Todo mundo reclama que não consegue encontrar alguém para um relacionamento mais duradouro… Ficar na balada não vale. E não parece se um bom começo para durar.

Proponho aqui alguns lugares da vida cotidiana além das baladas e locais da noite onde as pessoas vão para encontrar uma cara metade. E onde seria interessante investir para encontros mais duradouros.

E vejam quantas alternativas!

Supermercados – inclusive os 24 horas. Hoje, com balcões de cafezinho dentro da loja e outras facilidades, é mais fácil puxar conversa. Os mais exigentes e pragmáticos podem até examinar o conteúdo do carrinho do outro e decidir se os paladares se afinam…

Padarias Grandes e cafés – são pontos de encontro dos que preferem o dia: as padarias pela manhã, os cafés no final da tarde e também de manhã, e há até mesmo as padarias 24 horas para onde as pessoas vão depois e uma festa, cinema ou balada.

Livrarias – você não precisa ser um intelectual para freqüentar uma. Hoje, além de livros, elas oferecem palestras, encontros, leituras de textos …

Cinemas /Teatros – os de shoppings e complexos culturais tem a vantagem de oferecer lounges e salas de espera que permitem que se chegue antes para observar quem vai entrar, comer e beber e, novamente, trocar olhares e idéias em uma conversa sem compromisso. E, de repente, até mesmo entrar juntos na sessão…

Academias – pontos de encontro para quem gosta de atividade física e até mesmo para quem não gosta e está tentando ficar em forma. E a maior parte delas também oferece espaços onde os freqüentadores podem ficar e se encontrar.

Parques – tem a vantagem de ser ao ar livre e oferecerem outras alternativas para quem gosta de jogar bola, pedalar etc. Além de oferecer mais espaço e privacidade, são cenários mais bonitos mesmo para o início de um novo amor…

A verdade é que com tantos aplicativos virtuais temos nos comunicado mal, a distância e aos soluços. Encontros – e bons encontros – podem acontecer nos mais variados lugares.

E dependem muito mais do fato de seus participantes estarem com o coração aberto e preparados para encontrar outra pessoa do que do clima propriamente dito.

É preciso exercitar a percepção, o olhar, a reação, a troca de gestos – tudo o que possa contribuir para uma melhor e maior sintonia. E para isso, insisto, é essencial não apenas estar presente, ao vivo mas sim – e talvez mais importante – aprender a se desarmar para o amor.

Noto que  muitas mulheres hoje adoraram o perigoso hábito de se referirem a seus parceiros como ” um namoradinho”.

A mim soa horrivelmente – que homem gosta de ser considerado um “inho?”

Eu heim? Será que essas mulheres não percebem que reduzem os homens a pó ao tentar parecer descoladas?

Sempre preferi  investir sentimentos, sensações e tesão em homens que me inspirassem de maneira igualmente intensa: quero um namoradão, daqueles que nos deixam sem fôlego física, intelectual e emocionalmente.

Daqueles que nos arrepiem a nuca só de lembrar o toque e que me venham lágrimas aos olhos a simples lembrança de uma frase mais terna.

Um namorado cujo pensamento me faça vibrar, que me inspire sonhos grandiosos e me ajude a concretizá-los pelo simples fato de existir. Cujo olhar, pousado em mim baste para me transformar em rainha – ainda que em pé, na fila do cinema.

Namoradinho é coisa de mulher pequena. De pouca generosidade nos sentimentos. Pior: é micho mesmo. Para dizer o mínimo. Da próxima vez que se apaixonar, pense nisso.

Tudo passa: até Brangelina agora voltaram a ser Brad Pitt e Angelina Jolie. A questão é: serão tão elegantes como ex quanto eram casados?

Chaves – se você tinha uma cópia da chave da casa dele, não use sob nenhuma hipótese. Não adianta vir com aquele desculpa de que você passou rapidinho para pegar um par de chinelinhos que tinha esquecido. Avise antes ou combine outro esquema, pois se essas surpresas já são desagradáveis quando está indo tudo bem, imagine quando o namoro acabou.

O ideal é que você devolva as chaves imediatamente (pode até render uma boa cena, não?) ou então jogue num rio, engula, para não cair em tentação.

Coisas – sobraram vários objetos pessoais seus na casa dele. E você descobre que não pode viver sem eles. Mas não use isso como desculpa para um reencontro. Mande alguém buscar ou combine para que ele deixe na portaria do prédio, se for o caso.

Se, ao contrário, sobraram coisas dele na sua casa, o mais elegante é que peça para alguém entregar. Se isso não for possível, combine e entregue tudo de uma vez.

Telefonemas, emails, whatsapp – as vezes, dá aquela vontade de conversar com o ex. Se foi um rompimento sem traumas, tudo bem. Mas não ligue em horários esdrúxulos, nem mande mensagens depois de ter tomado algumas caipirinhas. Se você estiver traumatizada, mais um motivo para não ligar nem escrever. Se ele está incorporado, respeite seus sentimentos e ligue para um amigo.

Filhos amigos – às vezes seu ex tem filhos de outro relacionamento que acabam se tornando amigos dos seus. Não é porque o namoro acabou que a amizade tem também que acabar. Mas não se engane: os filhos dele (nem os seus) são motivos para uma reaproximação.

Telefonemas, emails, whatsapp – as vezes, dá aquela vontade de conversar com o ex. Se foi um rompimento sem traumas, tudo bem. Mas não ligue em horários esdrúxulos, nem mande mensagens depois de ter tomado algumas caipirinhas. Se você estiver traumatizada, mais um motivo para não ligar nem escrever. Se ele está incorporado, respeite seus sentimentos e ligue para um amigo.

O ex e a outra – de repente, lá está ele com a nova namorada. Se a situação não incomodar, beleza, cumprimente o mais rapidamente possível, para desfazer qualquer clima estranho. Agora, se o coração palpitar e as pernas bambearem, engula em seco, vire as costas, vá embora, tranque-se no banheiro. Vale qualquer coisa para não fazer uma cena de ciúme sem sentido.

Ex é ex – não entre nessa de matar a saudade. Os únicos “ex”que voltaram e deram certo foram Richard Burton e Elizabeth Taylor. E, mesmo assim, nem tanto.

Volte a convidar – foi você quem terminou o namoro. É claro que pode voltar a convidar seu “ex”para suas festas. Mas atenção: só faça isso quando sentir que ele está pronto e que não vai se sentir torturado por isso.

Paixão e emoção com mais consciência

Segundo elas, uma série de dificuldades se impõem, fruto de algumas sensações – reais ou não – que acabam por criar barreiras:

Medo – ok é natural: há o medo de não se mais tão sedutora quanto aos 20, 30 ou 40. Seguido de várias perguntas:

– Será que perdi o jeito para o amor ou sexo?

-E se eu decepcionar o parceiro?
-E se estiver gorda? E se ele notar minha celulite, meus quilos a mais, e se e se e se….?

Preguiça como escudo – ela se explica e é real: a libido não é a mesma e, em meio a tratamentos e tentativas de reposição hormonal, é preciso fazer muito mais esforço para entrar no clima, tornar-se e manter-se sedutora e – o mais difícil – é essencial, pelo menos por algum tempo, abdicar (ou explicar ) das manias, hábitos arraigados…

Ajustes técnicos – eles existem, claro. Para homens e mulheres. Se na juventude a única preocupação era lembrar da camisinha e pílula, nesse momento vários outros fatores se apresentam. A lubrificação não é a mesma. Dependendo do momento pode haver dor e, para eles, a ereção que antes era a reação mais comum do mundo, agora deve ser tratada com muito mais atenção e cuidado.

Paciência e Entusiasmo são qualidades da maturidade, certo? Então tratemos de cultivá-las com afinco, principalmente no que ser refere a namorar de novo.
É isso aí. Já temos sabedoria para lembrar que cumplicidade e uma boa risada valem mais do que uma noite de acrobacias sexuais. Assim como carinho e cafuné – em frente a uma tela de cinema ou TV.