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O Desafio dos próximos Casamentos

ROME, ITALY – FEBRUARY 22: Earl Vittorio Palazzi Trivelli And Isabelle Adriani on February 22, 2020 in Rome, Italy. (Photo by Daniele Venturelli/Getty Images)

Já temos muitos casais que não quisera esperar e casaram em meio a quarentena comemorando de forma virtual.

Os casamentos englobam uma gama imensa de profissionais: são vestidos de noivas, acessórios, decoração, bandas, bufês, DJs, salões de beleza…

Teremos que aprender a pensar diferente. Pensar menor! O famoso menos é mais se aplica a praticamente tudo: menos convidados, ao ar livre de preferência, menos horas de festa e menos profissionais envolvidos.

Com as medidas de segurança e sanitização, quanto menor, mais seguro, melhor o controle e, claro, mais em conta – se pensar em uniformes especiais para os profissionais, máscaras, protetores de pé, túneis de descontágio…

Casamentos ao ar livre durante o dia – agora ganha mais espaço. Os casamentos noturnos vão, aos poucos, sendo substituídos pela luz natural e vem acompanhada de objetos de decoração mais leves que só agrega ao clima romântico.

Se antes o cerimonial e os espaços aderiram a ideai de misturar móveis redondos, quadrados… agora a prioridade será um mobiliário leve, que possa ser deslocado para permitir maior distância entre as pessoas. Distância essa que deve ser respeitada sem grandes agrupamentos.

Mini weddings… quase micro! – apenas com os familiares e amigos realmente (menos de 40 pessoas e até 60 é o recomendável). Mas isso não significa necessariamente que serão mais simplesinhos afinal, o luxo pode estar nos detalhes.

Bufê e Menus – as pessoas não vão a um casamento para comer. Ou não deveriam. Daí que, o formato europeu pela manhã ou fim da tarde quando se oferece um bom espumante e o bolo da noiva pode ser uma ideia mais segura do que agrupar pessoas em cima de um bufê com muitos pratos e talheres manuseados por todos…

Emily Clarke, dona de uma empresa de eventos, sugere, por exemplo, pacotes personalizados de lenços e álcool em gel com o nome dos convidados. Ao longo da festa eles poderão higienizar as mãos mais vezes e sempre que acharem necessário.

É essencial comunicar quais medidas estão sendo tomadas – e que todas são no sentido de atenção com os convidados. Porém, para cada item descartável, é preciso pensar em recipientes e pontos de coleta segura.

Simplificar o serviço torna-o mais seguro – mas nem por isso menos bonito ou apetitoso. Esse é o maior desafio: combinar emoção, glamur e segurança!




Seu filho é virtual desde que idade? Cuidados e consequências da super exposição

duas crianças uma mais velha do que a outra (5 anos) e (1 anos), que estão brincando um smartphones e tablets.

O estudo, da Sociedade de Pediatria Canadense e Americana estabeleceu novos parâmetros para o uso da tecnologia pelas crianças: a tecnologia é prejudicial à saúde dos menores de 12 anos e pronto!

Dados todos embasados nos inúmeros casos de doenças relacionadas à tecnologia. Isso incluí babás eletrônicas, brinquedos com wireless, fones de ouvido, vídeo games, Tvs, tablets e nosso queridinho celular…

 Radicalismo para muitos e bom senso para outros – isso nos alerta para que, de fato, a emissão de radiação é realmente nociva: uma bateria de celular por exemplo pode aumentar o crescimento cerebral de uma criança em até 3 vezes o seu tamanho normal – e isso acarreta déficit de atenção, atraso cognitivo e vício.

Mas não é só isso: vídeo Games, tablets e conversas via Whatsapp são as principais causadoras de obesidade infanto-juvenil, que de acordo com relatório da ONU que já a considerada epidemia mundial.

Cuidado com a tecnologia móvel – ela é a grande vilã, pois restringe os movimentos do corpo, causando um delay no aprendizado infantil.

A não observação do ambiente que nos cerca, a pouca atenção ao praticar atividades físicas e a falta de experiências táteis, olfativas e visuais diminuem o aprendizado, experimentado por 1 entre 3 crianças no mundo expostas à tecnologia antes dos 12 anos de idade.

Um terço de crianças afetadas – é real :crianças com até 2 horas diárias de exposição à tecnologia são 30% mais propensas a desenvolverem obesidade, pressão alta e pasmem… ataques cardíacos antes dos 12 anos.

E onde estão os pais? de acordo com a fundação Kaiser, 60% dos pais em todo mundo não supervisiona o uso de smartphones, tablets e computadores de seus filhos antes de dormir. Daí o aumento de casos de privação do sono e insônia em 75% das crianças de 9 a 10 anos em todo mundo!!

Se você ainda não se convenceu pense que não é a toa que temos tantos jovens participando do jogo da baleia azul – agressividade é um dos reflexos nocivos da exposição precoce a tecnologia.

 A prova dos nove –  crianças de classes mais baixas economicamente, caem muito os diagnósticos desse tipo, porque a infraestrutura para aparelhos móveis e internet é escassa. E assim as crianças se ocupam com outras atividades.

O que fazer na prática? – Veja o conselho dos especialistas:

de 0 a 2 anos  – o conselho é que não ter acesso algum a tecnologia. E

de 3 a 5  anos  –  apenas uma hora por dia com supervisão!!!

de 6 a 12  anos – duas horas de utilização por dia – de preferência não contínuas .

exposição no período da noite continua proibido para todo mundo – inclusive os adultos tá?

Difícil? Pense nisso: o que parece radical hoje pode salvar a vida de seu filho amanhã. Simples assim.

 

Por: Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia, escreve para o Belicosa.com.br.