Qualquer coisa pode servir de cachepot: como esse de madeira rústica que empresta calor e um toque informal a mesa.

Bastam alguns limões – esse é o siciliano mais amarelo – mas pode usar também o limão verde ou mesmo laranjas para dar outro visual ao mais simples dos vasos. E depois acrescentar as flores ou folhagens de sua preferência!

Frutas coloridas ou flores secas podem emprestar um pouco do clima bucólico tão em falta nos centros urbanos de vida agitada! Experimente e sinta o efeito.

Ainda as frutas: dessa vez frescas, remetendo ao campo e com dupla função: podem ser saboreadas sem cerimônia na sobremesa…

Aqui o limão siciliano ganhou volume com a companhia de uma poderosa suculenta e de outros primos cítricos verdinhos: o efeito é refrescante e muito bonito!

Abaixo um arranjo para quem mora na praia ou tem facilidade de acesso a areias e conchas: vale tudo desde que em harmonia. E notem que estão dispostos em uma simples sopeira de vidro. Pode ser copo, aquário ou mesmo xícaras transparentes…

As alternativas são muitas e variadas – o importante é ficar de olho no que você tem em casa e não ter medo de inventar, reciclar e tirar do armário aquele, enfeite, vaso, travessa que tem formato ou cor diferente e que você nunca usa….

Porcelana Schmidt – linha exclusiva Diva

Desde que comecei a trabalhar com as linhas especiais de Porcelanas como a Diva – da foto acima e a Aquarela, da Schmidt, comecei a prestar mais atenção ainda a esses detalhes.

Na foto abaixo por exemplo, vemos um dos “tropeços” mais frequentes: colocar o guardanapo sobre o prato quando – segundo a etiqueta mais tradicional – ele deveria estar sobre a mesa. Mas de verdade? Essa composição está tão bonita com o guardanapo combinando com a porcelana,  que a gente pode até passar por cima desse detalhe.

Mas só quando for uma refeição informal – em banquetes e recepções oficiais, não invente tá?

A mesa abaixo está sensacional!! Para uma exposição de antiguidades e decoração tá? Porque, na prática, você acha que vai conseguir conversar (ou mesmo ver) alguém com esse centro de mesa alto?

Passar o saleiro ou galheteiro para o outro lado da mesa então – está fora de cogitação…

Sem falar no exagero das flores- o aroma por melhor que seja, interfere sim no paladar da comida…

Castiçais sem velas –  para mim a falta de velas nos castiçais da mesa acima é o pior erro de toda a produção que, a um primeiro olhar está linda. Mas, como vimos, ela foi feita mais para olhar do que para desfrutar uma refeição com prazer…

Adoro esse visual despojado. Mas, novamente, o prato está sendo usado como suporte para tudo: que tal deixar a caixa a esquerda e os guardanapos a direita sobre a mesa?

Em tempo: esqueceram os copos ou eu é que não estou enxergando?…

Nessa produção, o jogo americano com as iniciais da noiva dá o toque personalizado. Bonito. Porém, mais uma vez o centro de mesa é alto demais.

Embora as flores e o colorido estejam lindos, um pouquinho de atenção a esse detalhe faria muita diferença para os convidados.

Show de bola! Gostei tanto desse visual rústico e ao mesmo tempo tão refinado (reparem como o talher dourado fosco empresta calor e ilumina a decoração) que vou até passar por cima do detalhe que o guardanapo – mais uma vez – está sobre o prato e não sobre a mesa onde seria o certo….

 De modo que, uma refeição pode ter até 10 fases se considerarmos as etapas do Café e Licores digestivos. Veja como:

1. Entrada fria (ou sopa/caldo quente no inverno);
2. Primeiro prato (massas ou outro a base de carbo-hidratos, como risotos);
3. Segundo prato (carnes acompanhadas de legumes e/ou saladas);
4. Peixes (opcional servir junto com a carne) com acompanhamento;
5. Queijos com frutas secas e/ou geleias;
6. Sorbet (para preparar o paladar para a sobremesa);
7. Sobremesa doce (tortas, mousses, frutas em calda, pudim etc);
8. Frutas;
9. Café;
10. Licores digestivos.

Um pouco demais não é mesmo? Naturalmente, se for servir algo desse porte, é preciso que o serviço seja detalhado e para não mais do que 20 pessoas – para que todos possam compartilhar o momento juntos e o serviço a Francesa é mais comum para refeição.

Ok, mas vivemos tempos de menos é mais . De modo que, se quiser servir algo nessa linha, mas com menos etapas é possível eliminar a entrada, os queijos e o sorbet, deixando a refeição mais curta e simples com 7 cursos.

Ora, há uma enorme variedade de tipos de mesa – assim como variam as personalidades dos seus usuários e você vai querer passar a mensagem certa e precisa, para evitar mal entendidos.

Mesa desorganizada – é aquela que mistura objetos de higiene pessoal, com documentos, vive cheia demais e nunca tem espaço para apoiar sequer a xícara do cafezinho ou água que porventura sirvam. E é tão indesejável quanto é ruim morar ou visitar uma casa assim.

Mesa Estoque – são as superlotadas. Tudo o que é usado continua lá por meses e você pode até ter seu próprio método de organização, mas ninguém sabe disso e a imagem que passa é de caos e confusão.

Mesa Personalizada – é aquela que traz um pedacinho de sua casa para seu ambiente de trabalho: plantinha com vaso esmaltado colorido, um mini bonequinho preferido do seu filho, sua caneca com o emblema do time… tudo ali, junto mostrando que você humano além de eficiente.

Será? Pense se todo mundo resolver fazer o mesmo. Como fica a identidade de sua empresa? Esqueça. Deixe as fofurices para o seu lar que é onde todos vão entender e compartilhar.

Mesa Trincheira – é parecida com a Mesa Estoque com a diferença que, nela os documentos e objetos se organiza em pilhas altas e separadas, organizadas a frente de usuário – formando uma verdadeira barreira a sua frente. Mas não rola: você não deve dar a impressão de isolamento ou timidez escondendo-se atrás de documentos.

Mesa Asséptica – é aquela que de tão organizada é quase vazia. Esse usuário é fanático por simetria e super minimalista e o resultado é uma mesa que parece não ter dono e pior não parece possível ter uma atividade eficiente por ali

Mesa equilibrada – é a mais difícil de se conseguir mas… com um pouco de atenção e boa vontade até que é possível: sobre ela apenas o que realmente vai usar ou consultar no dia a dia. O resto em arquivos virtuais.

Se você gosta arquivos físicos, não é pecado assumir e pedir um móvel para isso. Vai ganhar uma superfície a mais mas terá que entrar na organização geral do espaço…

Pode ter um toque de cor com um vaso ou outro elemento pessoal – mas discreto. Sem frases engraçadas, dizeres zen ou outras formas de expressar pensamentos que podem não combinar com a filosofia geral do seu empregador.Porta retratos: nada impede de estarem ali, mas novamente: sem expor demais sua vida pessoal…

Procure incorporar uma rotina de dupla eficiência: dar uma limpada e organizar geral antes de sair para a casa e também ao chegar, pois sua atividade do dia pode ser diferente da véspera e requerer menos ou mais elementos ali.

Ok… estamos falando daquela mesa de trabalho física, mas a mesa da tela de seu computador é igualmente importante tá? Vale para ela praticamente todas as dicas que demos aqui, pois as pessoas passam em frente ao seu monitor e espiam meeeeeesmo – ou duvida?!

Na hora achei bonitinho e diferente – afinal os chefs vivem inovando na forma de apresentar sua refeição, dando atenção a detalhes como esse. Bebi,  mas fiquei cismada. Na verdade, tudo parecia diferente sem o aconchego da alça da xícara…

O cristal era transparente, deixava o café aparente demais, sem o mistério de sua fumaça subindo sobre a borda de espuma caramelada. Na taça, o calor  embaçava o cristal fazendo o efeito das paredes de vidro chorando  e a textura da bebida acabava se diluindo – e parecia menos cremosa do que deveria.

Além disso, o calor atravessava o vidro fazendo com que pegasse a taça pela haste, embaixo, o que, de verdade não trazia a sensação de segurança que temos ao empunhar uma xícara – pequena, grande ou mesmo as canecas ou o bom copo grosso de boteco…

Adoro as novidades a mesa: de receitas a utensílios- mas essa do café na taça não me convenceu. E antes que me achem cri cri (posso até ser) experimentem e me contem…