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Imperdível para quem está em Santos ou na Baixada

uma foto do centro histórico de Santos com uma cúpula estilo rococó mostrando ao fundo um céu bem azul.

 

Já se articula para as comemorações do Dia Nacional e Municipal do Choro em homenagem ao mestre Pixinguinha.

O evento é nesse sábado, 22 de abril, sábado, a partir das 11h00 – com direito a quando nos concentração na Estação do Valongo, em frente ao Museu Pelé, para o tradicional passeio de bonde pelo Centro Histórico – com todos os músicos e convidados a bordo!

 

em primeiro plano uma vagão de bonde parado sobre trilhos - na estação Valongo de Santos.

 
Animando a festa as performances dos Alunos da Escola de Choro e Cidadania “Luizinho 7 cordas” e do Grupo Pra Que Chorar que estarão se apresentando no pátio da Estação.
A saída do bonde está prevista para as 13h00.

 

Em um ambiente descontraído de bar várias pessoas a mesa ouvem performance do que se supõe ser choro, pois é no clube de choro de santos

 

Na sequência uma parada na sede do Clube do Choro de Santos onde será lançado o livro “Vamos falar de Santos II” com a presença da jornalista e escritora Thais Matarazzo ( sim minha prima, uma profissional incrível além de pessoa do bem)!
Ali também estarão todos os articulistas participantes do livro.Ainda : na ocasião acontece a abertura de Exposição alusiva ao Centenário do Samba, um bazar de Economia Criativa e o Festival de Caipirinhas elaborado pela professora Márcia Okida e alunos do curso de Multimídias da UNISANTA.

 

Várias crianças sentadas tocando diversos instrumentos. 

Detalhe deliciosos: quem comprar um exemplar do livro terá direito a uma caipira grátis! E a programação prossegue tarde afora e noite adentro  na sede do Clube do Choro: partir das 20h00 com a apresentação do Grupo Choro & Afins. É ou não uma proposta boa?! Fui!

 

Cartaz com logotipo do clube do choro mostrando um bandolim em primeiro plano e os dizeres escola do choro e cidadania e luizinho do choro




Maysa – e recados do além

Maysa-cantora-4

Lembro de meu choque e tristeza ao receber a notícia de sua morte na ponte Rio – Niterói, vítima de uma acidente de carro – que em janeiro passado completou quarenta anos.

A primeira coincidência – poucos anos depois, já apresentando um programa na TV Cultura, soube que entrevistaria para um especial sobre Maysa, Jayme Monjardim, seu filho que, apesar de ser meu primo, eu não conhecia pessoalmente.

Mas, na véspera do programa, ele avisou que não poderia vir devido a uma mudança de escala na Rede Globo – onde já trabalhava.

Passei acompanhar a distância sua carreira – que só nos presenteava com belezas.

E em 1987, ao decidir a capa de meu primeiro e único LP coloquei na contracapa um recorte dos meus olhos em homenagem a Maysa – cujos olhos verdes eram sua marca registrada.

Deu sorte: ganhei com esse trabalho o Prêmio Sharp de Música – do qual muito me orgulho.

 A segunda coincidência – já na TV Gazeta, anos depois mais coube a mim entrevistar Jayme em outro especial – desta vez sobre cinema e ele vinha como diretor. E eis que no dia o aeroporto do Rio fechou devido a um dilúvio e ele não embarcou.

Hoje, além de Jayme, também torço e aplaudo Jayminho Matarazzo, seu filho – que encanta minha filha com seu rosto de herói romântico.

Blog-Maysa-Jayme-Jayminho

 

Melhor não insistir – recentemente uma prima nossa deu uma grande festa para todos os Matarazzo – e dessa vez, fui eu a convocada de última hora pela Rede Globo – e perdi a oportunidade de encontrar Jayme, sua mulher Tânia Mara e a filha Maysinha.

Supersticiosa, comentei que até parecia um sinal …

Tá achando esse lance de sinal do além um papo de louco? Pois então vejam o relato da jornalista Vera Leon em sua coluna da Tribuna de Santos sobre Jayme, Maysa e recados do além: ainda rapazinho e pouco tempo depois da morte de sua mãe, Jayme dirigia em alta velocidade a caminho do interior de São Paulo.

 

Maysa-policial-rodoviarioAo ser parado pelo policial rodoviário, apresentou sua carteira de motorista e se surpreendeu ao ver o policial se afastar e voltar com os olhos marejados.

Aliviado por ter sido liberado, perguntou se o homem estava bem. E ouviu a seguinte resposta: “meu filho estou bem. Mas nunca mais dirija assim. Sua mãe morreu nos meus braços”.

 

Quem é mãe (e filho) sabe que isso existe.

PS – desisti (quase) de conhecer os Jaymes ao vivo. Com o Instagram,  trocamos mensagens e beijinhos. Inclusive para Maysinha.