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10 TOP dicas para mães

Banheiro – dá para ir ao banheiro sem plateia. Quando eles crescem, não tem mais tanta graça ficar te olhando fazer suas necessidades.

Sono, seu lindo! – e não é que existe noite ininterrupta? Daquelas de acordar com o corpo relaxado e a cara amassada…E ainda corre o risco de acordar antes deles.

Banhojá para o banho! E eles vão!! Tá certo que de vez em quando tem que checar porque muitas vezes o banho é sem sabonete. Mas né? Já é alguma coisa.

Cortar comida – chega a pizza quientinha e até cortar os pedacinhos para os filhotes, o seu já esfriou. O problema agora é que eles podem ter vontades bem específicas tipo pizza de frango com milho e anchovas. Mas o que é abrir mão da sua mussarela de búfala com tomate cereja se você vai poder comer quente?

Manhãs de domingo – acho que essa foi minha maior alegria depois que eles cresceram – os dois acordam, preparam o café e vão brincar ou assistir tv. E eu durmo sem culpa.

Festinhas – e agora que você não é mais convidada para as festinhas (afinal, “é só para  as amigas, mããããe”)? Comemore!!!! O máximo que dá para fazer é entrar para o parabéns quando for buscar. Conclusão: quatro horas de dolce far niente.

Jogar dominó de igual para igual – nada de colher de chá porque eles são pequenos. Jogue com raça! (provavelmente, você vai perder mesmo.)

Piscina – tão bom quando eles já sabem nadar. Porque eu era daquelas que não conseguia dormir a noite imaginado que eles pudessem sair do berço, descer as escadas , abrir o portão de proteção e cair em uma piscina. O alívio é enorme.

Roupas duram mais tempo – sensacional! Chega uma fase em que eles não perdem tanto. Tá certo que se antes perdiam pelo tamanho, agora vão perder porque as roupas ficam um trapo. Mas aí vem a outra coisa deliciosa dos maiores: eles querem usar SÓ uma roupa. Ou seja, nem adianta gastar dinheiro comprando várias coisas lindinhas porque eles só vão usar o que querem.

Viajar com menos tralha – carrinho, banheirinha, mamadeiras, fraldas, baba eletrônica, esterilizador, berço portátil, etc, etc, etc. Agora é uma malinha para cada um e pronto! Se isso não for liberdade, não sei o que é.




Eu brinco sim!

mãe com criança de uns 4 anos brincando em um parque de fazer bolhas de sabão. A menina veste uma roupa de ballet, com saia rodada e meia calça

Tinha um pique de dar inveja, era ótima em inventar histórias e ainda era louca pelos meus filhos. O problema é que ela virou uma “personal player”, sabe?

Além da grana, eu comecei a questionar muito a terceirização dos meus filhos. Na época, eles estavam com 4 e 6 anos, estudando à tarde inteira e eu trabalhando com total flexibilidade de horários.

Ou seja, estava muito cômodo não precisar jogar futebol com o Antonio ou brincar de boneca com a Valentina. Até porque, a babá era incansável e eu sou muito cansável. E foi aí que percebi o que estava perdendo. E eles também. Tive de reaprender a brincar. E é nessas horas que mais percebemos nossos pequenos.

Quando estou cansada ou ocupada, eles brincam entre si ou se viram para brincar sozinhos. Aprendem a lidar com o tédio e assim vão  aprendendo a lidar com a vida. Até porque, na vida, não é sempre que vai ter alguém pronto para “brincar”com a gente, certo?

Hoje, digo de boca cheia que jogo futebol, queimada, ludo e dama. Sou ótima montando looks para as bonecas, faço esculturas de massinhas e sei desenhar todos os super-heróis. Sou filhinha, ninja, aluna, mulher maravilha, Barbie, vilã, cliente de restaurante, mágica e, de quebra, ainda ganho umas figurinhas no bafo.

Mas odeio brincar de esconde-esconde. E quando eles insistem muito, eu me escondo superbem e aproveito para olhar o instagram, lixar as unhas ou até dar uma relaxada.

Sou humana. Sou mãe. E sempre tomo pau no jogo de memória.