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Buquês Primorose: para casar na cor da moda

 

Roberto Cohen, o Mestre dos Cerimonialistas  de Casamentos inesquecíveis, sempre afirma que se uma noiva quer que olhem para ela, deve usar um buquê de cores muito claras – de preferências com branco predominando.

Sábio, ele diz que, se colocarmos um buquê de flores vibrantes no centro de um vestido branco os olhares, automaticamente se fixarão nele e não na linda noiva que o carrega. E tem toda razão…

 

Mas acho que até mesmo ele faria uma exceção a esses buquês delicadíssimos onde o amarelo solar – batizado de Primrose – é realçado por algumas flores brancas  e um verde delicado.  Nada de cores fortes: apenas as de boas energias  que remetam a  tranquilidade – e vejam que combinação fantástica!

Não importa se você está usando rosas ou flores silvestres como essas acima – o importante é a delicadeza dos tons e, claro que seja um buquê leve e fácil de carregar, para não pesar e muito menos ofuscar a noiva. Essa é mais uma das ocasiões em que menos é mais e só pode ajudar…




Casamento cancelado vira banquete para indigentes

Trishell Crawford e sua filha Jacqueline, duas das convidadas ao banquete de caridade. KELLY WILKINSON AP

A noiva, Sarah Cummins, de Indiana (EUA) achou que seria um absurdo jogar fora os 30.000 dólares (cerca de 96.000 reais) que ela e o agora ex-noivo já haviam pago, e decidiu, então, transformar o que seria o seu banquete de casamento com 170 convidados, em um jantar bacana para moradores de rua.

Foi o que aconteceu há alguns dias em Carmel, um subúrbio no norte de Indianópolis, capital do Estado norte-americano de Indiana, como relata o jornal The Indianopolis Star. Cummins disse ao jornal que ela e o noivo cancelaram o casamento, que vinha sendo preparado havia dois anos – mas não revelou os motivos.

O problema é que o luxuoso centro de eventos que eles tinham reservado, o Ritz Charles, exige pagamento antecipado e não reembolsa o dinheiro em caso de desistência.

Sarah Cummins abraça a uma de suas convidadas, Janice Williamson-Cox, a sua chegada ao centro de recepções Ritz Charles. KELLY WILKINSON AP

“Foi realmente devastador, liguei para todo mundo para cancelar, pedi desculpas, chorei, liguei para os fornecedores, chorei um pouco mais e depois comecei a me sentir muito mal por ter de jogar fora toda a comida que tinha encomendado para a recepção”, lembra.

Segundo Sarah, que tem 25 anos e estuda Farmácia na Universidade Purdue, foi ela que decidiu dar um caráter altruísta ao evento. Procurou então os albergues da região, como o Wheeler Mission Ministries, uma organização beneficente não religiosa. O ex-noivo, Logan Araujo, concordou com a ideia.

Várias empresas e pessoas individualmente se somaram para realizar o evento doando roupas e objetos para vestir os convidados, alguns deles crianças. Cummins contou com a colaboração, também, de três das sete damas de honra que estariam no casamento – além de suas tias e sua mãe.

Sarah Cummins conversa com membros da Wheeler Mission, a organização caritativa com a que organizou o banquete. KELLY WILKINSON AP

“Para mim foi uma oportunidade de possibilitar que essas pessoas soubessem que mereciam estar em um lugar como esse, como os outros”, disse ela. Os convidados, chegaram de ônibus, foram recebidos com um abraço caloroso pela própria Sarah, vestida de blusa preta, calça bege e um rabo de cavalo simples, e degustaram, entre outras delícias, salmão, almôndegas com molho Bourbon, carne no espeto, peito de frango com alcachofras e molho Chardonnay. Além, é claro, do bolo de casamento.

“Muitos desses convidados não tiveram oportunidade de viver algo parecido com isso durante muitos anos ou até mesmo a vida inteira”, comentou Bryan Schrank, uma das pessoas que ajudaram a noiva a organizar o banquete. Um dos convidados, Charlie Allen, que mora há três meses em um albergue, foi ao evento com um paletó doado: “Para muitos de nós, é um bom momento para mostrar o que podemos ter ou para lembrar o que já tivemos”.

A responsável pela organização do Ritz Charles afirma que essa não foi a primeira vez que um casamento foi cancelado próximo da data e que alguns casais decidem fazer uma festa mesmo assim enquanto outros preferem deixar a questão de lado, mas que até hoje ninguém tinha transformado a festa em um evento de caridade.

Agora, Sarah vai viajar com a mãe para a República Dominicana, onde antes passaria a lua de mel. Já resolveu a pior parte da situação, mas, por enquanto, ainda não sabe o que fazer com o vestido de noiva. “É muito dolorido pensar nisso”, conclui.

Fonte: El Pais Brasil




Noiva pediu os protestos em seu casamento

Considerando que, tanto ela quanto a família parecem ter pedido por isso, tiveram sorte de não terem ateado fogo ao local.

Pirei? É que não tenho paciência para ostentação – e muito menos para esse tipo de falta de sensibilidade que beira a cara de pau.

A noiva, Maria Victoria Barros, além de deputada estadual, é filha do ministro da Saúde Ricardo Barros e da vice Governadora do Paraná, Cida Borghetti. Deviam ter pensado melhor…

Ora, viajo o país inteiro falando sobre eventos e casamentos. No Brasil, por conta da crise e também de uma bem vinda onda de bom senso, os casamentos, há alguns anos vem sendo celebrados com apenas amigos e familiares: 80, 100, no máximo 300 convidados – quando a família é realmente imensa e tem muitas posses.

E isso é uma tendência no mundo todo. Sabemos que, só para dar comida a 1.200 convidados, gasta-se por baixo R$200,00. Com bebida, decoração, DJ, Show, lembrancinhas etc – mesmo na maior economia – a conta não fica por menos de R$500.000,00.

Meio milhão de reais. Não vou fazer conta no bolso dos outros – mas quando estamos na vida pública e influindo diretamente na vida de uma população que paga altíssimos impostos a duras penas, imagem é importante sim!!!

E um mínimo de compostura é necessária! A mãe da noiva, declarou que era uma festa familiar. Para 1.200 familiares? Nos poupe.

Nada justifica uma família, há 3 gerações na política exibir tamanha falta de sensibilidade. O pai  Ministro de uma área essencial e carente como a Saúde, há pouco tempo declarou que o “brasileiro faz muito exame” – inferindo que fazemos isso porque gostamos e com isso oneramos o sistema…

A própria noiva, (com direito a sonhar, sim) não enxerga o que está acontecendo no país? Acha normal ostentar esse tipo de gasto com símbolos ostentação como paredão de rosas, 12 candelabros de cristal gigantes e um bolo de 6 andares?!

Lamento, mas não importa se o dinheiro é da família, legítimo e ganho através do próprio trabalho. Na vida pública é preciso, além de honestidade, decoro. Que ali, passou longe.

Faltou respeito ao próximo e saber se conduzir de acordo com o momento. Daí os protestos – igualmente legítimos. Desejo a Maria Victória que seja feliz em sua vida privada. Mas não confiaria meu voto a ela. É simples assim.




Lulu Santos: classe ao enquadrar a noiva

Sabemos que hoje casamento, mais que cerimonia e festa de família se tornou um evento – com direto a todo tipo de entretenimento. Não basta um DJ sensacional. Tem que ter banda ao vivo. Beleza.

Aí inventaram que, além de banda e DJ,   tem que ter um show.

E dá-lhe pai da noiva e até noivos se endividarem para pagar cachês porque, já que vai fazer show, não pode ser um qualquer: tem que ser de artista bacana. Tem até quem faça mais de um por noite: começa com Pop , passa por sertanejo e acaba com outro contratado que cante Axé ou mesmo alas de  Escolas de Samba pra animar a madrugada…

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A noiva desse caso real quis o show de Lulu Santos. Acho que se eu casasse de novo e pudesse pagar,  também escolheria ele. Eis que, no dia e momento certo ele sobe ao palco e começa sua apresentação – com tudo em cima.

O problema é que algumas noivas não se conformam em ser o centro das atenções por quase um ano e brilhar na nave da Igreja e durante a festa. Não basta e  querem dar seu show particular. Foi o que aconteceu nesse dia.

Lulu no começo até achou que fosse uma intervenção rápida. Mas, quando viu que a moça não parava de falar ao microfone e nem pensava e descer do palco, interrompeu seu falatório e, educadamente, tascou direto:

“Você me contratou para cantar. Agora vá para a platéia e me deixe fazer o que vim fazer”.

Pito merecido. E antes que digam que ela estava pagando e  era a rainha da festa, deixemos claro que, noivas, são sim rainhas (ou divas ou  estrelas ) nesse dia.

Mas artistas são astros que merecem um  respeito extra. Porque, quando atingem determinado patamar de arte ( e não de fama,  dinheiro ou sucesso) e emocionam com seu trabalho gerações seguidas, eles  brilham para sempre. E  essa precedência deve ser respeitada.

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