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10 TOP MOTIVOS PRA NÃO BEBER NA FESTA DA EMPRESA

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1 – Não beba mais que uma dose – do que quer que seja. Ok, talvez duas, mas com muito suco e água entre uma e outra – pra que arriscar?

2- Não beba a mais – e por conta disso peça carona para o/a chefe. Ou resolva aprofundar sua visão sobre aquele projeto delicadíssimo – qual a chance de te levarem a sério?

3- Não beba a mais – e por conta disso cante 3 músicas seguidas ao microfone. Aliás, não cante nem a primeira. O momento The Voice é outro ta?

4 – Não beba a mais – e por conta disso comece uma sessão de piadas: ainda que você seja craque em contar, nessas festas, a primeira costuma despertar risadas, a segunda nem tanto e na terceira você já ficou inconveniente – pois ninguém mais presta atenção.

5 – Não beba a mais – e por conta disso tome coragem de declarar para aquele/a colega gracinha que sempre te atraiu. Deixe pra tomar essa atitude sóbrio/a e no novo ano – é bem mais seguro….

6- Não beba a mais – e por conta disso saia tirando selfies com toda a diretoria – é claro que é chatérrimo!!!

7- Sem selfie  – também não é pra fazer zilhões de vídeos da turma e postar – alguém precisa disso no dia seguinte?

8 – Não beba a mais – e, por conta disso, com calor, ache natural ficar mais a vontade, sem sapatos e ligeiramente pelado/a.

9- Não beba a mais – e por conta disso adormeça babando sobre a mesa.

10 – Não beba  além da conta – pois vai fatalmente perder a chance de para sair na hora certa: justamente quando a festa está no auge.

Acredite: daí pra frente só piora e aumentam muito as chances de rolar algum incidente bem constrangedor.




Liberando os padrinhos e madrinhas!

Ou ainda, porque quis que o irmão fosse padrinho e convidou uma amiga para fazer par com ele deixando a namorada do irmão chateada. E tem também as amigas e amigos de infância que acabam convidados para fazer par juntos e os cônjuges, casados há menos tempo, não se conformam em ter que assistir ao casamento nas primeiras filas.

Então, vamos por partes, onde está escrito que padrinhos e madrinhas devem ser pares?

Quando falei em minhas redes sociais e choveram comentários do tipo “jamais deixaria meu marido subir ao altar junto de outra mulher”. Oi!??? Vai subir ao altar para apadrinhar, não para casar-se!!! Mas não entendem. Outros diziam “achar estranho” casais separados no altar. Estranho por que, cara pálida? Ok, Depois de 3 livros sobre cerimônia de casamento, sinto-me apta a dar alguns pitacos nesse quesito, prontos?

Cortejo de entrada – antes de mais nada, o cortejo de entrada é uma invenção dos anos 90 – jamais existiu. O que acontecia era que, na saída, atrás dos noivos, formava – se um cortejo com os padrinhos que, automaticamente se arranjavam aos pares… Pode conferir: em todos os casamentos europeus (inclusive nos da realeza, que testemunhamos recente), ninguém entrou em cortejo. É uma moda recente e muito brega, pois tira o foco da noiva e cria uma série de pequenos e grandes  problemas…

E os viúvos?  – voltando aos parzinhos: se temos alguém muito querido que queremos convidar para madrinha ou padrinho, e essa pessoa enviuvou. Deixa de ser querida? Não vale? Ou sobe ao altar com outro/a igualmente querido e importante no contexto da vida daquele que está  se casando?

E os solteiros? – solteiros que namoram poderiam ser padrinhos massssss… com a qualidade fluida dos namoros atualmente, não se garante que, entre o momento do convite e a data do casamento o namoro dure. A ideia do perfil dos padrinhos é de pessoas que tenham um significado muito especial na vida dos noivos, e que os mesmos desejem que desempenhem um papel importante vida afora e não apenas na celebração de ambos.

Ora, isso não acontece com pessoas que acabaram de conhecer ou com quem se relacionem há pouco tempo – daí  o disparate de convidar alguém para fazer “par” no altar apenas porque está acompanhando ou namorando temporariamente o padrinho ou madrinha “oficial”….

Desencanem noivos, liberem seus cônjuges padrinhos e madrinhas! E, cerimonialistas, aprendam a argumentar com base: quando alguém ficar em dúvida quanto a separar casais no altar, mandem a real: se o relacionamento desses padrinhos não resiste a ver o outro como padrinho/madrinha de alguém muito querido, está faltando base na relação e grandeza no coração desse “ofendido” de plantão. Simples assim.




Festafobia ou timidez?

Para quem um desconhecido não é um “amigo que você ainda não encontrou”, mas te aprisiona em uma conversa penosa e desnecessária e te impede de mergulhar nas suas preferências.

Definição de Introvertido – pessoa que se esgota e sofre com qualquer interação social. O extrovertido é o oposto: ele floresce em meio as pessoas. Ora, se a indicação para quem gosta de festa é não se privar de nenhuma, para quem é caseiro, a receita deveria ser o oposto. Só que não.

Inventamos mil desculpas e nos consumimos em culpa quando não vamos!  Justificamos demais – até quando não é preciso – o fato de preferir ficar quietos em casa em vez de pulando em alguma balada. Pois é: o mundo das redes sociais e da super exposição é cruel para com os mais reservados.

Dando a volta nos hiper – a boa notícia é que temos o direito de dar uma enganada nessas pessoas que a tudo comparecem.  Abaixo, algumas dicas, que podem ajudar, pois funcionam!

Diga não sem culpa – escolha quais eventos vai declinar e dê prefrência aos mega, ou aqueles que em nada vão agregar. Os muito distantes, de logística impossível etc. Dito isso, ainda sobrarão vários, nesse mundo de volta ao frenesi presencial. Feito isso, trace sua estratégia de batalha e siga meticulosamente.

Vá , entre e se jogue na festa

Vá, entre e se jogue – sim, assim mesmo. Logo que entrar,  já cumprimente os donos da casa e todos com quem topar pelo caminho, fazendo-se notar. Assim ninguém vai perceber quando você fugir –  com sorte, em pouco menos de uma hora… Decore frases de efeito e jogue-as ao vento o tempo todo: “ Nossa que bom te ver”, “Quanto tempo, me conte como está tudo”, “Como vão todos em casa?”. Ditas com sorrisos e simpatia, e em tom mais alto, bastam para que te notem. De uma volta no salão, respire e, se quiser, saia o quanto antes.

Pergunte muito – uma variação da entrada ruidosa – mas aqui podemos agir discretamente: cole em um grupo e pergunte tudo o que te ocorrer sobre o assunto em pauta. O sujeito se anima, fala, fala, e você só precisa fazer ruídos e cara interessada. E ainda será lembrado como a pessoa simpática que “fala de tudo”…

O banheiro como solução para o descanso

Vá ao banheiro –  é uma das minhas preferidas e utilizo muito! Peça licença e diga “Volto já, vou ao toalete” ninguém pode ter nada contra isso. E, uma vez lá dentro, curta o alívio do barulho e falação! Aproveite, respire e, quando sair, dê uma volta a sós por cantos não descobertos da casa ou local.  E vá embora na sequência.

Finja um desmaio

Desmaie – essa é só em desespero de causa e não podemos utilizar demais. Infalível, te dá o pretexto ideal para ir para casa. Acredite, é mais fácil que parece, afinal, esse tipo de reunião para pacatos como nós, tende a trazer tamanho sofrimento que desmaiar é a penas um reflexo natural daquela intensa  aflição.




Sem Chá de Bebê: a moda agora é outra

Sim, pois a coisa foi crescendo: inventaram de envolver os amigos e familiares antes mesmo do nascimento, com: a) Chá Revelação (brega e dispensável), b) Chá de Fraldas, criado para dar uma força aos jovens pais e substituir c) o tradicional Chá de Bebê, mas não é o que acontece…

Somando-se a esses três, ainda existe o momento de presentear pelo nascimento e pela primeira “visita oficial” a criança. Não há casal que aguente essa maratona – onde o bebê, pobrezinho, fica à mercê do que sobrar de energia dos desavisados pais.

Em um reflexo da simplificação pós 2020, temos agora o “Sip and See” – que, traduzindo livremente seria “Beba e veja” ou, mais poeticamente,  “Um gole e um olhar”.  A ideia é um fazer uma reunião.

Vantagens  Sip and See – a ideia é  apresentar o bebê a família e amigos  íntimos sem grandes produções – ao contrário. Nesses  eventos, ao contrário dos “Chás”, vão homens e mulheres, abrangendo toda família, crianças e até mesmo colegas de trabalho mais próximos, se quiserem. Não se faz lista de presentes embora possa ser feita. E  permite que as famílias façam uma vaquinha e organizem um presente mais “importante” que os pais ou o bebê ainda necessitem

É Open House, e em geral no final da tarde masssss – não se pode abusar do “open”. Nos EUA eles respeitam naturalmente, pois é muito comum colocar horário de encerramento nos convites. Aqui, é bom enfatizar – inclusive com um áudio extra no caso de convites virtuais.

Formato e algumas normas – ideal para quem prefere reuniões mais informais com um mix de pessoas e idades. Se não teve um chá de bebê antes, mais um motivo para aderir a apresentação.

O que servir – bebidas e refrescos são obrigatórios, mas não necessariamente alcoólicos – considerando que a mãe estará amamentando e não é uma balada, limitar a algo mais sóbrio pode ser uma boa ideia para não estimular que fiquem demais… lembrando quem a mãe tem liberdade para se retirar com o bebê a hora que quiser! …

Decoração –  outra vantagem é que essa festa dispensa grandes  enfeites com balões ou outros acessórios temáticos. Um arranjo de mesa ou sobre a bancada do bar é o suficiente. Comida? Canapés e finger food dão conta – a ideia é simplificar.

Muita gente contrata música, inventa monitoria para as crianças e outras coisas que, além de alongar o tempo de permanência, complicam a logística, comprometem o espaço e o orçamento. Não é casamento, apenas uma apresentação do bebê: ninguém quer outra distração além de ver  e, eventualmente, segurar o pequeno – não é preciso inventar!

Em tempo: segurar o bebê, ok mas, apenas um ou outro adulto, de preferência de máscara e, na hora em que perceber cansaço ou choro, retire-o para o quarto. É o momento de começar a terminar a reunião – aos poucos e sem sofrimento!

Acredite, dessa maneira você agrada todos, economiza e, com sorte ainda ganha um ou outro presente mais útil do que uma porção de tranqueirinhas infantis…




Festa de confraternização… sabe pra que serve ?

Sim, parece a mesma coisa mas não é… E se você é avesso a muitas festas repense.  A ideia das confraternizações que acontecem o ano todo vai  muito além da obrigação de ficar aqueles 15 minutos interagindo com os funcionários no Natal – como pensam alguns patrões e chefes da velha guarda. A Festa de fim de ano da empresa é organizada pela empresa e em geral acontece mesmo só por ocasião do Natal.

Já as reuniões de confraternização acontecem periodicamente e variam de lugar e horário – sendo quase sempre no horário de Happy Hour, mas não necessariamente. Pode se semanal, mensal e até bimensal, mas é importante e todos sabem que devem se esforçar para comparecer pois acaba  criando laços entre todos os membros para que eles formem um verdadeiro time.

Ora, a essa altura todos sabemos que o sucesso de toda empresa depende diretamente da integração de todas as equipes, e quanto mais seus profissionais se conhecerem,  melhor podem  colaborar uns com os outros para alcançar os objetivos propostos.

Muitos já perceberam que as confraternizações são tendência, e em ritmo acelerado. E que a razão por detrás disso não é só divertimento (por parte dos funcionários ou ser apreciado e se tornar popular no caso de ser chefe).

Uma festa no escritório é um botão de escape após um certo período de trabalho muito  focado (pode ser uma semana, um mês etc) e promover esse tipo de festa mostra aos seus funcionários o quão essencial eles são  e o quanto a empresa e chefia respeita o capital e potencial humano.

Ter um tempo descontraído com colegas e outros profissionais ligados a sua atividade e conectar-se a eles positivamente, torna o tempo passado no escritório mais agradável. E mais; naturalmente que um ambiente prazeroso e positivo pode trazer um desempenho superior.

Aposte sim na sua confraternização! E procure , sempre que der , separar um tempinho para falar sobre: gratidão, novas idéias, equipes…

E claro,  não esqueça de parabeniza-los – em particular  e para os outros – isso é essencial e muito mais importante  do que parece.