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Mercado de trabalho: pós 2020

Trabalhadores tem que ter conhecimento técnico para buscar uma vaga, mas também precisarão desenvolver suas capacidades pessoais. Para quem já está empregado, será necessário se requalificar, e a maioria das empresas das empresas teria que disponibilizar não só requalificação, mas também qualificação para seus funcionários.

Cabe também as empresas: fornecer redes de segurança mais fortes para os trabalhadores presenciais; melhorar os sistemas de educação e treinamento e criar incentivos.

E quais habilidades devemos ter para nos tornarmos ou nos mantermos competitivos no mercado de trabalho?

Pensamento analítico e inovação; solução de problemas complexos; análise e pensamento crítico; criatividade, originalidade e iniciativa; argumentação, solução de problemas e concepção de ideias; constante aprendizado, resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; liderança e influência social; uso, monitoramento e controle da tecnologia; e design de tecnologia e programação.

Muita coisa, concordo. Por isso, além de focar no desenvolvimento de habilidades pessoais, é preciso estar antenado com novas tecnologias. O que não é só de hoje, para falar a verdade.

Acredito que o Home Office irá continuar, porque hoje o que as empresas buscam é a produtividade e não a carga horária, assim o trabalhador poderá gerenciar o seu próprio tempo e entregar um trabalho bem-feito.

Resumindo: preparem-se, estejam abertos para o novo, invistam em vocês mesmos. Essa crise deixou marcas e modificou muita coisa: por que você não pode fazer o mesmo  – e para melhor?

 




Ainda o Home Office

Quem diria que o sonho chegaria em meio a um pesadelo pandêmico e, rapidamente, de solução passaria a fardo difícil de carregar para muitos? Assim é: o utópico “trabalhar de casa” tornou-se uma prova de “se vira nos 30” – ou melhor, nas 24 horas do dia.

Tenho recebido centenas de mensagens com pedidos de como conversar com a chefia de maneira a não parecer uma queixa sem fundamento. E todos com os mesmos problemas.

Estamos nos ajustando em meio a uma pandemia que ainda não acabou e a uma séria crise de emprego – além de econômica. Não é para menos que estejamos estressados e por um fio.

Mas temos que nos organizar e reivindicar antes que seja tarde – e depende apenas da gente mesmo. Abaixo algumas das principais queixas – e sugestões para solucionar pelo menos em parte.

Excesso de reuniões – não apenas acontecem coladas umas as outras como também em horários esdrúxulos. Ora, entre uma e outra, que tal tentar deixar 15 minutos ou até 30 livres? Para que a turma de casa possa se organizar e até mesmo produzir com mais eficiência…

Expediente sem hora para acabar – é cruel: as mensagens e demandas invadem nosso quarto antes mesmo que tenhamos escovado os dentes e nos vemos respondendo ainda na cama e mal despertos. Não apenas não se tem mais “vida pessoal” como já não desfrutamos mais nem mesmo de nosso espaço pessoal.

Sugiro aos gestores, chefes ou mesmo colegas ansiosos que evitem áudios de madrugada (ou muito cedo) ou que os legendem para que saibam a) do que se trata e b) se podem ouvir mais tarde (e a maioria das vezes é possível). Dessa forma facilita muitíssimo a organização do tempo.

Priorizar – estamos aprendendo na marra e esse é o segredo para ganhar tempo: saiba o que fazer e quando e atenha-se a listas e cronogramas do dia. Parece loucura, mas funciona lindamente.

Com quem devo reportar problemas? – cada empresa tem um esquema e um modelo. Nas pequenas, convém sempre conversar antes com o chefe direto – que é quem pode ajustar melhor a demanda. Se é um problema recorrente, relativamente simples, mas que atinge a todos, uma boa ideia pode ser conversar antes com os colegas e como uma frente unida falar com o RH.

A importância do presencial – muitos gestores já perceberam que é importante sim, continuar com o trabalho presencial pelo menos alguns dias por semana. Não apenas para que as equipes interajam, mas também porque é a única maneira de todos “sentirem” e conhecerem melhor suas equipes. Isso é de especial importância para os jovens que acabaram de entrar em primeiros empregos nesse momento tão delicado.

Beleza – mas é essência ter clareza nas regras desse modelo híbrido para não gerar mal-entendidos e inseguranças – ninguém merece mais disso hoje em dia, concorda?

Pense nisso pois, se ninguém apontar o problema ele continua invisível e, pior, só vai incomodar cada vez mais.

 

 

 




O novo Virtual – reinventando o remoto

Mas precisamos reaprender a “entrar” em ambientes virtuais, assim como permanecer e nos apresentar. Sim, postura e atenção especial – para o seu próprio benefício, claro!!

A Advogada Sirlene Nogueira trabalha com cursos e reuniões virtuais há muitos anos e, hoje monitora cursos e aulas a distância, afirma que detalhes podem sim, fazer muita diferença tanto em reuniões profissionais quanto em salas de aula.

Início de qualquer reunião: o recomendado e infalível – e inclusive em reuniões virtuais – é “chegar” 10 minutos antes. Por que? Apenas dessa forma você terá tempo de checar luz, enquadramento, link correto, sinal de rede…

Tudo isso demora e, se todos chegam em cima da hora ou atrasados, o clima de confusão e amadorismo impera! Mas não precisa continuar assim, certo?

Aulas EAD/Remota – o recomendado, segundo a professora Sirlene, é que os alunos de forma geral deixem os seus áudios desligados pois, se esquecem e “conversam” com outras pessoas, atrapalhando quem dá aula.

A câmera ou o vídeo deve permanecer ligado para que seja possível aferir a presença de cada um. Já o áudio não necessariamente.

A maior parte das aulas e até mesmo reuniões tem um Host (que conduz) e Co-Host – que monitora e faz a ponte com o Host, orienta quem fala e baliza todo o movimento do ambiente.

Apesar de estar longe é preciso ter em mente que estamos visíveis – e muito mais expostos! Reuniões podem ser gravadas, aulas podem ser revisitadas, enfim: a forma como você aparece é importante sim e é interessante ter uma postura e visual como se estivéssemos em um ambiente de reunião profissional e presencial.

Precedência – é mega importante ainda respeitar conceitos como respeito a quem está com a palavra ou mesmo a hierarquia de cargos – independente de estar num ambiente virtual.

Finalmente, se estamos utilizando uma ferramenta de comunicação visual, convém que os cuidados sejam de ambos os lados – pois todos estão na condição participantes.

Impossibilitados de esclarecer no próximo encontro ao vivo qualquer mal entendido, é essencial que eles não aconteçam. E, se uma imagem diz mais que mil palavras, imaginem a importância das imagens em movimento – gravadas para sempre na nuvem…




Como fazer uma Vídeo Chamada em Home Office

Sim, pois esse tipo de chamada de atualmente é o mais eficiente pois podemos enxergar o olhar e a reação do interlocutor. Ok, falamos com nossos amigos, familiares, namorados. Mas  quando é para falar com um cliente ou com seu chefe não é para ser  tão informal e tem como otimizar a chamada. Olha só:

Antes de fazer a chamada – estamos na era digital, mas não são todos que sabem usar todas as tecnologias. Telefonar antes e perguntar se a pessoa tem familiaridade com a chamada de vídeo é  essencial para o melhor resultado do encontro. E peça a ela para escolher qual aplicativo prefere.

Se ela não souber usar – ou não tiver muita prática – , escreva (sim tecle) explicando detalhadamente todo o passo a passo. Mas escreva, nada de áudio. Assim, a pessoa pode acompanhar sem se perder. Depois, ligue novamente e diga se quer fazer um teste para ver se está tudo ok… Ai sim, marque um horário para a chamada.

A  chamada de vídeo – sempre, em primeiro lugar, combine um horário certinho. E antes, pode sim, enviar uma mensagem para se certificar que a pessoa pode falar naquele momento. Prepare um roteiro, seja objetivo naquilo que deseja falar, para que seja entendido. E lembre-se: um fala e o outro escuta.

Problemas técnicos –  é chato, mas eles acontecem – e quase sempre na hora errada. Então, esteja preparado e, se não tiver jeito, aja naturalmente.

Ruídos durante a chamada – dependendo do ruído não há necessidade de interromper a chamada. Uma moto passando, o cachorro latindo… isso se for um “barulho” rápido. Você pode até fazer um pequena brincadeira com isso. Mas o ideal é que não aconteça…

Invasores na transmissão – se fosse em tempos “normais”, isso não poderia acontecer. Mas estamos falando de uma quarentena que ninguém esperava. As pessoas , estão mais compreensivas e se acontecer de um animalzinho aparecer e não te deixar em paz, pegue ele no colo e mostre… não há  quem não entenda…. O mesmo vale para crianças. Explique o que está acontecendo. Tenho certeza que o cliente vai entender. O melhor neste caso, é assumir e relaxar.  Pois, se acontecer, não é o fim do mundo.

Cenário de Fundo  – não precisa ser um cenário mega produzido. Você só precisa de um boa luz – e ficar a favor dela. A pessoa com quem  está conversando precisa ver seu rosto, principalmente seus olhos. O fundo pode ser uma parede lisa ou  com quadros…  mas o foco aqui, não é o ambiente e sim você.

Não são dicas tão absurdas assim, são até simples.. Mas fazem muita diferença por isso  atente para isso e arrase na sua próxima chamada em vídeo…




Home Office

Muitas empresas decidiram não parar e pediram para que seus funcionários trabalhassem de casa, o famoso Home Office. Mas… será que você sabe realmente como deve ser esse tipo de trabalho?

Num quarto , a esquerda um armário, com roupas , sapatos, a direita, uma mulher loira, está sentada diante de uma mesa. Ela usa o notebook. Ao fundo uma luminária acesa dá um ar de beleza ao ambiente.

Para muitos, é uma situação nova e como sempre, tudo que é novo, assusta… mas fique calmo. Seguindo algumas regrinhas, você vai tirar de letra (alguém ainda usa essa expressão? Bom, eu uso rsrs).

Tire o pijama – não precisa colocar terno e gravata, nem aquele salto alto. Uma camiseta e uma calça confortável já está bom, só não pode ser pijama. Pois seria o mesmo que trabalhar na cama.

Nada de cama/sofá – acredito que é explicativo por si só, né? Escolha um lugar confortável e principalmente tranquilo, onde não será constantemente atrapalhado.

Sem distração – eu sou movida a música e me concentro melhor ouvindo, eu não me incomodo se tiver uma música ambiente baixinha. Mas nada de TV e se puder feche a porta do cômodo e avise as pessoas da casa (se morar com alguém) que está em “modo trabalho”.

Pausa para o cafezinho – ok, ok não é apenas para o café nem ir ao banheiro. Mas de tempos em tempos, dê uma pausa para relaxar. Brinque com o cachorro, fale com alguém da casa… algo que te distraia um pouco para voltar mais energizado para o trabalho.

Tenha hora para começar e terminar – siga em casa como no escritório. “Bata o ponto” normalmente. Se não conseguiu finalizar algo nesse tempo, desconecte e espero o outro dia. Simples assim!

Está bem, no começo é meio estranho mesmo. Mas vamos ver o lado cheio do copo? Não nos estressamos com o trânsito, não passamos horas nos arrumando (mais mulheres, no caso) e o mais importante no momento. Ficamos em casa, isolados e podemos conter a pandemia.