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Dia das Crianças: Mico ou Diversão?

O Dia das Crianças é um momento alegre e cheio de energia! Para as crianças. Na verdade, cada vez mais, a data divide opiniões  entre os que amam e aguardam como o Natal (crianças e lojistas) e os que procuram alternativas para fugir dela e acordar já no dia seguinte.

Ok, estou sendo cínica. Mas a verdade é que com tanta pressão  por presentear – com itens caros eletrônicos e, muitas vezes inacessíveis – a data virou meio pesadelo para muitos pais.

Proponho um desafio quase impossível: transformar o Dia das Crianças em uma oportunidade para ensinar – de forma leve e divertida – valores que vão ajudar os pequenos a serem mais educados e gentis, sem deixar de lado a diversão!

Crianças aprendem pelo exemplo e pela prática. Alex Ameni – filho do meu sócio Mário – é Coordenador Pedagógico, usa o lúdico com seus alunos e garante que o exercício com muitos exemplos práticos é a melhor forma de ensinar.

Aqui vão algumas ideias que você ensinar de forma lúdica e colocar em prática com seus filhos, sobrinhos ou alunos:

Lanche com boas maneiras: transforme o lanche do Dia das Crianças em uma mini festa com etiqueta. Ensine como usar os talheres corretamente, como dizer “por favor” e “obrigado”, e como pedir algo de forma educada. Tudo isso, claro, valendo pontos e  com equipes disputando um prêmio. Sempre de forma descontraída e divertida, para que eles aprendam brincando.

Brincadeiras que ensinam respeito: jogos de equipe ou atividades que incentivem a cooperação são ótimos para ensinar respeito. Coisas simples como esperar a vez, ouvir os outros e compartilhar, reforçam comportamentos educados, essenciais em qualquer ambiente social.

Presentear com gentileza: se você vai dar presentes, que tal incluir também um pequeno exercício de gratidão? Incentive os pequenos a expressarem de maneira sincera o quanto gostaram do presente. Isso pode ser com palavras, um sorriso ou até com um desenho – uma forma simples de começar a desenvolver a arte da reciprocidade.

Hoje em dia, muitas crianças já têm um pezinho (quando não mergulharam todo o corpo) no mundo digital. O Dia das Crianças pode ser uma boa chance para começar a falar sobre netiqueta, ou seja, boas maneiras online. Você pode conversar sobre como é importante ser gentil e educado nas interações virtuais, como evitar palavras agressivas ou evitar o excesso de uso de dispositivos durante conversas presenciais. Pequenas atitudes que fazem toda a diferença e já podem ser ensinadas desde cedo!

Lembre-se: não há regras rígidas para a educação, e o aprendizado deve ser contínuo e, acima de tudo, prazeroso. Com carinho e criatividade, o Dia das Crianças pode ser não só um dia de alegria, mas também uma boa oportunidade para plantar as sementinhas do bom comportamento e da etiqueta, que vão florescer ao longo da vida. O importante é encontrar o equilíbrio.

Então, o que acharam da ideia?




Como acertar no conceito ao planejar seu evento

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Uma coisa é certa: as pessoas conservadoras que transitavam em um pequeno círculo social, hoje são muito mais numerosas, variadas e excêntricas – às vezes até sem noção.

E o Mercado do Luxo que não para de crescer com produtos que custam valores astronômicos e para quem a crise parece passar longe.

Meu amigo e party planner Wander Ferreira Jr, que conhece muito bem esse público, afirma que essas pessoas podem ser divididas três categorias:

1- Tradicional e mais conservador – pessoas que valorizam conforto e qualidade, com referências baseadas na identidade da sua própria família ou negócio e sabem exatamente o que querem. Preferem espaços mais reservados e eventos exclusivos.

Não necessariamente dão preferência a quitutes raros ou caros – porém escolhem poucos itens, embora sejam exigentíssimos quanto a forma como a receita é executada e apresentada.

2 – Burguês emergente – é um grupo de pessoas que sabe o valor do dinheiro e se importa muito com grifes e a imagem. Em suas festas escolhem sempre itens que sejam facilmente identificados com o mercado do luxo, ícones que remetam a prestígio – e não necessariamente a qualidade.

O reconhecimento e/ou a cobertura da mídia em seus eventos é importante e a comida é escolhida mais pelo impacto visual e pela novidade.

3- Emergente Rebelde – é um grupo que se sensibiliza com quantidade e impacto visual. São capazes de mandar construir uma réplica do Castelo da Cinderela apenas porque curtem a personagem sem se importar se vai parecer fora de contexto.

Não fazem muita questão de seguir regras e nem se importam com o que os outros pensam – desde que vivam experiências que eles identifiquem com o prazer e que remetam ao seu repertório pessoal e afetivo.

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Os cardápios são sempre abundantes e repletos de conhecidos clássicos da gastronomia internacional: do salpicão ao molho madeira passando do por uma grande quantidade de massas e risoles: o importante é a fartura.

É importante para cerimonialistas e todos os profissionais que organizam eventos saber interpretar e entender os desejos de seus clientes.

Afinal, hoje , muito mais do que certo e errado, as pessoas querem uma “experiência nova”. Quem sou eu para criticar?

Quando me perguntam se isso ou aquilo “se usa” respondo sempre que, dentro do bom senso e do contexto, de  repente é perfeitamente possível usar (ou fazer, ou comer) algo completamente inusitado…




10 TOP MOTIVOS PRA NÃO BEBER NA FESTA DA EMPRESA

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1 – Não beba mais que uma dose – do que quer que seja. Ok, talvez duas, mas com muito suco e água entre uma e outra – pra que arriscar?

2- Não beba a mais – e por conta disso peça carona para o/a chefe. Ou resolva aprofundar sua visão sobre aquele projeto delicadíssimo – qual a chance de te levarem a sério?

3- Não beba a mais – e por conta disso cante 3 músicas seguidas ao microfone. Aliás, não cante nem a primeira. O momento The Voice é outro ta?

4 – Não beba a mais – e por conta disso comece uma sessão de piadas: ainda que você seja craque em contar, nessas festas, a primeira costuma despertar risadas, a segunda nem tanto e na terceira você já ficou inconveniente – pois ninguém mais presta atenção.

5 – Não beba a mais – e por conta disso tome coragem de declarar para aquele/a colega gracinha que sempre te atraiu. Deixe pra tomar essa atitude sóbrio/a e no novo ano – é bem mais seguro….

6- Não beba a mais – e por conta disso saia tirando selfies com toda a diretoria – é claro que é chatérrimo!!!

7- Sem selfie  – também não é pra fazer zilhões de vídeos da turma e postar – alguém precisa disso no dia seguinte?

8 – Não beba a mais – e, por conta disso, com calor, ache natural ficar mais a vontade, sem sapatos e ligeiramente pelado/a.

9- Não beba a mais – e por conta disso adormeça babando sobre a mesa.

10 – Não beba  além da conta – pois vai fatalmente perder a chance de para sair na hora certa: justamente quando a festa está no auge.

Acredite: daí pra frente só piora e aumentam muito as chances de rolar algum incidente bem constrangedor.




Liberando os padrinhos e madrinhas!

Ou ainda, porque quis que o irmão fosse padrinho e convidou uma amiga para fazer par com ele deixando a namorada do irmão chateada. E tem também as amigas e amigos de infância que acabam convidados para fazer par juntos e os cônjuges, casados há menos tempo, não se conformam em ter que assistir ao casamento nas primeiras filas.

Então, vamos por partes, onde está escrito que padrinhos e madrinhas devem ser pares?

Quando falei em minhas redes sociais e choveram comentários do tipo “jamais deixaria meu marido subir ao altar junto de outra mulher”. Oi!??? Vai subir ao altar para apadrinhar, não para casar-se!!! Mas não entendem. Outros diziam “achar estranho” casais separados no altar. Estranho por que, cara pálida? Ok, Depois de 3 livros sobre cerimônia de casamento, sinto-me apta a dar alguns pitacos nesse quesito, prontos?

Cortejo de entrada – antes de mais nada, o cortejo de entrada é uma invenção dos anos 90 – jamais existiu. O que acontecia era que, na saída, atrás dos noivos, formava – se um cortejo com os padrinhos que, automaticamente se arranjavam aos pares… Pode conferir: em todos os casamentos europeus (inclusive nos da realeza, que testemunhamos recente), ninguém entrou em cortejo. É uma moda recente e muito brega, pois tira o foco da noiva e cria uma série de pequenos e grandes  problemas…

E os viúvos?  – voltando aos parzinhos: se temos alguém muito querido que queremos convidar para madrinha ou padrinho, e essa pessoa enviuvou. Deixa de ser querida? Não vale? Ou sobe ao altar com outro/a igualmente querido e importante no contexto da vida daquele que está  se casando?

E os solteiros? – solteiros que namoram poderiam ser padrinhos massssss… com a qualidade fluida dos namoros atualmente, não se garante que, entre o momento do convite e a data do casamento o namoro dure. A ideia do perfil dos padrinhos é de pessoas que tenham um significado muito especial na vida dos noivos, e que os mesmos desejem que desempenhem um papel importante vida afora e não apenas na celebração de ambos.

Ora, isso não acontece com pessoas que acabaram de conhecer ou com quem se relacionem há pouco tempo – daí  o disparate de convidar alguém para fazer “par” no altar apenas porque está acompanhando ou namorando temporariamente o padrinho ou madrinha “oficial”….

Desencanem noivos, liberem seus cônjuges padrinhos e madrinhas! E, cerimonialistas, aprendam a argumentar com base: quando alguém ficar em dúvida quanto a separar casais no altar, mandem a real: se o relacionamento desses padrinhos não resiste a ver o outro como padrinho/madrinha de alguém muito querido, está faltando base na relação e grandeza no coração desse “ofendido” de plantão. Simples assim.




Festafobia ou timidez?

Para quem um desconhecido não é um “amigo que você ainda não encontrou”, mas te aprisiona em uma conversa penosa e desnecessária e te impede de mergulhar nas suas preferências.

Definição de Introvertido – pessoa que se esgota e sofre com qualquer interação social. O extrovertido é o oposto: ele floresce em meio as pessoas. Ora, se a indicação para quem gosta de festa é não se privar de nenhuma, para quem é caseiro, a receita deveria ser o oposto. Só que não.

Inventamos mil desculpas e nos consumimos em culpa quando não vamos!  Justificamos demais – até quando não é preciso – o fato de preferir ficar quietos em casa em vez de pulando em alguma balada. Pois é: o mundo das redes sociais e da super exposição é cruel para com os mais reservados.

Dando a volta nos hiper – a boa notícia é que temos o direito de dar uma enganada nessas pessoas que a tudo comparecem.  Abaixo, algumas dicas, que podem ajudar, pois funcionam!

Diga não sem culpa – escolha quais eventos vai declinar e dê prefrência aos mega, ou aqueles que em nada vão agregar. Os muito distantes, de logística impossível etc. Dito isso, ainda sobrarão vários, nesse mundo de volta ao frenesi presencial. Feito isso, trace sua estratégia de batalha e siga meticulosamente.

Vá , entre e se jogue na festa

Vá, entre e se jogue – sim, assim mesmo. Logo que entrar,  já cumprimente os donos da casa e todos com quem topar pelo caminho, fazendo-se notar. Assim ninguém vai perceber quando você fugir –  com sorte, em pouco menos de uma hora… Decore frases de efeito e jogue-as ao vento o tempo todo: “ Nossa que bom te ver”, “Quanto tempo, me conte como está tudo”, “Como vão todos em casa?”. Ditas com sorrisos e simpatia, e em tom mais alto, bastam para que te notem. De uma volta no salão, respire e, se quiser, saia o quanto antes.

Pergunte muito – uma variação da entrada ruidosa – mas aqui podemos agir discretamente: cole em um grupo e pergunte tudo o que te ocorrer sobre o assunto em pauta. O sujeito se anima, fala, fala, e você só precisa fazer ruídos e cara interessada. E ainda será lembrado como a pessoa simpática que “fala de tudo”…

O banheiro como solução para o descanso

Vá ao banheiro –  é uma das minhas preferidas e utilizo muito! Peça licença e diga “Volto já, vou ao toalete” ninguém pode ter nada contra isso. E, uma vez lá dentro, curta o alívio do barulho e falação! Aproveite, respire e, quando sair, dê uma volta a sós por cantos não descobertos da casa ou local.  E vá embora na sequência.

Finja um desmaio

Desmaie – essa é só em desespero de causa e não podemos utilizar demais. Infalível, te dá o pretexto ideal para ir para casa. Acredite, é mais fácil que parece, afinal, esse tipo de reunião para pacatos como nós, tende a trazer tamanho sofrimento que desmaiar é a penas um reflexo natural daquela intensa  aflição.