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Informação não é Conhecimento

Ora, informação – inclusive as falsas, é coisa fácil e barata. Já, o conhecimento requer anos de estudos, questionamentos, pesquisa, vivência e experiências…

Informe-se, mas pesquise – e estude o que achar interessante. O verdadeiro conhecimento não se origina no grupo de “zap”, mas na experiência (ou estudo, ou pesquisa) repetida, compartilhada, questionada e colocada a prova – até ser finalmente comprovada.

 

O conhecimento maravilha-se com os detalhes, os percalços – que podem ser superados (ainda que muitas vezes com dificuldade). Não se detém diante da dúvida, insiste até encontrar uma resposta satisfatória.  Ou várias respostas. Que podem levar a mais estudo, mais pesquisa, mais conhecimento.

É diferente da atual ignorância arrogante que acredita saber algo por decorar um par de fórmulas, dados ou fatos. Essa moda preguiçosa e perigosa que nos “encaminha” incontáveis pesquisas, vídeos com declarações, frases prontas e textos atribuídos a esse ou aquele filósofo, ou celebridade. E já te cobra uma “posição” apenas pelo fato de existir o tal vídeo, texto ou frase…

E eu com a frase? Existem outras! Ou com a declaração da fofa da hora ou do craque? Por que se contentar com apenas 2 “lados” ou opiniões se podemos ter inúmeros?

Nunca entendi essa mania de querer obrigar o mundo (ou a turma) a pensar igualzinho. Isso emburrece – para dizer o mínimo – além de estreitar horizontes. E torna a vida infinitamente monótona por previsível.

Já a diversidade, tudo o que é multi me encanta: é como viver em um caleidoscópio onde, dependendo do momento, da posição ou da conveniência podemos olhar mais para cá ou mais para lá e nos surpreender com os desenhos coloridos, sempre perfeitos e harmônicos.  Sim, me encanta tudo que é multi. Tudo o que oferece mais do que 1 ou 2.

É preciso ser generoso conosco vida afora.  O tempo passa e a vida pode mudar em um segundo. Por que devemos vive-la dentro de caixas criadas por um aplicativo?  Ou com crenças e crendices sem comprovação, na base do “ouvir dizer?”

Isso funciona para histórias e lendas folclóricas, mas, para a nossa vida – e alma, que se alimenta de sentimentos e valores – há que não ter preguiça. Devemos não apenas procurar, mas processar e acrescentar outras informações, ideias, opiniões. Que mal há?

Mas aí é que a coisa pega. Vivemos a onda da preguiça e da informação rápida, rasa e não checada. Aí não dá. O multi, o poli, o rico e o generoso não aceitam preguiça.  Fortalece-se com o movimento e não com mentes paralisadas ou binárias.

“Só sei que nada sei” – não à toa, essa frase foi dita por um dos grandes sábios da humanidade. (Alguém se anima a pesquisar quem foi?). Pois é: quanto mais conhecimento temos, mais percebemos o quanto falta.

Aprofunde o olhar, provoque e sugira novos horizontes, novos destinos, novas questões. Aí sim, teremos a informação que se equipara a poder e influência – e que, verdadeiramente agrega e transforma.




10 Dicas para usar Talheres:

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Meu sócio Mário, que diz que para mim tudo parece simples porque já me acostumei com tanto detalhe. Pode ser. E pensando nisso fiz uma lista de 10 dicas essenciais que vão facilitar sua vida na hora de manusear talheres .

E elas valem igualmente qualquer situação: social, profissional, formal ou não.

  • Para cortar, use a faca na mão direita – como a maior parte das pessoas é destra, essa é uma forma de garantir mais delicadeza no gesto de cortar ou trinchar alimentos.
  • E se eu for canhoto? segure a faca com a esquerda – feliz e sem culpa.
  • Empunhadura – para dar mais firmeza, segure a faca com o dedo indicador apoiado sobre o seu cabo – mas nunca em cima da lâmina. Faz diferença…
  • Carne mais dura – tá difícil de cortar? Respire fundo, concentre e faça o movimento apertando a lâmina com firmeza em direção ao prato mas nunca, nunca mesmo brigue com seu bife esgarçando a carne e espalhando tudo pelo prato…
  • Comer com a mão – a mesa, durante uma refeição, não dá certo. Já, em um um coquetel ou mesmo em um evento com ‘finger food” faz parte.
  • Pausa para conversa – nesse momento apoie os talheres com os cabos sobre a mesa e os talheres no prato na posição das 7.20 no relógio. Besteira? Pois experimente deixar a faca atravessada sobre o prato e vai ver que ela cai, mancha a toalha etc. Não rola, certo?
  • Pode empurrar a comida com a faca? – ao contrário do que dizem alguns especialistas, pode sim. Porque não?
  • Misturar a comida no prato – não rola. Aí, ajudando com a faca nem pensar. O prato deveria ficar com um aspecto organizado e não com gororoba aleatória.
  • Enrolar macarrão com ajuda da colher – Esse é um hábito mal visto, principalmente entre italianos e descendentes.
  • Servir-se com o próprio talher : nem pense!! Há talheres próprios para você se servir e, em geral estão junto as travessas ou sobre a mesa ou bufê. Procure-os e use.