais quanto em preços começaram a se malvistos e cada vez menos praticados. As já começam a colocar nas prateleiras produtos feitos com seus estoques de matéria prima aproveitando até o último fiapo de trama.

Como refletir o momento? – acostumada a se expressar através de shows de desfiles, semanas de encontros de moda em 2020 a indústria viu-se diante do cancelamento de todas essas vitrines de oportunidades e venda.

Como interpretar os desejos e sonhos da humanidade agora confinada em suas casas, limitada a viagens essenciais e curtas?  A Pantone, mais do que depressa lançou as cores “Illuminating Yellow amarelo claro para nos dar alegria, remeter a ouro e literalmente nos iluminar e “Ultimate Gray, cinza robusto e sóbrio para que lembremos que não dá pra brincar ainda.

Os fashionistas foram rápidos em inventar nomes para as peças que predominaram e que continuarão em alta no próximo ano: nossa roupa de ficar em casa foi promovida a “loungewear – já conhecida, mas pouco familiar por aqui.  Os mais descolados usam o termo roupa Comfy”, que em inglês equivale a “gostosinha”. E os entendidos torcem o nariz para tudo: dizem que a gente não se veste para a solicitude e sim para aparecer. No que discordo ou melhor, concordo apenas em parte.

O que vestimos, reflete sim, o momento. E, como temos vivido mais dentro de casa, com muito menos oportunidades de nos exibir, é natural priorizar o que nos veste para nos acolher melhor em nosso próprio ambiente. Tanto no que diz respeito a conforto, mas também com uma nova estética – muito mais razoável do que saltos finíssimos ou altos e outros detalhes que hoje dispensamos sem nem levar em conta.

 

Mas há outra razão para se vestir nesse momento: é preciso fazê-lo, não para nos exibirmos, mas sim, para encarar o dia, as notícias e dilemas – nessa nova era, não é possível conciliar o sonho e glamur com perdas e luto: queremos algo que nos represente de verdade, para dar identidade visual não apenas a nossa alma mas, para que nos reconheçamos no espelho – fragilizados sobreviventes – nesse momento de aflição




Réveillon e suas cores

2021 está aí e aquela agonia de decidir a roupa da festa da virada já está presente. Mesmo passando em casa e sem muitas pessoas!!!

Paz, sorte, amor, dinheiro, saúde. A tradição popular criou uma série de descrições e significados para cada uma das cores.

Branco – tradicional e clássico. Use se quiser um ano mais iluminado e cheio de experiências místicas que trazem paz de espírito. Purifica as energias antigas e abre o corpo e a mente para as novidades.

Verde – simboliza sorte e equilíbrio, além do desejo por uma saúde melhor. Representa as energias da natureza, da vida, esperança e perseverança. Por isso, é uma ótima escolha para um 2020 com equilíbrio emocional e espiritual.

Azul – atrai tranquilidade e serenidade para as pessoas agitadas e aflitas. Se você busca uma cor que traz segurança, calmaria e criatividade, use e abuse dessa cor.

Lilás – traz serenidade e desperta a intensidade da elevação espiritual.  É a cor da alquimia e da magia. Ela é vista como a cor da energia cósmica e da inspiração espiritual.

 

Roxo – simboliza transformação e mudanças. Ideal para quem quer um 2020 cheio de boas mudanças e muita alegria no coração. O roxo ainda simboliza respeito e dignidade.

Rosa – é a cor do amor-próprio. Se quiser aumentar sua autoestima, aposte nessa cor que vai te ajudar a se amar mais. A cor ainda representa romance, sensualidade e beleza feminina.

Vermelho – força de vontade, energia e coragem, além de ser o símbolo da paixão e do sentimento, simbolizando o amor e o desejo. Mas cuidado, pois também pode carregar uma boa dose de sentimentos intensos como a raiva e o ódio.

Laranja – vitalidade, além de ser uma cor quente e atraente. O laranja também é a cor do calor afetivo, da intimidade, expressando energia e desejo.

Prateado – ideal para quem quer fazer tudo diferente no ano que chega. Expressa sucesso, qualidade e distinção, principalmente junto ao preto.

Dourado – luxo e sucesso. Combine essa cor com alguma outra, como o branco, ou use em acessórios, já que dourado dos pés à cabeça pode ser um pouco demais.

Amarelo – alegria, inteligência e capacidade de aprender. Também é a cor para quem quer ser feliz, pois expressa leveza, descontração, otimismo. É para valorizar a amizade e o calor humano no Ano Novo. Além, é claro, de estar relacionado à riqueza e ao dinheiro.

Amo cores, principalmente rosa… mas esse ano acho que vou de azul e dourado. E vocês, já escolheram suas cores para a virada? Me contem!!!

 




Smoking Tuxedo e variações contemporâneas

Década de 70 – que anos foram esses? Anos de uma geração de jovens revolucionários, que olharam para o smoking tradicional e conservador e se perguntaram: por que não atualizar tudo e só mandar a silhueta?

E foi o que fizeram… estilo disco total!!! Gravatas-borboleta gigantes, jaquetas estampadas coloridas, lapelas imensas, camisas com babados e rendas e calças boca de sino. Não dava para continuar careta, né?

Nos anos 80 – para alívio dos mais conservadores, o smoking  com corte mais tradicional, nessa década volta com o estilo clássico.

Século XXI

Anos 2000 – foram anos malucos para a moda. Muitos trajes foram beeem mal interpretados –  e o formal quase desapareceu.

Era normal, em ambiente de trabalho, ver homens com seus ternos pretos brilhantes com a gravata combinando. Sim, as camisas coloridas começaram aqui.

Aqueles que queriam usar o traje tradicional, como o “pretinho básico” tornaram o mais simples possível.

2010 – a entrada da era de ouro do smoking. Mais e mais jovens voltaram a querer usar a gravata preta dos anos 30 e 40. E o azul meia noite, voltou absolutamente. Acho que os homens ficaram nostálgicos rsrs.

Hoje é bem fácil, com a volta do traje mais formal, encontrar um smoking que tenha o melhor caimento. É só saber procurar.




Smoking ou Tuxedo? Entenda a história e os detalhes!

Só poderia ser invenção de algum inglês: quem nos apresentou essa peça foi o príncipe Eduardo VII, da Inglaterra como uma alternativa ao casaco formal. A “Jaqueta de jantar”, como ficou conhecida na época, era algo que o príncipe podia usar na sala de jantar e nos ambientes informais.

A princípio, a “jaqueta” era preta, com gola xale (corte arredondado) e acompanhava acessórios brancos.

Século XX – provavelmente a jaqueta de jantar veio para a América através do Sr. James Brown Potter e sua esposa Cor: depois que estiveram na Grã Bretanha e foram apresentados ao príncipe Eduardo VII, ele o  usou no Autumn Ball (em um clube de campo privado em Tuxedo Park, Nova York). A forma como ele se espalhou pelo restante do país é um grande mistério e cheio de folclore. A jaqueta já tinha crescido e era aceitável em reuniões formais. Agora ele se mostrava com acessórios pretos e com lapela pontuda.

Durante a I Guerra Mundial, o smoking teve uma queda em seu uso, mas na década de 30, ele voltou com tudo. Era um importante traje de noite – inclusive com  gravata branca, usado sempre em eventos especiais.

A variante – depois de ir do preto para o azul meia noite, agora a jaqueta de smoking branca (com calça preta) tornou-se uma alternativa ok…

Anos 40 – o smoking se tornou uma raridade, como se fosse a exceção em vez da regra. Os homens usavam ternos em vez de smoking quando saíam à noite.

Anos 50 –  ele está de volta e com algumas mudanças. Tecidos de poliéster, padrões e designs de camisa mais complexos (incluindo os primeiros babados) e uma jaqueta mais curta e mais justa.

Sumiu o laço branco (John F. Kennedy foi o último presidente a usar gravata branca em um baile de inauguração) e o preto era moda nas estreias de filmes, eventos da alta sociedade e até casamentos.

Cores variadas começaram a aparecer no black-tie nessa época, porém pouquíssimas pessoas aderiram a “moda”.

Paramos por aqui neste post. Gostaram? Tem mais um pouco dessa história,  que continuamos em breve mostrando os contemporâneos!