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TOP 7 pecados capitais de madrinhas de casamento

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As madrinhas surgiram como acompanhantes das noivas na época em que elas se casavam ainda crianças – e precisavam de alguém para ajudá-las a vestir os trajes da cerimonia de casamento – além de ficar ao seu lado durante todo o tempo ajudando a alimentá-las a mantê-las confortáveis.

Hoje, as madrinhas mudaram tanto que, as vezes, chego a pensar que elas estão jogando contra…

Sério! Aqui estão apenas alguns dos casos que presencio e outros relatados por famosos organizadores de casamentos inconformados com o que se passa:

1 – A madrinha no pedestal – ela não se envolve em absolutamente nada dos preparativos do grande dia da amiga – afinal, com as cerimonialistas de casamento em alta, acham que estão liberadas para curtir a festa – e pronto.

Não é bem assim. Nada substitui o conhecimento e jeitinho de alguém que nos conhece bem desde sempre e em quem confiamos, certo?

2- As madrinhas da onça – são aquelas que só pilham com palpites negativos e comparam o seu casamento com o de outra amiga ou pior, de alguma celebridade, sempre lembrando que no delas tinha o show do fulaninho sensacional ou uma novidade x que se você não tiver é capaz que “as pessoas vão dizer que…”

Eu, hein? Se alguma começar com essa pilha, como não dá pra desconvidar, comece a ver e falar com ela o mínimo possível…

3 – Rainhas da festa – concorrem com a noiva em tudo – inclusive na roupa e maquiagem. E pior: muitas vezes fazem surpresa e chegam ao altar com um visual exagerado, muitas delas, chegando a usar branco ou creme igual a noiva sem avisar. Incrível, né? Mas acontece mais do que se imagina. Sem comentários porque nem Freud explicaria.

4- As encrenqueiras – criam clima com as outras madrinhas antes e durante a festa. Fazem um leva e traz, competem pela atenção da noiva que acaba estressada sem necessidade…

5- Madrinhas atrasadas – sim, você leu direito! Acontece o tempo todo de a noiva ter que esperar pelas fofas – que se atrasaram no salão sem a menor consideração ou atenção com horário. E é claro que quando acontece a cerimônia já começa com outra energia- certo?

6- Selfie no altar – você pode achar natural fotografar e usar celular no altar. Não é. Estraga a foto de conjunto – pra dizer o mínimo. E não só tiram selfie, como postam fotos antes de acabar a cerimônia – precisa!?

7- Madrinhas com síndrome de vaca – são as que passam todo o tempo mascando chiclete na igreja com a boca aberta!

Um colega meu colega cerimonialista faz questão de deixar e nem avisa para jogar fora. Porque, segundo ele, quem faz isso merece sair na foto como uma vaquinha pastando no altar…




Saias justas (aparentemente) impossíveis…

Rogério Fasano, amigo de juventude, lançou o desafio e me mandou várias perguntas que considera como saias justas mais delicadas para se administrar. Aceitei – e aqui compartilho com vocês.

O que fazer quando…

Alguém sai do toalete com a mão molhada e a estende para te cumprimentar – aff…  hoje, nem cabe mais dar a mão, molhada então…nem pisque, abra um imenso sorriso e desande a falar de algo que o distraia.

Bebemos demais no começo de uma festa e queimamos a largada – não tem jeito: realize o porre e não incomode os amigos no dia seguinte pedindo desculpas, e – pior – relatos sobre as besteiras que fez ou disse. Se durante a bebedeira restar um mínimo de percepção, peça para alguém para providenciar sua volta para casa “ASAP”.

Foto: tastingtable

Derrubamos vinho no sofá de alguém – se souber como tirar ou atenuar o estrago (e tiver vinagre branco na casa), faça isso na hora. Ou dê as coordenadas, com calma). Deixe para arrancar os cabelos de vergonha depois. Não piore com drama: procure ajudar ao máximo ou pelo menos não atrapalhe a dona da casa com pedidos de desculpas em profusão e no dia seguinte mande flores lindas com um cartão mais lindo ainda.

Convidamos alguém para um programa ou final de semana e nos arrependemos em cima da hora – alegue uma cólica de rins insuportável ou uma crise alérgica e diga inclusive que estão te levando para o pronto socorro. Sem piscar. E suma – lembre do ditado “é melhor ficar vermelho 5 minutos do que amarelo a vida inteira”.

Foto: dreamstime

Quebramos um objeto importante de alguém – tente, de verdade, achar algo pelo menos similar para repor. Se não conseguir por ser algo único, pesquise dentro das preferências da pessoa e das suas possibilidades, outra peça importante ou original e mande com um pedido de desculpas genuína.

Estamos em um apartamento de amigos e desejamos acender um cigarro – pergunte onde tem uma janela ou varanda – e se ele se importa que você fume perto da janela. E ele NÃO deveria se importar: amigo não coloca esse tipo de restrição em outro amigo.

Estamos em área comum de convivência e alguém atende o telefone no viva voz – se acontece comigo, pego o meu e começo a falar mais alto – para ver se a criatura se toca.

Estamos no elevador e a conversa é sobre alguém que conhecemos – faça cara de paisagem, fique mudo, mas registre tudo. Nunca se sabe…

Nesse época de festas, as pessoas bebem mais, falam mais e não prestam atenção – de modo que, se você se identificou em pelo menos 3 dessas situações ligue o sinal da antena e comece a pisar no freio. Melhor prevenir sempre, claro, mas, se não der mesmo, lembre que, a convicção com que nos expressamos faz muita diferença, portanto, se no futuro alguém lhe recordar algum desses momentos abomináveis, olhe firme para a pessoa e diga: “que horror, jura? Não lembro!”