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Como aproveitar melhor Campos do Jordão

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Suíça Brasileira – a cidade já teve essa alcunha mas, vamos combinar, de Suíça não tem nem o frio  Ok! em um país tropical como o Brasil, o frio é uma sensação rara. E em Campos do Jordão as temperaturas caem de verdade e podem chegar abaixo de zero graus nas madrugadas de inverno. Mas a semelhança para por aí.

Dicas de Compras – se você gosta de consumir e ver gente fique na vila Capivari –  point dos turistas e descolados que querem curtir o friozinho de Campos. Já,  Abernéssia é a vila de quem mora na cidade e lá você encontra tudo mais barato – se estiver procurando preço e não badalação…

O que fazer – o visitante pode escolher entre trilhas, pescaria, arvorismo e passeios a cavalo, entre outras modalidades. O teleférico faz bastante sucesso entre adultos e crianças e tem uma vista de tirar o fôlego. A pesca a truta – com direito a comer a mesma no almoço também encanta a galera de todas as idades.

Teleférico-Campos-do-Jordao

Uma das mais charmosas e tradicionais atrações turísticas de Campos do Jordão é o passeio de trem. A ferrovia era, até a década de 70,  uma das formas mais fáceis de acesso a cidade e hoje conta com quatro passeios diferentes: o Turístico (trecho de 8 km), Maria Fumaça (4 km), Santo Antônio do Pinhal (19 km) e Pindamonhangaba (esse, mais cansativo, percorre 47 km).

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Festival de Inverno –  é o maior evento da música clássica da América Latina e  acontece todos os anos durante todo o mês de julho em Campos do Jordão. Com atrações no Auditório Cláudio Santoro, e com entrada gratuita na  Praça de Capivari e outros espaços da cidade, o Festival de Inverno leva grandes artistas da música clássica para realizar concertos memoráveis que lotam os espaços.

Clima e Paisagem especiais – no inverno os dias ficam ainda mais claros e o céu mais azul. Somando a isso ao ar puro da serra, o que temos é uma experiência diferente das cidades grandes e poluídas. Alguns pontos conhecidos da cidade como o Morro do Elefante e o Belvedere, proporcionam uma vista literalmente de tirar o fôlego das montanhas, mais admirável ainda durante o inverno. Prepare sua câmera e respire fundo o ar puro da montanha.

Baladas e agito pela noite – quem curte a noite encontra diversão nas baladas da montanha. O centro de Capivari é o local das atrações, que muitas vezes conta com famosos DJs e músicos conhecidos contratados.

Bar e boteco–  também são uma ótima opção ainda no centrinho: o agito começa no início da tarde e se estende noite adentro com comidinhas de boteco, variedade de bebidas e música ao vivo com pop rock e MPB.

Gastronomia especial de Inverno – o friozinho da serra abre ainda mais o apetite. E para saciar essa fome, diversos restaurantes da cidade criam receitas especiais condimentadas e robustas, de dar água na boca. Além dos pratos que levam ingredientes tradicionais da região serrana, como o pinhão e a truta, tem também o rodízio de fondue, que combina com o frio e atende a todos os gostos.




Sopas: como aproveitar as delícias do inverno

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Um bom caldo é a base de qualquer sopa – Mesmo que se use caldos prontos em pó ou tabletes, procure “temperá-lo” a sua moda, dando o seu toque. O ideal é o preparado em casa, de maneira artesanal. Embora leve um certo tempo, vale a pena e é a base para receber legumes e verduras (como o caldo verde) ou outros ingredientes.

Cremes não é sopa – quando a receita da sopa é mais encorpada, acaba se configurando como um creme (por exemplo, de palmito, aspargos, mandioca, tomate ou cenoura).

Consomée – até aqui estamos falando da sopa servida em cumbucas ou pratos fundos, saboreada com colher. Existe, porém uma variação que pode deixar algumas pessoas na dúvida. É o consomée (pronuncia-se consomê).

a foto mostra um xicara de sopa com duas abas, vista de cima, com um caldo fino e dourado. Esta salpicado cheiro verde

Ele pode ser tanto um creme quanto um caldo simples. A diferença está na maneira como é servido: em vasilhas especiais (com duas abas laterais), e em pequenas quantidades – só como entrada para abrir o paladar.

Nesse caso, quando é apenas um caldo, não há necessidade de colher – as pessoas “tomam” diretamente dessa xícara. Já, um creme mais encorpado pede uma colher.

E, embora seja uma delícia, não se usa repetir o consomê, justamente por ser apenas uma entrada.

Cuidado com o barulho! – as sopas são alimentos que nos deixam sujeitos ao barulho se não estivermos atentos – o que não é nada elegante. Portanto, coma com delicadeza, manipulando a colher de forma a pegar o alimento nas bordas do prato (nessa área a sopa fica mais fria). Também não é o caso de assoprar o prato para esfriar. No máximo, assopre discretamente a colher, já rente aos lábios.

Pão ou torradas para acompanhar? – os dois. O pão vai bem em caldos mais leves e as torradas para cremes espessos. De qualquer maneira, o pão deve ser colocado em pedaços bem pequenos e aos pouquinhos, para que, ao “inchar” conforme é embebido pelo caldo, não transforme a sopa em uma gororoba.

E o queijo ralado? – fica uma delícia com alguns caldos ou mesmo sopas de sabor mais suave. Porém, bastam uma ou duas colheres polvilhadas sobre o prato, mais que isso demonstra pouco apreço pelo sabor do prato em questão. E atenção: jamais sirva queijo ralado com sopas ou caldos de peixe ou frutos do mar: os sabores fatalmente brigarão entre si.

As sopas também podem ser uma ótima pedida para reunir os amigos e todos participaram da criação e degustação, além de conversar e matar a saudade. Que tal inovar e substituir o queijo e vinho e até o fondue por uma boa sopa?