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Dias das Mães pelo mundo

Reino Unido, Irlanda e Nigéria (extraoficialmente) – no calendário cristão, é conhecido também como o quarto domingo da Quaresma, e isso não é coincidência. Na Idade Média, era um dia para voltar à “igreja mãe” onde você foi batizado e essa tradição se tornou uma reunião familiar para aqueles que se mudaram de seu local de nascimento, e depois para o que conhecemos hoje.

Polônia – é o único país a comemorar o Dzień Matki (Dia das Mães) em 26 de maio, independentemente do dia da semana que caia. A tradição de levar as mães uma bela cafeteria e comer bolo e dar presentes e flores começou em Cracovia.

Suécia – é por conta do final da primavera, assim, os filhos podem colher flores para suas mães.

Noruega – O Morsdag, Dia das Mães norueguês, é comemorado no segundo domingo de fevereiro, desde 1919, quando Dorothea Schjoldager e Karen Platou estabeleceram a celebração em Bergen – maio já tinha muitas comemorações. As crianças em idade escolar são incentivadas a fazer seus próprios presentes e cartões para o toque pessoal. Achei fofo!

Portugal e Espanha – celebram o Dia das Madres no primeiro domingo de maio. Na verdade, o mês inteiro é dedicado a elas, pois suas raízes vêm da na tradição católica de dedicar todo o mês à Virgem Maria.

Rússia e países vizinhos – comemoram em 8 de março. Assim parabenizam as mães e todas as mulheres tudo de uma vez.

Foto: Canvas

Países Árabes – comemora-se o Dia das Mães em 21 de março, por quê? Porque em 1956, o jornalista Mustafa Amin, estabeleceu. Sem mais…

Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, África do Sul, Austrália, Canadá, Bélgica, Brasil e outros tantos – vamos começar do começo. Anna Jarvis foi uma incansável defensora de sua visão do Dia das Mães. Para ela, esse dia que tinha que ser para todos celebrarem sua própria mãe (em vez de uma celebração da maternidade em geral). Parte dessa tradição é entregar cravos às mães no Dia das Mães, flor que Anna estabeleceu firmemente como símbolo da comemoração. Desde então, as opções florais se expandiram para incluir rosas, plantas florescentes e buquês mistos – basicamente tudo o que sua mãe gosta.

Ao longo do século 20, tantos países comemoram neste dia que ficou conhecido como Dia Internacional das Mães. 

Seja qual data for a comemoração, há uma coisa que vamos concordar:

Mãe tinha que ser viver para sempre!




10 TOP dicas para mães

Banheiro – dá para ir ao banheiro sem plateia. Quando eles crescem, não tem mais tanta graça ficar te olhando fazer suas necessidades.

Sono, seu lindo! – e não é que existe noite ininterrupta? Daquelas de acordar com o corpo relaxado e a cara amassada…E ainda corre o risco de acordar antes deles.

Banhojá para o banho! E eles vão!! Tá certo que de vez em quando tem que checar porque muitas vezes o banho é sem sabonete. Mas né? Já é alguma coisa.

Cortar comida – chega a pizza quientinha e até cortar os pedacinhos para os filhotes, o seu já esfriou. O problema agora é que eles podem ter vontades bem específicas tipo pizza de frango com milho e anchovas. Mas o que é abrir mão da sua mussarela de búfala com tomate cereja se você vai poder comer quente?

Manhãs de domingo – acho que essa foi minha maior alegria depois que eles cresceram – os dois acordam, preparam o café e vão brincar ou assistir tv. E eu durmo sem culpa.

Festinhas – e agora que você não é mais convidada para as festinhas (afinal, “é só para  as amigas, mããããe”)? Comemore!!!! O máximo que dá para fazer é entrar para o parabéns quando for buscar. Conclusão: quatro horas de dolce far niente.

Jogar dominó de igual para igual – nada de colher de chá porque eles são pequenos. Jogue com raça! (provavelmente, você vai perder mesmo.)

Piscina – tão bom quando eles já sabem nadar. Porque eu era daquelas que não conseguia dormir a noite imaginado que eles pudessem sair do berço, descer as escadas , abrir o portão de proteção e cair em uma piscina. O alívio é enorme.

Roupas duram mais tempo – sensacional! Chega uma fase em que eles não perdem tanto. Tá certo que se antes perdiam pelo tamanho, agora vão perder porque as roupas ficam um trapo. Mas aí vem a outra coisa deliciosa dos maiores: eles querem usar SÓ uma roupa. Ou seja, nem adianta gastar dinheiro comprando várias coisas lindinhas porque eles só vão usar o que querem.

Viajar com menos tralha – carrinho, banheirinha, mamadeiras, fraldas, baba eletrônica, esterilizador, berço portátil, etc, etc, etc. Agora é uma malinha para cada um e pronto! Se isso não for liberdade, não sei o que é.




Eu brinco sim!

mãe com criança de uns 4 anos brincando em um parque de fazer bolhas de sabão. A menina veste uma roupa de ballet, com saia rodada e meia calça

Tinha um pique de dar inveja, era ótima em inventar histórias e ainda era louca pelos meus filhos. O problema é que ela virou uma “personal player”, sabe?

Além da grana, eu comecei a questionar muito a terceirização dos meus filhos. Na época, eles estavam com 4 e 6 anos, estudando à tarde inteira e eu trabalhando com total flexibilidade de horários.

Ou seja, estava muito cômodo não precisar jogar futebol com o Antonio ou brincar de boneca com a Valentina. Até porque, a babá era incansável e eu sou muito cansável. E foi aí que percebi o que estava perdendo. E eles também. Tive de reaprender a brincar. E é nessas horas que mais percebemos nossos pequenos.

Quando estou cansada ou ocupada, eles brincam entre si ou se viram para brincar sozinhos. Aprendem a lidar com o tédio e assim vão  aprendendo a lidar com a vida. Até porque, na vida, não é sempre que vai ter alguém pronto para “brincar”com a gente, certo?

Hoje, digo de boca cheia que jogo futebol, queimada, ludo e dama. Sou ótima montando looks para as bonecas, faço esculturas de massinhas e sei desenhar todos os super-heróis. Sou filhinha, ninja, aluna, mulher maravilha, Barbie, vilã, cliente de restaurante, mágica e, de quebra, ainda ganho umas figurinhas no bafo.

Mas odeio brincar de esconde-esconde. E quando eles insistem muito, eu me escondo superbem e aproveito para olhar o instagram, lixar as unhas ou até dar uma relaxada.

Sou humana. Sou mãe. E sempre tomo pau no jogo de memória.