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OS TRUQUES DE GLEISI E CRISTIANE BRASIL NA REFORMA CAPILAR

É fato: bandidos quando querem se disfarçar mudam a cor do cabelo! Talvez por isso, depois de décadas loiras, algumas senhoras de nossa política tenham optado por virar morenas…

A senadora Gleisi Hoffmann, há pouco mais de um ano viu-se pressionada pelas denúncias da Lava Jato (entre outras coisas) contra ela, seu marido e seu partido, o PT. De repente, a loirinha que parecia mãe de adolescente de seriado americano, pintou as madeixas de castanho.

Não deu outra: praticamente desaparecia nas fotos (sempre colada em Lula como devem ser as fiéis escudeiras). Mas, como a cara de pau que caracteriza a maioria dos membros do PT, em pouco tempo voltou a dourar as mechas, não se importando em se destacar como um farol nas fotos ao lado do Gurú.

Embora com o visual novamente angelical faz profere na maior dureza frases que falam em matar pessoas – e outras similares noticiadas recentemente

Com Cristiane Brasil aconteceu o mesmo: subitamente alçada aos holofotes do noticiário e denúncias, ante sua interditada posse como Ministra de Estado do Trabalho, resolveu pintar de escuro os cabelos curtinhos.

 

Alguém precisa explicar a essas senhoras que tapa no visual não compra credibilidade. Esta se conquista e se equilibra precariamente em pilares de honestidade, talento e muitos trabalhos prestados. Coisas  das quais as duas parecem sempre ter passado  longe.

Mudar a cor dos cabelos não adianta nada, ao contrário, mostra apenas que, enquanto o país agoniza, elas se preocupam e se ocupam com coisas essenciais como o tom de suas mechas. De verdade, essas duas não convencem nem loira, morena ou mesmo cobertas de ouro.  Talvez  bem longe daqui, brindando-nos com o esquecimento e livrando-nos de suas presenças nefastas.




Que mal há em ser açougueiro Joesley?!?

foto mostra Joesley Batista, de terno escuro e camisa branca sem gravata em pé conta uma janela de vidro

FOTO JONNE RORIZ/ESTADAO

Leio na coluna da Mônica Bergamo,na Folha de São Paulo, que uma das coisas que mais tem incomodado Joesley Batista é o fato de ele seus comandados serem chamados de açougueiros por quem os processa por danos morais.

Acho que esse negócio de delação premiada acabou deixando os irmãos Batista extra sensíveis. De minha parte, tenho o maior carinho por esse profissional! E como estão cada vez mais raros os bons, adoro bater um papo com meu açougueiro do Mercado de Pinheiros.

Enquanto limpa a carne, com um carinho de fazer ternura, ele conversa de tudo um pouco: se puxar papo sobre política falamos, se for freguês esportivo, lá vai comentário sobre jogos e o melhor de tudo é quando ele nos dá receitas do que fazer com esse ou aquele corte de carne em promoção.

Meu açougueiro não regula informação e dá dicas de tudo: como cortar, como e com que temperar e até mesmo sobre técnicas de cozimento.

Tem sensibilidade e me libera para terminar as compras quando vê que o trabalho pode demorar. E sempre embala no maior capricho a carne que acabou de fatiar, limpar e da qual se despede finalmente – sempre com um sorriso bem humorado.

Meu açougueiro tem orgulho da profissão. Mas ficaria muito envergonhado se alguém o chamasse de delator ou corrupto – expressões que vem sendo usadas com muito mais frequência quando se referem a Joesley Batista.

Pois é: não entendo porque que ele não se incomoda com essas expressão, mas se ofende com um título que, afinal de contas, define toda a classe com quem sempre trabalhou bem próximo – e que o ajudou a fazer fortuna.

Além de ingratidão pura, mostra uma face deslumbrada e arrogante de alguém que enricou e casou com uma linda  jovem mulher para em seguida dar as costas as suas origens – negando o que de melhor construiu. Acorda Joesley!

Joesley Batista e Adriana Villas Boas – Getty Images